quinta-feira, 22 de março de 2012

YUNO SILVA ENTREVISTA ALCEU VALENÇA O REI DOS PALCOS BRASILEIROS, QUE ESTARÁ AMANHA FAZENDO SHOW NO TEATRO RIACHUELO - NATAL/RN

Maluco beleza, do sertão ao carnaval


Yuno Silva - Repórter

"Opa, tudo bem amigo? Tempão que não faço show por aí... quer dizer, tirando a última vez que foi em um evento fechado. Mas rapaz, vê que loucura: esse teatro onde vou fazer show é legal mesmo? É que um primo meu daí de Natal, Alfeu Valença, veja bem, Alfeu, com 'efe', ligou pra mim dizendo: 'Alceu, você devia vir fazer show no teatro novo que construíram aqui'. Que coisa doida da porra: ele não sabia de nada e ligou no dia que confirmaram esse show", diverte-se o disparado Alceu Valença assim que atende o telefone para concessão da entrevista à TRIBUNA DO NORTE. Para criar um vínculo imediato, o repórter responde: "Ah que ótimo, que coincidência!" (Já dando corda ao entrevistado.)
DivulgaçãoAlceu Valença, que estará amanhã em Natal, relembra a cidade dos anos 70, diz que hoje tem show para qualquer estação, e que não tem mais interesse em lançar CD.Alceu Valença, que estará amanhã em Natal, relembra a cidade dos anos 70, diz que hoje tem show para qualquer estação, e que não tem mais interesse em lançar CD.

A conversa tem um motivo. Depois de anos sem fazer show em Natal, Alceu Valença aporta por aqui amanhã, com a diversidade musical, a poética popular de suas letras e o jeito amalucado de sempre. O show será às 21h, no Teatro Riachuelo. Para compensar o hiato, o cantor e compositor, e agora cineasta, preparou uma compilação significativa com os principais sucessos da carreira, músicas inéditas e novas versões para clássicos de Luiz Gonzaga.

Aos 65 anos, de violão em punho, chapéu panamá, cavanhaque bem cultivado e a vasta cabeleira que o acompanha nesses mais de 40 anos de estrada, Alceu pretende mostrar toda a jovialidade atemporal que permeia seu repertório. Mesmo sem lançar um novo álbum desde 2008, ele garante novidades e adianta que não vão faltar misturas de rock com frevo, xote, baião, coco de embolada, forró, maracatu e "um pop que não é pop" - fusões sonoras que traduzem a gama de influências que recebeu desde a primeira infância, vivida entre o agreste e o sertão, e sintonizam experiências adquiridas em metrópoles de toda parte do mundo.

Em Natal, Alceu Valença se apresenta ao lado de Paulo Rafael (guitarra), Maurício Oliveira (baixo), Tovinho (teclados), Cássio Cunha (bateria) e Edwin (percussão); e para falar um pouco mais sobre o show, entre outros assuntos, a reportagem do VIVER conversou com o cantor e compositor do Rio de Janeiro. Focado no lançamento do longa-metragem "A Luneta do Tempo", que traz participação da cantora potiguar Khrystal, Alceu afirma que não está preocupado em lançar novos discos: "Lançar CD pra quê?", questiona. Confira os melhores momentos da entrevista:

Serviço: Show de Alceu Valença, nesta sexta-feira (23), às 21h, no Teatro Riachuelo. Ingressos à venda na bilheteria do teatro por R$ 140 e R$ 70 (meia).

Alceu, como você começou falando de Natal, era da turma que, quando passava por aqui aproveitava para esticar um pouco a estadia?

Sim sim, era uma beleza! Ia muito no final dos anos setenta: eu, Morais Moreira... os músicos gostavam muito de ir praí, de ficar nas praias, era uma espécie de férias merecidas, e olha que eu nunca passo férias em canto nenhum! Fazia um show e me demorava um pouquinho, reencontrava os amigos Chico Miséria, Mirabô... nessa época Henfil vivia em Natal e chamava todo mundo pra morar aí. Mas não daria certo, era distante do Rio de Janeiro e São Paulo, onde se concentram as grandes gravadoras.

