domingo, 28 de setembro de 2014

A VOZ POÉTICA DE ROBERTO PINHEIRO DE ACRUCHE - RIO DE JANEIRO/RJ

TORMENTO

Ah!... Solidão
por que me invade o peito
nesta hora e desse jeito
estraçalhando o meu coração
já amargurado, sofrido, cansado
e sem esperanças?


São madrugadas e madrugadas
que vivo acordado
nesse quarto, isolado,
que assiste calado
o meu tormento,
o meu sofrimento,
num padecimento sem fim!


Ah!...Solidão
esse meu pobre coração
apaixonado chora,
embora, aquela que me adora
esteja tão próximo.

O que posso fazer em fim?
Se quem eu quero perto
deixa-me nesse deserto,
sonhando... sonhando...
com um amor abrasador
excessivo, ardente,
que invade totalmente
esse meu ser que agora vive
esse sentimento de dor.

Ah!...Solidão...
Aonde está o meu amor?

Roberto Pinheiro Acruche

quarta-feira, 24 de setembro de 2014

JOSÉ MILANEZ UMA TRAJETÓRIA DE VIDA QUE EMOCIONA.

JOSÉ MILANEZ! UM LÍDER, UM POETA, UM CIDADÃO.

Filho de agricultor, vivenciou as dificuldades e injustiças comuns à classe trabalhadora.

Dotado de uma inteligência invejável, cantou poesias, despertou vocações, estimulou o cumprimento do dever, incomodou minorias, praticou o bem.

Foi um desbravador de consciências do povo sertanejo, com suas produções poéticas e belas, que encantou multidões, fazendo a leitura do mundo, expressando em versos as desigualdades sociais, a natureza humana, a soberania de Deus.

JOSÉ MILANEZ era:

SÍMBOLO DE DETERMINAÇÃO E DE LUTA.

Ainda jovem, desafiou a si mesmo, desencadeando um processo de questionamentos e estudos acerca do homem do campo, em termos de expectativas e perspectivas e suas possibilidades de luta.

Tinha um sonho: de contribuir para a conscientização do trabalhador rural, de maneira mais efetiva e dinâmica, buscando instrumento que possibilite aos mesmos, uma vida digna e de qualidade. O caminho para a concretização do sonho, era a organização desses trabalhadores num sindicato de trabalhadores rurais. TRANSFORMOU O SONHO EM REALIDADE!

Em 1962  O SINDICATO DOS TRABALHADORES RURAIS em Currais Novos, era um sonho realizado.

Um empreendimento que deu certo!

Foram anos de luta apra o reconhecimento de uma instituição que já nascia vitoriosa pela força do povo, que acreditava em JOSE MILANEZ. Seu liíder/poeta.

"Os momentos eram de luta, de conquistas, de união". Dizia ele. "O alvo, era o exercicio da cidadania".

Passo a passo, JOSÉ MILANEZ, imprimia no sindicato, a sua marca. Que era a marca do dinamismo, da honestidade, da justiça. Foram 14 anos consecutivos, presidente daquela instituição. Na época, respeitada por toda a classe de trabalhadores rurais, pela representatividade que possuía.

JOSÉ MILANEZ, era um homem simples, pacato, que se impunha pelo seu trabalho dignificante. Usava a verdade como arma para se defender daqueles que dele divergiam; mas que reconheciam no mesmo uma pessoa obstinada, talentosa, honrada. Que não media esforços, nem sacrificios, para conquistar melhorias para o homem do campo.

Com um sorriso franco, bem humorado e bem fundamentado nos princípios legais, JOSÉ MILANEZ conquistava a todos pelo entusiamo com que defendia suas crenças, suas aspirações, seus valores...

Era um grande orador!

Formado na faculdade da vida, na luta do dia a dia, era sempre convidado a ministrar palestras sobre temas trabalhistas, tanto na Câmara Municipal, como para os universitários curraisnovenses.

Tinha um programa "Falando ao Trabalhador Rural" na Rádio Currais Novos, onde falava com clareza e sabedoria das leis trabalhistas, especificamente ao trabalhador rural.

