quinta-feira, 6 de junho de 2013

SEEC/RN EMITE NOTA ESCLARECENDO SOBRE JORNADA DE TRABALHO DOS PROFESSORES

transcrevo na íntegra.
 
Em virtude das últimas informações publicadas acerca da jornada de trabalho dos professores da rede estadual de Ensino, a Secretaria de Estado da Educação esclarece:

1. A carga horária do professor da rede estadual no Rio Grande do Norte é de 30 horas semanais de trabalho, segundo legislação estadual;

2. A Lei Complementar Estadual nº 322/2006, estipulou que das 30 horas semanais, 24 horas seriam destinadas à docência em sala de aula e 6 horas para atividades extraclasse, o que vinha sendo cumprido pela Secretaria;

3. A Lei Federal nº. 11.738/2008, que instituiu o piso nacional para os profissionais do magistério público da educação básica, mais conhecida como “Lei do Piso”, agregou também uma alteração referente à jornada de trabalho dos professores. Essa alteração somente passou a ser considerada após julgamento da Ação Direta de Inconstitucionalidade – ADI 4.167, interposta por estados que questionaram a constitucionalidade da alteração, no Supremo Tribunal Federal;

4. Segundo artigo 2º, parágrafo 4, da “Lei do Piso”, na composição da jornada de trabalho, deve ser observado o limite máximo de 2/3 (dois terços) da carga horária para o desempenho das atividades de interação com os educandos. Logo, o 1/3 (um terço) deve ser destinado a atividades de planejamento de aulas, o que não significa dizer que o professor deva estar afastado da escola durante esse período. A Lei jamais previu a possibilidade de repouso do profissional durante o horário atividade (extraclasse);

5. Após a decisão do STF sobre a ADI 4.167, que se deu no início de 2013, o Desembargador Cláudio Santos, do Tribunal de Justiça do RN, deferiu pedido de antecipação da tutela recursal, interposto pelo SINTE-RN, para que o Estado remunere os professores por mais 04 (quatro) horas de trabalho, tendo como base o valor da hora normal, até que se efetive o direito à carga horária de 30 (trinta) horas, sendo 20 (vinte) horas em sala de aula e 10 (dez) para as atividades extraclasse, como previsto na lei de regência;

6. Assim, a partir do conhecimento da decisão, a Procuradoria Geral do Estado (PGE) protocolizou Pedido de Reconsideração da decisão monocrática que deferiu o pedido de antecipação de tutela recursal, no dia 21 de maio de 2013, que ainda depende de apreciação do Desembargador;

7. Sem adentrar na matéria puramente de direito, que deve ser alvo de discussão no âmbito judiciário, a PGE sinalizou o equívoco no deferimento da antecipação da tutela recursal diante da clara afronta aos arts. 1º e 2º-B da Lei nº 9494/97, que veda a concessão de medida liminar ou de antecipação dos efeitos da tutela em matéria remuneratória de servidor em desfavor da Fazenda Pública. Nesse sentido é o entendimento do próprio Tribunal de Justiça do RN, como demonstrado na peça acostada aos autos pela PGE;

8. Entre as várias controvérsias, a que mais chama atenção é o reconhecimento em caráter liminar de pagamento de horas extras que NÃO foram trabalhadas em jornada semanal SUPERIOR à prevista em Lei. A Lei Federal que estabeleceu o máximo de 2/3 das horas de regência de classe não prevê o pagamento de horas extras no caso de descumprimento, tampouco, os professores da rede trabalharam além do regime constante no art. 27, da Lei Complementar nº 322, de 11 de janeiro de 2011;

9. Todos os professores da rede estadual de ensino, que desempenharam suas funções acima de 30 (trinta) horas semanais, com as chamadas horas suplementares, também foram remunerados por essas horas.

