quarta-feira, 7 de setembro de 2011

ESPAÇO AVOANTE DE CULTURA EM CURRAIS NOVOS/RN APRESENTA!

Cátia de França e Khristal

EM CURRAIS NOVOS/RN

DIA: 16 de setembro 2011 - sexta feira
LOCAL: Espaço Avoante de Cultura
.
O evento é uma promoção do
Grupo Casarão de Poesia. Apoio da Associação Avoante de Cultura com o patrocínio do Ministério da Cultura.

ENTRADA GRATUITA!

7 DE SETEMBRO - INDEPENDÊNCIA DO BRASIL

BRASIL O PARAÍSO É AQUI!
Independência do Brasil: processo histórico culminado com a proclamação de Dom Pedro I.
A independência do Brasil, enquanto processo histórico, desenhou-se muito tempo antes do príncipe regente Dom Pedro I proclamar o fim dos nossos laços coloniais às margens do rio Ipiranga. De fato, para entendermos como o Brasil se tornou uma nação independente, devemos perceber como as transformações políticas, econômicas e sociais inauguradas com a chegada da família da Corte Lusitana ao país abriram espaço para a possibilidade da independência.

A chegada da Família Real Portuguesa ao Brasil foi episódio de grande importância para que possamos iniciar as justificativas da nossa independência. Ao pisar em solo brasileiro, Dom João VI tratou de cumprir os acordos firmados com a Inglaterra, que se comprometera em defender Portugal das tropas de Napoleão e escoltar a Corte Portuguesa ao litoral brasileiro. Por isso, mesmo antes de chegar à capital da colônia, o rei português realizou a abertura dos portos brasileiros às demais nações do mundo.

Do ponto de vista econômico, essa medida pode ser vista como um primeiro “grito de independência”, onde a colônia brasileira não mais estaria atrelada ao monopólio comercial imposto pelo antigo pacto colonial. Com tal medida, os grandes produtores agrícolas e comerciantes nacionais puderam avolumar os seus negócios e viver um tempo de prosperidade material nunca antes experimentado em toda história colonial. A liberdade já era sentida no bolso de nossas elites.

Para fora do campo da economia, podemos salientar como a reforma urbanística feita por Dom João VI promoveu um embelezamento do Rio de Janeiro até então nunca antes vivida na capital da colônia, que deixou de ser uma simples zona de exploração para ser elevada à categoria de Reino Unido de Portugal e Algarves. Se a medida prestigiou os novos súditos tupiniquins, logo despertou a insatisfação dos portugueses que foram deixados à mercê da administração de Lorde Protetor do exército inglês.

Essas medidas, tomadas até o ano de 1815, alimentaram um movimento de mudanças por parte das elites lusitanas, que se viam abandonadas por sua antiga autoridade política. Foi nesse contexto que uma revolução constitucionalista tomou conta dos quadros políticos portugueses em agosto de 1820. A Revolução Liberal do Porto tinha como objetivo reestruturar a soberania política portuguesa por meio de uma reforma liberal que limitaria os poderes do rei e reconduziria o Brasil à condição de colônia.

Os revolucionários lusitanos formaram uma espécie de Assembleia Nacional que ganhou o nome de “Cortes”. Nas Cortes, as principais figuras políticas lusitanas exigiam que o rei Dom João VI retornasse à terra natal para que legitimasse as transformações políticas em andamento. Temendo perder sua autoridade real, D. João saiu do Brasil em 1821 e nomeou seu filho, Dom Pedro I, como príncipe regente do Brasil.

A medida ainda foi acompanhada pelo rombo dos cofres brasileiros, o que deixou a nação em péssimas condições financeiras. Em meio às conturbações políticas que se viam contrárias às intenções políticas dos lusitanos, Dom Pedro I tratou de tomar medidas em favor da população tupiniquim. Entre suas primeiras medidas, o príncipe regente baixou os impostos e equiparou as autoridades militares nacionais às lusitanas. Naturalmente, tais ações desagradaram bastante as Cortes de Portugal.

