quinta-feira, 12 de novembro de 2020

O MOTE DO POETA BAIANO PAULO OLIVEIRA NO VERSO DE GERALDA EFIGÊNIA

 

A você entreguei o meu amor

Bolei planos te dei todo carinho

Te cuidando, fiz tudo direitinho

E por tanto você me enganou

Percebi depois que se afastou

Não passei de momentos ao seu lado

Hoje vivo com o peito machucado

Os meus sonhos ficaram na ilusão

Você vive a pisar meu coração

Mas um dia esse seu será pisado.

Verso: Geralda Efigênia

Mote: Paulo Pereira

 

DECIMA POÉTICA

 


Geralda Efigênia eu sou

Do sertão do Seridó

Trago verso no gogó

Pois meu pai me ensinou

Seus repentes ele mostrou

Dedilhando uma viola

Portanto não me amola

Carrego no coração

Rima glosa e canção

E poesia na cachola

terça-feira, 21 de julho de 2020

VOZ POÉTICA


TAL CORONA VÍRUS OU COVID 19
Geralda Efigênia Macedo

Meu povo Riograndense
Do nordeste brasileiro
Peço com muito apreço
Atenção sem exagero
Brinque com a saúde não
Fique em casa é mais maneiro.

Eu mesma já faço parte
De um tal grupo de risco
Tenho comigo um desenho
Fico em casa não me arrisco
Já que não tem vacina
Pra o covid eu não dou brecha.

É um vírus bem potente
Desconhecido e além
Matou um monte de gente
Pode te pegar também
Vem matando em todo mundo
Em milhares, mais de cem.

Esse tal corona vírus
Que devemos enfrentar
Ficando em casa isolado
É o remédio que há
Passando álcool nas mãos
E no rosto máscara para usar.

Aproveitando o momento
Para um apelo fazer
Não brinque o vírus existe
Ameaçando o viver
Aguarde... uns dias depois
Volte ao trabalho e lazer.

O vírus que ninguém vê
É um inimigo real
Não saia da sua casa
Nem por decreto papal
Use máscara, use álcool
Creia em Deus que é o principal!



quarta-feira, 6 de maio de 2020

FGV EPPG
TEMA:
"Impactos da Covid-19 na Educação"
O evento, promovido pela Escola de Políticas Públicas e Governo (FGV EPPG), abordará o tema "Impactos da Covid-19 na Educação". O webinar é parte da série "Ciclo de Webinários em Políticas Públicas: Um olhar objetivo na crise do COVID-19" e contará com a presença de João Marcelo Borges.

João é diretor de Estratégia Política do Todos pela Educação. É graduado em Relações Internacionais, pela Universidade de Brasília, e possui um Mestrado em Economia Política Internacional pela London School of Economics. Foi especialista em Educação e consultor sênior em Educação do Banco Interamericano de Desenvolvimento, entre 2011 e 2017, bem como especialista em Inovação na mesma organização em 2018. Entre 2008 e 2011, prestou consultoria ao Banco Mundial, UNESCO, PNUD, e para empresas, ONGs e fundações privadas no Brasil e em outros países. Antes, foi coordenador de Gestão Estratégica na Secretaria de Assistência e Desenvolvimento Social do Estado de São Paulo, entre 2005 e 2007, e assessor na Secretaria de Gestão do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, entre 1999 e 2001.
FGV EPPG
FGV EPPG
Link para material de apoio da palestra
Em caso de dúvidas, entre em contato pelo e-mail eppg@fgv.br.

Núcleo de Seminários em Políticas Públicas da FGV EPPG.
FGV EPPG
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fonte: meu e-mail

terça-feira, 5 de maio de 2020

A VOZ POÉTICA DE FLAVIA ARRUDA - POETA E CRONISTA POTIGUAR




Aqui chove. Não faz frio.
Tem um certo clima,
não é quente,
nem tão pouco frio...
é vazio.

Há algo meio sei lá, 
um tanto quanto sombrio.

As águas lavam as memórias,
deixando as melhores
e levando as piores.

A chuva tem esse poder,
leva lavando os pensamentos
que não devem ficar,
os que podem atormentar.

Águas claras
que purificam o ser,
renovando votos
e esperanças.

Flávia Arruda





CORDEL NOSSO DE CADA DIA!


VÍCIOS QUE MATAM
GERALDA EFIGÊNIA
Aos jovens desta nação
Atenção vou lhes falar
De uma temática em voga
Que está em todo lugar
Falo da droga maldita
Que aí está pra matar.

