terça-feira, 29 de novembro de 2011

A EXPRESSÃO POÉTICA DE IVAM PINHEIRO - CURRAIS NOVOS/RN


POETIZAR



Mais que sutil aura da tarde,

as horas a clarear tão certas.
E antes que sonhar bem cedo
o ledo segredo de mil coisas
imantadas pelo reluzir do dia.


E quando da lua, a noite arde

no crepitar das horas abertas,
o que nos causa frio e medo,
também se escreve na lousa
refletindo felicidade e alegria.


Oh! Poesia de douta palavra,

que se juntem rimas que há.
Saúde e sonhar de felicidade,
e saudável luz da linda lavra:
Amar, desejo sem fim na idade.
Agrado de Deus em mor poesia.

A GÊNESE DA EDUCAÇÃO NO BRASIL


José Luiz de Paiva Bello
Rio de Janeiro, 1998.



A História da Educação Brasileira não é uma História difícil de ser estudada e compreendida. Ela evolui em rupturas marcantes e fáceis de serem observadas.
A primeira grande ruptura travou-se com a chegada mesmo dos portugueses ao território do Novo Mundo. Não podemos deixar de reconhecer que os portugueses trouxeram um padrão de educação próprio da Europa, o que não quer dizer que as populações que por aqui viviam já não possuíam características próprias de se fazer educação. E convém ressaltar que a educação que se praticava entre as populações indígenas não tinha as marcas repressivas do modelo educacional europeu.
Num programa de entrevista na televisão o indigenísta Orlando Villas Boas contou um fato observado por ele numa aldeia Xavante que retrata bem a característica educacional entre os índios: Orlando observava uma mulher que fazia alguns potes de barro. Assim que a mulher terminava um pote seu filho, que estava ao lado dela, pegava o pote pronto e o jogava ao chão quebrando. Imediatamente ela iniciava outro e, novamente, assim que estava pronto, seu filho repetia o mesmo ato e o jogava no chão. Esta cena se repetiu por sete potes até que Orlando não se conteve e se aproximou da mulher Xavante e perguntou por que ela deixava o menino quebrar o trabalho que ela havia acabado de terminar. No que a mulher índia respondeu: "- Porque ele quer."
Podemos também obter algumas noções de como era feita a educação entre os índios na série Xingu, produzida pela extinta Rede Manchete de Televisão. Neste seriado podemos ver crianças indígenas subindo nas estruturas de madeira das construções das ocas, numa altura inconcebivelmente alta.
Quando os jesuítas chegaram por aqui eles não trouxeram somente a moral, os costumes e a religiosidade européia; trouxeram também os métodos pedagógicos.
Este método funcionou absoluto durante 210 anos, de 1549 a 1759, quando uma nova ruptura marca a História da Educação no Brasil: a expulsão dos jesuítas por Marquês de Pombal. Se existia alguma coisa muito bem estruturada em termos de educação o que se viu a seguir foi o mais absoluto caos. Tentou-se as aulas régias, o subsídio literário, mas o caos continuou até que a Família Real, fugindo de Napoleão na Europa, resolve transferir o Reino para o Novo Mundo.
Na verdade não se conseguiu implantar um sistema educacional nas terras brasileiras, mas a vinda da Família Real permitiu uma nova ruptura com a situação anterior. Para preparar terreno para sua estadia no Brasil D. João VI abriu Academias Militares, Escolas de Direito e Medicina, a Biblioteca Real, o Jardim Botânico e, sua iniciativa mais marcante em termos de mudança, a Imprensa Régia. Segundo alguns autores o Brasil foi finalmente "descoberto" e a nossa História passou a ter uma complexidade maior.
A educação, no entanto, continuou a ter uma importância secundária. Basta ver que enquanto nas colônias espanholas já existiam muitas universidades, sendo que em 1538 já existia a Universidade de São Domingos e em 1551 a do México e a de Lima, a nossa primeira Universidade só surgiu em 1934, em São Paulo.
Por todo o Império, incluindo D. João VI, D. Pedro I e D. Pedro II, pouco se fez pela educação brasileira e muitos reclamavam de sua qualidade ruim. Com a Proclamação da República tentou-se várias reformas que pudessem dar uma nova guinada, mas se observarmos bem, a educação brasileira não sofreu uma processo de evolução que pudesse ser considerado marcante ou significativo em termos de modelo.
Até os dias de hoje muito tem se mexido no planejamento educacional, mas a educação continua a ter as mesmas características impostas em todos os países do mundo, que é a de manter o "status quo" para aqueles que freqüentam os bancos escolares.
Concluindo podemos dizer que a Educação Brasileira tem um princípio, meio e fim bem demarcado e facilmente observável. E é isso que tentamos passar nesta Home Page.
Cada página representa um período da educação brasileira cuja divisão foi baseada nos períodos que podem ser considerados como os mais marcantes e os que sofreram as rupturas mais concretas na nossa educação. Está dividida em texto e cronologia, sendo que o texto refere-se ao mesmo período da Cronologia. A cronologia é baseada na Linha da Vida ou Faixa do Tempo montessoriana. Neste método é feita uma relação de fatos históricos em diferentes visões. No nosso caso realçamos fatos da História da Educação no Brasil, fatos da própria História do Brasil, que não dizem respeito direto à educação, fatos ocorridos na educação mundial e fatos ocorridos na História do Mundo como um todo.
Estes períodos foram divididos a partir das concepções do autor em termos de importância histórica.
Se considerarmos a História como um processo em eterna evolução não podemos considerar este trabalho como terminado.


