terça-feira, 7 de junho de 2016

UBT/CURITIBA DIVULGA CONCURSO DE TROVAS ORLANDO WOCZIKOSKY


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É com grande satisfação que a UBT-Curitiba, divulga o Resultado do CONCURSO DE TROVAS ORLANDO WOCZIKOSKY, âmbitos Nacional/Internacional (Plantio) e Estadual (Colheita), realizado em comemoração ao seu Cinquentenário de fundação.
Aproveito o ensejo para convidar a todos a participarem de nossas festividades de acontecerão nos dias 14 e 15 de setembro vindouro, cuja programação será divulgada nos próximos dias.
Em nome da Diretoria desta entidade, parabenizo a todos os participantes e classificados, neste certame cultural. Recebam os nossos efusivos cumprimentos por suas vitórias, desejando que estas sejam um estímulo para novas participações, em outros certames.
Eis os resultados:

Tema: Plantio
Categoria: Veterano

1º Lugar: Manoel Cavalcante (Pau dos Ferros - RN)
Quão triste é ver na paisagem
a esperança do plantio
morrer impressa na imagem
da lama seca de um rio...

2º Lugar: Luiz Damo (Caxias do Sul - RS)
Vitrine, fonte de encanto,
de traje em exposição,
pouco faz lembrar, no entanto,
o plantio do algodão.

3º Lugar: Dodora Galinari (Belo Horizonte - MG)
Mesmo pisando em espinhos
por travessias penosas,
em todos os meus caminhos
farei plantio de rosas!

4º Lugar: Carolina Ramos (Santos - SP)
Planta, com garra e ternura,
esse chão ao teu redor,
mesmo a terra seca e dura
se  abranda com  teu suor!

5º Lugar: Maria Luíza Walendowsky (Brusque - SC)
Desde o plantio a semente
cumpre um destino fecundo:
o combate permanente
à fome que ameaça o mundo.

6º Lugar:- Edmar Japiassú Maia (Nova Friburgo - RJ)
Semeia o bem no vazio
de um coração, que ele aceita...
E se é de amor o plantio,
será de amor a colheita!

7º Lugar:- Dulcídio de Barros Moreira Sobrinho (Juiz de Fora - MG)
Quando a seca em solo ardido
toda a plantação alcança,
o que não fica perdido
é o plantio da esperança.

8º Lugar: Jaime Pina da Silveira (São Paulo - SP)
Lavrador, homem honrado,
sobre a terra não se cansa;
põe semente ajoelhado,
num plantio de esperança!

9º Lugar: Carolina Ramos (Santos - SP)
No solo certo e fecundo,
Senhor, que eu saiba plantar
as sementes que, no mundo,
só frutos bons possam dar!!!

10º Lugar: Jaime Pina da Silveira (São Paulo - SP)
Era um terreno vazio...
estéril...seco...Entretanto,
a enxada... o suor e o plantio,
devolvem verde o que planto.

11 º Lugar: Antonio de Oliveira - Rio Claro - SP
Comete um grave desvio
a sociedade que aceita
ver o suor do plantio
não se fartar da colheita!

12º Lugar: Gilvan Carneiro da Silva (São Gonçalo - RJ)
Regue o plantio que eu ponho
certeza no que plantamos,
porque a semente de um sonho
nunca morre se a regamos!

Tema: Plantio
Categoria: NOVO TROVADOR

1° lugar -  Aparecida Gianello.
É quando amoleço o peito,
que Ele chega com a semente...
Deus tem lá seu próprio jeito
de plantar o amor na gente.

2° lugar: TARCÍSIO José Fernandes LOPES (Brasília- DF)
Meu pai deu-me um desafio
ao me dar a educação:
repassá-la no "plantio"
da terceira geração.

3° lugar: Maria do Carmo M. Zerbinato (Niterói - RJ)
Terra fértil, terra santa
é a que enfrenta o desafio
de salvar aquela planta
que atrofiou no plantio!


4° lugar: Valter Rodrigues Mota (Taubaté-São Paulo)
No campo quando amanhece,
camponês faz o plantio.
E de noite ele agradece
Por mais esse desafio.

