sexta-feira, 16 de janeiro de 2015

NOVO TITULAR DA PASTA DA EDUCAÇÃO DO RN, DISCUTE POLÍTICA DE QUALIFICAÇÃO DOS PROFESSORES


A formação continuada foi o tema principal do encontro realizado entre a Secretaria de Estado da Educação e da Cultura com a Universidade Estadual do Rio Grande do Norte na ultima quinta-feira (9). O titular da pasta Francisco das Chagas recebeu o reitor da UERN, Pedro Fernandes, e o vice-reitor da instituição, Aldo Gondim, em seu gabinete.
As parcerias firmadas com a universidade e assuntos ligados a educação pública foram alguns dos assuntos tratados durante o encontro. Durante a reunião o secretário garantiu que a SEEC dará ênfase a formação continuada para os professores da Rede Estadual de Ensino, reafirmando o compromisso firmando em sua posse.
Além de representantes da UERN, o secretário Francisco das Chagas recebeu representantes da Promotoria de Educação do RN e da União dos Dirigentes Municipais de Educação do Rio Grande do Norte – Undime/RN.

fonte: portaldaeducaçãodorn

NOTA OFICIAL DA UBE-RN (UNIÃO BRASILEIRA DE ESCRITORES DO RIO GRANDE DO NORTE)



NOTA OFICIAL DA UBE-RN

ANNA MARIA CASCUDO BARRETO
 A UNIÃO BRASILEIRA DE ESCRITORES-UBE/RN manifesta voto de profundo pesar pelo encantamento ontem, no hospital São Lucas, da Confreira ANNA MARIA CASCUDO BARRETO, 2ª Vice-Presidente da UBE-RN (2012-2013), ao tempo em que se solidariza com a família enlutada. Anna Maria foi uma das principais personagens na reorganização da UBE-RN, ocorrida em março de 2006, participando ativamente de suas reuniões, sempre se destacando por seus méritos pessoais. Poderia ter vivido à sombra de Cascudo, mas não o fez. Como intelectual tinha luz própria. Lembrando seu pai quando diz “que a morte existe, os mortos não” nós que fazemos a UBE-RN dizemos que você viverá para sempre conosco.

 Natal/RN, 16 de Janeiro de 2015.

 DIRETORIA EXECUTIVA Biênio 2014-2015 
Presidente: Roberto Lima de Souza 
1º Vice-Presidente: Eduardo Antonio Gosson  
2º Vice-Presidente: Manoel Marques da Silva Filho
 Secretario Geral: Jania Maria Souza da Silva 
 1º Secretário: Maria Rizolete Fernandes 
2º Secretário: Paulo de Macedo Caldas Neto 
 1º Tesoureiro: Pedro Lins Neto 
 2º Tesoureiro: Claudionor Barroso Barbalho 
 Diretor de Divulgação: Lucia Helena Pereira 
 Diretor Representações Regionais: Antonio Clauder Alves Arcanjo
 Diretor Jurídico: David de Medeiros Leite

quarta-feira, 14 de janeiro de 2015

QUEM É O CULPADO PELO FRACASSO ESCOLAR? ARTIGO DE ROBISON SÁ



Excelente e pertinente reflexão, parabenizo o autor pela clareza e responsabilidade com que fez essa reflexão, a mesma está coerente, com o que está acontecendo na educação brasileira nesse momento. Parabéns Professor!

