sábado, 5 de novembro de 2011

101 LIVROS DO RN QUE VOCÊ PRECISA LER...

Tarcísio Gurgel, um orgulho Potiguar !

Tarcísio Gurgel nasceu em Mossoró (RN), e através da Ficção tornou-se um dos escritores mais conhecidos do RN.
Estreia em livro no ano de 1966 , participando da primeira Antologia de Contistas do RN,organizada por Nei Leandro de Castro. Seu primeiro livro se chama "Os de Macatuba", recebeu o Premio Câmara Cascudo de 1973, e é um marco da ficção Potiguar.

Esse importante livro da nossa literatura tambem foi objeto de estudo de Irma Chaves no livro, O Jogo da Criação em 1984.





Em 1978, publica seu segundo livro de contos, "O Eterno Paraíso".
Lançou ainda, "Pai, filho e espirito da coisa",(ensaio) em 1988, e "Conto por conto" em 1998,(contos). Tarcisio Gurgel, dedicou-se também a organizar otimas antologias, como "Os dias de domingo" de Dorian Jorge Freire, e "A hora da lua da tarde" de Sanderson Negreiros.

Além de ser uma autoridade quando o assunto e Literatura Potiguar, também desenvolveu e organizou um livro importantíssimo para pesquisa e consulta da literatura do RN," Informação da Literatura Potiguar", Lançado em 2001.




Em 2006, Tarcísio Gurgel defendou a tese de doutorado, no programa de Pós Graduação em Estudos da Linguagem, no Departamento de Letras da UFRN, esta tese foi a base que deu origem ao livro, "Belle Époque na esquina - o que se passou na republica das letras Potiguar", lançado em 2009. Livro belissimo em todos os sentidos,que trata da Historia cultural da Republica Velha no RN( um belo relato de como foi a Belle Époque no RN).

Tarcísio Gurgel é uma referencia quando o assunto é literatura, um orgulho do
RN.

Uma Obra digna de um Príncipe !


O Grande Poeta do RN em uma obra completa.

Othoniel Menezes atingiu o auge no RN nas décadas de 1930/1940, e teve seu Poema
"Serenata do pescador " ( Praiera dos meus amores), considerado o hino oficial de Natal.




veja mais detalhes em:
http://101livrosdorn.blogspot.com/

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

A EXPRESSÃO LITERÁRIA DA PUBLICITÁRIA JULIANA SARMENTO.