Comissão Julgadora:
Antonio Augusto de Assis (UBT-Maringá)
Pedro Melo (UBT-Curitiba)
Vanda Fagundes Queiroz (UBT-Curitiba).

RESULTADO ÂMBITO ESTADUAL -
Tema: Colheita
Categoria: Veterano

1º Lugar: Maria Helena Oliveira Costa - Ponta Grossa
Terra infértil, ressecada,
teu peito negou-me - eu sei -
toda a colheita sonhada
dos grãos de amor que plantei!

2º Lugar: Lilia Maria Machado Souza - Curitiba
Ao findar a madrugada,
toda a serra se extasia,
e o vermelho da alvorada
nas mãos colhe um novo dia!

3º Lugar: Janske Niemann Schlenker - Curitiba
Na vida, as coisas têm preço
e da colheita, hoje sei:
eu ganho mais que mereço,
colho mais do que plantei.

4º Lugar: Sônia Maria Ditzel Martelo - Ponta Grossa
Quando a colheita se faz
de uma maneira bem feita
o mundo cintila em paz
e a vida fica perfeita!...

5º Lugar: Mário Zamataro – Curitiba
Já não tenho o que falar,
já não choro, já não rio,
já não tenho o seu olhar...
Colho a saudade e o vazio.


6º Lugar: Lucília Alzira Trindade Decarli - Bandeirantes
Quem se ocupa do plantio
e zela pela colheita,
não tem celeiro vazio
e nem mente insatisfeita...

7º Lugar: Maria Aparecida Pires - Curitiba
Tenho a colheita no colo,
mas meu olhar não se cansa
de ver plantado no solo
o punhado da esperança!


8º Lugar: Sônia Maria Ditzel Martelo - Ponta Grossa
Ó Senhor, quanta emoção,
plantar, zelar e colher,
de um só pequenino grão
vejo a vida renascer!...

9º Lugar:  Antonio Augusto de Assis - Maringá
Semeia na mocidade
o bem que fores capaz.
Terás na terceira idade
farta colheita de paz.

10 º Lugar: Maurício Fernandes Leonardo - Ibiporã
A boa colheita é fruto,
de tempo e dedicação,
que o agricultor resoluto
dispensou à plantação!

11 º Lugar: Maria Helena Oliveira Costa - Ponta Grossa
Driblando todo o desgaste,
nós tentamos outra vez.
Semeei. Tu semeaste,
e a colheita então se fez!

12º Lugar: Dari Pereira - Maringá
Quem planta com muita fé
semente boa e perfeita,
mantém o Brasil de pé,
por desfrutar da colheita...

13º Lugar: José Feldman - Arapongas - Curitiba
Para uma vida perfeita,
devemos ter sempre em mente,
que toda e qualquer colheita,
deve-se à boa semente.

14 º Lugar: Maria Aparecida Pires - Curitiba
Quando a colheita abundante
ganha valor no mercado,
todo trabalho constante
vê o suor recompensado!


Tema: Colheita
Categoria: Novo Trovador

1º Lugar: Nilsa Alves de Melo - Maringá
Contemple os campos dourados
que ao bom lavrador deleita:
ontem, bons grãos semeados;
hoje, o prazer da colheita.

2º Lugar: Madalena Ferrante Pizzatto - Curitiba
Enxada e foice nas mãos,
com persistência e firmeza,
o agricultor planta os grãos;
mas colher, é uma incerteza.

3º Lugar: Wellesley Nascimento - Curitiba
No papel a pena planta,
uma trova tão perfeita...
Seduzindo quem a canta,
pelo encanto da colheita!

4º Lugar: Paulo Roberto Walbach Prestes - Curitiba
Enxada e foice na mão,
a família vai unida:
chuva e sol e pé no chão
para a colheita da vida!

5º Lugar: Karla Cristiane Bitencourt - Curitiba
Quem planta em solo profundo,
as sementes do perdão,
tem nos braços deste mundo
a colheita da união.

6º Lugar: Nilsa Alves de Melo - Maringá
Plante a semente do bem,
da caridade perfeita,
que com o tempo, aqui e além,
surgirá farta colheita.