A SEEC, assim como a Procuradoria Geral do Estado, entende que foram respeitados os limites legais de jornada de trabalho dos profissionais do magistério público estadual, restando apenas ajustes para que a divisão das horas de docência (2/3) e das horas de atividades extraclasse (1/3) seja efetivada. Logo, não há motivo para pagamento de hora extra, uma vez que os professores estão trabalhando as 30 horas semanais previstas em lei e recebendo pelas 30 horas.
 
 
fonte: agecom

segunda-feira, 3 de junho de 2013

A EXPRESSÃO LITERÁRIA DE PÚBLIO JOSÉ - NATAL/RN

TREMER? POR QUÊ?  
                                                                                                                                                           
 
 
      Públio José – jornalista
 
 
 
                       Um episódio, dia desses, me deixou curioso. Vi alguém tremendo, arfando, nervoso por conta de uma determinada situação, com a qual, graças a Deus, eu não tive nenhum envolvimento. Fui apenas um privilegiado espectador da cena. Daí me dei conta de como é estranho o tremer das pessoas diante de dificuldades, de conflitos, de fortes emoções. Até parece, nessas situações, que o organismo humano age no sentido contrário ao da lógica. Ao invés de nos endurecer psicologicamente, de enrijecer nossa mente diante da necessidade premente do embate; ao invés de impor um rigoroso controle sobre nossas emoções, nos preparando para vencer o inimigo, seja ele qual for, nos põe a tremer, a balbuciar, a perder totalmente o domínio sobre o raciocínio e a tomada de decisões. Então, pensando daqui, pensando dacolá, descobri ser o tremer um companheiro originário e inseparável da ira e do medo.
                        Logicamente, falo do tremer que não está ligado à manifestação de doenças biológicas. Sabe-se de distúrbios neurológicos que levam a pessoa, por mais dócil que seja, a viver tremendo de maneira incontrolável. O tremer que relaciono aqui é o que vem da ira, da raiva, do ódio, do descontrole das emoções, e também do que se origina do medo, da ansiedade, da dúvida, da incerteza. Este é o pavor do desconhecido, do amanhã, dos desafios, e que leva o organismo a sinalizar, de forma clara e visível, que a carga sobre a pessoa passou dos limites – ou, no mínimo, que o problema, na origem de tudo, está mal administrado. O que se conclui é que o tremer é uma sinalização bastante evidente do momento em que o corpo, a estrutura física e psicológica da qual somos dotados, não tem mais como controlar a situação. E vê no fenômeno a única condição de sinalizar que se aproxima a instalação do caos.
                        A conseqüência, no médio e longo prazo, é a chegada da depressão, da covardia, da inoperância ao enfrentamento dos problemas do cotidiano. O tremer que advém do medo corrói as pessoas por dentro, tornando o seu viver insípido, fugidio, carregado de uma desesperança sem fim, cujo desfecho, muitas vezes, é a tentativa da morte através do suicídio. O outro tremer, o que advém da ira, do ódio, tem manifestação passageira, é mais ocasional. Suas conseqüências, no entanto, podem deixar marcas profundas e prejuízos irremediáveis na vida do irado e das pessoas que transitam ao seu redor. Más querenças, agressões, quebradeiras, amizades e relacionamentos desfeitos, cizânias, desuniões, são frutos do descontrole daí advindo. O destino final desses casos deságua nas UTI’s dos hospitais, pelos acidentes cardiovasculares, ou nas delegacias de polícia, pelos homicídios daí decorrentes.
                        O tremer, enfim, não é um bom companheiro. Além de corroer por dentro, demonstra, quando explode exteriormente, a perda do controle da situação – com sua alta taxa de imprevisibilidade. E qual a solução? Receita pronta não existe. Todavia, é salutar evitar a instalação do extremo nas emoções e cultivar companhias e ambientes que não tragam sentimentos de conflito. Segundo a Bíblia, “um abismo puxa outra abismo”, ou seja, um problema acarreta o surgimento de outro problema – de proporções maiores e de conseqüências inimagináveis. A Bíblia também nos exorta a “fugir da aparência do mal”. Ou seja, é melhor evitá-lo do que confrontá-lo. Domínio próprio, outro instrumento poderoso, do qual fomos dotados interiormente para uso em situações de conflito, também se impõe ser exercitado. Com isso, o tremer poderá ser vencido. E vantagem maior: a qualidade de vida continuará a ser preservada.
  