O texto completo sobre História da Educação no Brasil, sem a Cronologia, encontra-se neste


endereço:

História da Educação no Brasil

fonte: josé luiz - google
Transcrevo na íntegra a reportagem sobre, a L4 do jornalista Leílton Lima que também é produtor do programa EXTRA CLASSE DO SINTE/RN.A reportagem de Alex Costa é oportuna e interessante.Eis a matéria veiculada no Jornal o Poti - 27 de novemro de 2011.

O sucesso do bem

O jornalista Leílton Lima faz da L4 Comunicação um reflexo dos valores cultivados na vida.

Alex Costa // alexcosta.rn@dabr.com.br

A resistência da L4 Comunicação no mercado potiguar de prestação de serviços comprova a qualidade do atendimento ao cliente, fruto do pioneirismo da empresa, desde 1996, no segmento no Rio Grande do Norte. A interação dos serviços feitos em cooperação por vários profissionais é plenamente administrada por Leílton Lima, jornalista ousado que sempre soube o que fazer na vida. "Nunca temi as dificuldades e procurei ultrapassá-las com honestidade. É o caminho mais difícil no meio empresarial, porém é melhor dormir com a consciência tranqüila", afirma Leílton.


Leílton Lima: "Sou roteirista, editor e até mesmo repórter, se precisar. // Ana Amaral/DN/D.A Press.
Nascido no dia 11 de março de 1967, hoje, aos 44 anos, Leílton contempla uma trajetória de luta e de busca pelo sucesso. A maternidade Januário Cicco, em Natal, foi o prédio que contemplou o seu nascimento, porém seus pais residiam em Japecanga, pequeno povoado nos limites de Parnamirim, São José do Mipibu e Macaíba. "Em Natal eu só fiz nascer. Por toda a minha infância, a realidade de Japecanga passou a ser a minha realidade: isolamento e vida totalmente agrária", conta.

Canaviais extensos e riachos recheados de tainhas fizeram parte de grande parte do cenário da primeira infância de Leílton. O jornalista retrata que tinha tudo para seguir a carreira do seu pai, o seu José, que era pedreiro e trabalhava com olaria. A mãe, dona Maria Luzinete, era professora estadual e ensinava na única escola do remoto povoado: Escola Isolada Hélio Ferreira. "Japecanga era tão longe que até o nome da escola fazia jus à distância", brinca.

Na sala de aula, o pequeno Leílton acompanhava a mãe nas aulas dos "meninos maiores", alunos do 1º ao 3º ano. "Minha mãe ensinava às três turmas. A escola não tinha estrutura e eu comecei a estudar cedo, aos seis anos de idade. Eu já sabia muita coisa. Ver mamãe ensinando desde pequeno me fez aprender todos os dias algo novo e a busca pelo conhecimento era, e é até hoje, incessante", realça. O intelectual: era assim que todo mundo conhecia o menino que sabia ler qualquer tipo de livro e fazia a leitura bíblica durante as missas.

O tempo cumpriu o seu curso e Leílton cresceu. Não havia mais como estudar em Japecanga, uma vez que só havia turma até a 3ª série. Sua mãe acertou com um tio do garoto para levá-lo para passar um tempo com ele para que o menino pudesse progredir nos estudos. "Eu até repeti um ano em Japecanga, porque não podia ficar parado# sem estudar. Fui morar então com meu tio em Parnamirim, única alternativa para poder continuar", explica.

Os seis meses que passou em Parnamirim, Leílton não era mais um menino intelectual exclusivo. Havia outros que também eram e ele se tornou um garoto comum, vindo de um pequeno povoado. Porém, o estímulo pela escrita e leitura o fizeram ganhar reconhecimento em redações e contos que escreveu para a disciplina de português. Para ele, escrever é algo íntimo e flui do âmago do seu ser.

Após esse período, Leílton se muda para Natal. Seus pais compraram uma casa nova e o jovem Leílton estuda em Natal, na Escola Estadual Nestor Lima. "Toda a família chegou querendo vencer na vida e eu tinha a ideia forte de que a educação era a escada que eu precisava subir para alcançar novos limites", frisa.