Introdução

            Quanto mais refletimos e tentamos consertar os erros causadores das derrotas da educação, mais nos parece ficar distante a realização dos fins nos quais, grande parte dos engajados na busca de uma educação que atenda aos anseios da sociedade moderna, bem como de todo o corpo docente, discente e comunidade escolar, se propuseram a atingir. Pensemos então! Será que esse é um diagnóstico que nos leva a conclusão de que a educação brasileira não tem mais jeito? Seria o caminho mais correto cruzarmos os braços e somente assistir a decadência definitiva da possível redentora da sociedade?
            Embora eu seja muito otimista, não posso simplesmente fechar os olhos e ignorar todos os acontecimentos negativos que nos empurram correnteza abaixo, sem mesmo deixar fortes expectativas quanto a sua correção e, portanto, inevitavelmente, conduz-nos ao insucesso no que se refere à parturição e manutenção de uma educação funcional, anunciadora do sucesso, exterminadora dos fracassos. Sei da complexidade para se adquirir soluções para cada problema que surge em meio a esse furacão de demandas e diagnósticos, mas de pouca dedicação e atenção por aqueles que têm o poder de criar bases legais que obriguem o poder público a realizar investimentos direcionados ora a revitalização, ora a criação de sistemas de ensino propícios ao êxito.
            Mesmo mantendo minha consciência sobre esses fatores agravantes do naufragado ensino educacional brasileiro (em parte), e de muitos outros que durante este trabalho citarei, mantenho meu pensamento otimista e jamais deixarei de acreditar em dias melhores para nossa educação; jamais me curvarei perante o fracasso; nunca me permitirei deixar de investir em novas metodologias, formação, conteúdos diversos, bibliografias várias e trabalho duro, tudo isso na tentativa de modificar esse panorama de descrença e deboche em relação à educação que todos, querendo ou não, fazemos parte.
            Ditas essas poucas considerações iniciais, vamos agora tentar encontrar alguns dos culpados pela decadência do ensino, bem como pela ineficiência do aprendizado.
A culpa é um quociente
            Não podemos dizer que esse ou aquele é o culpado por tudo que acontece no cenário educacional, negativa ou positivamente. Nossa consciência deve ser preenchida com a certeza de que todos, sem exceção, somos culpados. Essa afirmação soa muito rígida, generalizante, mas é a única que, mesmo após longo período de estudo, reflexão e experiência, encontrei. Vamos então analisar caso a caso.