Há exatamente um ano atrás, escrevi neste blog sobre a morte, e hoje, Dia de Finados, impossível não pensar nela, mas minha proposta hoje é diferente, naturalmente que sempre pensamos nos entes queridos que já se foram, na saudade que deixaram, mas pouco se reflete sobre a própria vida e tudo o que ela representa.
Neste dia, que para muitos é doloroso, pois sei muito bem como é, principalmente nos primeiros dias de perda, os que já perderam pessoas amadas, sabe muito bem do que estou falando, me recordo de quando um tio meu, muito querido, faleceu, eu sofri desde o momento de sua internação, chorava copiosamente, e ouvi de amigas que não sabiam o que eu estava sentindo, pois não tinham uma relação tão forte com familiares.
Fato um tanto lamentável, na minha humilde opinião, claro! As pessoas vivem um mundinho tão particular, e acabam por esquecer tantas pessoas na vida, quando alguém se vai, que seja um tio, ou vai passar um filme de bons momentos em sua mente ou nada terá neste longa, e isto depende muito de cada um de nós.
Escolher com quem queremos conviver e ter momentos marcantes, só depende de nós. Não adianta lamentar, quando a morte chegar, que não aproveitamos a pessoa que se foi que deveríamos ter ligado mais pra ela, feito mais visitas, não deveria ter se afastado tanto depois do casamento, e não adianta dizer que tudo é culpa de uma rotina muito ‘louca’ que temos nesta vida tão agitada.
Acredito que um dos maiores erros do ser humano, é acreditar que as pessoas são como livros ou bibelôs na estante, que ficam ali, acumulando poeira e que mexemos no dia da limpeza, achando que estamos ali, sempre dispostos, e que depois ligamos, depois vamos visitá-los e este depois, depois acaba sendo tarde demais. Mesmo os livros o objetos se perdem, quando emprestado livros para pessoas que não os devolvem, quando o bibelô de porcelana escorrega das nossas mãos e se despedaça no chão.
Minha proposta aqui é outra, viva! Aproveite cada momento da sua vida ao lado de quem ama principalmente os familiares, pois estes são parte de nós, é nossa identidade, sem muito deles, nossa história seria diferente, infelizmente, quando perdemos tudo isso, é que notamos o quanto tudo poderia ter sido diferente, e ainda há tempo para fazer tudo ser diferente, ser melhor, mais harmonioso...
Bem ou mal, quando formos dessa para melhor, só nos restarão as lembranças de bons momentos.
Transcrevo aqui, uma frase muito bonita que encontrei do Monsenhor Arnaldo Beltrami, ao definir este dia de finados:
“O Dia de Finados é o dia da celebração da vida eterna das pessoas queridas que já faleceram. É o Dia do Amor, porque amar é sentir que o outro não morrerá nunca.
É celebrar essa vida eterna que não vai terminar nunca. Pois, a vida cristã é viver em comunhão íntima com Deus, agora e para sempre.”
Nossos entes queridos ainda vivem dentro de nós, os bons momentos ficaram guardados, portanto, aproveite e viva agora!!!

E você, o que pensa sobre o Dia de Finados?

Concordo contigo bela Ju, por isso postei.
por e-mail.

JORNALISTAS DA FOLHA DE SÃO PAULO E DO GLOBO DEBATEM MÚSICA POPULAR BRASILEIRA

fonte: por e-mail

O Projeto Música NO AR que estreia na próxima quinta feira, dia 3, com show de Valéria Oliveira e convidados, no Teatro Riachuelo, promove encontro com jornalistas e artistas para discutir a produção musical contemporânea.

O debate acontece no próximo dia 4 de novembro, às 16h, na Casa da Ribeira e tem como convidados os jornalistas e críticos musicais, Marcus Preto da Folha de São Paulo e Leonardo Lichote do jornal O Globo.

Com o patrocínio da Companhia Energética do Estado do Rio Grande do Norte - COSERN e do Governo do Estado por meio da Lei Câmara Cascudo de Incentivo à Cultura, o evento tem por objetivo compartilhar com os artistas da cidade informações e experiências sobre o atual cenário da música popular brasileira. Na ocasião, será discutido também o papel dos meios de comunicação tradicionais na construção de carreiras artísticas.

O encontro é gratuito e voltado, principalmente, para os artistas da cidade.
As inscrições devem ser feitas pelo email monica@greenpoint.art.br

Casa da Ribeira - 10 anos | Rádio Universitária FM - 10 anos

terça-feira, 1 de novembro de 2011

A EXPRESSÃO POÉTICA DE ED SANTOS - O POETA/ATLETA - SÃO PEDRO/RN


Poeta, loucura

Todo poeta tem um pouco de loucura
Quando falo é porque eu faço parte
Neste verso quero mostrar minha arte
Para isso vou usando uma mistura
Pra dizer que a poesia me fissura
No cordel, no galope ou no martelo
Qualquer ritmo comigo forma um elo
Divulgando a arte e a cultura
Pois a vida do artista é muito dura
Como um osso pra o gume do cutelo

Por mais dura que seja eu esfarelo
Ralo ela e ainda passo na peneira
Da cultura defendo a bandeira
Não deixando que caia no marmelo
Porque neste país verde e amarelo
O fraco cai e o forte se segura
Mas, poeta é sempre uma figura
Nos poemas falando sempre do belo
Como osso pra o gume do cutelo
Pois a vida do artista é muito dura