JOSE MILANEZ - uma vida que se foi. Um exemplo que permanece. Sua vida foi dedicada a uma causa justa. As sementes foram semeadas e deram frutos.

Ainda em vida, recebeu o título de cidadão curraisnovense, num preito de reconhecimento que a cidade de Currais Novos lhe outorgou através da Câmara Municipal.

Após sua morte, tornou-se nome de uma das principais ruas da cidade.

É lembrado com saudades pelos trabalhadores rurais, pessoas que o conheceram e por amigos e familiares que não o esquecem.

JOSÉ MILANEZ, também recebeu homenagens na cidade em que nasceu, Cerró Corá também deu o seu nome a uma de suas ruas, prova de reconhecimento do trabalho exemplar do seu filho. Um pouco do muito que foi meu pai.
 
Relato da Professora Mestre DARCI MACEDO, minha irmã.

terça-feira, 23 de setembro de 2014

A EXPRESSÃO POÉTICA DO ESCRITOR CIRO JOSÉ TAVARES - BRASILIA/DF



POR TODA NOITE
          Ciro José Tavares.
Falamos longamente de nós dois toda uma noite.
Apenas assistidos pela quieta escuridão lá fora
e a lâmpada no teto inflectindo pálida claridade nas paredes.
Se contarmos tudo ou quase tudo amanhã dirão nossas lembranças.
Mas foi bom porque finalmente descobrimos nossos âmagos.
Conheci teu pragmatismo radical que fez doer e sepultar meus devaneios.
Não cogitamos do futuro porque esse estava ali impossível entre nós dois.
Do passado vi brotar lágrimas pelos sentimentais equívocos repetidos,
 Loucuras praticadas que envergonham e são inapagáveis na memória.
Quando no vento veio o primeiro sopro da manhã tudo estava terminado.
Havia um toque de saudade quando um ao outro prometemos esquecer,
guardar como segredo as longas confissões feitas  toda uma noite.
Se falamos tudo ou quase tudo o tempo revelará no mistério das lembranças.
                   

INSTITUTO DO CÉREBRO RECEBE MENÇÃO HONROSA DE SOCIEDADE DE NEUROCIÊNCIAS

TRASCREVO NA ÍNTEGRA

O Programa de Pós-Graduação em Neurociências do Instituto do Cérebro (ICe) da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) foi contemplado com uma menção honrosa na XXXVII Reunião Anual da Sociedade Brasileira de Neurociências e Comportamento (SBNeC), realizada entre os dias 10 e 13 de setembro em Búzios, no Rio de Janeiro (RJ).

A aluna de mestrado Jéssica Alves de Medeiros Araújo participou do evento com a apresentação do trabalho “Reprogramação de células-tronco mesenquimais em neurônio utilizando genes pró-neurais”, o qual concorreu ao Prêmio Juarez Aranha Ricardo, conquistando menção honrosa.
Segundo a pesquisadora, o estudo pretende induzir as células-tronco mesenquimais, material isolado da medula óssea de camundongos, a adquirirem uma identidade de neurônio. O objetivo inicial da sua pesquisa é avaliar a capacidade de transformação celular e identificar quais genes precisam ser inseridos na célula para induzir a reprogramação neuronal.

Ainda conforme a estudante, o trabalho apresentado é apenas o começo de uma das pesquisas orientadas pelo professor do ICe Marcos Romualdo Costa. “Futuramente, estas células podem ser utilizadas como terapia em doenças neurodegenerativas”, almeja a mestranda.
SBNeC

Participam da SBNeC pesquisadores, pós-graduandos e estudantes envolvidos em pesquisas sobre o Sistema Nervoso. A Sociedade é filiada a instituições internacionais, como a International Brain Research Organization (IBRO), e à Federação das Associações Latinoamericanas e do Caribe de Neurociências (FALAN). No Brasil, a SBNeC é filiada à Federação das Sociedades de Biologia Experimental (FeSBE) e à Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC).

fonte: por e-mail

ESCRITORA LÚCIA HELENA PEREIRA EM PROSA E VERSO

Achei esses escritos da escritora Lúcia Helena Pereira, achei por bem compartilhar.