Mediante as claras intenções de Dom Pedro, as Cortes exigiram que o príncipe retornasse para Portugal e entregasse o Brasil ao controle de uma junta administrativa formada pelas Cortes. A ameaça vinda de Portugal despertou a elite econômica brasileira para o risco que as benesses econômicas conquistadas ao longo do período joanino corriam. Dessa maneira, grandes fazendeiros e comerciantes passaram a defender a ascensão política de Dom Pedro I à líder da independência brasileira.

No final de 1821, quando as pressões das Cortes atingiram sua força máxima, os defensores da independência organizaram um grande abaixo-assinado requerendo a permanência e Dom Pedro no Brasil. A demonstração de apoio dada foi retribuída quando, em 9 de janeiro de 1822, Dom Pedro I reafirmou sua permanência no conhecido Dia do Fico. A partir desse ato público, o príncipe regente assinalou qual era seu posicionamento político.

Logo em seguida, Dom Pedro I incorporou figuras políticas pró-independência aos quadros administrativos de seu governo. Entre eles estavam José Bonifácio, grande conselheiro político de Dom Pedro e defensor de um processo de independência conservador guiado pelas mãos de um regime monárquico. Além disso, Dom Pedro I firmou uma resolução onde dizia que nenhuma ordem vinda de Portugal poderia ser adotada sem sua autorização prévia.

Essa última medida de Dom Pedro I tornou sua relação política com as Cortes praticamente insustentável. Em setembro de 1822, a assembleia lusitana enviou um novo documento para o Brasil exigindo o retorno do príncipe para Portugal sob a ameaça de invasão militar, caso a exigência não fosse imediatamente cumprida. Ao tomar conhecimento do documento, Dom Pedro I (que estava em viagem) declarou a independência do país no dia 7 de setembro de 1822, às margens do rio Ipiranga.
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Por Rainer Sousa
Graduado em História
Equipe Brasil Escola
by Dr. Carlos Miranda

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

LÚCIA HELENA UMA BARONESA NA LITERATURA DAS TERRAS DE POTI.

A poetisa, cronista e escritora Lúcia Helena Pereira, presença hoje desta página, numa produção da divulgadora lítero cultural Neidinha Moura, essa mulher guerreira, poetisa escritora que sabe muito sobre todas as mulheres escritoras norte-riograndense. Por meio do belíssimo trabalho de Neidinha fiquei sabendo sobre as mulheres potiguares que fizeram e fazem história. Convido todos e todas para conhecer o Projeto Difusão da Literatura Feminina Potiguar, vocês irão amar, salientando que o mesmo está presente em toda a rede de ensino público do RN. Detalhes: www.divulgadoraliterocultural.blogspot.com



Lúcia Helena Pereira - Poetisa de Ceará Mirim/RN
Foto de Betuca

Biografia resumida de Lúcia Helena Pereira

Lúcia Helena Pereira, Nasceu em Ceará - Mirim / RN em 09 de julho.
Cursou o primário e o ginasial no Instituto Maria Auxiliadora (das irmãs salesianas). Cursou o primeiro pedagógico no Colégio Imaculada Conceição - CIC e mais dois anos no Instituto Presidente Kennedy. Fez Licenciatura Plena em História / UFRN - 1974. Estudou o curso prático de francês pela Aliança Francesa de Natal -1960 a 1964. Escritora Membro efetivo da Associação de Jornalistas e Escritoras do Brasil - AJEB, onde exerceu, com sua eleição para a primeira Presidenta do RN 1990 a 1997 e primeira presidenta Nacional 1998 a 2000. Membro da Academia Feminina de Letras do RN - Março de 2002. Sócia fundadora da Academia de Letras de Ceará Mirim/RNagosto de 2011. Membro de IHG / RN, eleita em Novembro de 2004. Autora de “Pássaro Azul de Asas Cor - de – Rosas” 1982- Livro de poemas. Participou da Breve Coletânea de Juvenal Antunes-1998. Integrante de Antologias Nacionais e Regionais. Livros no PRELO: JUVENAL ANTUNES: sua vida, suas obras, seu grande amor e sua morte; Palcos da Infância; As Divinas Cartas.


A poesia de Lúcia Helena

TRAGO UMA FLOR DENTRO DE MIM
Lúcia Helena Pereira - fev.09

CHEIA DE CHEIROS E RICO ESPÉCIME,
COM PÉTALAS DOURADAS,
ÀS VEZES AVELUDADAS...
TRAGO UMA FLOR DENTRO DE MIM
COMO SE FOSSE UM PEQUENINO JARDIM
ENFEITANDO O MEU INTERIOR.