7º Lugar: Lucrécia Welter - Toledo
 No calendário das flores
A colheita é permanente
A chama dos seus amores
Aquece o peito da gente

8º Lugar: Paulo Roberto Walbach Prestes - Curitiba
De sol a sol, o seu João
- para alimentar os seus -
da colheita, espera o pão
e no mais, graças a Deus!

9º Lugar: Paulo Roberto Moreira Gomes - Curitiba
A colheita quando grande
faz brilhar os olhos meus,
pois assim também se expande
sob as bênçãos do meu Deus.

10º Lugar: Paulo Roberto Moreira Gomes - Curitiba
Quem na cama muito deita
deixa o seu tempo passar.
Minguada será a colheita
de quem não soube plantar.

11º Lugar: Madalena Ferrante Pizzatto - Curitiba
O caboclo de mão grossa,
com seu penoso labor,
planta com fé sua roça,
colhe o fruto com sabor.

12º Lugar: José Arildo Vieira - Curitiba
Das sementes que plantou,
você terá o resultado,
quando  a terra que lavrou,
 for plantada com cuidado!

13º Lugar: Lila Tecla- Curitiba
Olhei para o chão, perplexo,
a semente que nascia
desabrochando em reflexo
daquilo que eu fiz um dia.

 14º Lugar: Osires Haddad - Curitiba
Quem se doa em gentilezas
encaminha seu destino:
na colheita vêm grandezas,
mesmo sendo pequenino.

Comissão Julgadora:
Flávio Stefani (UBT-RS)
Tadeu Hagen (UBT-MG)
Selma Patti Spinelli (UBT-SP)

INFORMAMOS QUE O RESULTADO DO ÂMBITO ESTUDANTIL SERÁ DIVULGADO A POSTERIORI.

Saudações,
Andréa Motta
Presidente UBT-Curitiba
 

domingo, 15 de maio de 2016

A EXPRESSÃO POÉTICA DE MONICA ANDRE - PARNAMIRIM/RN



Uma homenagem prestada
Por uma aluna escolada
Amante também da poesia
Agradeço de coração
Essa linda declaração
De Monica André – pedagogia.

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Minha Professora querida
Deixo aqui minha gratidão,
A Srª enquanto docente
Mostrando na sua concepção
Fez com que a turma aprendesse
'' tudo''  Sobre gestão.

Na sua simplicidade
Nos deu a capacidade
De nossa palavra valer.
Sempre nos elogiando e
Com um jeito esperto sabia fazer o certo
Sem errar seu preceder.

Com seu caderno de anotações
Causava expectativa
Pois todos queriam saber
 O que tinha a descrever
Quando começava a ler
Enaltecia o saber sem criticas bruscas fazer.

A VOZ POÉTICA DO CIRO JOSÉ TAVARES - BRASILIA/DF



DA SÚPLICA E DO PERDÃO
          Ciro José Tavares.

...Agora voltas entardecida, triste e pedes
meu colo e meus  abraços para amainar as tempestades
que o tempo fez desabar sobre teu solitário coração.
Não te lembras da fuga do passado, ao crepúsculo, o mar
quase a molhar os nossos pés. Partiste sem olhar-me, silenciosa, fria como à tarde que morria, sem um gesto qualquer, pelo menos
a palavra  adeus na despedida.
Eu fiquei como se fosse um corpo estranho perdido no espaço,
fixado na lentidão dos passos no afastamento sem explicações.
Agora voltas, restos sombrios de mulher. Nada de antigamente,
quando eras pura, virgem, bela, luz dos meus caminhos.
Chegas lacrimosa, voz claudicante num tardio pedido de perdão,
ao confessar inquietante que mataste todos os teus sonhos.
Quanto a mim o tempo abrandou o coração renovando a vida.
Sigo sonhador, escrevo versos, vagamundo a procurar nas noites
ouvir o canto do menestrel perdido sob raios de luas fictícias.
Devolvo-te a súplica. Guardo bem guardado dentro do meu peito
o dever cristão de perdoar. É o que queres? Então é o que faço.

terça-feira, 10 de maio de 2016

A VOZ POÉTICA DE CHICO ALVES - NATAL/RN

E AGORA ?
 
