sábado, 29 de outubro de 2011

29 DE OUTUBRO - DIA DO LIVRO


G. E. Beco dos Poetas e Escritores Ltda CNPJ 09.111.811/000134 Insc Est.148.539.080.114 Pref- Edit 62337 FONE:11 5021.2233

Você sabe por que comemoramos o dia Nacional do Livro no dia 29 de outubro? Porque foi nesse dia, em 1810, que a Real Biblioteca Portuguesa foi transferida para o Brasil, quando então foi fundada a Biblioteca Nacional e esta data escolhida para o DIA NACIONAL DO LIVRO.

O Brasil passou a editar livros a partir de 1808 quando D. João VI fundou a Imprensa Régia e o primeiro livro editado foi "MARÍLIA DE DIRCEU", de Tomás Antônio Gonzaga.

Comemore também! Comemore o dia do livro: lendo; presenteando com livro, ou, escrevendo uma frase. Se gostar do que escreveu, nos envie por e-mail. Vamos divulgar.

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IV ENCONTRO DA CESTA CULTURAL COM A SPVA/RN - MAIS UM SUCESSO!


O Presidente da SPVA/RN- Sociedade dos Poetas Vivos e Afins do Rio Grande do Norte, poeta e escritor Maurício Cardoso Garcia, mais uma vez, com muito sucesso outorga o título Honra ao Mérito Cultural a várias personalidades do nosso Estado , durante a CESTA CULTURAL que acontece toda última sexta feira, no auditório do IFRN campus avançado Cidade Alta , Natal-Rn. Veja abaixo os momentos mágicos dessa noite festiva onde a poesia e a música fizeram festa em nossas almas.Ciro José Tavres, Sheyla Ramalho, FernandoTovar, Mário Lúcio, Rodolfo Amaral, Nubilene e muitos mais que fazem a sociedade dos Poetas ser um ícone na difusão da literatura potiguar.Parabéns!

Aristóteles, que escreveu a suma poética de seu tempo, estabeleceu de princípio, a diferença entre verdade histórica e verdade poética, atribuindo a primeira um sentido testemunhal de veracidade, com o famoso princípio do acontecido. Já para a verdade poética, o Filósofo proclamou o princípio da verossimilhança: o que poderia ter acontecido. E a Sociedade dos Poetas Vivos e Afins do Rio Grande do Rio Grande do Norte vem acontecendo, cometendo versos diversos. Na programação desta IV Cesta Cultural no dia 28 de outubro, mesclaram-se as artes oferecendo ao público presente no auditório do IFRN- cidade alta a safra, opulenta das artes germinada no solo Potiguar. Tudo a contento, os músicos em respeito os organizadores do evento, chegaram cedo, para afinar os instrumentos, e com a alegria comum dos boêmios de antanho, sim eles ainda são os mesmos! A Exposição da Poetisa e artista plástica Sheyla Ramalho, composta de vários estilos, como Carvão, óleo sobre tela, acrílico e grafite, expostas no ambiente bem iluminado apontava o caminho do auditório aos que chegavam para assistir o que os presentearia a Sociedade dos Poetas Vivos. Alimento para alma, Poesias e boa música.

“ A Poetisa dos Ventos” ao descrever os homenageados ,quando em sua apresentação citou o seguinte parágrafo: Todo poeta se põe a tecer, às vezes reflexões insólitas, a engendrar teoremas de improvável valia e raciocínio lógico, mas de urdidura perfeita, as abstrações e grandeza da álgebra poética. Eu, por exemplo, que tenho um olho no Rio de Janeiro e outro no Rio Grande do Norte, me surpreendi dia desses tabulando na mente a seguinte indagação: Rio Grande do Norte Capital Natal, em cada esquina um poeta, em cada rua um jornal... E seguiu contando as abastanças afloradas nos solo Potiguar. Fazendo uma alusão às riquezas minerais do Estado com a arte que borbota na cacimba seca, com o descaso dos governos. Fomos convidados a percorrer os rastos deixados pelos homenageados, que convergiam a um só caminho, o da Poesia. Professor, Mario Lucio, Músico. Mostrou-nos suas composições cantadas, por Rodolfo Amaral, e Núbilene , Ciro José Tavares, Poeta e advogado, Fernando Tovar, músico, Poeta e boêmio nato, emprestou sua voz cantando o maior de nossos poetas Otoniel Menezes. E após a Sereneta do Pescador, foi servido o coquetel, onde a confraternização elevou nossos espíritos à vontade de melhor fazer. Até a próxima, quando estarei em Santader na Colômbia , juntamente com a índia tapuia paiacu do Apodi, Vivi, representando o nosso Estado, contando, cantando recitando as coisas do Rio Grande do Norte. Ave Poesia!

