domingo, 25 de novembro de 2012

EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS - EJA EM VERSO E PROSA



A EJA tem uma bela trajetória
E também uma linda história.
Um campo ainda não consolidado
Nas áreas diversas de pesquisa,
Diretrizes, políticas públicas
E até mesmo na area da formação.

Precisa ainda de muita atenção,
Vive aberto a toda cultura
Vive rodeado de várias e
Grandiosos agentes,
Mas a sua semeadura
Nem sempre tem sido possível.

Com uma característica
Bem marcante, de modo peculiar
A EJA tem em sua história
Meu amigo, minha amiga
 Creia agora no que digo
A diversidade de várias tentativas
De configurações de seu caminho.

Para falar de sua caminhada
E dizer da sua especificidade
Concordo com Miguel Arroyo
Teórico de muita ação
Que diz com satisfação
A EJA!  Amigo, tem tido
A marca da indefinição...
Voluntarismo, campanhas
Emergências e soluções
Embora  bem conjunturais.
E eu digo  com precisão
Uma historia de sucesso
Por que a EJA conseguiu
Chegar até aqui com ações
Atuais e concisas.

GESTOR DA ESCOLA AGRICOLA DE JUNDIAÍ PARTICIPA DE REUNIÃO SOBRE O PRONATEC EMPREENDEDOR


O diretor da Escola Agrícola de Jundiaí (EAJ) da Universidade Federal do Rio grande do Norte (UFRN) e Presidente do Conselho Nacional de Dirigentes das Escolas Técnicas Vinculadas às Universidades Federais (CONDETUF), professor Júlio César de Andrade Neto, participa de reunião em Brasília sobre o Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico (PRONATEC).

A reunião acontece na Secretaria de Educação Profissional e Tecnologia (SETEC) do Ministério da Educação (MEC), na quarta-feira, dia 28, e tem por objetivo apresentar a proposta do programa PRONATEC Empreendedor. A proposta será divulgada para os representantes do Serviço Brasileiro de Apoio as Micro e Pequenas Empresas (SEBRAE).

Pela SETEC estarão presentes, o secretário Marco Antônio de Oliveira; o diretor Marcelo Feres e a coordenadora Nilva Schoeder. Pelo SEBRAE, O diretor Carlos Alberto dos Santos; o chefe de Gabinete Elisabeth Holanda e a gerente Mirela Malvestiti.

Idealizado em 2011 pelo atual Governo Federal, o Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico (PRONATEC) foi elaborado com o objetivo de disseminar, expandir, interiorizar e democratizar a oferta de cursos de educação profissional e tecnológica. O programa abrange os cursos de nível médio, cursos de formação inicial e continuada e qualificação profissional e a distância.
fonte: agecom por e-mail

sexta-feira, 23 de novembro de 2012

DOMINGO DIA 25 TEM INICIO O ÚLTIMO VESTIBULAR DA UFRN

O último vestibular da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) será realizado nos dias 25, 26 e 27 de novembro em Natal, Caicó, Currais Novos, Santa Cruz e Mossoró. Neste ano, os 28.614 candidatos irão concorrer a 3.015 vagas, distribuídas nos 84 cursos de graduação presencial da universidade.


Os candidatos terão acesso aos locais de provas a partir das 7h20 e os portões ficarão abertos até as 8h. Após esse horário, não será permitida a entrada de nenhum candidato. As provas terão a duração de 4h30, exceto para os candidatos com necessidades especiais, que terão 5h30 para a realização de suas provas.


A fim de evitar os tradicionais engarrafamentos nas entradas do Campus Universitário, o Núcleo Permanente de Concursos (Comperve) recomenda aos quase 10 mil candidatos que farão suas provas no Campus Central da UFRN que se dirijam ao local com antecedência.


Para ter acesso ao local de prova, os candidatos devem apresentar o original do mesmo documento de identificação utilizado na inscrição, não sendo aceitas cópias. A Comperve informa, ainda, que a Carteira de Estudante não é documento válido para identificação do candidato.


Será expressamente proibido aos candidatos portarem celular (ligado ou não), relógio, calculadora, câmera fotográfica ou qualquer outro tipo de aparelho eletrônico; arma; dicionário, livro, apostila, “dicas” ou qualquer outro material didático; lápis grafite, corretivo, borracha; boné, gorro, chapéu, óculos escuros.


