quarta-feira, 29 de abril de 2015

INTERROGAÇÃO E REFLEXÃO: O SEGREDO DA EFICIÊNCIA

transcrevo na íntegra
Durante muito tempo acreditou-se na aula expositiva. Pensava-se que o discurso docente, repleto de conteúdos que deveriam ser memorizados, era a forma mais adequada e eficiente para que as pessoas aprendessem. Impossível negar que essa concepção de ensino tivesse alguns méritos, pois era tempo em que se confundiam erudição com sabedoria, citações retidas na lembrança como prova irrefutável de eficiência. Como era essa uma fórmula universal do que se acreditava ser aprendizagem, a avaliação das pessoas pautava-se pela busca de quem mais claramente possuísse e demonstrasse esses requisitos.
Hoje já não se pensa mais assim. O conhecimento mais amplo sobre como a mente humana funciona e experimentos laboratoriais sobre aprendizagem realizados em diferentes países por entidades científicas diferentes desvendaram o verdadeiro segredo da eficiência humana, os fundamentos racionais do que deve abrigar uma verdadeira aprendizagem para transformar o indivíduo, abrindo portas à sua sabedoria e eficiência. Sai do cenário educacional a exposição repetitiva e a memorização automática. Vive-se, sobretudo em países mais avançados educacionalmente, a certeza de que a chave da inteligência e o segredo universal da competência residem na interrogação desafiadora e na reflexão compartilhada. 
O educador que desafia e propõe problemas desequilibra conceitos tidos como prematuramente certos e propõe hipóteses insinuantes e, sobretudo, complementa as descobertas com a reflexão compartilhada pelo grupo. Ele não deixa que as mídias interativas informem para que os tolos memorizem, mas instiga as inteligências, vasculhando as memórias e levando as mentes de seus discípulos à aprendizagem verdadeira, isto é, à transformação de informações em conhecimentos e múltiplos desafios encadeados em sabedorias pragmáticas, incapazes de citações estáticas, mas ávidas em descobertas inusitadas que sustentam o presente e abrem serenas esperanças para o futuro. A interrogação desafiadora e as competências eficientes não representam apenas o alento inspirador de uma nova educação, mas a certeza de que o mundo pode, efetivamente, melhorar. Mas seguramente não é essa uma tarefa fácil: enquanto lá e aqui pontificam, como exceções, os poucos e ousados precursores desse novo amanhã, sobrevive uma colossal manada de búfalos correndo em disparada e pisoteando sementes em direção a lugar nenhum.

Artigo publicado na edição de fevereiro de 2015
fonte: Profissão mestre - recebi por e-mail