Sinfonia da memória “ A Ciro José Tavares”

O vento segue soprando

A melodia do silêncio

E hoje sussurra a brisa

Os afagos de amor...

Delírios atados na cintura do tempo

Valsando na pista da lembrança

Como as vestes sedosas das musas

A escutar o rocio da aurora

Derramar no mais íntimo do ser

Mil versos que não foram escritos

Nas páginas solitárias que invento

Pois a quem goze de suas carícias

Comete rimas além do pensamento

Abarcando a ausência que demarca,

Noturnos de mistérios emoldurados

Despindo da lua, as sedas de beijos

Ainda que não perceba sua voz.

Na IV Edição da Cesta Cultural, somos simplesmente Poetas! Seres que se deixam contaminar pela emoção que invade o peito, na hora mágica de conceber um verso, nos solos acordoados do violão do professor Mário Lúcio quando nos recitou “ O Chão”, enalteceu a Serenata do Pescador de Otoniel Menezes, cantada por Fernando Tovar. Voltamos ao passado, vivenciando o que não morrerá, a Poesia contida nos poemas e telas de Sheyla Ramalho, na lírica de Ciro JoséTavares, na música dos já citados confrades, Poetas seresteiros adoradores da boa música.

O projeto Cesta Cultural acontece toda última sexta-feira do mês, uma parceria da Sociedade dos Poetas Vivos e Afins do RN com o IFRN . Evento voltado para o cultural, rendendo homenagem aos que araram e ainda lavram o solo das artes no rincão potiguar.

Deth Haak

Poetisa dos Ventos


A poetisa dos ventos
Deth Haak
Diretora de Eventos da SPVA/RN
conduziu com maestria o cerimonial da cesta cultural


VEJAM DETALHES EM: www.vivicultura.blogspot.com
blog de VIVI VIANA - uma das organizadoras do evento.

TROVAS QUE FALAM DE ROSAS

TROVAS NOTICIAS DE PEDRO ORNELLAS

São as mulheres formosas

como os rosais nos caminhos:

de longe, mostram as rosas;

mostram, de perto, os espinhos.

Leonardo Henke

Com pena, por vê-lo morto,

a borboleta, piedosa,

simulou, no galho torto,

duas pétalas de rosa...

Orlando Brito

Mesmo soltas e espalhadas

as pétalas são formosas;

porém somente abraçadas

é que elas se tornam rosas!

A. A. de Assis

Pobre horizonte pequeno
de quem crê, sem ver mais nada,
que uma rosa com sereno,
é só uma rosa molhada!

Arlindo Tadeu Hagen

Às vezes o mar bravio
dá-nos lição engenhosa:
afunda um grande navio,
deixa boiar uma rosa!

Luiz Otávio

Eu disse ao ver-te formosa,

em teu traje rosicler:

– Mudou-se a mulher em rosa,

ou fez-se a rosa mulher?

Ari Simões Coelho

Tal qual o meu pé de rosa

que ao ser podado floresce,

esta saudade teimosa

quanto mais podo mais cresce!

Carolina Ramos

Morreu o sol lentamente,

incendiou-se o céu profundo...

Levaram para o poente

todas as rosas do mundo!

Vasco de Castro Lima

Rosas tolas, tão vaidosas,

que em belas hastes vicejam...

Vem, amor, olhe estas rosas

- quero que as rosas te vejam!

J.G. de Araújo Jorge

Nesta existência de dores

andam caprichos mesquinhos:
junto ao charco nascem flores,

e brota a rosa entre espinhos.

Carlyle Martins

Minhas trovas de rosas:

Pude notar, nos caminhos,

mesmo em horas desditosas,

que rosas não têm espinhos;

espinhos é que têm rosas!

Passa a noite num aceno,

e uma rosa perfumada

mostra os brincos de sereno

que ganhou da madrugada!

Ironia caprichosa

do tempo ao traçar caminhos:

Transforma o botão em rosa

e enche a roseira de espinhos!

Deus de formas engenhosas

manda recados do além;

o orvalho, molhando as rosas,

molha os espinhos também!

Disfarça as falhas teimosas

fazendo o bem nos caminhos;

quando a roseira tem rosas

ninguém percebe os espinhos!

Tem gente que se revela

só quando de perto olhamos...

Mesmo a roseira mais bela

tem espinhos entre os ramos!

