quinta-feira, 24 de junho de 2010

CONVITE DA ESCRITORA CEARENSE ROSA FIRMO






Rosa Firmo tem a honra de convidar para o lançamento de
“O Rosário de Quitaiús” (Memórias sócio-histórica do Distrito de Quitaiús) de sua autoria.
A obra e a autora será apresentada pelo escritor Dimas Macedo.
Cerimonialista: Liduína Bezerra Nogueira
No programa:
Apresentação musical: Tenor Alvarus Moreno e Coro lírico, cantora Reina Isabel.
Participação dos quitaiuenses:
Socorro Oliveira (flauta), Egídio Oliveira e Francisquinha de Nonato e outras atrações.
Mostra: Paisagens de Quitaiús.
Coquetel.
Dia: 01 de julho de 2010 – (quinta-feira) Hora: 19: h
Local: Associação dos Fazendários - Rua 25 de Março, nº 537.
Ao lado do Colégio Justiniano de Serpa. Estacionamento, 425.
Fone: 3254-1072

sexta-feira, 18 de junho de 2010

CANTINHO DO POETA ADEMAR MACEDO


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Nos laços presos ás tranças
da cigana envelhecida
entrelaçam-se as lembranças
das tranças todas da vida...
(Divenei Boseli/SP)


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Quem conta muita vantagem,
pelo pouco que produz,
não pensa naquela imagem
de Cristo morto na cruz.
(Marcos Medeiros/RN)


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2007 > Ribeirão Preto/SP
Tema > ÁRVORE > M/H.
Ao ver, de uma árvore, o corte,minha angústia é paralela...Eu sinto as dores da morte,na dor dos gemidos dela !(Francisco Macedo/RN)


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COPO VAZIO
– Marivaldo Ernesto/PB –
Um copo que cai é um corpo vazio
cheio de sede, cheio de ilusão.
É vida sem razão,morrendo a prestação.
É porre sem ressaca de ser,
na solidão do meu eu vadio,
vazio.
Bebo a saudade de você,
nesta multidão sem rosto.
Mutilando sonhos sedentos.
Bebo minha esperança
num copo vazio, cheio de loucura.
cheio de amor.

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Uma mensagem de luz
que trouxe uma fé tamanha
foi a que disse Jesus
lá no sermão da montanha...
(Ademar Macedo/RN)


...E Suas Trovas Ficaram:
Saudade, quase se explica
nesta trova que te dou:
saudade é tudo que fica
daquilo que não ficou.
(Luiz Otávio/RJ)


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Sou sertanejo vibrante,
sou forte como um gigante,
sou amante deste chão;
sou força que implementa,
sou tudo que representa
as coisas do meu sertão.
(Hélio Pedro/RN)


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O VERSO ÚNICO.

– José Antonio Jacob/MG –

Escrevo porque sinto muita pena
Da frase ingênua que me sobe à fala
E que articulo com a voz pequena
Para ninguém ouvi-la e nem julgá-la.

Um dia ouvi de um poeta a voz serena,
Um cântico de amor - que não se iguala -
Num sarau divino em mansão terrena,
Depois de ouvi-lo abandonei a sala.

Ah, como eu queria estes versos bons,
De delicados e sonoros tons,
(Por que se umedeceu o meu olhar?)

Se existe o verso único e feliz,
O carinho é a poesia que se diz
Ao que ficou em casa a te esperar.