ESTUDO LEVANTA ASPECTOS SOCIOEMOCIONAIS DE PROFESSORES BRASILEIROS

Apesar de bem qualificados, professores revelam: muitas vezes não se sentem preparados para o dia a dia da sala de aula. Foi o que constatou um estudo inédito realizado pela Comunidade Internacional de Cooperação na Educação (MindGroup) com professores de 11 estados do Brasil, mais o Distrito Federal.
O professor passa muitos anos se preparando para a docência: 66% dos pesquisados têm especialização Lato-Sensu e 13% investe em mestrado e doutorado, mas o dia a dia da sala de aula vai muito além dos livros. A pesquisa revelou que 68% dos docentes demonstraram ter alguma dificuldade de vínculo com seus alunos: 1 em cada 3 professores percebem-se com um alto nível de dificuldade.
Não é à toa que a motivação desses professores está em baixa e o aumento da ansiedade surpreende até os mais experientes. O estudo apontou que cerca de 74% dos profissionais da rede pública mostraram traços de desmotivação e ansiedade, o que reflete diretamente na autoeficácia, ou seja, confiança em si mesmo, sendo que mais de 50% dos professores pesquisados revelaram um dado alarmante: eles admitem ter baixa autoconfiança.
Mas o que gera tudo isso? Qual é o impacto no dia a dia da sala de aula do professor e no processo de aprendizagem do aluno?
A construção de vínculo aluno-professor é o primeiro passo para uma relação de confiança e aprendizagem. Quando isso está comprometido, a chance de sucesso para ambos os lados diminui consideravelmente. “É como uma bola de neve”, afirma a Anita Abed, consultora da UNESCO, psicóloga, psicopedagoga, mestre em psicologia e uma das autoras do estudo. “O professor sofre pressões de cobrança das instituições, transferência de responsabilidades das famílias, escassas ferramentas de suporte e baixo investimento em programas de engajamento e formações mais práticas. Isso faz com que os educadores se sintam despreparados, desamparados e desmotivados, o que pode impactar na implementação de uma aula com maior nível de qualidade”, complementa Anita Abed.
Devido aos fatores socioemocionais sofridos pelos professores, a aula de qualidade passou a ser um desafio para grande parte deles: o estudo apontou que cerca de 40% dos docentes apresentam dificuldade de aplicar o conhecimento que têm, reflexo também gerado pela dificuldade de planejamento das aulas, principalmente na rede pública, onde 7 de cada 10 professores pesquisados relataram algum nível de dificuldade neste quesito fundamental para a prática docente.
Os dados são alarmantes, mas existe uma luz no fim do túnel. “Quando os professores passam por este tipo de autorreflexão e as lideranças das escolas tomam consciência de que precisam tratar o problema, ou seja, cuidar de quem cuida, nota-se um grande salto nos indicadores”, revela Sandra Garcia, pedagoga, mestre em psicologia e autora do livro Mediação da Aprendizagem “Os professores precisam de apoio para enfrentar o dia a dia da sala de aula e isso só funciona se for implementado um programa prático e orientado, para que ele possa assumir a autoria de sua docência. Percebemos que com isso, não apenas a prática do ensino melhora, mas também a relação com os alunos, seus familiares e consequentemente sua motivação e auto valorização”, complementa Sandra Garcia.
Outro aspecto fundamental para endereçar este problema está nas políticas públicas e investimentos em educação. O estudo demonstrou que municípios que investem neste tipo de abordagem apresentaram saltos de engajamento por parte dos professores, o que impactou diretamente na aprendizagem dos alunos em disciplinas como matemática, português e ciências.
Para Tadeu Ponte, um dos autores do estudo e estatístico responsável por diversas pesquisas na área educacional, “um estudo como este revela a composição do quadro educacional brasileiro e indica que é possível fazer melhorias se pensarmos e trabalharmos a longo prazo”.

Imagem: Shutterstock.
fonte: recebi por e-mail.

domingo, 26 de abril de 2015

ARTIGO



Para onde está indo o dinheiro do povo?
Tomislav R. Femenick – Professor e autor de livros de contabilidade, economia e administração