DivulgaçãoAlceu Valença quer apresentar toda sua versatilidadeAlceu Valença quer apresentar toda sua versatilidade
E hoje, você se divide entre Rio e Recife/Olinda?


Entre o Rio, Olinda e o mundo. Eu moro sobretudo numa maleta.

Seu repertório é bem eclético, acredito que há vários tipos de shows para cada época.

Exatamente. Tenho show acústico, shows para teatro, para multidão em lugar aberto, e ainda divido por épocas: Carnaval em Pernambuco, repertório de São João e show para o meio do ano.

E esse em Natal, você está trazendo qual tipo de show?

O de meio de ano, mas se o povo quiser eu canto um pouquinho de Carnaval no final. Mas o show vai ter esse lado meu pop que não é pop, rock que não é rock, eu não sigo linha nenhuma. Estive na Argentina recentemente e o repórter da revista Rolling Stones foi ver o show e escreveu que tinha sido 'o melhor show de rock que já passou por lá'. Juro! E Paul MacCartney, e Mick Jagger... [gargalhada] Fiz um show misturado e o cara me enquadrou como rock. É difícil me enquadrar, nem na época da ditadura Militar conseguiram me enquadrar. [risos]

Pode adiantar algo do repertório?

Claro, é o seguinte: começo com "Embolada do tempo", que não tem nada a ver com Carnaval; "No tempo que me querias"; "Cavalo de Pau"; canto a capela de "Juazeiro" e com sotaque mourisco, quase lusitano, interpreto "Sabiá", ambas de Luiz Gonzaga. Seguindo nesse universo, venho com "Coração Bobo", música que serviu de ponte para conhecer Luiz Gonzaga, que quando viu meu show definiu: 'Alceu e se conjunto de pife elétrica'. [risos] Depois "Pelas ruas que andei", a toada rearranjada "Na primeira primeira manhã"; "Solidão", "Táxi Lunar", e como tudo é um elo da mesma corrente emendo com "Cabeleira Vermelha", "Belle Du Jour" e "Anunciação". Volto para o bis com "Estação da Luz", canto "Tropicana", e se o povo quiser ainda faço "Olinda quero cantar", o frevo "Diabo Louro" e "Bicho Maluco Beleza". Depois o bicho fica cansado e vai dormir. [risos]

O baterista Pupillo (Nação Zumbi), também produtor musical e responsável pelo show no Marco Zero durante o Carnaval deste ano em Recife, onde você foi o grande homenageado, declarou que a apresentação serviria para "mostrar Alceu para a nova geração". Como você encara isso?

Veja só, essa questão na minha cabeça significa o seguinte: da década de noventa pra cá, a maioria dos shows que faço no Recife é no período de Carnaval e o público acaba não vendo meus outros tipos de shows. Nessa onda virei o homem do Carnaval, mas em São Paulo, Brasília, e outros tantos lugares, apresento a misturada que é minha música. Não suporto fazer a mesma coisa, tá manjando o que estou falando?

E como foi que seu repertório passou a fazer parte da trilha sonora do Carnaval pernambucano?

Antes não existia esse formato de megashow que temos hoje, e durante o Carnaval, em Olinda, eu ia cantando de bar em bar, de bloco em bloco, de festa em festa e, de repente, minha música se incorporou à trilha sonora e se juntou a de Capiba e tudo mais. Mas veja bem, não sou tradicionalista, tenho um respeito profundo pela tradição, Cultura é tradição, ela se modifica, e essa mudança sem tradição cai no vazio. Vivi essas tradições no portão do jardim da minha casa.

(Neste momento, interrompe o raciocínio e diz: "Rapaz, que coisa mais poética, vou mandar pro Roberto Carlos gravar: 'No portão do jardim da minha casa, eu vi os maracatus', cantarola imitando a voz do 'Brasa'.)

Você lançou o CD "Ciranda Mourisca" em 2008, algum plano para novo trabalho?