TÃO PERFUMADA E TERNA,
COM MIL NUANÇAS
AO BALOIÇO DO VENTO...

TRAGO UMA FLOR DENTRO DE MIM,
QUE CHORA AO SENTIR SEDE,
E SE ACALMA QUANDO A NOITE CHEGA...


ESSA FLOR ÀS VEZES FICA ESQUECIDA,
NUM CANTO QUALQUER DO JARDIM FLORAL..
E SE DESTACA, PELA BELEZA E COR!

TRAGO ESSA FLOR COMIGO HÁ MUITOS ANOS,
IMORTAL, VIVA E RESPLENDENTE -
A FLOR DA AMIZADE E SOLIDARIEDADE.


NOTA: NEM SEMPRE SABEMOS COLHER, ESCOLHER, VARRER SOMBRAS, APAGAR PESADELOS. MAS AS FLORES EXISTIRÃO SEMPRE, COMO SÍMBOLOS MAIORES DOS CAMINHOS. OS SÍMBOLOS QUE PEDEM VIDA!
Lúcia Helena


Quer saber mais sobre Lúcia Helena? veja aqui:
http://outraseoutras.blogspot.com/
http://letrasecanaviais.blogspot.com/

domingo, 4 de setembro de 2011

ZÉ SALDANHA CHEGA AO CÉU.

A chegada do cordelista Zé Saldanha no céu




Gutenberg Costa [ advogado ]

É desta forma que os poetas da nossa literatura de cordel, assim intitulam seus folhetos versando sobre a vida daqueles que são merecedores deste privilégio espiritual pós morte. Os cordelistas que seguem o exemplo da religião Católica, logo canonizam os que fizeram o bem aqui na terra, onde vivem tantos que preferem semear o mal... José Saldanha Meneses Sobrinho, nascido a 23 de fevereiro de 1918, no município de Santana do Matos, no Rio Grande do Norte. Era filho do pequeno fazendeiro Francisco Saldanha da Silva e da costureira Rita Regina de Macedo Saldanha. O menino José, muito esperto e curioso, foi vaqueiro, agricultor, almocreve, puxador de gado, aboiador, violeiro, poeta repentista, sapateiro, xilógrafo, cordelista, vendedor de folhetos em feira e artezão de couros. Foi também fabricante de aguardente, sapatos, doces, queijos e violas. Empresário no ramo de sapatos e cachaça. Dono de mercearia e escritor. Como se vê, em matéria de trabalho e cultura, o poeta Zé Saldanha em vida 'só não fez chover, mas bem que preparou o tempo'. Além de exímio declamador era também um contador de causos e um grandioso memorialista de seu tempo. Quem como eu, teve a sorte de cruzar seu caminho, ouviu e aprendeu muitos ensinamentos e saberes, que só os professores da universidade da vida os têm guardados na memória a repassar-nos. Quando conheci o mestre Zé Saldanha, muitos de seus netos nem haviam nascidos. Logo fui recebido em sua casa e adotado como mais um filho. Lá na sua mercearia em Candelária, quase todas as tardes tomava um gostoso café e recebia das mãos de dona 'Jove', um pão francês ainda quentinho recheado com manteiga e queijo do seridó. E seria uma imensa desatenção não receber este mimo de dona Jovelina Dantas de Araújo Saldanha.