            Os legisladores, pessoas com poder de criar leis que envolvam a nossa educação num clima de seriedade e devido respeito, diferentemente do que ocorre hoje, onde a astronômica importância da educação transformou-se apenas em discurso político ou mesmo em motivo de piada, não realizam o trabalho esperado por aqueles que realmente se preocupam com a educação. As burocracias são tantas, que alguns parlamentares desistem, antes mesmo de tentar, de colocar à prova algum projeto benéfico ao ensino brasileiro. Eles são culpados, pois o poder que lhes são atribuídos por nós, sociedade, é envolto numa responsabilidade de resposta aos nossos anseios.
            O poder público também é omisso. Os governos municipal, estadual e federal investem muito pouco na educação e, quando investem, não se baseiam num planejamento que garanta que o investimento feito gerará resultados positivos à educação. É preciso muito compromisso dos nossos governantes. É preciso o reconhecimento de que somente seremos reconhecidos pelo mundo, quando formos capazes de exibir cidadãos preparados para o mercado nacional e internacional, mas não só para isso, que eles sejam também pessoas críticas, que reflitam sobre o que está ao seu redor, pessoas com fome de conhecimento, capazes de interpretar os mais variados textos, dos mais diversificados gêneros. Que possamos exibir cidadãos habilidosos na escrita, na leitura, no cálculo, no conhecimento geográfico e histórico desta e de outras nações, pessoas sociáveis, solidárias, compartilhadoras do conhecimento adquirido. Nesse dia, seremos reconhecidos como um país que realmente forma pessoas para o mundo. Enquanto esse dia não chega, posso afirmar que o poder público é culpado pelo nosso fracasso.
            A sociedade é culpada. Isso por que cruza os braços diante do descaso, da má administração, da corrupção. Por que não cobrar dos nossos representantes legais? Por que não expulsarmos os corruptos e eleger pessoas com projetos que favoreçam a nossa educação? Por que não cobrar transparência no uso das verbas educacionais? Será que do jeito que estar, está bom? Somos, sim, culpados, por fechar os olhos diante do que não favorecimento do bem coletivo. Culpados por não tentar mudar. Por achar que somos pequenos, quando formamos uma nação inteira.
            As secretarias de educação, assim como as equipes diretivas escolares, são também culpadas. Enquanto no primeiro caso vemos a irresponsabilidade, advinda do pensamento político egoísta, ao escalar profissionais, em grande parte dos casos, sem capacidade para gerir uma pasta. Retiram bons professores da sala de aula para, em alguns casos, serem péssimos gestores. Existem ainda os casos de nomeações de coordenadores pedagógicos, por exemplo, que acabam desempenhando funções díspares das suas, por falta do profissional que deveria cumprir aquela determinada tarefa. Muitos outros casos dentro desse contexto poderiam ser exemplificados. Ainda nesse embalo estão as direções escolares, sem generalizações. Estas preocupam-se muito mais com as questões burocráticos do que mesmo com o processo de ensino-aprendizagem. Não dão importância para o que realmente é digno de atenção numa escola: os processos de ensino, a aprendizagem do aluno, o apoio ao professor e aos demais membros da escola.
            Os professores são culpados. Culpados por serem, em parte das vezes, coniventes com situações de perda para o aprendizado do aluno. Um exemplo disso são os casos de feriados imprensados, onde ninguém se manifesta contra, vista a deficiência no cumprimento do calendário escolar com dias tão insuficientes para um bom aproveitamento de aprendizagem. As faltas em demasia são agravantes para esse fracasso. Em outros casos, o professor cruza os braços por se imaginar impotente para tentar mudar o cenário de horror da educação. Mas se nós não podemos fazer diferente, nós que somos protagonistas dessa história; se não damos o primeiro passo rumo a uma mudança significativa da educação do nosso país, mesmo contra tudo e contra todos, quem mais dará esse passo? Os reclames são muitos: salário baixo, atraso, desmotivação, desvalorização, falta de reconhecimento etc. Todos eles são justos. Mas temos que pensar se estamos a cumprir, também, os nossos deveres de educadores. Estamos preocupados com o aprendizado do aluno? Estamos preocupados com a nossa formação, com o planejamento das nossas aulas, com o compartilhamento de informações com os demais colegas? Estamos frequentando as reuniões pedagógicas e apoiando as iniciativas apresentadas pela equipe de coordenação? Estamos apresentando ideias ou projetos que prometam reinventar a nossa história? O que realmente somos se não inventores de ideias, compartilhadores de experiências e defensores de uma educação que tenha como prioridade, fundamentalmente, transformar?
            Os pais de alunos são coniventes e, portanto, culpados. Ao elaborar uma “tarefa de casa”, por exemplo, os professores esperam que os pais, além de auxiliar os seus filhos no cumprimento daquele “dever”, consigam também diagnosticar as possíveis dificuldades do seu filho e, imediatamente, procurar o professor para formar uma parceria que proporcione o melhoramento do aprendizado daquele jovem aprendiz. O pai deverá sempre ser parceiro da escola; deverá acompanhar passa-a-passo o desenvolvimento do seu filho. Mas será que na prática isso vem acontecendo? Na grande maioria dos casos, não. Portanto, os pais são culpados pelo fracasso da educação, por não marcarem presença na vida escolar do filho, por não cobrarem dos gestores municipais e escolares, melhores condições de chegada e estadia na escola, por apenas enviar os filhos à escola para no final do mês receber ajuda financeira do governo federal ou ficar “livres” deles por determinado período, por não importarem-se com a falta de transparência da vida escolar dos seus filhos. Claro que esses não são casos gerais, pois existem muitos pais presentes e, a estes, eu tiro o meu chapéu, mas não posso aqui omitir a culpa, que os que não se encaixam nesse grupo, possuem.
           Os alunos também são culpados. Vejo muitos casos, aonde os alunos simplesmente vão à escola apenas para conversar e reencontrar os amigos. Mas não só por isso eles são culpados. Também são culpados por não gritarem os seus direitos ao poder público; dizer-lhe que exigem os seus direitos constitucionais; que são cidadãos que buscam o conhecimento e que, portanto, exigem o melhor de seus representantes. Os alunos, pelo menos parte deles, não se preocupam com o que a escolar tem a lhe oferecer ou o que serão no futuro sem aqueles conhecimentos organizados e sistematizados por ela. Apenas se recusam a aprender, sem mesmo um motivo defensável ter para tal ação. São ainda culpados por não querer para si um futuro promissor, possível apenas através do alicerce formado pela educação.