MORRE JOSÉ SARAMAGO, ESCRITOR PORTUGUÊS E PRÊMIO NOBEL DE LITERATURA


Morreu nesta sexta-feira (18) o escritor português e prêmio Nobel de literatura José Saramago, aos 87 anos, na cidade de Tías, Lanzarote, Espanha, onde morava desde 1993.José Saramago havia tido uma noite tranquila e a morte ocorreu por volta das 8h desta sexta-feira, após tomar seu café da manhã ao lado da mulher, a tradutora Pilar del Río. Eles estavam conversando quando o escritor começou a sentir-se mal e logo depois faleceu. Nos últimos anos, ele foi hospitalizado em várias oportunidades, principalmente deivdo a problemas respiratórios.José de Sousa Saramago nasceu na aldeia portuguesa de Azinhaga, província de Ribatejo, no dia 16 de novembro de 1922, embora no registro oficial conste o dia 18. Filho dos camponeses sem terra José de Sousa e Maria da Piedade, mudou-se para Lisboa aos 2 anos, onde viveu grande parte de sua vida.O escritor deveria ter sido registrado com o mesmo nome do pai, mas o tabelião acrescentou o apelido pelo qual o chefe da família era conhecido na aldeia, Saramago, que também dá nome a uma planta que serve de alimento para os pobres em tempos difíceis.Saramago concluiu os estudos secundários em uma escola técnica, mas não pode cursar a universidade por dificuldades financeiras. Sua primeira experiência profissional foi como mecânico. Fascinado pela literatura desde jovem, visitava com grande freqüência a Biblioteca Municipal Central Palácio Galveias, na capital portuguesa. Foi só aos 19 anos, com dinheiro emprestado de um amigo, que conseguiu comprar pela primeira vez um livro.Além de mecânico, o escritor português trabalhou como desenhista, funcionário público, editor, tradutor e jornalista. Durante doze anos, foi funcionário de uma editora, onde ocupou os cargos de diretor literário e de produção.Publicou o seu primeiro romance, Terra do Pecado, em 1947. Em 1955, começou a fazer traduções de autores como Hegel, Tolstói e Baudelaire para aumentar os rendimentos. Seu próximo livro, Clarabóia, foi rejeitado pela editora e permanece inédito até hoje.O escritor só publicaria um novo livro, Os Poemas Possíveis, (1966), dezenove anos depois do primeiro. Entre 1972 e 1973, foi comentarista político do Diário de Lisboa, coordenando durante alguns meses o suplemento cultural do jornal. Em um espaço de cinco anos, publicou sem grande repercussão mais dois livros de poesia, Provavelmente Alegria (1970) e O Ano de 1993 (1975).O escritor fez parte da primeira diretoria da Associação Portuguesa de Escritores. Entre abril e novembro de 1975 foi diretor-adjunto do Diário de Notícias, quando os militares portugueses, reagindo ao que consideravam os excessos da Revolução dos Cravos, demitiram diversos funcionários. A partir de 1976, o escritor português passou a viver exclusivamente de seu trabalho literário.No ano seguinte, o autor voltou a escrever romances, gênero que o tornou mundialmente conhecido. A partir desta época, sua produção literária cresce consideravelmente, mas é em 1980 que Saramago dá uma grande guinada em sua produção literária, com a publicação de Levantado do Chão.Segundo diversos críticos, a obra marca o início do estilo que o consagrou, destacado por frases e períodos extensos, que as vezes ocupam mais de uma página e são pontuados de maneira anti-convencional. Os diálogos entre os personagens costumam aparecer inseridos nos próprios parágrafos que os antecedem, de forma a extinguir o uso de travessões em seus livros.Com a censura do governo português à apresentação do livro O Evangelho Segundo Jesus Cristo (1991) para o Prêmio Literário Europeu sob alegação de que a obra ofendia os católicos, o escritor mudou-se para a ilha de Lanzarte, nas Canárias.Em 1993, Saramago começou a escrever um diário, Cadernos de Lanzarote, em cinco volumes. Dois anos depois, publicou o romance O Ensaio Sobre a Cegueira, que será transformado em filme em 2008, com direção assinada por Fernando Meirelles.No mesmo ano em que publicou Ensaio Sobre a Cegueira, recebeu o prêmio Camões e em 1998, foi laureado com o prêmio Nobel de literatura, o primeiro dado a um escritor de língua portuguesa."Estava no aeroporto prestes a embarcar quando chegou a notícia de que tinha ganho o Prêmio Nobel. Houve um momento de alegria, os meus editores de Madrid, que estavam comigo, abraçaram-me. Depois encaminhei-me na direção da saída e, por mais estranho que pareça, era um corredor muito comprido e deserto. Eu com a minha malinha de mão, com a minha gabardina no braço, passei de repente da alegria enormíssima da notícia que tinha recebido, para a solidão mais completa. Naquele momento a sensação que tive, claro que eu dava por mim numa grande alegria, era uma espécie de serenidade: pronto aconteceu", afirmou o escritor sobre o prêmio.Considerado por especialistas um mestre no tratamento da língua portuguesa, em 2003 o escritor português foi considerado pelo crítico norte-americano Harold Bloom como o mais talentoso romancista vivo. Seus livros foram traduzidos para mais de vinte línguas, como sueco, romeno e húngaro.Comunista ferrenho, Saramago teve sua carreira pontuada por polêmicas causadas por suas opiniões sobre religião, terrorismo e conflitos. Em entrevista ao jornal O Globo, Saramago criticou a posição de Israel no conflito contra os palestinos, afirmando que "os judeus não merecem a simpatia pelo sofrimento por que passaram durante o Holocausto".A Anti-Defamation League (ADL), um grupo judaico que defende direitos civis, caracterizou estes comentários como sendo anti-semitas.O ano de 2004 destaca-se pela publicação de Ensaio Sobre a Lucidez. No ano seguinte, Saramago escreveu As Intermitências da Morte, em que divaga sobre a vida, a morte, o amor e o sentido, ou a falta dele, da nossa existência, fazendo uma crítica a sociedade moderna.O escritor lançou também As Pequenas Memórias, em 2006, A Viagem do Elefante, 2008, e Caim, no fim do ano passado. O último retorna ao tema da religião em um romance que lembra seu controvertido O Evangelho Segundo Jesus Cristo (1991), obra que despertou forte polêmica em Portugal, país de grande tradição católica.No início do ano, José Saramago lançou uma nova edição do livro A Jangada de Pedra (1986), que teve toda a sua renda revertida para as vítimas do terremoto no Haiti.Atualmente estava preparando um livro sobre a indústria do armamento. "Não será sobre o Corão, mas será sobre algo tão importante quanto todos os corões do mundo: por que não há greves na indústria do armamento. Uma greve na qual os operários digam: 'Não construímos mais armas'", afirmou, em entrevista em novembro.Saramago no cinemaEm 2008, o cineasta Fernando Meirelles fez o filme Ensaio sobre a Cegueira (Blindness), baseado no livro homônimo do escritor, lançado em 1995. A produção abriu o Festival de Cannes do ano em que foi lançada.No elenco estão os veteranos Julianne Moore, Mark Ruffalo, Danny Glover, Gael García Bernal e a brasileira Alice Braga. O filme foi gravado em Toronto (Canadá), Montevidéu (Uruguai) e São Paulo (Brasil).FamíliaSaramago casou-se pela primeira vez em 1944 com Ilda Reis, com quem teve uma filha, Violante, que nasceu em 1947. O escritor permaneceu casado com Ilda por 26 anos.Após se divorciar, em 1970, iniciou um relacionamento com a escritora portuguesa Isabel da Nóbrega, que duraria até 1986.Em 1988, o prêmio Nobel de Literatura casou-se novamente com a jornalista e tradutora espanhola María Del Pilar Del Río Sánchez, com quem permaneceu até a sua morte.