Quando aluno de economia aprendi que, em qualquer circunstância, os recursos são escassos; portanto há que se planejar o seu uso. Como aluno de administração, foi-me ensinado que o emprego dos recursos deve priorizar duas vertentes: atender o que é mais urgente e o que pode gerar mais resultados; pois todo resultado não obtido é perda financeira ou de objetivo. As aulas de contabilidade gerencial fecharam a compreensão do assunto: quando não planejado, qualquer investimento pode se tornar fonte de prejuízo.
No meu artigo anterior apontei dois investimentos públicos realizados sem o mínimo cuidado, sem a mínima preocupação de planejamento: a ponte Newton Navarro e o Aeroporto de São Gonçalo do Amarante. Foi o bastante para que eu recebesse e-mails de vários leitores, com sugestões para temas de novos artigos enfocando desperdiço do dinheiro público.
Selecionei alguns dessas propostas, limitando-as às obras inacabadas. Calcula-se que no país existam cerca de 30 mil obras públicas inconclusas, abandonadas, que não estão servindo em nada para o povo; o pagador dos impostos que geram a renda do governo. Mas aqui vamos falar somente no que acontece no Rio Grande do Norte. E vamos começar pelo estado incompleto das vias de acesso ao aeroporto. Além dos transtornos causados aos passageiros, as obras incompletas transformaram o sistema viário de Macaíba e São Gonçalo do Amarante em um verdadeiro inferno para seus moradores, pois o transito de veículos pesados em vias urbanas tem causando custos adicionais para esses Municípios.
Em janeiro de 2010, o governo do Estado anunciou (e até exibiu uma maquete) aquilo que seria a Cidade da Ciência. A estrela maior do projeto seria um planetário adquirido em 2008, pelo valor de R$ 1,3 milhão. Dele também faria parte um Laboratório de Ciência Itinerante. Nada disso saiu do papel e o caro planetário “está acondicionado, sem uso, em depósito da 1ª Unidade Regional de Tributação, localizada na Avenida Capitão Mor Gouveia, em Natal”.
Em 2005 foi lançado com ampla divulgação o projeto Ecocentro-Centro de Documentação e Estudos Ambientais, que contaria com biblioteca especializada, sala de aula informatizada, salas de reunião, a sede do Conema, etc. Na segunda etapa seria implantado o Centro de Gestão Ambiental, abrigando as sedes da Semarh, Idema e Igarn, com um investimento de mais R$ 20 milhões. Tudo estava prevista para ser entregue em fevereiro de 2010 só foi inaugurado em dezembro de 2014, porém sem oferecer condições para instalação do Idema. O prédio foi entregue sem a estrutura elétrica, hidráulica e refeitório.
Construído no cruzamento das avenidas Jaguarari e Mor Gouveia, a Central de Comercialização da Agricultura Familiar custou R$ 1,4 milhão, foi  inaugurada em 2010 e nunca funcionou. Deveria beneficiar 200 famílias. Passados cinco anos, suas instalações estão danificadas ou foram saqueadas – cobertura, banheiros e cozinhas. No ano passado a Central foi ocupada pelo Movimento dos Trabalhadores Sem Terra. No local há a construção de uma caixa d’água; a conclusão é que o prédio teria sido inaugurado sem estrutura hidráulica.
O Presépio de Natal foi inaugurado em dezembro de 2006 e custou R$ 1,7 milhão aos cofres públicos. É importante por três aspectos: primeiro porque poderia se transformar em um ponto de atração turística; segundo, por possuir um belo mural pintado por nosso maior artista plástico Dorian Gray Caldas, e por se tratar da primeira obra projetada por Oscar Niemeyer para a nossa capital. Porém o cenário é de completo abandono. O local foi transformado de abrigo para moradores de rua, já foi danificado por pichadores e acumula lixo por toda parte. Para funcionar necessita de mais recursos, algo em torno de R$ 2,0 milhão.
Outra grande obra abandonada é a do Hospital Terciário de Natal, na qual já foram gastou cerca de R$ 25 milhões. O hospital teria 150 leitos e atenderia doentes que necessitassem de tratamento de câncer. É intenção do atual governo do Estado reiniciar sua construção, aproveitando o que der.
Mas nem só grandes obras paradas causam prejuízos e danos à população. Exemplos são a estrada que liga a BR-101 à Pipa e as adutoras do Alto Oeste do Estado. A falta da primeira inibe o turismo, a falta das adutoras aumenta o problema de falta d’água das cidades daquela região. Em Massaranduba, uma quadra de esportes estaria abandonada, cheia de sujeira e com serviços de reforma (que já duraria três meses) pela metade. Em Poço de Pedra, as obras da creche estariam paradas e sem previsão de quando ficaram prontas.
A conclusão que se tira é tudo é feito sem planejamento. Se der certo, tudo bem. Se não, se paralisa a obra. Parece até que os nossos governantes governam para as manchetes, para as fotos de lançamento de empreendimentos e inauguração de obras inconclusas.
Quanto ao custo, ora... o povo paga.
Tribuna do Norte. Natal, 26 abr. 2015.