Adivinhe quem vem para o café-da-manhã: Lúcia Helena Pereira

[Cultura 29-11-08 sábado]
“Sou um poema inacabado”, revela Lúcia Helena Pereira em seu blog (www.outraseoutras.blogspot.com). 
Lúcia Helena é também um furacão em construção.
Um tsunami de simpatia.
Alguém que sabe que o menor caminho entre dois pontos é uma reta.

O “poema inacabado” foi a primeira mulher deste Rio Grande a presidir a AJEB, Associação de Jornalistas e Escritoras do Brasil, no RN e nacionalmente. Ocupa a cadeira 11 da Academia Feminina de Letras, tendo como patronesse a sua avó paterna Madalena Antunes – que dedicou para a então menina de 13 anos na primeira edição de “Oiteiro”: “À minha netinha Lúcia Helena, para quem as estrelas brilham no céu da sua alma, oferto o meu romance, escrito como se fosse uma vênia aos que me acompanharam na bela jornada, onde , genuflexa e agradecida, rendo minha homenagem ao passado e às paisagens que tanto encantamento me deram. Por conseguinte, um livro de reminiscências, de louvores e imensa saudade dos meus ancestrais e daqueles que me seguiram na trilha dourada do amor e nos caminhos das dores e belezas. Sua avó, Lhene (Magdalena).”
Com os olhos no presente, mas sem esquecer o passado, Lúcia Helena relembra a avó, a escritora.

DA MULHER PARA A MULHER

LH -Quando a A.S. Livros procurou-me, através de Cícero, em 2001, com vistas à segunda edição do livro de vovó Magdalena, fiquei encantada. Afinal, o amado primo Nilo Pereira lutou muito por essa reedição, mas, em vão. O fato é que a menina do vale, a dama de olhos oceânicos, a sinhá-moça (sinhá-Lica) do Oiteiro, como que miraculosamente voltou! E voltou cheia do feitiço das lembranças fiéis.
Seu livro, numa tiragem de 3.500 exemplares, integrando a coleção Letras Potiguares, esgotou-se rapidamente. Eu recebi 05 (dos 100 exemplares prometidos por Cícero), dos quais só me resta um exemplar, e Uruquinha (Denise Pereira Gaspar) comprou cerca de 400 ou 500 exemplares, os quais, em noite pré-natalina, no Ocean Palace, ofereceu aos parentes e amigos numa festa singular.

Lembro-me do rebuliço desse livro, nos idos de 1956 a 1958 (os festejos anteriores e posteriores ao seu lançamento). No terraço da velha casa de vovó Madalena, na Hermes da Fonseca, nº 700, entravam e saíam os intelectuais amigos da sinhá-moça: Luís da Câmara Cascudo, Manoel Rodrigues de Melo, Américo de Oliveira Costa, o sobrinho Nilo Pereira (que vinha do Recife, uma vez ao mês, quando da organização do livro), Veríssimo de Melo e tantos outros cultores das Letras!
Vovó, em sua cadeira de rodas, com a paciência de uma santa, em vários momentos demonstrava suas emoções e víamos lágrimas brincando em seus olhos. Numa dessas reuniões ela pediu aos amigos: “Deus do Céu, vamos devagar com esse livro, eu já não tenho uma perna... do jeito que as coisas vão andando, perderei a outra”. E esbanjava um sorriso da alma.
Antes da noite de autógrafos, em 1958, no auditório da Fundação José Augusto (antiga Escola de jornalismo de Natal), vovó recebeu a visita da redatora-chefe da Revista, “Da mulher para a mulher”, Sra. Maria Tereza e depois em sua casa.
Assisti essa cena, no velho terraço, com olhos de menina, olhos de amor e olhos de encantamento. Eu tinha 12 anos de idade e guardei essa entrevista em minha memória (eu tinha uma edição dessa revista...).
Uma das perguntas logo surgiu quando a jornalista Maria Tereza observou-lhe, no olhar, um intenso brilho para um dos galhos da mangueira secular, junto ao terraço, onde vovó escrevia e um lindo pássaro construíra seu ninho.
“E essa árvore, dona Madalena, tem alguma importância para seu livro?”
Vovó esboçou suave sorriso, respirou fundo e respondeu:
“As árvores, menina, também saem dos seus lugares e dão sombra e frutos. Nelas os pássaros constroem seus abrigos, formam sua ninhada e cantam as suas sinfonias.”