Aliou-se a movimentos estudantis, escrevia poesias inteligentes de conteúdo revolucionário, era líder de jovens da Igreja Católica que frequentava. Aos 15 anos, Leílton usufruía do que havia aprendido e despontava o seu talento num caráter forjado. Assim é Leíton: alguém que sempre quis mudar o mundo, com sede de justiça e senso de liberdade. Um jovem que pensou em ser padre, mas que descobriu que não daria certo, porque perguntava demais. Sobrou apenas uma opção: jornalismo.

Segundo ele, a profissão não possuía o status que tem hoje. Mesmo assim, o adolescente passou no primeiro vestibular na Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), vencendo os paradigmas de ser um aluno de escola pública e sonhando mudar o mundo à sua volta através da comunicação.

"Comecei minha carreira jornalística no jornal Dois Pontos, passando pela rádio 96FM e pela Rádio Rural. Acabei tendo minha monografia veiculada na rádio com o programa Extra Classe, que até hoje tem um quadro na TV Ponta Negra. Sou roteirista, editor, até mesmo repórter se precisar. Sou jornalista de TV por necessidade", comenta.

Em 1990, Leílton Lima assume o Sinte-RN como assessor de imprensa graças ao seu trabalho de monografia, que frisava a educação. Começaram o jornal corporativo Extra Classe, trabalho que foi destaque e passou pelos olhos de outros sindicatos. "Foi a partir daí que nasceu a L4. Tudo o que bebi na UFRN foi colocado em prática na minha carreira. Sou diagramador, fotógrafo, radialista, redator de TV e até publicitário", enfatiza.

Há 15 anos fazendo essa conexão interpessoal entre clientes e ambientes, a L4 permanece sob os olhares do primeiro capital da empresa: uma máquina de escrever, que está colocada sob uma pilastra no escritório da L4. Divorciado e pai de três filhos, Leílton Lima reforça que o caminho certo a se trilhar é aquele onde todas as partes ganham alguma coisa, a partir da honestidade, integridade e justiça. "Sou a prova viva de que é possível ter sucesso fazendo o bem. A vida é uma caixa de surpresas que devemos abrir com a confiança de que estaremos ganhando algo bom", finaliza.


SPVA/RN MAIS UMA VEZ É SUCESSO NA SUA V EDIÇÃO DO PROJETO CESTA CULTURAL .

O PRESIDENTE DA SPVA MAURICIO GARCIA OUTORGANDO CERTIFICADO DE PARTICIPAÇÃO AO EVENTO, AO MÚSICO IVANDO MONTE.


OZANY CERIMONIALISTA
DUAS ATRAÇÕES EM UM ÚNICO EVENTO.
IVANDO MONTE E MANÉ BERADEIRO.
EM BREVE CONTAREI COM FOI O SHOW DE GRANDE POETA, MANÉ BERADEIRO. AGUARDEM.

V CESTA CULTURAL COM A SPVA/RN


IVANDO MONTE ATRAÇÃO E OZANY APRESENTAÇÃO

MÚSICO PAULO PEREIRA

SECRETÁRIO DA SPVA ROBERTO NOIR

PLATÉIA

DIRETOR FINANCEIRO DA SPVA - ED SANTOS

CESTA CULTURAL COM A SPVA/RN - MAIS UM SUCESSO!

OZANY A MESTRE DE CERIMÔNIA

MANÉ BERADEIRO

POETAS: ARLETE, JANILSON, NEIDINHA E LÚCIA HELENA. CONVIDADAS FÁTIMA, ESPOSA DE JANILSON E ANA PAULA , ACADÊMICA DE DIREITO E MARANHENSE EM VISITA A NOSSA CIDADE.NEIDINHA MOURA, OZANY, LERSON E MANÉ AO FUNDO.

ANTES DO EVENTO: LUCIA HELENA, NEIDINHA, ARLETE, EUZINHA, JANILSON, MANÉ BERADEIRO E ROBERTO NOIR.

A EXPRESSÃO POÉTICA DE ADELLE DE OLIVEIRA - CEARÁ MIRIM/RN


PO B R E F O L H A
ADELLE DE OLIVEIRA


Pobre folha de livro alva e singela,
Negou-te amparo o pérfido destino.
Em vez de um sonho argênteo, cristalino
Que te adornasse de um fulgor de estrela

Em vez da frase comovente e bela
Meigo produto de um sentir divino,
Ou de um poeta o verso diamantino
Que as rimas de ouro a perfeição revela.

Eis sobre ti a minha humilde pena:
Pesares, mágoas, infortúnios, tudo
Hás de agora sentir, oh folha amena.

Tenho pena de ti, foge-me a calma,
Em vez de transparências de veludo,
Tiveste a sorte de abrigar minh’alma.
.

A POETISA ADELLE DE OLIVEIRA É TIA MATERNA DO ESCRITOR CIRO JOSE TAVARES.