Fiquei tão envolvido com o filme, fiz umas 200 músicas pra trilha sonora, tenho muita coisa nova. Agora a grande questão é: pra quê fazer CD? Vai para as lojas? Não. Vai tocar no rádio? Não. Ninguém entendeu quando eu disse que a indústria fonográfica iria acabar. Conversei com Gilberto Gil quando estava no Ministério da Cultura, e ele disse que a pirataria também gerava emprego. Mas e o artista, como fica? Estão destruindo a música popular brasileira desse jeito, o nivelamento está por baixo. Tenho meu site, e lá eu disponibilizo de graça novas músicas, como "Frevo da Lua". A situação é vergonhosa, grotesco, melhor mudarmos de assunto.

Então a única coisa planejada é a gravação de um DVD em homenagem a Luiz Gonzaga?

Não diria em homenagem à Luiz Gonzaga, tem músicas dele também. São vários estilos e dentro do repertório tem uma quatro músicas dele. É projeto para logo.

DivulgaçãoO cantor se aventurou no cinema com A Luneta do Tempo, ainda sem previsão de lançamentoO cantor se aventurou no cinema com A Luneta do Tempo, ainda sem previsão de lançamento
E o filme "A Luneta do Tempo", as filmagens foram concluídas?


Estamos em fase de pós-produção, mas ainda não tenho previsão de lançamento. Antes quero viajar por festivais, principalmente no exterior, e nada impede de circular pelo Brasil fazendo pequenos shows de lançamento e tal.

O filme fala do que exatamente?

"A Luneta do Tempo" se passa entre as décadas de 1930 e 1960, no Nordeste, é um cordel com viés filosófico.

E seu cabelo branquinho, foi para o filme?

Sim, sim, tive que descolorir para viver um palhaço já maduro, na segunda fase do filme, substituindo o ator Bernardo Valença, meu sobrinho, que fez o personagem 30 anos mais jovem. Agora o cabelo já está voltando às origens: grisalhão.

E a participação de Khrystal no seu filme?

Ela é uma pessoa sensacional, canta demais, e dá um banho no meu filme. Tenho uma relação muito rápida com pessoas verdadeiras, e quando a conheci naquele especial da TV Globo fiquei encantado. Fui até o camarim e pedi pra ela dizer uma frase do filme e fiz o convite. Parte do elenco foi escalada assim, encontrando por acaso esses novos valores, aplicando esses testes malucos.

Muito difícil juntar recursos para produzir o filme?

Dificuldade grande, eu passei 12 anos pra poder realizar esse projeto. Eu não tinha nome na área de cinema, as pessoas pensavam que o filme era sobre a minha vida. Em 2000 já tinha terminado o roteiro.

E as pessoas ainda te confundem com outros artistas?

Continuam me confundindo com Morais Moreira, Geraldo Azevedo e Zé Ramalho, e mesmo confundindo dizem uma música minha. Vê que doidice: a pessoa fala um outro nome e lembra de "Anunciação", "Tropicana". E confunde eles também. Uma vez Geraldo, ou Morais, sei lá, não lembro, já estou confundindo também [risos], contou que chegaram pra ele e perguntaram: 'Geraldo Azevedo?' e ele: 'Não, não, pode me chamar de Alceu Valença mas eu sou José Ramalho. [gargalhada] A coisa é totalmente louca, veja bem: Morais tem o cabelo muito preto, é grandão e usa aquele bigode; Zé Ramalho nem usa cabelo grande e Geraldo é bem mais baixo que eu. São todos grandes artistas e amigos meus.

fonte: viver - jornal tribuna do norte.

TRISTE CONSTATAÇÃO


AOS MESTRES, SEM CARINHO Zuenir Ventura - O Globo - 10.03.12

Por experiência própria, alguns dos países mais bem colocados no ranking de qualidade da educação — China, Coreia do Sul e Finlândia, principalmente — sabem que a isso se deve muito do seu desenvolvimento socioeconômico, sem falar no cultural.

O Brasil, ou parte dele, parece não saber. Bastou o Ministério da Educação divulgar o novo piso salarial dos professores da rede pública, a fortuna de R$ 1.451,00, para que governadores e prefeitos protestassem e alegassem falta de recursos para adotar uma lei que já fora confirmada pelo STF.