Madalena Antunes (25 de maio de 1880) faleceu com 79 anos (11 de junho de 1959), na sua casa querida da Hermes da Fonseca, onde realizou seu maior sonho: a publicação do seu livro de reminiscências. Era irmã de Etelvina Antunes de Lemos (poetisa), Juvenal Antunes de Oliveira (promotor de justiça, boêmio e poeta) e Ezequiel Antunes de Oliveira (capitão do exército e médico).
Era filha do tenente-coronel José Antunes de Oliveira e Joana Soares de Oliveira (proprietário e responsável pela construção do Solar dos Antunes – 1880).
Há muito que falar sobre os Antunes e Pereira. Família de escritores e belos poetas. Um exemplo, o primo Nilo Pereira (maior cronista literário do RN) e Ruy Antunes Pereira (pai de Uruquinha, Denise), que deixou, em suas epístolas, motivos sobrados para que Denise e eu organizássemos o seu livro “Mucuripe, o mundo encantado de Ruy Antunes Pereira”. Dele, bastaria essa imagem poética para a dimensão maior da poesia de sua alma: “Estarei sonhando? Este vale existe? E o verde é uma cor, ou um sentimento” (trecho de uma das cartas de tio Ruy para mim – a “sobrinha dileta”).

 [Lúcia Helena Pereira]
Mário Ivo Cavalcanti - escritor e jornalista.  Jornal Dois pontos

E.E. FLORIANO CAVALCANTI DESENVOLVENDO PRÁTICAS QUE INCENTIVA ESTUDANTES



Conhecida pela tradição no ensino, a Escola Estadual Desembargador Floriano Cavalcanti mostra-se em sintonia com a qualidade do ensino e incentivo as habilidades dos alunos. Com exposições artísticas e concursos literários, a escola vem revelando estudantes dedicados ao ensino da arte e da língua portuguesa, em projetos que envolvem mais de 1200 alunos nos três turnos que a escola funciona.
Estudantes são responsáveis pelos painéis espalhados na escola
Quem visita a escola pode notar que as atividades feitas na sala de aula tomam conta de toda a instituição. Alunos do Ensino Médio Diferenciado e da Educação de Jovens e Adultos estão aplicando muitos dos ensinamentos da disciplina de artes, ministrada pela professora Maria Eliane de Oliveira, nas paredes da escola, transformando os corredores em galerias de arte permanentes.
                                                                                                          As obras fazem parte do acervo da escola
As obras que são desenhas e pintadas pelos próprios estudantes versam sobre os mais diferentes temas, que vão da arte abstrata a recortes de temas que estão sendo discutido na atualidade. “Ao sabermos da vontade os estudantes em apresentar suas obras, conversamos com a professora e a escola adquiriu tintas, canetas e pinceis para que eles realizem seus trabalhos”, conta Soraia Cristina Marrocos, gestora da instituição.

"È necessário desenvolver estratégias para incentivar o aluno a produzir", Ana Lígia
Cada pintura recebe um nome e é registrada na escola como uma peça do patrimônio, sendo dever de todos preservá-las. Algumas outras gravuras estão sendo desenhadas para ocupar toda a galeria dos laboratórios, nome dado ao setor onde se encontram os laboratórios de química, informática e matemática.

Andreza, Júlia e Emelly, estudantes do 9º ano
Assim como a escola tem descobrindo expoentes para a arte, os professores também tem dedicado atenção aos alunos que vem revelando gosto pela produção textual. Como nas demais edições, o Floca participou da 4ª edição da Olimpíada de Língua Portuguesa – Escrevendo o Futuro. Segundo Ana Lígia Morais, professora e coordenadora responsável por acompanhar as turmas do 9º, a OLP serve como preparação para a produção que o Ensino Médio exigirá dos estudantes. “Desenvolvemos estratégias pensando sempre no antes, durante e depois da leitura, pois é um processo continuo de aprendizagem”, destacou.