fonte: por e-mail

A VOZ POETICA DE JOSE DELFINO - NATAL/RN

Corte

Não fez difícil o partir
não topou na pedra
ao dobrar a esquina
nem o fácil no andar
que embalava o meu sonho
o ruído do passo a apagar
nas marcas do chão o silêncio

partiu ela a linha o elo
que a cada instante acaba
e em tudo termina
num rio de tempo vindo do mar
de volta à fonte ao eterno
hoje à tarde

em fios rotos que se prendem em nós
em nódoas de dor em nós capaz
a qualquer hora em qualquer cor
da noite em branco ao dia em breu
parar no presente o futuro e o ontem
o que agora é meu.

domingo, 2 de junho de 2013

SARAUTERAPIA DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE DENTISTAS ESCRITORES/SBDE E SOCIEDADE DOS POETAS VIVOS E AFINS/SPVA -RN

                           

PROGRAMA  QUARTA  CULTURAL” 
                                               ANO IX
O que é? 
 SARAU TERAPIA é uma terapia em forma de Sarau, que oferece:
Poesia, Música,  Dança,  Causos, Humanismo:
 INGRESSO    01 ABRAÇO!
Quando? 
 Sempre na  1ª  e  na  3ª quarta-feira do mês.
  Portanto neste Dia 05.06.2013  teremos mais um sarau terapia  temática as  18 às 21 horas.
 
TEMAS DO MÊS: 
 
 FESTAS JUNINAS 
 
 No final, haverá degustação de comidas típicas; quem quiser e puder, favor levar a sua contribuição em forma de canjica, pipoca, bolo de milho, quentão etc.
Ahhhh, podem ir caracterizados também! Haverá Músicas e Danças típicas!
Compareça e convide amigos e parentes! TODOS SERÃO MUITO BEM-VINDOS!
 
Apresentação:  SPVA/RN - Sociedade dos Poetas Vivos e Afins do RN.
 
 
Coordenação Geral:   SBDE - Sociedade Brasileira de  Dentistas Escritores, por meio do seu Presidente, Escritor Rubens Barros de Azevedo.
 

POETA, CORDELISTA E FILOSOFO M.C.GARCIA LANÇA MAIS UM LIVRO!


Mauricio Garcia lança livro em versão na Língua Inglesa

DIA: 07/06/2013

HORA: 19

LOCAL: IMBES - RUA DO COQUEIRO, 78 - CJ POTENGI - NATAL/RN

CONTATO: (84) 8769-6307 / 9676-8086
 
o Poeta e atualmente Presidente da Sociedade dos Poetas Vivos e Afins - SPVA

sexta-feira, 31 de maio de 2013

PROGRAMA MAIS CULTURA NAS ESCOLAS - MinC e MEC num so ideal.


republico na integra


O que é "Mais Cultura nas Escolas"?


Mais Cultura nas Escolas é o resultado da parceria MinC e MEC para promover o encontro de iniciativas culturais e escolas públicas de todo o Brasil,  democratizar o acesso à cultura e ampliar o repertório cultural de estudantes, professores e comunidades escolares do ensino básico. Artistas, mestres das culturas populares, cinemas, pontos de cultura, museus, bibliotecas, arte educadores e outras iniciativas culturais agora podem elaborar Planos de Atividade Cultural em diálogo com projetos pedagógicos e com os eixos temáticos do Mais Cultura nas Escolas.

As atividades serão desenvolvidas dentro ou fora da escola por no mínimo 6  (seis) meses, valendo-se das mais diversas linguagens artísticas (música, teatro, audiovisual, literatura, circo, dança, contação de histórias, artes visuais, etc.) e manifestações da cultura (rádio, internet, jornal, culinária, mitologia, vestuário, mestre e saberes populares, etc.).

 
Eixos Temáticos

Os eixos temáticos do Mais Cultura nas Escolas foram criados considerando a diversidade da cultura brasileira e das manifestações artísticas atuais. São 9 (nove) eixos para incentivar projetos voltados, entre outros temas, a atividades em museus, pontos de cultura, cinemas e outros espaços culturais; à criação, circulação e difusão artística; à cultura digital e comunicação; ao patrimônio material e imaterial; às tradições orais; às culturas indígenas e à cultura afrobrasileira.