Para a realização do Vestibular 2013 da UFRN, a Comperve contará com 2.200 fiscais, 123 coordenadores e auxiliares, 210 pessoas no apoio, além de 112 seguranças. Todo esse contingente será distribuído entre os 51 locais de aplicação das provas.

fonte: agecom/ufrn por e-mail

quinta-feira, 22 de novembro de 2012

PROGRAMAS - FORMAÇÃO PELA ESCOLA - MEC/FNDE


Apresentação

O Programa Nacional de Formação Continuada a Distância nas Ações do FNDE – Formação pela Escola – visa fortalecer a atuação dos agentes e parceiros envolvidos na execução, no monitoramento, na avaliação, na prestação de contas e no controle social dos programas e ações educacionais financiados pelo FNDE. É voltado, portanto, para a capacitação de profissionais de ensino, técnicos e gestores públicos municipais e estaduais, representantes da comunidade escolar e da sociedade organizada.

O programa tem como propósito contribuir para a melhoria da qualidade da gestão  e fortalecimento do controle social dos recursos públicos destinados à educação. O programa consiste na oferta de cursos de capacitação, em que os participantes conhecem os detalhes da execução das ações e programas da autarquia, como a concepção, as diretrizes, os principais objetivos, os agentes envolvidos, a operacionalização, a prestação de contas e os mecanismos de controle social. Com isso, busca-se estimular a participação da sociedade nessas ações.

Em virtude da abrangência territorial do país e do grande número de pessoas envolvidas nessas ações, os cursos são oferecidos na modalidade a distância, como forma de potencializar os esforços de formação continuada dos diversos atores envolvidos na execução de programas do FNDE. Até 2005, as capacitações eram feitas exclusivamente de maneira presencial, o que representava o atendimento de um público menor e maiores gastos com a mobilização e transporte dos cursistas e de técnicos do FNDE até as cidades-polo.

Clique na imagem abaixo e veja mais informações no folder do programa.

Logo formação pela escola.

A VOZ POÉTICA DE GILMAR LEITE - NATAL/RN

        Sensível Habitante

No meu peito reside um ser poeta
Que dilata o sensível da visão,
Bota os olhos na voz do coração
Amplifica o sentir que se projeta.

Seu poder nas palavras arquiteta
As imagens no palco da emoção,
E consegue enxergar na escuridão
Os reflexos da vida como meta.

Tem no toque a carícia generosa
Como o beijo na pétala da rosa
Do fantástico colibri dourado.

Os seus dedos afagam o intocável
E revela o fulgor do imaginável,
Dando brilho ao oculto revelado.

                                   Gilmar Leite

ISRAEL A TERRA DO NOSSO DEUS, A TERRA PROMETIDA!