FONTE: recebi por e-mail.

sábado, 25 de abril de 2015

PERFIL HISTÓRICO DA ACADEMIA POTENGIENSE DE LETRAS - APLA/SÃO PAULO DO POTENGI/RN



Perfil histórico da APLA/RN


Academia Potengiense de Letras e Artes, nascida de um sonho, anseio e desejo. Partiu da necessidade de mostrar a sociedade de São Paulo do Potengi, região central do Rio Grande do Norte, o que os cidadãos dessa linda e poética cidade produzem em se tratando das letras e da arte, quais sejam, o que os escritores e os artistas pensam e fazem.
Maria do Carmo Dantas de Souza, professora e mulher comprometida com o fazer educacional e cultural das terras do Potengi. A Academia nasceu do cérebro dessa grande Professora, e o motivo, por ter sido a mesma que com garra, coragem e sabedoria construiu e operacionaliza até a presente data, a sexta Academia Literária Juvenil do RN, e, Justamente por ter dado assim tão certo, com os adolescentes estudantes da Escola Estadual Mauricio Freire, é que nasceu a ideia da Academia de adultos.
Como diz o imortal Raul Seixas, um sonho que se sonha só, é sempre um sonho, mas quando se sonha junto, deixa de ser um sonho e se torna realidade, ancorada nesse pensamento, e levada à prática, a Professora, Poetisa e Escritora Maria do Carmo, carinhosamente chamada de Mariquinha, Carminha compartilhou o seu sonho que logo encontrou adeptos para que esse sonho tornasse realidade.
Geralda Efigênia, companheira de primeira hora, não só acreditou na ideia, como contribuiu para a realização, buscando parcerias, ora ouvindo, ora aconselhando, e para que pudesse também participar sugeriu  a mesma ser de cunho regional,  e assim pudesse participar e ao mesmo tempo homenagear sua mãe, Professora Nenzinha Macedo,  filha da região, da Cidade de Barcelona e, que  em vida foi exemplo de  alfabetizadora e poetisa na região do Seridó, onde passou a residir após casar com o Poeta Repentista José Milanêz. Foi Geralda Efigênia que trouxe a cidade de São Paulo do Potengi o Advogado e Escritor de reconhecimento nacional Ciro José Tavares, imortal da Academia Ceará-mirinense de Letras e Artes de Ceará Mirim/RN, escritor de caráter nacional, e que para os fundadores da APLA, desempenhou o papel de mentor intelectual da academia, pois foi o mesmo que ensinou como se construía uma academia literária, que orientou como se construía o estatuto dessa instituição, enfim, deu as orientações necessárias para que se concretizasse a ACADEMIA POTENGIENSE DE LETRAS E ARTES.
Na trajetória de ações para que hoje, 22 de abril estivéssemos aqui mostrando a sociedade Potengiense que a APLA existe, não podemos deixar de registrar o dia 26 de junho de 2012, em que após convites feitos a todos e todas que quisessem oficializar seu trabalho artístico poético em uma instituição literária, pudessem participar da reunião de oficialização da APLA.
Instaurada a assembleia para a oficialização da academia, que aconteceu na sede da 4ª Diretoria Regional de Educação – DIREC, Presidida por Maria do Carmo Dantas de Souza que imediatamente convocou a Professora Fábia Isabel de Oliveira para secretariar a reunião.
Ressaltamos que muitos foram convidados, algum ate insistentemente, uns vibraram com a ideia, outros acharam só interessante, e assim naquela tarde histórica tivemos a reunião de oficialização da APLA, que contou com as presenças dos escritores José Francisco de Azevedo que em sua fala enalteceu a importância da Academia para o município, ressaltando grandes potencialidades no meio artístico literário. Também presentes os escritores Ciro José Tavares, João Maria Campos, Geralda Efigênia; Fábia Isabel de Oliveira, Larrubia Tavares Nascimento, Miriam Fernandes, Jobson Paulo, Aline Cristina de Freitas, José Francisco de Azevedo, Nerivam Ferreira e Johani Cesar.
               Vale salientar que, mesmo algumas assinaturas não estejam constando na ata de fundação, registrada em cartório, não significa dizer que não possam ser considerados membros fundadores, cada um com sua história e contribuição, nesta lista encontram-se: Maria Aliete Freire; José Edivan dos Santos; José Leonardo Cassimiro de Araújo; Aluísio Azevedo Junior; Edivânio Medeiros; Clemilson Sena; Isaias Eduardo Santa Rosa; Jobson Magno Batista; José Adriano Pereira; Maria Nini Araújo Souto; Cleyton Luís Coutinho Marques; Maria Francinete Ribeiro; Silvério Alves da Silva;  Sebastião Ferreira Neto; Maria da Cruz Campos;  Leonardo Lenner de Souza Dantas; Moacir Gomes de Farias.