Aqui como educadora
Do que falo consciente
Passando informações
De um mal hoje frequente
Que deixa o cidadão
Pobre, incapaz, dependente.

Droga é tudo que vicia
Vai te desestruturar
Acabando com a vida
De quem costuma usar
Seja lá que droga for
Melhor nem experimentar.

Cigarro, álcool, maconha
Um tal crack e muito mais
São as portas de entrada
Que deixa o cara incapaz
Fuja disso meu querido
São coisas de satanás.

Antes o crack era o sabido
O intelectual o capaz
Hoje é nome de droga
Mata ligeiro demais
Roubando-lhe a própria vida
Levando-te para trás.

Crack quebra a pessoa
Deixando-o coro e osso
Esquelético e fedorento
Imbecilizado grosso
E assim atordoado
Vais ao fundo do poço.

A família é quem sofre
Por erro do submisso
Coitado sem consciência
Fica à mercê do seu vício
Escravizado vencido
Vivendo só para isso.


A mercê dos traficantes
Esses sujeitos insanos
De mente mui assassinas
Que destrói seres humanos
Não se importam com ninguém
Executam os seus planos.

Assassino frio e cruel
É o traficante bandido
Com esse tipo de prática
As famílias têm sofrido
O policial bem que tenta
E acaba sempre vencido.

A Lei para esse tipo
Está bem inoperante
Pois o político bandido
Nesse caso é importante
Votando Leis que asseguram
Vida boa aos traficantes.

Pessoas estão submersas
Num mundo sem Deus nem paz
Busca prazeres diversos
Até o que não apraz
Encontram várias desculpas
Pra consumir o mal voraz

Dizem que faz acalmar
Estimulando a dormir
Mas vejo emagrecer
Esquecer, não refletir
Inebriar inspirar
E enfrentar ou fugir.

Sentir prazer, ritual...
Aliviar dores, tensões...
Até angustias também
Difíceis situações
Deixando fácil o caminho
Pois são muitas tentações.

Assim como podem ver
Motivos diversos têm
Livre-se enquanto pensa
Química em nada faz bem
Brade bem alto dizendo
Drogas? Vivo melhor sem.



EM TEMPOS DE PANDEMIA

 Vivenciando o distanciamento social, estou eu, em meio a uma pandemia que tem

Assolado o mundo inteiro, e aqui, bem aqui, no meu recanto não é diferente!

Encontro-me ao léu... A deriva da vida, solta, sem planos sem vícios e sem existência.

Meus olhos espreitam a vida insipida dos fracos e tolos que se agridem,

Se digladiam por coisas vãs. Encontro-me desolada, como nunca estive, A terra não para 

de girar e o universo de conspirar para a onda fascista que tem nos assolado, e as 

pessoas de ignorar o que de fato está acontecendo.

Pra refletir!

sábado, 4 de abril de 2020



Ah vida engraçada, cheia de riscos de rabiscos

de verdades e inverdades, de papos e bate-papos
de chão por onde piso.
Ah! vida que não quero que me leve
poite de cada passo.
Ah! vida até aqui bem vivida
amanhã eu não sei,
quem sabe do amanhã!
Somente Deus por quenão sei...
  1. Ah vida engraçada, 
  2. cheia de riscos, 
  3. de rabiscos, 
  4. de verdades e inverdades, 
  5. de papos e bate-papos
  6. de chão por onde piso.

  7. Ah! vida
  8. que não quero que me leve
  9. pois, eu quem quero leva-la
  10. consciente de cada ato
  11. com a certeza de cada passo.

  12. Ah! vida, 
  13. até aqui bem vivida
  14. amanhã eu não sei,
  15. quem sabe do amanhã?
  16. Somente Deus! o bendito! 

  17. .

domingo, 12 de janeiro de 2020

terça-feira, 7 de janeiro de 2020

JOSÉ MILANEZ IMORTALIZADO EM LIVRO

O Poeta e Sindicalista JOSÉ MILANEZ, que tombou pela causa ruralista em 1986, agora é homenageado em livro. Sua filha, a Assistente Social, Historiadora Gorete Macedo lançou as lembranças e homenagens recebidas por seu pai, em um livro. O destaque é o sucesso que o livro vem fazendo, já lançado nas Cidades  Natal, Lagoa Nova e Currais Novos. em 2020 será feito o lançamento na Cidade natal do poeta e sindicalista, Cerro Corá.
Como poeta José Milanez recentemente recebeu homenagens na sua terra natal - Cerro Corá, onde tem seu nome na Cordelteca da Escola Estadual Querubina Silveira, Escola de Ensino Médio e a maior da Cidade. Também foi homenageado na Tenda Cultural do Festival de Inverno, com a Tenda Cultural José Milanez, assim posso dizer JOSÉ MILANEZ PRESENTE!