Tática do Hamas

Forçando Israel a provocar perdas dentre os civis

Alan M. Dershowitz
À medida que os foguetes continuam a cair em Israel e em Gaza, é importante entendermos a tática do Hamas e como a comunidade e a mídia internacionais a estão estimulando. A tática do Hamas é tão simples quanto criminosa e brutal. Seus líderes sabem que, ao dispararem repetidamente foguetes contra as áreas civis israelenses, eles não darão escolha a Israel a não ser revidar. A resposta de Israel vai ter como alvo os foguetes e aqueles que os dispararam. A fim de maximizar suas próprias perdas dentre os civis e, portanto, ganhar a simpatia da comunidade e da mídia internacionais, os líderes do Hamas deliberadamente disparam foguetes a partir de áreas civis densamente habitadas. Os atiradores do Hamas se escondem em bunkers subterrâneos, mas o Hamas se recusa a proporcionar qualquer tipo de abrigo para seus próprios civis, a quem usa como “escudos humanos”. Esta tática ilegal coloca Israel diante de uma escolha trágica: simplesmente permitir que os foguetes do Hamas continuem a alvejar cidades e vilarejos israelenses ou responder aos foguetes com inevitáveis perdas de civis dentre os “escudos humanos” palestinos.
Toda democracia se decidiria pela última alternativa se lhe fosse apresentada a escolha. Embora Israel faça grandiosos esforços para reduzir as perdas dentre os civis, a tática do Hamas está projetada para maximizá-las. A comunidade e a mídia internacionais devem entender isto e começar a culpar o Hamas, em vez de culpar Israel, pelos civis que são mortos pelos foguetes israelenses, mas cujas mortes são claramente parte da tática do Hamas.
Qualquer analista razoável concorda com o presidente Obama de que o Hamas começou esta batalha ao disparar milhares de foguetes contra civis israelenses. Qualquer analista razoável também concorda com o presidente Obama de que Israel tem o direito de defender seus cidadãos. Mas muitos comentaristas culpam Israel por causar perdas dentre os civis palestinos. No entanto, qual seria a opção de Israel a não ser simplesmente permitir que os foguetes sejam voltados para as suas próprias mulheres e filhos? Como observou o presidente Obama, quando foi a Sderot como candidato:
A primeira tarefa de qualquer nação é proteger seus cidadãos. Assim, posso assegurar-lhes que, se (...) alguém estiver atirando foguetes dentro da minha casa, onde minhas duas filhas dormem à noite, farei tudo o que estiver em minhas forças para parar com isso. E eu esperaria que os israelenses fizessem a mesma coisa.
Israel deveria continuar a fazer todos os esforços para reduzir as perdas dentre os civis, tanto porque isso é algo humano de se fazer quanto porque serve aos seus interesses. Mas, enquanto o Hamas continuar a disparar foguetes a partir de áreas densamente habitadas por civis, em vez de usar as muitas áreas abertas fora da Cidade de Gaza, esta tática cínica – que constitui um duplo crime de guerra – garantirá que algumas mulheres e crianças palestinas sejam mortas. E a liderança do Hamas se prepara para essa repulsiva certeza ao organizar a exposição dos bebês mortos diante da mídia internacional. Em um desses casos, os radicais palestinos postaram um vídeo de um bebê que, na verdade, havia sido morto na Síria pelo governo Assad; e, em outro caso, eles mostraram o corpo de um bebê que havia sido morto por um foguete do Hamas que detonou no lançamento, afirmando falsamente que ele havia sido vítima de um míssil israelense.
Como disse Richard Kemp, um ex-comandante das forças britânicas no Afeganistão, o exército israelense faz “mais para salvaguardar civis do que qualquer exército já fez na história das guerras”. Isto inclui espalhar folhetos, dar telefonemas e outros tipos de avisos aos civis residentes na Cidade de Gaza. Mas o Hamas se recusa a fornecer abrigo a seus civis, expondo-os deliberadamente aos riscos associados à guerra, enquanto abriga seus combatentes em bunkers subterrâneos.
A tática do Hamas também é projetada para impedir Israel de fazer a paz com a Autoridade Palestina. Mesmo os pacifistas israelenses estão preocupados porque, se Israel encerrar sua presença na Margem Ocidental, o Hamas tomará posse daquele território, assim como fez com Gaza logo depois que Israel retirou-se daquela área. A Margem Ocidental está muito mais próxima dos principais centros populacionais israelenses do que Gaza. Se o Hamas disparasse foguetes da Margem Ocidental para Jerusalém e Tel Aviv, Israel teria que responder militarmente, como tem feito em Gaza. Novamente, civis seriam mortos, provocando protestos internacionais contra Israel.
O que estamos vendo hoje é uma reprise do que aconteceu em 2008 e 2009, quando Israel entrou em Gaza para impedir o disparo de foguetes. O resultado foi o Relatório Goldstone, que colocou a culpa diretamente em Israel. Esse relatório simplório – condenado pela maioria das pessoas pensantes e, finalmente, também pelo próprio Goldstone – tem estimulado o Hamas a voltar à tática que resultou na condenação internacional de Israel. Esse procedimento persistirá enquanto a comunidade e a mídia internacionais continuarem culpando Israel pelas mortes de civis causadas por uma tática deliberada do Hamas. (Alan M. Dershowitz - www.gatestoneinstitute.org - http://www.beth-shalom.com.br)
Alan M. Dershowitz é advogado, jurista e comentarista político. Desde 1967 é professor titular da Escola de Direito da Universidade Harvard.
fonte: por e-mail - chamada da meia noite.

quarta-feira, 21 de novembro de 2012

ENSAIO DE PÚBLIO JOSÉ - JORNALISTA POTIGUAR


AMOR: SENTIMENTO OU ATITUDE?