Dona Jove o dividia com a dona poesia e desta não sentia ciúmes, pois quando chegava um freguês na sua bodega puchando uma prosa sobre viola ou cordel, o seu marido saia correndo para a conversa e esta despachando os outros compradores tomava conta do comércio, que ajudava na educação de seus 9 filhos. Rosáfico, Altamira, Terezinha, Neto, Rita, Robson, Reneide, Rosemberg e Renilda. Sua filha Reneide vendo que seu pai distribuia com os amigos e visitantes toda a sua produção literária, tratou de imediato de selecioná-la e organizá-la para que a mesma não viesse se perder no futuro, pois o velho Zé Saldanha, não queria ganhar dinheiro com sua poesia, queria era ganhar novos amigos e leitores. Por tal motivo é que tive um grande trabalho, com três dia socado em sua casa, para achar e juntar sua produção cordelística a pedido da editora Hedra, de São Paulo, para lançá-lo nacionalmente com sua biografia e antologia na famosa coleção "Cordel". O poeta Zé Saldanha foi o escolhido em 2001, por esta editora para representar o Rio Grande do Norte, antes quase que desconhecido no cenário nacional da Literatura de Cordel. O poeta seridoense ficou feliz com meu nome como seu biográfo, indicado pelo saudoso amigo Joseph Luyten, doutor pela USP, a citada editora paulista. No dia do lançamento aqui em Natal, Saldanha, sorria e beijava os livros de tanta emoção e alegria dizendo-me: "Agora posso morrer satisfeito, pois graças a você o mundo vai saber de agora em diante a minha história". Vendeu milhares de folhetos como poeta repórter quando contou a história do trágico acidente, ocorrido em 1974, em Currais Novos, durante uma procissão na noite de 13 de maio, onde faleceram 25 pessoas, atropeladas por um ônibus sem freio que desceu a ladeira aonde estavam os fiéis Católicos. Também historiou em seus folhetos dois três tragédias na sua região, com um acidente de um caminhão, afogamentos em um açude e o assassinato do amigo e também poeta Zé Milazez, cujos versos demonstram o apreço pelo amigo e a revolta pelo assassino deste: "Matou José Milanez/Nosso poeta benquisto/Que foi homiciado/Pelo destino imprevisto/Que matou como mataram/ Os Santos apóstolos de Cristo..". Publicou milhares de folhetos em vida, muitos deles perdidos, pois quando ia procurar a cópia original já não se encontrava em seus arquivos e diante de minha pergunta pelo desaparecimento do folheto, respondia-me rindo: "Eu acho que dei a um portador que veio aqui e pediu-me o folheto". Alguns destes foram recuperados pela memória tempos depois. Escreveu cordéis pequenos, romances e almanaques. Na área do gracejo e humor publicou muita coisa engraçada, ficando nacionalmente conhecido o seu folheto/poema: "Matuto no Carnavá", sendo depois tranformado em peça teatral. Quando o jornalista e apresentador Tarcísio Gurgel o convocou para o seu depoimento ao programa da TV Universitária 'Memória Viva', o poeta Saldanha, não teve dúvidas e convidou para auxiliar na entrevista dois grandes amigos: José Lucas de Barros e Gutenberg Costa. O que os telespectadores não souberam é que eu chamado de surprêsa, quase não podia falar por causa do meu palitó velho e de tão apertado que estava, se demora mais um pouco teria morrido sem folêgo... Em seu último aniversário dos 93 anos, o velho amigo poeta estava com o mesmo senso espirituoso de sempre, alegre e declamando seus versos aos presentes. Quando lhe disparei a pergunta em forma de pedido: Nos dê o prazer de estar juntos na sua festa dos 100 anos, o mesmo em cima da bucha responde-me filosofando: "O futuro só Deus é quem sabe!". E Deus, com certeza estava tão ansioso de ouvir seus poemas, que o chamou no último dia 9 de agosto. Agosto, mês de luto da poesia popular do RN. Folheando um de seus folhetos com emoção de ter perdido um pai, leio os seguintes versos: "Quando vagar a notícia/Que Zé Saldanha morreu/ Alguém diz até chorando/Que o Rio Grande perdeu/Um Zé que nunca mais/Vem outro Zé como eu...".

E para contar em rimas cordelescas como Zé Saldanha, chegou no Céu e numa grande festa foi recebido com abraços de Chico Traíra, Severino Ferreira, Chagas Ramalho, Onésimo Maia, Zoroatro Rangel, Zé Milanez, Manoel Macedo Xavier, Pedro Jacob, Elizeu Ventania e tantos outros, só tendo muita poesia e sabedoria no quengo. Duas coisas que invejo dos poetas populares. Zé Saldanha deixou em seu rastro aqui na terra, uma bela história de vida, história que será contada em cada canto, por cada amigo, leitor ou familiar, esteja aonde estiver-mos.

fonte: Jornal Tribuna do Norte/RN

DEPOIMENTO SOBRE MEU PAI, DO CONTERRÂNEO RODIVAN BARROS


Conheci Zé Milanez nas feiras de Cerro Corá,
cantando ao lado do violeiro Francisco Carneiro.
Milanez era um homem simpático, e sempre bem vestido com terno completo.


sábado, 3 de setembro de 2011

DISCURSO DE REJANE COSTA BARROS APRESENTANDO FLAUZINEIDE MOURA À ACADEMIA FEMININA DO CEARÁ EM FORTALEZA/CE.