Quem desejar adquirir pode deixar o número do telefone aqui, que entraremos em contato.

GORETE MACEDO LANÇA LIVRO NA CIDADE DE LAGOA NOVA/RN

A escritora é filha de José Milanez, nome de Loteamento na Cidade de Lagoa Nova.

transcrito do blog  Lagoa Nova Destaques.



"José Milanez em prosa & verso", livro que foi lançado na tarde do último sábado, dia 28 de setembro. O evento de lançamento aconteceu na câmara municipal de Lagoa Nova e contou com a parceria do Jornal da Serra. O livro foi escrito por Gorete Macedo, filha do poeta popular, violeiro e cordelista, que foi assassinado em meados dos anos 80 por questões políticas, quando presidia o Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Currais Novos.  
Casal José Pedro e Joana Rodrigues ao lado da edito do Jornal da Serra, Eliabe Alves

Na cerimônia de lançamento, estavam presentes o editor e proprietário do jornal da Serra, Eliabe Alves, a autora do livro, José Milanez em Prosa e Versos, Gorete Macedo, Nazareno Ulisses Alves, vereador e presidente da câmara municipal de Lagoa Nova, Geralda Efigênia de Macedo, professora e coordenadora dos órgãos regionais de educação e criadora do projeto de Cordelteca e também filha de José Milanez, vereador Dequinha Primo, secretário de agricultura Genilson Pinheiro Borges e os empresários Gean Carlos e Magno Pereira.  

Para o jornalista e editor do Jornal da Serra, Eliabe Alves, o evento foi de grande importância para a cultura popular. “É com muita alegria e satisfação recebe-los neste momento ímpar, no qual estamos revivendo a memória e o legado de um poeta que habita o imaginário sociocultural popular do povo da Serra de Santana. E esta é a razão maior do Jornal da Serra,  de encampar esta bandeira cultural de apoio a este cordelista e repentista de viola que deixou um rico legado para a cultura do Seridó, da Serra de Santana e do Rio Grande do Norte”. Comentou o jornalista.

Para a professora mestra e assistente social Gorete Macedo, autora do livro, a ideia de escrever o livro foi de resgatar e divulgar o trabalho literário e sindical de José Milanez e ao mesmo tempo realizar um sonho antigo de preservar todo seu trabalho. “Em 2017 comecei a reunir informações necessárias para compor o livro, como reportagens, depoimentos, fotografias. Além de ir na FETARN em Natal, no STTR de Currais Novos, além de vir a Lagoa Nova visitar o Assentamento José Milanez e também a Pousada O Corujão, de propriedade de Rosenberg Saldanha (in memoriam), que ao idealizar aquele complexo, construiu chalés, batizando-os com nomes de poetas seridoenses e um destes chalés tem o nome do poeta José Milanez. Estas foram as razões e pela memória afetiva, porque no passado muitos lagoanovenses puderam acompanhar a trajetória do poeta na Rádio Brejuí ou se apresentando em cantorias realizadas no município, por isto aceitei a parceria do Jornal da Serra para fazer o lançamento de sua biografia aqui em Lagoa Nova.” relatou Gorete Macedo.

Segundo o vereador e presidente da câmara municipal, Nazareno Ulisses, o lançamento do livro José Milanez em Prosa e Versos é muito importante para os adeptos da cultura popular. “José Milanez, um homem que foi dedicado a cultura, ao sindicalismo rural e a política, que de uma forma cruel e desumana lhe foi tirada a vida, mais que ainda hoje permanece na mente das pessoas que o conheceram. E hoje está a prova com o lançamento deste livro em sua homenagem”. Comentou o parlamentar.

O GRITO DO SABIÁ




Silêncio, Silêncio...
Só o palpitar do relógio na parede
E o canto do sabiá que teima em
Passar de vez em quando na janela
Pousa e grita o seu canto passarinheiro.
Enquanto isso estou eu quieta no meu canto
Com um lápis e papel na mão elaborando
Meus planos e metas para o ano que r
Esta iniciando, está só começando.
Silêncio... Silêncio...
E o sabiá teimando me desconcentrar.
GEMS – 01/01/2020.