MEC DESISTE DA IDÉIA DE AMPLIAR DIAS LETIVOS

13_8_2010_lççklklklklçklkkkjkjkjkjkjkjn


A secretária de Educação Básica do Ministério da Educação (MEC), Maria do Pilar Lacerda, disse no dia 20/10, em sua página pessoal no Twitter e no Facebook, que o governo desistiu da ideia de ampliar os dias letivos das escolas de educação básica. A proposta havia sido anunciada pelo ministro Fernando Haddad em setembro, como forma de ampliar o tempo de permanência dos alunos na escola.

O MEC não confirma oficialmente a decisão, mas, segundo Pilar, o ministro reuniu-se com entidades que representam professores, estudantes, gestores e universidades e o consenso é que os atuais 200 dias letivos sejam mantidos. A ampliação deverá se dar pela ampliação da jornada diária. “O Legislativo receberá a proposta consensuada nessa reunião e assumida pelo MEC”, disse Pilar, sem definir qual seria o mínimo de horas-aula.

Atualmente, o ano letivo tem 200 dias, com carga horária de 800 horas. O aumento de quatro para cinco horas diárias, por exemplo, ampliaria a carga horária para mil horas. Em alguns países da Europa, Ásia e até mesmo da América Latina, a jornada chega a 1,2 mil horas anuais, como no México, ou 1,1 mil horas, como na Argentina.

domingo, 30 de outubro de 2011

POETISA CLEVANE PESSOA - POTIGUAR RADICADA EM BH/MG

Foto:Clevane Pessoa
Lindo o cartaz do I Festival Agroflorestal de Primavera (em baixo da material).
Recebi através do Coro Coletivo.
Inpira-me:
FESTIVAL AGROFLORESTAL DE PRIMAVERA
Clevane Pessoa de Araújo Lopes
Primavera em torno da vida,
em torno e dentro da floresta,
que irrompe em folhas novas,
a prometer mil tonalidades , em flores
com tal multiplicidade que pintor algum
conseguirá repetir em suas telas
todas elas,
estala em bagas grávidas de promessas:
mais verde, mais oxigênio...
Há um festivald e diversidade,
ecossitemas com centenas de faces.
Sons aos milhares,
aromas nos ares,
explosão da perfeição perenal.
Se o homem quiser,
manterá a plenitude existencial
ao preservar a flroesta
-ela é qual a mulher,
cíclica e misteriosa,
responsável pela continuidade do Planeta...

><***><***><***><***><***><***><***><***><***><***><***><***><***><***><

Eis a programação, que recebi através do CORO COLETIVO, enviado por Flávia Vivacqua, artista e poeta.:
I Festival Agroflorestal de Primavera
Práticas Sustentáveis de Reconexão com a Terra

12 a 15 de novembro de 2011*
na Ecovila Arca Verde em São Francisco de Paula- RS
Traga sua arte e fantasia, seus instrumentos e ferramentas, sementes e experiências, mente e coração abertos para compartilhar e celebrar!

*Chegada e instalação a partir da tarde do emblemático 11/11/2011
Programação
12/11 Sábado

7h – Meditação Dinâmica
8h – Desjejum
9h - Oficinas - Zona 1: Quintal agroflorestal – canteiro instantâneo; Canteiros verticais e técnicas de agroecologia urbana; Manejo mudas e sementes; Compostagem
13h – Almoço comunitário
14h – Debates: Auto-suficiência; A Farmácia natural
19h Jantar
20h – Contação de histórias e lendas

13/11 Domingo
7h - Yoga
8h - Desjejum
9h - Oficinas - Zona 2 e 3 - Plantios de árvores e raízes; Podas e adubação verde
13h – Almoço comunitário
14h – Debates: Teoria agroflorestal; A Lua e as plantações
19h - Jantar
20h - Atividade cultural com degustação de hidromel
14/11 Segunda-feira