Rejane Costa Barros - Escritora, poetisa, trovadora e cronista
Fortaleza/Ceará


APRESENTAÇÃO DA CONFERENCISTA

(A ACADEMIA FEMININA DE LETRAS DO CEARÁ RECEBE A LITERATURA POTIGUAR)


De mentes estéreis e estereotipadas estamos esgotados. Os iníquos superlotam a sociedade cearense e também a brasileira. Até nos parece que a cada dia convivemos com a insensatez humana. O que deveria ser primordial para o homem, a mente, acaba se confundindo em múltiplas ideias e muitas vezes, a população fica refém de toda essa confusão ideológica.


Os grandes homens só ficam conhecidos pelas ações boas ou más que praticam. Mas não devemos ficar reverentes apenas diante do extasio da contemplação do que esperamos de bom dos homens. É preciso que saibamos admirá-los por sua coragem e suas afoitezas. É preciso saber separar o joio do trigo. Nossa admiração mais veemente deve ser diante do maior de todos os milagres, que é o SER HUMANO.


Fortaleza recebe no mês de setembro, estação da primavera, a figura destacadamente inteligente de Flauzineide de Moura Machado. Nascida em Areia Branca no Rio Grande do Norte, é filha de Francisco Marques de Moura e de Maria Eulália de Moura.


Fez suas primeiras letras no Educandário São Tarcísio em Areia Branca-RN, vindo a concluir o curso primário no então Grupo Escolar Professor Francisco Veras em Angicos-RN. O ginasial, concluiu no Colégio Professor Roberto Lisboa no Rio de Janeiro-RJ. Cursou a Escola Normal em Mossoró-RN. Flauzineide é graduada em Pedagogia com habilitação em Administração escolar, Supervisão Escolar e Magistério das Matérias Pedagógicas pela Universidade Estadual do Rio Grande do Norte (FURN), é Funcionária Pública Estadual aposentada.


A Academia Feminina de Letras do Ceará – AFELCE, na pessoa de sua presidente, a escritora Maria Argentina Austregésilo de Andrade, convidou-a para o abraço generoso de nossa benquerença e ela imediatamente pôs-se à disposição de compartilhar conosco seu saber, seus conhecimentos, sua inteligência, sua bem humorada prosa. Quando a conhecemos temos a sensação de que ela é uma pessoa que aproveita intensamente cada momento da vida, mas sem se descuidar do futuro e que persegue com toda garra seus ideais e vive com verdadeira paixão cada uma das vitórias que alcança.


Seu rico currículo nos mostra isso:


É membro efetivo da Rede de Escritoras Brasileiras – REBRA; da Associação de Jornalistas e Escritoras do Brasil – AJEB-RN; da Academia Virtual Sala de Poetas e Escritores – AVESP; é Diretora de Eventos da Sociedade dos Poetas Vivos e Afins do RN; Cônsul de Poetas Del Mundo em Capim Macio – Natal-RN. Tem aguardado tomar posse na Academia Feminina de Letras do Rio Grande do Norte e sabemos que a Academia receberá um grande nome para enriquecer seu quadro de sócias. Esta mulher que ora se encontra em nossa presença, esperando para nos brindar com sua exposição literária, é Patrona da Sala de Leitura da Escola Estadual Izabel Gondim em Natal-RN, é Patrona da Sala de Leitura da Escola Estadual Professora Maria Luiza Alves de Natal-RN. Autora dos livros: Poética Minha e Plenitude, vivenciando experiências pedagógicas a partir de seus poemas.


Flauzineide de Moura Machado desenvolve projetos de incentivo à leitura promovendo a divulgação e apreciação de poesias através de diversidades de leituras expressivas, contemplando escritoras potiguares. É idealizadora e mantenedora do Projeto “Difusão da Literatura Feminina Potiguar” que hoje nos será apresentado.