E agora, coleguinha?
Tu que cantou tanta marra
           Dizendo que era o tal                                               
           Fez uso do meu quintal
Deslumbrou-se e foi pra farra
 
Cadê a festa do povo?
Onde está a esperança?
Como ficam as lembranças?
Pra onde foi nosso sonho?
O que dizer pras crianças?
Eu quero a minha camisa
A bandeira,
Nossa voz,
Falar de amores possíveis
E desatar esses nós!
E vencendo essa tristeza
Que se apossou de nós
Buscar amores perfeitos,
Rosas vermelhas, jasmins
           Plantados dentro do peito!                       
                                                                              Francisco Alves C. Sobrinho
  (Chico Alves)

segunda-feira, 2 de maio de 2016

IV SENACEM

IV SEMINÁRIO NACIONAL DO ENSINO MÉDIO - Ensino, Juventude e Diversidade na Escola Pública 
I ENCONTRO NACIONAL ENSINO E INTERDISCIPLINARIDADE NA ESCOLA PÚBLICA
UERN, Faculdade de Educação – 04, 05, 06 de maio de 2016 - Mossoró, Rio Grande do Norte, Brasil

REALIZAÇÃO:  Faculdade de Educação (FE/UERN) 
Programa de Pós-Graduação em Ensino (POSENSINO - associação UERN, UFERSA, IFRN)
Grupo de Estudos e pesquisa Contexto e Educação (CONTEXTO - CNPq/UERN)
Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação (PROPEG/UERN) 

APOIO: 
CAPES  |  CNPq  |  UFERSA  | IFRN  | UNILAB  | SEEC/RN  | PREFEITURA DE MOSSORÓPPGE UFC  | NHIME - UFC  | PPGEP IFRN

APRESENTAÇÃO
A quarta edição do Seminário Nacional do Ensino Médio (IV SENACEM), traz consigo o desafio de lançar o primeiro Encontro Nacional Ensino e Interdisciplinaridade na Escola Pública (I ENACEI). Neste ano, o SENACEM/ENACEI privilegiam a temática:  “Ensino, juventude e diversidade na escola pública”, no intuito de favorecer a discussão em torno dos rumos que a política do ensino médio/ensino público tem tomado, de forma a refletir sobre os processos mediativos do mesmo em relação a questão curricular e suas inter-relações com as diferentes formas de aprendizagem e aquisição/apropriação de saberes. Como nas três edições anteriores do SENACEM, este evento tem como propósito constituir-se  como um  espaço de discussões e debates para os pesquisadores, os estudantes da graduação e da pós-graduação, os professores universitários e da educação básica que atuam, pesquisam, refletem e problematizam o ensino médio (agora ampliando, com o ENACEI, para todas as etapas do ensino público), sendo este considerado lócus privilegiado de produção e apropriação de conhecimentos e desenvolvimento de práticas educativas inovadoras. Deste modo, o SENACEM/ENACEI tem como escopo analisar as políticas curriculares e as incorporações, adaptações, recontextualizações e traduções encontradas nas escolas, dando ênfase ao seu público jovem, no contexto de mudanças na sociedade contemporânea.
Os eventos pretendem, ainda, oportunizar um espaço de socialização e publicização das pesquisas e produções recentes dos sujeitos pedagógicos (docentes e discentes), visando apontar  o percurso histórico, a atualidade, as percepções e as tranformações  teóricas e práticas que envolvem a educação e o ensino na escola pública. Para o SENACEM, o debate continuará sendo pautado levando em consideração as políticas governamentais, instituídas pelo Ministério da Educação (MEC) para o ensino médio e seus reflexos e impactos na escola pública, principalmente. Não obstante, pretende-se enfatizar  as pesquisas desenvolvidas nas escolas públicas de ensino médio sobre juventudese diversidades em todo o nordeste brasileiro, estabelecendo relações com as demais regiões do país. Estas socializações ocorrerão por intermédio das sistematização dos Grupos de  Discussões (GD), acerca dos três eixos estruturantes do seminário, são eles: JUVENTUDES e DIVERSIDADES, ESCOLA PÚBLICA e JUVENTUDE e DIVERSIDADES e SABERES no ENSINO MÉDIO. O ENACEI, por sua vez, iniciará problematizando os aspectos relacionados à interdisciplinaridade no contexto da escola pública, sendo um espaço de agluitnação de ideias para a construção de práticas (e teorias) de superação da disciplinarização do ensino e da modalização da educação, focaando a totalidade dos saberes numa perspeectiva trans e multidisciplinar.
Sediados na Faculdade de Educação (FE), por meio do Grupo de Estudos e Pesquisa Contexto e Educação (CONTEXTO CNPq/UERN), da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN), e do Programa de Programa de Pós-Graduação em Ensino (POSENSINO), associação ampla entre UERN, UFERSA e IFRN, tem apoio da Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA), do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte (IFRN), da Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira (UNILAB), do Programa de Pós-Graduação em Educação Brasileira (PPGE) e do Núcleo de História e Memória da Educação (NHIME), da Universidade Federal do Ceará (UFC), da Secretaria de Educação do Estado do Rio Grande do Norte (SEEC) e da Secretaria Muncipal de Educação da Preferitura Municial de Mossoró. Conta, ainda, com apoio de grupos de pesquisas e de programas de pós-graduação da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), da Universidade Federal de Alagoas (UFAL), da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB), da Universidade Federal Fluminense (UFF) e da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ). Além disso, o SENACEM recebe o imprescindível apoio financeiro do Programa de Apoio a Eventos no País (PAEP), da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes/MEC), e do Auxílio a Promoção de Eventos Científicos (ARC), do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). A aglutinação de expressivas instituições acadêmicas com as Secretarias Estadual e Municipal de Educação e, por conseguinte, com as escolas da região, objetiva aproximar o debate acadêmico do espaço escolar, intentando diminuir o fosso que separa o pensar e o fazer as políticas e os currículos do Ensino Médio, do fazer cotidiano das escolas e dos seus sujeitos.