DIRETORIA DA APLA

PRESIDENTE: ALUISIO AZEVEDO JUNIOR

VICE - PRESIDENTA: MARIA DO CARMO DANTAS DE SOUZA

1º SECRETÁRIO: JOSÉ FRANCISCO AZEVEDO
2º SECRETÁRIO: JOBSON MAGNO BATISTA DE LIMA

1ª TESOUREIRA: MARIA DA CRUZ CAMPOS
2ª TESOUREIRA: MARIA FRANCINETE RIBEIRO

CONSELHO FISCAL

JOSÉ EDIVAN DOS SANTOS
MARIA ALIETE FREIRE


SUPLENTE

GERALDA EFIGÊNIA MACEDO DA SILVA



   ACADEMIA POTENGIENSE DE LETRAS E ARTES – APLA

SEDE SÃO PAULO DO POTENGI- RN
OS ACADÊMICOS DA APLA E SEUS RESPECTIVOS PATRONOS
CADEIRA
                     PATRONO
         IMORTAL

01
ALUISIO AZEVEDO
ALUISIO AZEVEDO JUNIOR
02
IRMÃ SELMA VALDINA KAUFFMAM
MARIA DO CARMO DANTAS DE SOUZA
03
MANOEL PEREIRA DA SILVA
JOSÉ FRANCISCO DE AZEVEDO
04
JOSE CLEMENTE DOS SANTOS
JOSÉ EDIVAN DOS SANTOS
05
NENZINHA MACEDO
GERALDA EFIGÊNIA MACEDO DA SILVA
06
OSWALDO LAMARTINE
CLEMILSON DE SENA FELIPE
07
PEDRO PEREIRA
JOÃO MARIA CAMPOS
08
FABIÃO DAS QUEIMADAS
JOBSON MAGNO BATISTA DE LIMA
09
VALTER LOPES
JOSÉ LEORNARDO CASSIMIRO
10
LUZIA NASCIMENTO
MARIA ALIETE FREIRE
11
FRANCISCO DE ASSIS SANTOS
JOHAMIR CESAR
12
PAULINA NUNES DE QUEIROZ
LEONARDO LENNER DE SOUSA DANTAS
13
ANTENOR BELCHIOE DA SILVA
ISAIAS EDUARDO SANTA ROSA
14
JOSE SABINO DOS SANTOS
JOSÉ ADRIANO PEREIRA
15
MONSENHOR EXPEDITO SOBRAL DE MEDEIROS
MARIA NINI ARAÚJO SOUTO
16
MANOEL DE SOUZA REVOREDO
CLEYTON LUIS COUTINHO MARQUES
17
IRMA MARIA DAS NEVES
MARIA FRANCINETE RIBEIRO
18
PEDRO RAIMUNDO DA SILVA
SILVÉRIO ALVES DA SILVA
19
BENTO URBANO DE ARAÚJO
MOACIR GOMES DE FARIAS
20
RODOLFO ROCHA
SEBASTIÃO FERREIRA NETO
21
ANTONIO ALEIXO
MARIA DA CRUZ CAMPOS