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

A EXPRESÃO POÉTICA DE CECILIA MEIRELES - POETISA DO BRASIL

De um lado cantava o sol,
do outro, suspirava a lua.
No meio, brilhava a tua
face de ouro, girassol!

Ó montanha da saudade
a que por acaso vim:
outrora, foste um jardim,
e és, agora, eternidade!
De longe, recordo a cor
da grande manhã perdida.
Morrem nos mares da vida
todos os rios do amor?

Ai! celebro-te em meu peito,
em meu coração de sal,
Ó flor sobrenatural,
grande girassol perfeito!

Acabou-se-me o jardim!
Só me resta, do passado,
este relógio dourado
que ainda esperava por mim

fonte: www.meucantinho.com.br

AGRADECIMENTOS DE ANTÔNIO CARLOS DAYRELL

Ref. Agradecimento


Belo Horizonte: Sarau do livro artesanal Poesia Para Parar o Tempo do Poeta Antônio Carlos Dayrell, no Centro Cultural Padre Eustáquio.


Agradeço todas as manifestações de apoio e carinho recebidas, tanto por aqueles que comparecerem, como também por aqueles que não puderam comparecer.

Obrigado.

Antônio Carlos Dayrell


Link para acessar fotos a seguir:

Sarau do livro artesanal Poesia Para Parar o Tempo do Poeta Antônio Carlos Dayrell aconteceu em clima de confraternização no Centro Cultural Pe. Eustáquio



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Poesia Para Parar o Tempo - Exposição e livro únicos e exclusivamente de Antônio Carlos Dayrell.


I CONCURSO JOÃO BATISTA CASCUDO RODRIGUES - CONTO E POESIA TERÁ ENTREGA DE PRÊMIOS HOJE.

Parabéns especial a poetisa, ARACELI SOBREIRA BENEVIDES por tamanha conquista.



Caros autores(as),
O presidente da Academia Mossoroense de Letras (AMOL), Elder Heronildes da Silva, incumbiu-me de vos comunicar acerca da entrega dos prêmios, referentes ao Concurso João Batista Cascudo Rodrigues (conto e poesia), que acontecerá no próximo(hoje) dia 28 de outubro, em sessão solene, no Serviço Social da Indústria (SESI), Mossoró, a partir das 19h.

Na ocasião serão entregues os certificados aos ganhadores, bem como as premiações em dinheiro e os certificados das menções honrosas.
Na ocasião também haverá a posse do professor David de Medeiros Leite, bem como o lançamento do livro Cartas de Salamanca.

OBSERVAÇÃO - Em data ainda a ser comunicada pela entidade, será lançada a antologia do concurso.

I CONCURSO JOÃO BATISTA CASCUDO RODRIGUES – PREMIAÇÃO
Onde: Sesi Mossoró
Horário: a partir das 19h
Quando: dia 28 de outubro - HOJE
Preside a solenidade: Elder Heronildes da Silva

Ganhadores – Na categoria contos, os vencedores foram: 1º lugar, Raimundo Antonio de Souza Lopes, com o conto Quando o amor vai embora e 2º lugar, Elilson José Batista, com o conto Dois Milagres*.

Menções honrosas: Na madrugada, casulos viram borboleta, de Marcos Venicius Filgueira de Medeiros; Assombração, de Marcos Ferreira de Sousa; A menina e a serra do feiticeiro, de Araceli Sobreira Benevides e Insensatez, de Cristiane dos Reis Braga e Silva.

Na categoria poesia, os vencedores foram: 1º lugar, Escrever, de Marcos Ferreira de Sousa e 2º lugar, O Peixe da vida, de Antonio Francisco Teixeira de Melo.

Menções honrosas: Inverno, de Márcia Kaline Paula de Azevedo; Nudez, de José Ribamar de Carvalho Alves; Ofício de poeta, de Ângela Maria Rodrigues de Oliveira Pereira Gurgel e Tempo Passa, de Aníbal de Souza Mascarenhas Filho.

Premiação – Os 1º e 2º lugares, em cada categoria, receberão, respectivamente, R$ 800,00 (oitocentos reais) mais certificado e R$ 400,00 (quatrocentos reais) mais certificado. As menções honrosas também receberão certificados.
Os trabalhos ganhadores serão publicados pela Coleção Mossoroense, em formato de coletânea.
Cada ganhador, e os que forem agraciados com a menção honrosa, receberão, respectivamente, 5 (cinco) e 3 (três) livros.