SOBRE O SENACEM - Histórico

A construção coletiva do SENACEM, apesar de trilhar as primeiras edições, já ocupa lugar importante no debate sobre o ensino médio. Em 2011, o I Seminário Nacional do Ensino Médio, intitulado: “História, Mobilização e Perspectivas”, surgiu com a pretensão de discutir as políticas governamentais e suas apropriações e recontextualizações na escola, enfatizando os processos históricos, políticos e ideológicos que permeavam a educação secundária. A iniciativa do evento possibilitou socializar as pesquisas desenvolvidas nas escolas públicas de ensino médio, mobilizando pesquisadores com diversas trajetórias acadêmicas, predominantemente, do nordeste brasileiro, mas com trânsito intelectual nas outras regiões do país. Naquele momento o evento contribuiu para suscitar o debate teórico e epistemológico, bem como contribuiu com as reflexões e repercussões do fazer pedagógico no ensino médio, analisando suas possibilidades, potencialidades, limites e problemas.  A parceria entre os pesquisadores resultou na publicação nos anais do evento de 400 (quatrocentos) trabalhos apresentados a partir dos eixos temáticos discutidos. Outro significativo resultado das conferências ministradas no Seminário foi a publicado do livro Ensino Médio: políticas, docências, inclusão e cotidiano escolar, pela Editora CRV (Curitiba). Numa tiragem de 1000 mil exemplares, o livro já foi quase totalmente vendido, em apenas um ano de lançamento. Este tem sido divulgado em vários eventos científicos e acadêmicos nas universidades parceiras, além da ANPED (Associação Nacional dos Pesquisadores em Educação), em 2012. O mesmo livro já foi adotado como material de leitura e discussão nos cursos de graduação e pós-graduação. 
Em 2012, o II SENACEM abordou a temática “Profissão Docente, Currículo e Novas Tecnologias”. O evento propiciou espaços de debates para pesquisadores com experiências em diversas áreas de formação e diferentes regiões do país, discutindo os desafios e as possibilidades contemporâneas para a docência, a formação e a utilização das novas tecnologias no Ensino Médio. Nesta edição, os vínculos entre as instituições parceiras foi fortalecido com a integração do ensino de graduação e pós-graduação com a participação dos programas formativos (PET, PIBIC, PIBID e PIM). O estímulo para o envolvimento dos discentes vinculados aos programas formativos foi fomentado nas atividades desenvolvidas em parcerias com os professores nas coordenações das diversas atividades do Seminário (Grupos de discussões, minicursos, apresentações de trabalhos). Como resultado dessa soma de esforços, o II SENACEM atingiu a participação de 950 pessoas (professores da educação básica e universitários, estudantes de graduação e de pós-graduação, gestores de escolas, técnicos da secretária de educação e do MEC). A produção bibliográfica também mostrou-se significativa com a publicação de 300 (trezentos) trabalhos apresentados nas comunicações no anais do evento. Como no primeiro SENACEM, as conferências serão publicadas em Livro pela editora Edições UFC.