terça-feira, 15 de junho de 2010

PROJETO DIFUSÃO DA LITERATURA FEMININA POTIGUAR - HOMENAGEM A RITA RODRIGUES



Autora do Hino do município de Angicos/RN:

Mulher sábia, guerreira do bem, bênção de Deus...


Hino do município de Angicos


Letra: Rita Rodrigues Palhares
Melodia:William Koppen de Oliveira

Salve angicos cidade pioneira
Cujos nomes de heróis se proclamou
O teu solo regado com sangue
Dos teus filhos que aqui os procriou

Angicanos predestinados
Coração e alma varonil
Conquistaste a glória
Cantarás vitória
Sempre de pé pelo Brasil

Angicanos soldados centro norte
Artilheiro cidade cidadãos
Para nós o teu nome
É uma bandeira
A bandeira da nossa redação
Deus bem quis que marcada tu ficaste
Grandes nomes ilustres no Brasil

Caminhai e cantai com alegria
Aos teus que aqui te consagrou
Juventude forte e varonil
Angicanos predestinados
Coração e alma varonil
Conquistaste a glória

Cantarás a vitória
Sempre de pé peço Brasil
Agricultores, operários e doutores
Batalharam com coragem e amor
Nós que queremos neste dia exaltar
Todos eles que lutaram com fervor
Angicanos predestinados
Coração e alma varonil
Conquistaste a glória
Cantarás a vitória
Sempre de pé pelo o Brasil.

POETISA LUSO BRASILEIRA CEICINHA CÂMARA PARABENIZA SPVA




Com meu coração pungente, por não poder participar deste aniversário da SPVA,


juntamente com os(as) demais confrades e confreiras, aqui faço está pequena homenagem neste acróstico singelo.




Sonho de todo poeta


Pastores da cultura potiguar


Vivos mesmo quando encantados


Aqui ficamos na história.




Recebendo de Deus as bençãos


Neste ambiente agradável de irmãos.


Meu especial abraço em cada um dos membros da SPVA,


desejando a todos muita sabedoria Divina para que possamos engrandecer cada vez a nossa cultura.


Ceicinha Câmara


(Uma potiguar-cearamirinense-luso-brasileira, que ver seus dias passarem em terras de Fernando Pessoa e gosta de contá-los).






Adorei a surpresa da ligação de Ceicinha, a mesma é membro da SPVA, mas reside em Portugal.

Ceicinha você é uma maravilha de poeta, te amamos.


HOMENAGEADA NO CANTO DO MANGUE - POETISA ESTER


Não pude comparecer a festa da confreira, mas sabia que com o talento e a simplicidade da filha de José, não poderia ser diferente, foi sucesso total a noite da imortalidade de Ester. Parabéns!

SPVA DE PARABÉNS!


Sociedade dos Poetas Vivos e Afins,
13 anos
fazendo história no Rio Grande do Norte...
A SPVA VIVE MOMENTOS DE ANIVERSÁRIO,
PARABÉNS! PAULO AUGUSTO, MERY MEDEIROS, JANIA SOUZA, PEDRO GRILO, ARLETE SANTOS, CARLOS MAGNOS E MAIS ALGUNS QUE NÃO LEMBRO AGORA, SEI QUE FORAM DEZESSETE, O NÚMERO DOS PRESENTES A ASSEMBLEIA DO DIA 12 DE JUNHO DE 1997, QUE APOIARAM E IMPLANTARAM A IDEIA DO GENIAL PAULO AUGUSTO.
A SPVA - HOJE ADOLESCENTE, TEM NOME É RECONHECIDA,
TEM POETAS, POETISAS QUE ORGULHAM A NOSSA POESIA.
DE PARABÉNS ESTAMOS TODOS!