Onze deles se deslocaram até Brasília para pressionar pela mudança do parâmetro usado nos reajustes.

Choraram miséria, falaram em nome da austeridade, mas acharam natural gastar na viagem, com passagens e diárias, o que dava para pagar um mês do novo salário de dezenas de profissionais de ensino.

O caso mais gritante é o do Rio Grande Sul, que ostenta o piso mais baixo, 791,00 (o de Roraima é R$ 2.142,00), e onde foi preciso que a Justiça obrigasse o governo a cumprir suas obrigações legais.

Como observou o colunista Carlos Brickman, o governador petista Tarso Genro, “cuja função certamente não é tão útil quanto a de um professor, recebe quase R$ 30 mil mensais, fora casa, comida e muitas outras mordomias”.

E parece não concordar com a opinião de seu colega de partido, o ministro Aluizio Mercadante, de que “a valorização do professor começa pelo piso”.

Por essas e outras é que quase ninguém mais quer ser docente aqui, enquanto em outros lugares acontece o contrário. Numa recente entrevista a Leonardo Cazes, o finlandês especialista em educação Pasi Sahlberg informou que “o magistério é a carreira mais popular entre os jovens do seu país”.

Não por acaso, a Finlândia ocupa o 3º lugar no ranking do Pisa (Programa Internacional de Avaliação de Alunos) e o Brasil o 53 entre 65 países.

Talvez não seja coincidência também que o Distrito Federal, com o piso mais elevado (R$ 2.315,00), apresente o melhor resultado, segundo os critérios do Pisa.

É bom saber que o Brasil acaba de ser declarado a 6ª economia mundial. Mas é triste constatar que em qualidade de educação estamos lá embaixo, atrás de Trinidad e Tobago, Bulgária e México. E que uma das razões é que dedicamos aos nossos mestres pouco carinho e remuneração insuficiente.

DIA INTERNACIONAL DA ÁGUA - A EXPRESSÃO POÉTICA DE ED SANTOS O POETA/ATLETA DE SÃO PEDRO/RN


ÁGUA, PALAVRA PEQUENA
DE UM VALOR TÃO IMENSO
QUANDO EM SUA FALTA PENSO
DA VONTADE DE CHORAR
ÁGUA NÃO PODE FALTAR
PRA GENTE SOBREVIVER
TOMAR BANHO E BEBER
TAMBÉM PARA A PLANTAÇÃO
QUANDO AGUANDO O CHÃO
DE ONDE VEM NOSSO SUSTENTO
ÁGUA É UM ELEMENTO
QUE SERVE ATÉ DE LAZER
SE O RIO PARAR DE CORRER
PRO MAR, ÁGUA ELE NÃO MANDA
O MUNDO TODO DESANDA
PODEMOS ATÉ MORRER

ÁGUA, PALAVRA PEQUENA
DE VALOR INCOMPARÁVEL
BEBEMOS AGUA POTÁVEL
ESSA É NOSSA PRECISÃO
MAS COM A POLUIÇÃO
ELA PODE ACABAR
NÓS PODEMOS EVITAR
CUIDANDO DA NATUREZA
FONTE DE VIDA E RIQUEZA
QUENTE, GELADA OU FRIA
PRECISAMOS TODO DIA
PRA LAVAR, TOMAR, COSER
SE O RIO PARAR DE CORRER
PRO MAR, ÁGUA ELE NÃO MANDA
O MUNDO TODO DESANDA
PODEMOS ATÉ MORRER

terça-feira, 20 de março de 2012

A VOZ POÉTICA DE ROGÉRIO SALGADO E VIRGILENE ARAUJO - BELO HORIZONTE/MG

1964\2012 - 48 ANOS DE UM PUTA GOLPE


1o de abril

Em memória de Edson Luiz,
Wladimir Herzog e Manuel Fiel Filho

Quando os pelotões invadiram as calçadas
com milhares de botinas pisantes de couro
tantos olhares absurdos olharam
com a curiosidade costumeira
estampada nos olhos