Considerações finais

           Este trabalho é fruto de uma reflexão que fiz, após a leitura de alguns documentos educacionais, que mostraram-me a triste realidade na qual vivemos educacionalmente. É também embasado em minha experiência profissional, onde como coordenador pedagógico, consigo assistir atitudes dignas de aplausos, de glórias, mas também verdadeiras aberrações daqueles que se autoqualificam bons profissionais. Minha intenção não é apenas apontar culpados. É também de fazer enxergar que a culpa do fracasso do ensino e da aprendizagem em nossa nação é coletiva. Cada um de nós tem que ser corrigido, para que o problema geral comece a ser amenizado como reflexo dessa ação global.
Volto a lembrar, que nenhum desses fatores toma de mim o otimismo que por toda vida acumulei. Mesmo ciente das dificuldades, ainda acho que podemos reverter esse quadro. Por isso escrevi essas reflexões. Pensando que em algum momento esse trabalho irá jogar sobre te, leitor, a culpa que lhe cabe nessa problemática. Creio que juntos podemos alcançar a vitória nesse duelo contra o descaso, a descrença, a incerteza. Corrijamos os nossos erros e, a partir desse reparo individual, nos tornaremos um coletivo tão grande, que todos esses problemas nos parecerão pequenos. Juntos, podemos revitalizar a educação. Juntos, podemos mudar o mundo.

“Não há problema que não possa ser reparado, diante do reconhecimento do erro que o parturiu”. (Robison Sá)

fonte> INFOESCOLA

terça-feira, 13 de janeiro de 2015

MEC DIVULGA BALANÇO DO ENEM 2014

Lucas Salomão Do G1, em Brasília
O presidente do Inep, Francisco Soares, o ministro da Educação, Cid Gomes, e o secretário do MEC, Luiz Cláudio Costa (Foto: Reprodução/NBR TV)O presidente do Inep, Francisco Soares, o ministro da Educação, Cid Gomes, e o secretário do MEC, Luiz Cláudio Costa (Foto: Reprodução/NBR TV)
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O Ministério da Educação divulgou na tarde desta terça-feira (13) o balanço final da edição de 2014 do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Segundo a pasta, prestaram o exame 6.193.565 candidatos (71% do total de 8.721.946 inscritos). Entre os alunos participantes, 529.374 obtiveram nota zero na redação da prova (8,5% dos candidatos). Deste número, foram anuladas 248.471 redações. O MEC informou ainda que 250 candidatos tiveram nota mil na redação, número máximo possível. Além disso, pouco mais de 35 mil alunos obtiveram notas entre 901 e 999.
As notas de cada um dos 6.193.565 participantes do Enem será divulgado ainda nesta terça até o fim do dia, segundo o ministério. O candidato deve acessar sua nota nos sites enem.inep.gov.br ou sistemasenem2.inep.gov.br/resultadosenem.O MEC não informou que horas a consulta estará disponível no sistema.
Para ver sua nota, o candidato deverá inserir seu número de inscrição do Enem, CPF e senha de acesso. Qualquer dúvida o candidato pode ligar para o telefone de auxílio do Enem: 0800 61 61 61.
Ainda segundo o MEC, a média das notas em redação teve uma queda de 9,7% em relação ao Enem de 2013.
Sobre a queda nas médias das notas de matemática e redação em relação ao ano passado, o ministro da Educação, Cid Gomes, afirmou que não considera que seja algo "tão significativo".
"A minha opinião é de que houve uma queda em matemática e redação. Uma queda superior à margem, não diria uma queda significativa, mas uma queda que deve estimular a comunidade acadêmica a analisar as razões para isso. Um ano no Ensino Médio brasileiro não há variações tão significativas" afirmou o ministro.
Segundo Cid Gomes, o tema da redação deste ano - publicidade infantil - não foi tão debatido pela mídia e pela sociedade brasileira quanto o tema de 2013 - lei seca.
"Eu arriscaria uma tese: o tema de 2013 foi a lei seca. Essa questão foi muito debatida, muito discutida. O tema agora, publicidade infantil, não é um tema que houve um processo de discussão tão grande", analisou. Questionado sobre se considera o tema deste ano mais difícil, Gomes respondeu: "Eu não diria difícil, é relativo."
Balanço das redações do Enem (Foto: Reprodução/Inep)Balanço das redações do Enem (Foto: Reprodução/Inep)
Segundo o ministério, os motivos para que as redações fossem anuladas são: fuga ao tema, cópia do texto motivador, texto insuficiente, não atendimento ao tipo textual indicado, partes desconectadas, textos que "ferem" os direitos humanos, e outros motivos não divulgados.
Expectativa pelas notas do Enem gera memes na web
O exame foi realizado nos dias 8 e 9 de novembro de 2014. Cada um dos mais de 6,3 milhões de candidatos poderá ver a nota que tirou nas provas objetivas (ciências humanas, ciências da natureza, linguagens e matemática), além da prova de redação.
Teoria de Resposta ao Ítem aponta quando aluno acerta questão por acaso (Foto: Reprodução/TV Globo)Teoria de Resposta ao Ítem aponta quando aluno
acerta questão por acaso (Foto: Reprodução/
TV Globo)
A nota das provas objetivas usa a metodologia da Teoria da Resposta ao Ítem (TRI). Uma das principais dúvidas sobre a TRI é o fato de que é impossível o aluno tirar nota 1.000 na prova de múltipla escolha (na redação, isso é possível). Por meio dessa metodologia, mesmo que o aluno acerte todas as 45 questões de cada prova, sua nota nunca será 1.000. Da mesma forma, um candidato que erre todas as questões não acaba com a nota zero (ou, no caso do Enem, a pontuação mínima, que é 200 pontos).
Isso acontece porque o exame dá pontos aos candidatos de acordo com uma escala. Ou seja, a nota do candidato não se trata diretamente do seu desempenho individual, mas de como ele se saiu dentro do conjunto dos demais candidatos. Por exemplo, quanto mais próximo da nota máxima, mais certeza é possível ter de que o estudante domina os conhecimentos exigidos na prova.
Proficiência nas quatro provas objetivas do Enem (Foto: Reprodução/Inep)Proficiência nas quatro provas objetivas do Enem (Foto: Reprodução/Inep)