Públio José – jornalista



                        Diante da alta criminalidade, de tanta violência cometida em nome do amor, ao longo da História e atualmente, assoma em nós uma séria dúvida se o homem conhece realmente o amor. Ou se não o confunde com outra coisa. Pois que nome se dá ao crime praticado em nome do amor e que resulta na morte da namorada, do noivo, da esposa, do pai, do filho? Certamente que amor não é. Falo genericamente, embora considerando que as exceções existem. Há realmente nesse mundo de tanto desamor gente praticando o amor sincera e honestamente. Destes, destaco dois: Madre Teresa e Gandhi pela vida de amor que viveram. No entanto, aproveitando o pensamento de Ruy Barbosa, quando externou desalento por ver tantas demonstrações de desonestidade, a ponto do homem, segundo ele, passar a ter vergonha de ser visto como honesto, também duvido do uso e conceito que o homem dito moderno faz do amor.
                        Afinal, o que ele significa? Resposta simples? Nem tanto. Não pelo que se fala. Mas pelo que se pratica.  Pois amor não é discurso. É prática, atitude, comportamento. E qual o seu significado, finalmente? As interpretações são inúmeras. As conceituações as mais abrangentes; as escolas, os movimentos, os modismos, os academicismos que tratam, analisam, estudam o amor o fazem das formas mais diversas possíveis. As distorções também são numerosas, é claro, tendo em vista tratar-se de um tema impalpável, inconcreto, que não se coloca no bolso ou na mala e se carrega para onde se quer. O amor é sentimento? Muitas escolas científicas assim o definem. Aliás, no conceito da maioria das pessoas, o amor é tido como um sentimento. Será? Vejamos o que diz o dicionário sobre o assunto: “amor é um sentimento de dedicação absoluta de um ser a outro ser ou a uma coisa; devoção extrema”.
                        Vejam que o mesmo dicionário que diz ser o amor um sentimento, ao conceituar o termo sentimento, o faz dizendo que “sentimento é uma disposição afetiva em relação a coisas de ordem moral ou intelectual”. Então, segundo o dicionário, se sentimento é uma disposição e amor é um sentimento, então amor é, de princípio, disposição. E o que diz o dicionário sobre disposição? “Palavra que significa tendência, temperamento, atitude ou propensão para alguma coisa ou contra alguma coisa”. Conclui-se, então, ser o amor uma disposição, uma tendência, uma atitude tomada em prol de alguém ou de alguma causa – e não um sentimento. Algo, portanto, de origem ativa. A diferença entre um conceito e outro é abismal, pois o amor, sendo sentimento, seria prisioneiro da passividade, necessitando de algo que o atiçasse, que o movesse. Já como atitude é vivo, dinâmico, força motriz que se move em direção ao outro.    
                        E nada melhor para explicar o amor do que o exemplo dado por Deus no tocante a Jesus Cristo. Deus nos ama – é certo! Mas não ficou somente no discurso. Fez-se homem em Cristo e, numa atitude de amor – e não simplesmente num sentimento – provou seu amor por nós dando sua vida “para salvação de muitos”. Essa questão de conceituação de amor é oportuna, principalmente pelos tempos que o mundo vive de relativização de princípios e de quebra na sua escala de valores. Pois, nada melhor, nesse contexto, do que se desvirtuar, se distorcer o conceito de amor, divulgando-o como sentimento – volto a repetir: o que o faz transformar-se em mera postura passiva – ao contrário de disposição, de atitude, realidade na qual o amor se adensa, se agiganta, sendo alicerce do qual derivam inúmeros outros comportamentos de essência semelhante. Amor, em resumo, é atitude, disposição, propensão.
                        Confunde-se também amor com a prática do bem, atitude quase sempre envolvida com alguma forma de interesse, fato que muito se vê por aí. Pois, ao contrário, uma das principais facetas do amor é o seu desligamento a qualquer tipo de recompensa. Referi-me, linhas atrás, aos exemplos de Madre Teresa e de Gandhi. Porque qual a recompensa, qual o patrimônio que amealharam em vida pela vida de amor que viveram? Exemplo bem maior ainda é dado por Jesus Cristo. Qual a vantagem que ganhou pelo seu sacrifício? Sabe-se que, com seu gesto, além da nossa salvação, fez nascer a sua igreja. Pode, então, este resultado ser catalogado como vantagem que auferiu pelo seu doloroso sacrifício? Claro que não. O certo é que o amor é uma das formas mais puras de atitude voltada para o próximo. Se não for assim, torna-se algo muito perigoso – de nome incerto e desfecho imprevisível.