Soraya Maroocos (1ª do lado esquerda) é a atual diretora da escola 
A aluna Érika Beatryz da Silva Lopes, 15 anos, foi classificada para a etapa estadual da OLP. Por estudar o 9º ano do ensino fundamental, o gênero que ela escreveu para participar da olimpíada foi uma crônica e narrou o percurso que ela percorre, diariamente, indo para a escola. Para chegar a crônica que representará a escola, vários outros textos foram escritos, como os das alunas Emelly Vanessa (15), Andreza Rodrigues (15) e Júlia Samara (15). As estudantes são unânimes ao apontarem a melhoria na produção de texto como o princial ganho com as oficinas ofertadas pelos professores para a olimpíada. “Em breve estaremos no ensino médio, então temos que nos prepararmos ao máximo para essa nova etapa”, disse Andreza.
Faixa localizada na entrada da escola: retribuição ao desempenho do aluno
A diretora da escola, Soraya Cristina Marrocos, ressalta a importância de iniciativas desenvolvidas na escola, sempre voltadas para a  promoção da interação entre professores e alunos para avançar no processo de ensino-aprendizagem. "Temos uma preocupação muito grande de levantar a auto-estima da comunidade escolar, por isso reconhecimento das habilidades de nossos estudantes é tão importante”.
 
fonte: Danilobezerra - portaldaseec

E.E. PROF. JOSÉ FERNANDES MACHADO TEM ENCERRAMENTO DA OLIMPÍADA DE LINGUA PORTUGUESA MARCADO POR CELEBRAÇÕES.

A Escola Estadual Professor José Fernandes Machado, o “Machadão”, no bairro de Ponta Negra, em Natal, comemorou na última semana o fim da 4ª edição da Olimpíada de Língua Portuguesa – Escrevendo o Futuro, com uma festa, reunido estudantes, familiares, professores, direção e toda a comunidade escolar. Os alunos vencedores da fase local foram homenageados durante a cerimônia.
 A festa da língua portuguesa foi organizada pela direção da escola e pelos professores Claudiana Menezes, Vicência Santos, Graças Santos, Sandra Galvão, Ladmires Carvalho e Leidivânia Melchuna – todos participantes do programa.
Os autores dos dez melhores textos em cada gênero foram premiados, sendo que o primeiro de cada um deles representou a escola na Etapa Municipal. Em Poema, o vencedor foi Carlos Eduardo Dionísio Costa, Ariane Havelyn Silva dos Santos  ganhou em Memórias literárias; Mackson da Costa de Souza em Crônica e Thainá Moraes da Silva, em Artigo de opinião. Todos contaram com a ajuda na discussão dos temas e elaboração do texto do corpo docente da escola.
A Comissão Julgadora Escolar teve trabalho para selecionar dez por gênero. Muitos estudantes participaram e o problema não se restringia à quantidade, mas também à qualidade. Os vencedores ganharam certificados, medalhas, presentes – custeados pelos próprios professores. “Estávamos dando vez e voz a textos que contam um pouco das histórias de cada um de nossa comunidade escolar”, disse o professor Ladmires.
O professor Ladmires Carvalho é um dos mais entusiasmados, incentivador dos outros colegas professores. Veterano do programa, além de ser mediador dos cursos virtuais da Olimpíada, foi finalista em 2010, na categoria Crônica; e em 2012, vencedor na categoria Artigo de opinião, com a aluna Taiana Cardoso Novais. Também teve o relato de prática premiado em 2012.
As iniciativas do “Machadão” felizmente não são novidade. Além da Olimpíada, a escola participa de um outro concurso de gêneros; do programa Jovem Senador; e em parceria com a SEEC e o Senado Federal, desenvolve um projeto PIBID (Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência) – programa do MEC em que alunos dos cursos de Licenciatura são envolvidos no cotidiano das escolas públicas.

Com informações da Assessoria de Comunicação da OLP