enem redação (Foto: Reprodução/TV Globo)Redação do Enem abordou a publicidade infantil
(Foto: Reprodução/TV Globo)
Nota da redação
O tema da redação do Enem 2014 foi "Publicidade infantil no Brasil". A nota de redação vai de 0 a 1.000 pontos. Um bom texto para ganhar nota 1.000 deve cumprir bem cinco competências exigidas pela redação do Enem. Cada competência tem cinco faixas que vão de 0 a 200 pontos.
Competência 1: Demonstrar domínio da norma padrão da língua escrita.
Competência 2: Compreender a proposta de redação e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o tema dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo.
Competência 3: Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista.
Competência 4: Demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários à construção da argumentação.
Competência 5: Elaborar proposta de intervenção para o problema abordado, respeitando os direitos humanos.
A redação do Enem foi corrigida por dois corretores de forma independente. A nota total de cada corretor corresponde à soma das notas atribuídas a cada uma das cinco competências.
Se houvesse discrepância entre as notas dois corretores por mais de 100 pontos, ou se a diferença de suas notas em qualquer uma das competências fosse superior a 80 pontos, a redação iria para um terceiro corretor.
Caso houvesse discrepância entre o terceiro corretor e os outros dois corretores, ou caso houvesse discrepância entre o terceiro corretor e apenas um dos corretores, a nota final seria a média aritmética entre as duas notas totais que mais se aproximaram.
Se a nota do terceiro corretor tivesse diferença equidistante das notas dos outros dois corretores, ou se fosse completamente diferente, a redação seria avaliada por uma banca de três avaliadores para escolha da nota definitiva.
Sisu
Com a pontuação em mãos, os candidatos poderão concorrer às 205.514 vagas em 5.631 cursos de 128 instituições públicas de educação superior na primeira edição de 2015 do Sistema de Seleção Unificada (Sisu).
A consulta às vagas já está disponível e as inscrições serão abertas no dia 19 no site sisu.mec.gov.br. O prazo de inscrições vai até às 23h59 do dia 22.
O Sisu seleciona alunos para vagas em instituições públicas de ensino superior a partir da nota do Enem. Para participar desta edição, o candidato tem de ter feito a edição 2014 do exame e não ter zerado na redação. O estudante poderá se inscrever em até duas opções de vaga.
A Lei de Cotas (lei nº 12.711, de 29 de agosto de 2012) garante a reserva de 50% das vagas por curso e turno nas 63 universidades federais, nos 38 institutos federais de educação, ciência e tecnologia e nos 2 centros federais de educação tecnológica a estudantes que tenham cursado o ensino médio em escolas públicas.
Considerando todas as vagas (inclusive de universidades estaduais), o número destinado para esses alunos chega a 40% do total neste ano.
O resultado da primeira chamada regular será divulgado no dia 26 de janeiro