A escritora caminha com o referido projeto por bibliotecas, escolas e instituições de Natal e outros municípios do Rio Grande do Norte, realizando palestras, exposições do acervo e pesquisando nomes de novas escritoras potiguares.


É ainda, Assessora Pedagógica do Instituto de Desenvolvimento da Educação – IDE-RN, onde atua como Formadora do Programa Prazer em Ler - Escolas de Leitores, uma parceria do Instituto C&A e Secretaria de Estado da Educação e da Cultura SEEC-RN.


A vinda de Flauzineide de Moura Machado para proferir esta palestra na Academia Feminina de Letras do Ceará – AFELCE, foi intermediada pela escritora e acadêmica da Academia de Letras e Artes do Ceará – ALACE, e Presidente de Honra da Academia Feminina de Letras e Artes Mossoroense, Maria do Socorro Cavalcanti, por ocasião de evento realizado na cidade de Mossoró-RN que incluía a palestra em apreço. A ela devemos agradecer a brilhante iniciativa.


Educar é o mais sublime dos ofícios e a grande vocação dos abnegados.


Mestres foram os profetas, os condutores de massas, os missionários, os grandes pregadores. Repassar seus conhecimentos aos outros é fazer uma profissão de fé, um compromisso virtuoso, um pacto com o universo humano que se chama sociedade. Os educadores, por cuidarem de pessoas, trabalham sobre a matéria sensível de complexa e melindrosa constituição.


Como os apóstolos, os ordenadores sociais, os médicos e tantos outros profissionais, o campo de ação dos professores é a alma humana, seus reflexos, suas atitudes, suas emoções, seus espantos, suas inclinações, suas reações aos apelos das circunstâncias. E cada ser humano, como definiu Sócrates, é como se fosse um todo único, um universo singular tão interessante quanto surpreendente, um campo em que se podem plantar sementes promissoras ou alinhar os tijolos de uma nova construção.


É necessário chamar a atenção dos omissos e desencantados da sociedade para as figuras exemplares, as personalidades meritórias que sabem dignificar sua existência e trabalham pelo bem comum. Os que, como Flauzineide, defendem a virtude da coerência e o aconchego da justiça. A verdade como estrada e destino da felicidade humana. A luta em favor da esperança e não da destruição. A vida em favor da vida e não da morte.


Ofereçamos nossa gratidão e nossos aplausos honestos como presente à nossa convidada, escritora Flauzineide de Moura Machado e sigamos seu exemplo, em divulgação da nossa literatura. Honrou-me demais saudá-la e apresentá-la às demais acadêmicas e todos nossos convidados. Parabéns por seu exemplo de vida e pela linda missão que vem cumprindo com tanta consciência e dignidade!


Rejane Costa Barros
Membro da Academia Feminina de Letras do Ceará – AFELCE
Membro da Associação de Jornalistas e escritoras do Brasil – AJEB-CE
Membro da União Brasileira de Trovadores – UBT Secção de Fortaleza-CE
Membro da Ala Feminina da Casa de Juvenal Galeno
Amiga da Academia Feminina de Letras e Artes Mossoroense – AFLAM

A EXPRESSÃO POÉTICA DE MARQUINHO AZEVEDO - SERRA CAIADA/RN

SER DIFERENTE É NORMAL

AS DIFERENÇAS NÃO NOS DEVEM SEPARAR
MAS SÃO RIQUEZAS E SERVEM PARA APROXIMAR!

NÃO É NORMAL SER PERFEITO
PERFEITO É SER DIFERENTE
MAS SER NORMAL É DE QUE JEITO?
SER PERFEITO É QUEM É CONSCIENTE.

TER DEFICIÊNCIA É NATURAL
POR FAVOR ME DIGA QUEM NÃO TEM
QUEM USA ÓCULOS NÃO É LEGAL?
ABSURDO, EU TAMBÉM ACHO.

CADEIRA DE RODAS, MULETAS
CORRUPÇÃO, MALETAS
O QUE SERÁ QUE É PIOR.

DIGA NÃO AO PRECONCEITO
AFINAL TODO MUNDO TEM DEFEITO
QUEM DÁ A MÃO E SEMPRE O MELHOR.