sábado, 5 de novembro de 2011
101 LIVROS DO RN QUE VOCÊ PRECISA LER...
quarta-feira, 2 de novembro de 2011
A EXPRESSÃO LITERÁRIA DA PUBLICITÁRIA JULIANA SARMENTO.
Concordo contigo bela Ju, por isso postei.
por e-mail.
JORNALISTAS DA FOLHA DE SÃO PAULO E DO GLOBO DEBATEM MÚSICA POPULAR BRASILEIRA
O Projeto Música NO AR que estreia na próxima quinta feira, dia 3, com show de Valéria Oliveira e convidados, no Teatro Riachuelo, promove encontro com jornalistas e artistas para discutir a produção musical contemporânea.
O debate acontece no próximo dia 4 de novembro, às 16h, na Casa da Ribeira e tem como convidados os jornalistas e críticos musicais, Marcus Preto da Folha de São Paulo e Leonardo Lichote do jornal O Globo.
Com o patrocínio da Companhia Energética do Estado do Rio Grande do Norte - COSERN e do Governo do Estado por meio da Lei Câmara Cascudo de Incentivo à Cultura, o evento tem por objetivo compartilhar com os artistas da cidade informações e experiências sobre o atual cenário da música popular brasileira. Na ocasião, será discutido também o papel dos meios de comunicação tradicionais na construção de carreiras artísticas. O encontro é gratuito e voltado, principalmente, para os artistas da cidade. Casa da Ribeira - 10 anos | Rádio Universitária FM - 10 anos
As inscrições devem ser feitas pelo email monica@greenpoint.art.br
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terça-feira, 1 de novembro de 2011
A EXPRESSÃO POÉTICA DE ED SANTOS - O POETA/ATLETA - SÃO PEDRO/RN
Poeta, loucura
Todo poeta tem um pouco de loucura
Quando falo é porque eu faço parte
Neste verso quero mostrar minha arte
Para isso vou usando uma mistura
Pra dizer que a poesia me fissura
No cordel, no galope ou no martelo
Qualquer ritmo comigo forma um elo
Divulgando a arte e a cultura
Pois a vida do artista é muito dura
Como um osso pra o gume do cutelo
Por mais dura que seja eu esfarelo
Ralo ela e ainda passo na peneira
Da cultura defendo a bandeira
Não deixando que caia no marmelo
Porque neste país verde e amarelo
O fraco cai e o forte se segura
Mas, poeta é sempre uma figura
Nos poemas falando sempre do belo
Como osso pra o gume do cutelo
Pois a vida do artista é muito dura
MEC DESISTE DA IDÉIA DE AMPLIAR DIAS LETIVOS
A secretária de Educação Básica do Ministério da Educação (MEC), Maria do Pilar Lacerda, disse no dia 20/10, em sua página pessoal no Twitter e no Facebook, que o governo desistiu da ideia de ampliar os dias letivos das escolas de educação básica. A proposta havia sido anunciada pelo ministro Fernando Haddad em setembro, como forma de ampliar o tempo de permanência dos alunos na escola.
O MEC não confirma oficialmente a decisão, mas, segundo Pilar, o ministro reuniu-se com entidades que representam professores, estudantes, gestores e universidades e o consenso é que os atuais 200 dias letivos sejam mantidos. A ampliação deverá se dar pela ampliação da jornada diária. “O Legislativo receberá a proposta consensuada nessa reunião e assumida pelo MEC”, disse Pilar, sem definir qual seria o mínimo de horas-aula.
Atualmente, o ano letivo tem 200 dias, com carga horária de 800 horas. O aumento de quatro para cinco horas diárias, por exemplo, ampliaria a carga horária para mil horas. Em alguns países da Europa, Ásia e até mesmo da América Latina, a jornada chega a 1,2 mil horas anuais, como no México, ou 1,1 mil horas, como na Argentina.
domingo, 30 de outubro de 2011
POETISA CLEVANE PESSOA - POTIGUAR RADICADA EM BH/MG
http://www.comunidadebancodoplaneta.com.br/profiles/blogs/i-festival-agroflorestal-de-primavera-e-poema-de-clevane-pessoa-1
I Festival Agroflorestal de Primavera - e Poema de Clevane Pessoa
Recebi através do Coro Coletivo.
Informações e Inscrições
A EXPRESSÃO POÉTICA DE PEDRO SIMÕES - CEARÁ MIRIM - NATAL/RN

Uma vez fui fulustreco e andei ao meu redor, no andor de contramão. Muita gente me esbarrou querendo por querer. Entrei no que pensava ser beco e dei com um aviso de rua sem saída. Galopei em cavalo marinho até um terreiro. Cisquei até que encontrei uma pele seca de sapo, como se quarasse ao léu e daí pensei nuns olhos inchados olhando pra todo lado sem olhar pra lugar nenhum.
Bicho tem valia e atestado de filho de Deus. Melhor inté que os propriamente ditos que às vezes se comportam que nem um filho daquela.
Outra vez dei de pensar que podia juntar samba e tango, coisa de quem não pode dançar com um pé só ou se faz maneiroso é com duas pernas direitas. Esmoreci. Anoiteci e não amanheci quando a caminho do locutor que não bastasse o desfeito me chamava de premiado, perdi o prumo e me estatelei no chão molhado numa tempestade de risadagem.
Vi a lua na poça d’ água e a poça d’água na lua, formiga pixototinha parindo uma serra, mijando um açude, bebendo um pedaço de mar...Impossível é não ver São Jorge pelejando com o dragão no chão esburacado da dindinha lua.
Do sertão, sei pouco, muito pouco, quase nada, do queixume dos lajedos e dos xique-xiques ruminantes. Sou homem da beira-mar e da ribeira do vale. Sei do verde e do azul, do negro massapé e da branca areia da praia. Do doce mel da cana arrancada da terra e da memória dos açoites nos negros da África. Da sinhazinha e dos barões, dos saraus e dos sapateados do negro congo..
Essas memórias curtas e vagueadas brotaram no meio de obituários de um velho baú desconjuntado que herdei de minha avó. Riscadas a lápis nos encadernados, muitas delas não resistiram às traças malfeitoras. As que sobraram é porque se grudaram a velhos discos de 78 rotações – coleção de Vicente Celestino e Chico Alves.
E pois!
(Mirante das Dunas, madrugadinha de um domingo devoto do sol, 30.10.11)