fonte: MEC - ´portal G1

TABELA SALARIAL DOS EDUCADORES DO RN APÓS REAJUSTE DO PISO

Comparativo  2014 / 2015

SISU CANDIDATOS JÁ PODE CONSULTAR VAGAS



Já está disponível, na internet, a consulta pública às vagas da primeira edição de 2015 do Sistema de Seleção Unificada (Sisu). Serão ofertadas 205.514 vagas, em 5.631 cursos de 128 instituições públicas de educação superior. As inscrições serão abertas no dia 19 próximo. O prazo vai até às 23h59 do dia 22. 
A inscrição estará restrita ao estudante que tenha participado da edição de 2014 do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Fica impedido de se inscrever aquele que tenha tirado zero na prova de redação. O resultado do Enem será divulgado na terça-feira, 13, também on-line. 
Do total de 63 universidades federais, 59 participam do Sisu neste primeiro semestre. Todos os 38 institutos federais de educação, ciência e tecnologia e os dois centros federais de educação tecnológica (Cefet) oferecem vagas pelo sistema. 
Em comparação com a edição de janeiro de 2014, houve crescimento de 11% no número de instituições participantes, 20% no de vagas ofertadas e 19% no de cursos com oferta de vagas. Na primeira edição de 2014, foram ofertadas 171.401 vagas em 4.723 cursos de 115 instituições.
As inscrições serão feitas na página do Sisu na internet. 

terça-feira, 6 de janeiro de 2015

NOVO SECRETÁRIO DE EDUCAÇÃO DO RN APRESENTA 5 EIXOS DE NOVA GESTÃO DA SEEC

republicado na íntegra

Na manhã desta segunda (5), no Auditório Angélica Moura, ocorreu a cerimônia de transição da pasta da Educação do RN da ex-secretária Betania Ramalho para o professor Francisco das Chagas, novo secretário de Educação. Com uma plateia lotada de servidores, o novo gestor apresentou os cinco eixos que nortearão sua gestão pelos próximos anos.  Estiveram presentes os titulares das secretarias de Esporte e Lazer, George Câmara, de Políticas para Mulheres, Tereza Freire, e da Juventude, Ivaneide Basílio. 
Desejando boas vindas, a ex-secretária Betania Ramalho destacou a importância do ato da passagem de uma gestão para outra ao falar do acolhimento que os servidores devem realizar para a nova equipe. “Devemos comemorar todo o processo de mudança, pois além de fortalecer nossa democracia ela permite que cresçamos profissionalmente dada a importância do momento”, destacou a ex-titular.
Feita a transição simbólica do cargo, o secretário Francisco das Chagas agradeceu o gesto e falou pela primeira vez aos servidores da SEEC. “A educação é uma política pública que necessita de continuidade, sempre observando o que pode ser melhorado”, disse Chagas.


Durante sua fala, Francisco das Chagas frisou que é necessário constituir uma cultura de planejamento, otimizando as atividades para alcançar a deseja melhoria na qualidade educacional. “Esse objetivo só conseguiremos com o empenho de todos nós para a construção de ações que tenham um único foco, o avanço da educação”, declarou.
O novo titular da Educação apresentou os cinco eixos que serão priorizados em sua gestão, explicando cada segmento. O primeiro é a Valorização dos profissionais da Educação, que visa o reconhecimento do trabalho dos educadores por meio de incentivos, como a política de reajuste salarial. O segundo ponto trata do dia a dia das escolas: a Gestão Democrática. Sobre isto Francisco das Chagas declarou: “Devemos ter em nossas escolas um controle social, que seja pautado pela transparência das atividades feitas nas instituições”.
O Respeito a Diversidade é o terceiro eixo da nova gestão, integrando as discussões em torno de questões sobre diversidades raciais, físicas, étnicas, sexuais e ideológicas objetivando a promoção da inclusão social. O penúltimo eixo toca em tema educacional muito discutido atualmente: Aprendizagem voltada para o currículo escolar. Para Chagas é necessário um amplo trabalho para adequar as técnicas de aprendizagem existentes.  O quinto e último eixo é a Articulação com os sistemas municipais, estaduais e nacional de Educação. O Secretário de Educação reforçou a necessidade de firmar cooperação com instituições educacionais de todas as esferas para a promoção do diálogo.
Concluindo sua mensagem, Chagas lembrou que até junho o RN apresentará seu Plano Estadual de Educação e nele estarão as diretrizes que o Estado deve adotar, de acordo com o Plano Nacional de Educação, para a melhoria no Ensino.

fonte portal de educação da seec