Em 2013, com as experiências e a acentuada parceria construídas nos últimos anos, o III SENACEM, com a temática "Currículos, Aprendizagens, Saberes" apresentou-se como uma possibilidade de mediação e reflexão crítica, rigososa e de conjunto da realidade educacional que envolve o ensino médio. Seu intuito foi o de contribuir, fomentar e suscitar o debate teórico e epistemológico acerca dos currículos, aprendizagens e saberes que mobilizam as práticas educativas, continuando na trilha de construção uma educação de qualidade social, comprometida com os sujeitos do ensino médio das escolas públicas brasileira. Como resultado do acúmulo de forças das edições anteriores, o III SENACEM atingiu a participação de 1150 pessoas (professores da educação básica e universitários, estudantes de graduação e de pós-graduação, gestores de escolas, técnicos da secretária de educação e do MEC). A produção bibliográfica também mostrou-se significativa com a publicação de 500 (quinhentos) trabalhos apresentados nas comunicações no anais do evento. Como nas duas últimas edições do SENACEM, as conferências foram publicadas em Livro pelas Edições UECE.
Para 2016, o IV Seminário Nacional do Ensino Médio (SENACEM 2016) traz como tema Ensino, Juventude e Diversidade na Escola Pública. Mais uma vez o evento pretende ser espaço de debate para pesquisadores, estudantes de graduação e pós-graduação e professores universitários e da educação básica que atuam, pesquisam, pensam o Ensino Médio.

OBJETIVOS: 

1. Analisar as políticas curriculares para o Ensino Médio e as incorporações, adaptações, recontextualizações e traduções encontradas nas escolas; 2. Divulgar resultados de pesquisas sobre as políticas para o Ensino Médio, desenvolvidas em universidade brasileiras, que envolvam professores e técnicos das secretarias estaduais de educação no debate sobre a qualidade do ensino. 3. Possibilitar o intercâmbio entre pesquisadores e instituições que debatem as políticas curriculares e as aprendizagens significativas no ensino médio, envolvendo gestores estaduais, professores, gestores escolares e comunidade escolar, de forma geral. 4. Possibilitar a interação entre professores da educação básica, professores do ensino superior e alunos de graduação de diversas licenciaturas e de pós-graduação (especialização, mestrado e doutorado) como espaço de debates de saberes e experiências diversas, contribuindo para o desenvolvimento de aprendizagens acadêmicas e de formação continuada. 5. Discutir as peculiaridades do Ensino Médio na escola pública, dando ênfase ao seu público jovem, no contexto de mudanças na sociedade contemporânea; 6. Discutir os desafios e as possibilidades das Novas Tecnologias para a profissão docente e para o currículo do Ensino Médio na escola pública, principalmente; 7. Aproximar o debate acadêmico do debate escolar, buscando encontros possíveis entre a excelência da pesquisa e a excelência da prática escolar, com foco na escola pública e nas juventudes que frequentam essa etapa da educação básica.  8. Contribuir para o debate, para a exposição de ideias e para a publicação de artigos científicos de alunos da pós-graduação e de professores que atuam na graduação e na pós-graduação.

Atualizado por: Jean Mac Cole Tavares Santos em 28/02/2016 (Setor para Contato: FE - Departamento de Educação )

SEMINÁRIO NACIONAL DE ENSINO MÉDIO

SENACEM