Mário Gerson

Presidente da Comissão Julgadora
fonte: Aracelli por e-mail.

ECA E ESCOLA: ALGUNS OLHARES

O que acontece hoje com a educação no Brasil? Por conta de determinados alunos carentes de valores morais e éticos ou arrogantes em face de sua posição social, mas, sobretudo, devido à promulgação do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), muitos professores tornaram-se reféns dos alunos. E os gestores de ensino, reféns dos pais desses alunos. O Estatuto, que visa à proteção dos direitos da criança e do adolescente, na prática se volta contra eles. Isso se deve, muitas vezes, a uma interpretação equivocada que se faz da lei.

Mesmo sendo considerada uma das leis mais avançadas na defesa dos direitos das crianças e dos adolescentes, o ECA, por um lado, supostamente garante que todos os menores, independentemente de cor, etnia ou classe social, sejam tratados como pessoas que precisam de atenção, proteção e cuidados especiais para se desenvolverem e tornarem-se adultos saudáveis. Por outro, porém, existe um lado sombrio que acaba por engessar as ações dos gestores de escolas no sentido de tentar corrigir comportamentos sociais inadequados ou mesmo inaceitáveis de muitos estudantes nos níveis fundamental e médio, com consequências desastrosas para o futuro dessas crianças e da nossa sociedade.

No capítulo IV, inciso III do artigo 53, a lei rege que toda criança e adolescente tem “direito de contestar critérios avaliativos, podendo recorrer às instâncias escolares superiores”. Essa disposição legal restringe a prerrogativa, anteriormente concedida à escola, de impor sanções educativas. Suspensões ou mesmo expulsões de aluno por atos inadequados ao ambiente escolar tornaram-se praticamente impossíveis. Isso ocasiona uma grande falta de respeito que está se alastrando, especialmente no ensino privado.

Quando da suspensão do seu filho por falha grave cometida, muitos pais, empunhando o ECA, senão acompanhados por um advogado, exigem seus “direitos”, com alegações de que ele estaria sendo discriminado, e por aí vai, como se fossem partes legítimas (testemunhas oculares) do processo ensino-aprendizagem que ocorre no interior da escola. Curioso é que muitos desses pais jamais participam de uma reunião na escola.

Esse tipo de atitude enfraquece a prerrogativa de professores e diretores de zelarem pelo bom andamento dos trabalhos e da educação em suas instituições. Desde o advento do ECA, tornou-se necessária a manutenção de extensos registros, comunicações aos pais, ao longo do ano, de todos os atos faltosos cometidos pelo aluno (independentemente da gravidade) para que, somente ao final do ano, ele seja convidado a se retirar da escola.

Enquanto isso, determinados alunos julgam-se donos da situação, praticam “bullying” e toda a sorte de atos e comportamentos inadequados ao ambiente escolar, pois contam com o respaldo de pais negligentes, que se valem do ECA para livrarem seus filhos de penalidades por seus atos. Na realidade, querem assim, amenizar a culpa por sua ausência e por falharem em repassar aos seus filhos valores éticos, morais e comportamentais meramente compatíveis à vida em sociedade.

Isso pode se tornar uma bola de neve, pois, com o passar dos anos, a personalidade dos filhos tende a piorar e, consequentemente, atitudes tidas como reprováveis passarão a ser inaceitáveis ou, quiçá, criminosas. Tudo isso se reflete na adolescência, especialmente no final do Ensino Médio.

Fica a pergunta: o que serão desses alunos no futuro? O que restará para os professores e gestores de colégios? Onde ficará a educação? Professores jamais deveriam se sentir intimidados por alunos e, muito menos, sofrerem pressão por parte dos gestores no sentido de “aliviá-los” por temor de a escola ser acionada na justiça. Sim, esse processo está inverso. Sou do tempo em que a educação começava em casa, iniciando pelo respeito aos mais velhos e à autoridade e se refletia no colégio no respeito aos professores (sim, o professor é autoridade em sala de aula!).

Não sou contra o que reza o ECA, fruto da luta de movimentos sociais, de educadores, de profissionais, de especialistas e de pessoas preocupadas com as condições da infância e da juventude. Apenas acredito que algumas leis devem ser revistas para que não sejam usadas contra os princípios humanos, e que, no futuro, os alunos sejam pessoas de bem, com moral e virtudes intrínsecos, e não alvos de possíveis discriminações sociais, comportamentais e afetivas.

*Jornalista, assessora de comunicação. Dirige a TTarcitano Assessoria de Comunicação

fonte: ver mais: boletim congresso em foco.

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