crianças inocentes
talvez brincando com a velha brincadeira
de “polícia e ladrão”
devem tê-los visto
com olhos de quem vê
heróis de histórias em quadrinhos

mas naqueles locais não se encontravam Batman
Homem-Aranha, Super-Homem
e nem mesmo à nossa direita
o velho Capitão Aza

não havia mocinhos fardados naquele momento
havia sim, facínoras que nos roubariam
todas as possíveis liberdades

daí veio a dor
em forma de telefones, paus de araras
afogamentos e estupros

sevícias serviram de serviço
que levariam seres humanos à morte

e os homens fardados que ostentavam estrelas
manchavam o céu de todos nós
e aquele céu tão blue
transformou-se em gritos, sussurros
sofrimentos e orfandades
nos porões dos departamentos de ordens
públicas e sociais.

Era um dia de mentira
e muitos ousaram não acreditar
no que seus olhos viram

e o que ficou de dolorido na história
nesses quarenta anos passados/presentes
é que apesar do dia
na escuridão de todas as noites
o que restou realmente de folclore
é que toda aquela real injustiça
foi erroneamente,
verdade.

(Rogério Salgado & Virgilene Araújo
in "Tipo Exportação - Belô Poético-2004)

Ditadura

Quando a liberdade atrapalha
vem um bando de canalhas
transformar o nosso sonho

aí, o doce vira bosta
e o que outrora
tinha a mesa posta
transforma-se num inferno

assim sendo, danou-se
o que era doce, acabou-se
numa história apagada
na borracha dos cassetetes.

(Rogério Salgado & Virgilene Araújo
In "No Brasil tudo acaba em..." , incluído
em "Trilhas"- Belô Poético - 2007)

ESCRITORA CLEVANE PESSOA E SUA HOMENAGEM PÓSTUMA AO TROVA POETA CHICO MACEDO


Sobre Francisco Macedo, nosso amigo poeta-trovador, que se foi...

Clevane Pessoa

Tive o grande prazer de conhecer pessoalmente os irmãos Macedo em Natal - os poeta-trovadores Ademar e Francisco , quando lá estive, em 2010.Fui à capital potiguar para o I Encontro de Escritores de Língua Portuguesa.Tão logo adentrei pelo Teatro Alberto Maranhão, vi a "brancabeleira de nevespuma"(*) e o chamei pelo nome, ele disse o meu, e nos demos um abraço cordifraternal.Reconhecemo-nos pelas fotos de Internet.
De lá, depois do evento, fui à minha terra-natal, São José de Mipibu.Os dois me acompanharam,com outros poetamigos, com toda a hospitalidade nordestina, cheios de contentamento e boa vontade...
Eu faço parte de sua terra de sonhos, Trovápolis, com nome de rua e tudo-algo apenas imaginável pela cabeça de um bardo! Adorava saber do caro amigo homenageando seu mano Ademar.Adorava ver/intuir o seu amor pelo filho pequeno.Nesta semana, abri uma agenda e saltou o poema que ele escrevera para a conterrânea distante!
O que dizer quando um de nós parte?...Apenas que nos espere, um dia nos reuniremos, para tertúlias, recitais e saraus , onde os anjos virão nos escutar...
Que a família possa conformar-se, que sua lembrança torne-se um dia magnífica saudade, pois a dor terá se esgarçado no tempo.Que o lembrem tal e qual era, talentoso, digno afetivo.
Ele estará para sempre , em meu coração, qual um irmão que nos acena e segue, leve e tendo cumprido seu tempo de estar para ser...
Condolências para a família -bem sei que queremos nossos entres queridos para sempre entre nós.E ele estará em seus corações e relembranças...

Clevane Pessoa de Araújo Lopes
Acadêmica Correspondente da Academia de Trova do RN, desde 1968.
Patroness da AVSPE

(*) brancabeleira de nevespuma", neologismos de um poema que fiz nos anos 60, para o trovador português que morava em Juiz de Fora, também artista, Monteiro Vianna.Ao lembrar os cabelos longos de Francisco, prateados, trago para cá os termos emprestados de mim mesma...