 
Atores/ Participantes


Iniciativas Culturais


Pessoas física ou jurídica, indivíduos ou grupos que desenvolvem práticas e pesquisas em artes, patrimônio, cultura popular, etc. Entidades como bibliotecas, pontos de cultura, museus, cinemas e outros espaços. O melhor meio de encontrá-las é explorar territórios educativos potenciais em torno da escola, atentando aos espaços e atores da cultura.   

escolas

Poderão inscrever projetos cerca de 34 mil escolas da rede pública, espalhadas por todo o Brasil, ativas nos Programas "Mais Educação" e "Ensino Médio Inovador" (MEC) até 2012. Mais informações sobre as escolas participantes nos links e documentos relacionados, ao lado, aqui nessa página digital.
 
Como participar?


Escolas e iniciativas culturais vão criar juntas um Plano de Atividade Cultural, em diálogo com um ou mais eixos temáticos propostos pelo programa. Os projetos serão cadastrados e enviados, pelos responsáveis das escolas, via SIMEC (Sistema Integrado de Monitoramento, Execução e Controle do Ministério da Educação) até o dia 30 de junho de 2013. O processo de avaliação será conduzido pelos dois Ministérios, MinC e MEC.
 
Recursos


Em 2013 serão investidos R$ 100 milhões para financiar 5 (cinco) mil projetos. Cada um dos contemplados vai dispor de valores entre R$ 20 e R$ 22 mil reais. Os recursos financiam, entre outros itens, a contratação de serviços culturais necessários às atividades artísticas e pedagógicas. Os valores serão repassados diretamente às escolas via PDDE/ FNDE (Programa Dinheiro Direto na Escolas/ Fundo Nacional do Desenvolvimento da Educação).
 

 

Para visualizar as listas com nomes, endereços, telefones e outras informações das escolas participantes do Mais Cultura nas Escolas, procure nessa página, em cima e à direita do quadro "Saiba Mais", um link com o nome "Documentos". Entre os materiais disponíveis estão arquivos em formato .pdf, nomeados "Escolas Participantes - Mais Educação (MEC)" e "Escolas Participantes - Ensino Médio Inovador (MEC)". Nesse mesmo espaço também está disponível o "Manual - Mais Cultura nas Escolas", com informações e orientações  para a construção dos Planos de Atividade Cultural. 

Para tornar plenas as condições de leitura desses materiais, é recomendável que seja selecionada a opção "Baixar", no link à direita da visualização disponibilizada pelo portal do MinC.

 
Dúvidas?  


Explore documentos e links relacionados nessa página. Para saber mais escreva para maisculturanasescolas@cultura.gov.br

  fonte: blog do MinC
maisculturanasescolas@cultura.gov.br

A VOZ POETICA DE HORACIO PAIVA - NATAL/RN


VIVO ENCANTADO CONVOSCO





 vivo encantado convosco 
 e comigo vos encantais 

 três vezes viestes ao meu encontro
 e três vezes anunciastes 
 vossas três naturezas

 e assim três vezes conversei convosco: 
 o ancião
 o jardineiro 
 e a sarça de fogo

 de vós afloraram a bondade 
 a beleza do bosque sagrado
 o êxtase perene

 três idades também me destes
 mas noutra ordem:

 a do filho
 com seu olhar finito 
 entre brumas azuis

 a do pai 
 caçador do pão diário
 com pés firmes na terra
 e oráculo na cabeça 

 a do espírito
 que abriga todos os mistérios 
 e já não lhe ocorre morrer 

 e preso à vossa palavra 
 como aluno atento 
 que tem sede de aprender 
 e aguarda o sinal
 enfim vos pergunto:

 aonde me levais, senhor?
 aonde, afinal, me levais? 

 (Horácio Paiva)
 (Dia de Corpus Christi, 2013)
 O Poeta e Advogado e Membro da UBE/RN
 
veja mais em: www.ubern.blogspot.com
www.versosediversos.blogspot.com