7h – Danças Circulares
8h - Desjejum
9h - Zona 4 e 5 – Vivências: Trilha interpretativa; Identificação de recursos; Ecologia profunda
13h – Almoço comunitário
14h – Oficina: Biorregionalismo - Vídeos e fotos comentados (temáticas diversas)
19h Jantar
20h – Mostra de Talentos

­­­­­­­­­­­­­­­­­­­15/11 Terça-feira

8h – Desjejum
9h - Feira de Troca de Sementes e outros; Espaço Lúdico
13h – Almoço comunitário
16h - Ritual no Labirinto
17h - Encerramento
Investimento





Consulte sobre hospedagem (a preferência no alojamento será para quem participará todos os dias) e alimentação natural e saudável. Desconto para grupos!


Informações e Inscrições


institutoarcaverde@gmail.com
WWW.arcaverde.org
54-99017745 / 54-99561056 / 54 - 99665394
--
Instituto Arca Verde
www.arcaverde.org


A EXPRESSÃO POÉTICA DE PEDRO SIMÕES - CEARÁ MIRIM - NATAL/RN


MEMÓRIAS MANOELINAS

Ando tão cheio de entremências que quase não me caibo em mim. No entanto eu era tão seguro na sela, tão equilibrado na bengala, tão meio dia já no finzinho da tarde, que dava gosto. De bicicleta não ando mais, des´que acidentei uma lagartixa, bicho que não fede nem cheira mas muito do meu gosto de um lado esquisito. Ninguém assunta maldade nela na minha frente. Depois soube que o rabo dela recresce com tanta ligeireza que nem pagava a pena de confissão. Mas sou assim:ando desembestado na frente das dores que comigo não tem cerimônia, é comadre que chega todo dia sem prevenir, fiada na intimidade.
Uma vez fui fulustreco e andei ao meu redor, no andor de contramão. Muita gente me esbarrou querendo por querer. Entrei no que pensava ser beco e dei com um aviso de rua sem saída. Galopei em cavalo marinho até um terreiro. Cisquei até que encontrei uma pele seca de sapo, como se quarasse ao léu e daí pensei nuns olhos inchados olhando pra todo lado sem olhar pra lugar nenhum.
Bicho tem valia e atestado de filho de Deus. Melhor inté que os propriamente ditos que às vezes se comportam que nem um filho daquela.
Outra vez dei de pensar que podia juntar samba e tango, coisa de quem não pode dançar com um pé só ou se faz maneiroso é com duas pernas direitas. Esmoreci. Anoiteci e não amanheci quando a caminho do locutor que não bastasse o desfeito me chamava de premiado, perdi o prumo e me estatelei no chão molhado numa tempestade de risadagem.
Vi a lua na poça d’ água e a poça d’água na lua, formiga pixototinha parindo uma serra, mijando um açude, bebendo um pedaço de mar...Impossível é não ver São Jorge pelejando com o dragão no chão esburacado da dindinha lua.
Do sertão, sei pouco, muito pouco, quase nada, do queixume dos lajedos e dos xique-xiques ruminantes. Sou homem da beira-mar e da ribeira do vale. Sei do verde e do azul, do negro massapé e da branca areia da praia. Do doce mel da cana arrancada da terra e da memória dos açoites nos negros da África. Da sinhazinha e dos barões, dos saraus e dos sapateados do negro congo..
Essas memórias curtas e vagueadas brotaram no meio de obituários de um velho baú desconjuntado que herdei de minha avó. Riscadas a lápis nos encadernados, muitas delas não resistiram às traças malfeitoras. As que sobraram é porque se grudaram a velhos discos de 78 rotações – coleção de Vicente Celestino e Chico Alves.
E pois!

(Mirante das Dunas, madrugadinha de um domingo devoto do sol, 30.10.11)