Ó Deus Pai Criador de todas as coisas!
Nesta hora de surpresa e dor, afaga nossa alma com a Tua Misericórdia, e nos faz entender os desgnios Divinos!
FRANCISCO MACEDO, O POETAR TROVADOR,

Não tivemos tempo para ti dizer que te amamos muito...
Dizer que a vida era maravilhosamente compartilhada com tua alegria de viver...
Nem tivemos tempo para juntos, fazer mais uma trovinha...
Nem tivemos tempo para dizer até um dia...
Sabemos que hoje, até essa dor virar saudade, sentiremos tua falta.
Mas com certeza, de hoje em diante, no céu, junto ao Trono Divino, tu estarás meu irmão,
a fazer tuas travas para o Nosso Pai Eterno.
FRANCISCO MACEDO, descanse em paz!
Aos familiares e amigos, o nosso abraço fraterno de pesar.
Dos que fazem a AVSPE.
EFIGÊNIA COUTINHO
Fundadora e Presidente de Honra
Ilda Maria Costa Brasil
Presidente
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Malu Mourão
Vice Presidente
Socorro Lima Dantas
Diretora Jurídica
Socorro Lima Dantas
Diretora Administrativa (Interina)
Carmo Vasconcelos
Diretora de Eventos Literários
Sílvia Mota
Secretária Geral
Ilka Bosse
Relações Públicas

EDIVAN MARTINS E UMA TROVA-HOMENAGEM AO POETA MACEDO.

Segue o verde do alecrim
numa trova alegre e sem medo;
fica a eterna poesia
do verdejante Macedo.

SARAUTERAPIA DO CONSELHO REGIONAL DE ODONTOLOGIA EM PARCERIA COM A SPVA/RN - AMANHÃ 21/03/2012

DR. RUBENS AZEVEDO
PRESIDENTE DA SBDE

CONVIDA PARA O “PROGRAMA QUARTA CULTURAL” - ANO VIII
O que é? SARAUTERAPIA = Terapia em forma de Sarau com
Poesia, Música, Causos, Humanismo e muito mais.
Quando? Sempre na 1ª e na 3ª quarta-feira do mês - Das 18 às 21 horas.
Próximo? 4ª-Feira - 21. 03. 2012 - Tema: Dia da Mulher (08) / Dia da Poesia (14)
Transmissão ao vivo/gravação - acesse: www.dentistasescritores.blogspot.com
Apresentação: SPVA/RN - Sociedade dos Poetas Vivos e Afins do RN
Onde: Rua Cônego Leão Fernandes, nº 619 - Petrópolis.

(Paralela à Av. Afonso Pena - Liga a Av. Rodrigues Alves à Rua Mossoró)
Coordenação Geral: Sociedade Brasileira de Dentistas Escritores.

 PARTICIPE TAMBÉM DAS SEGUINTES PROMOÇÕES DA SPVA/RN:

 Reuniões Quinzenais: Poesia, Performances, Música (Associados e Convidados)
Quando? 2º e 4º sábado de cada mês, das 17 às 19 horas.

Próxima: 24.03. Todos serão sempre muito bem-vindos!!!

 PROGRAMA CESTA CULTURAL COM A SPVA Última 6ª feira, 19 horas.
Próxima: 30.03 - Show: Grande “Diva” potiguar GLORINHA OLIVEIRA;
Exposição “De Santos Reis à Ribeira”: Artista Plástico e Poeta PEDRO GRILO NETO

 IMPERDÍVEL: CAFÉ COM ARTE - 29.03.12 - 5ª FEIRA - 17h30min
O que será? Expo-Foto-Palestras com Projeção de Slides:
- MÁSCARAS/CARNAVAIS DA EUROPA + ARTE AFRICANA DO ZIMBABUE.
Palestrantes: CARLOS MORAIS DOS SANTOS (Escritor, Poeta e Fotógrafo) e
SELMA CALASANS (Psicanalista, Professora Universitária e Escritora).
Ao final, no Jardim: Grupo Musical “CANTARES”; Dança “SUPREMACIA DA DANÇA”
ONDE? Salão Nobre do Teatro Alberto Maranhão (Ribeira)