domingo, 30 de junho de 2013

ANIVERSÁRIO E POSSE DA NOVA DIRETORIA DA SPVA/RN


Existente no cenário poético e artístico potiguar desde o ano de 1997, a Sociedade dos Poetas Vivos e Afins do Rio Grande do Norte.

SPVA, famosa pelos seus saraus e, poetas em  brilhantes performances, dentre outras atividades apresentou a Sociedade Natalense no último dia 21/06, a sua nova diretoria que já empossada assumiu a festa de aniversário, a instituição acaba de completar 16 anos de muita poesia na rua, nas escolas, nos parques e, em tudo que precisar.


A diretoria para o biênio 2013/2015 esta composta por:


DIRETORIA EXECUTIVA:

PRESIDENTE:  ZÉ MARTINS;
VICE-PRESIDENTE:  IVAN PINHEIRO;
1ª SECRETÁRIA: GERALDA EFIGÊNIA;
2° SECRETÁRIO: EVALDO SILVA;
1° TESOUREIRO: ED SANTOS;
2°TESOUREIRO: EMANUEL IOHANAN;
DIRETORA DE EVENTOS: OZANY GOMES;
DIRETOR DE COMUNICAÇÃO: RUBENS AZEVEDO.

O CONSELHO FISCAL:

ROSA RÉGIS,
SEBASTIÃO BEZERRA
MERY MEDEIROS.


A bonita festa, contou com a participação dos membros, amigos e autoridades  locais, dentre as quais podemos destacar a, Professora Ednice Peixoto, representando a  Secretária de Educação do Município, Professora Justina Iva.
No cardápio da programação bastante elogiada pelos presentes e, tendo como dirigente a competente Diretora de eventos, Ozany Gomes recém empossada que, foi a responsável por toda logística  pensante em como se daria o evento, juntamente com a diretoria eleita. Constava de vários ingredientes como: músicas, apresentações, shows e principalmente a poesia objetivo da aniversariante, a nossa amada SPVA.


Ozany Gomes - Diretora de Eventos

O show de abertura foi do sócio Jaime Galvão, que elegantemente fez a plateia delirar com o hino da SPVA de sua autoria.

Em seguida o momento de posse, feito pela Presidente da Comissão de Eleição -  Poetisa Arlete Santos.
                                                                         


A Deth Haak, poetisa membro e  Ex-Diretora de Eventos, coube a apresentação de slides sobre atividades e eventos ocorridos na SPVA, ao longo desses 16 anos de efetivo exercício e serviços prestados a comunidade do RN e, em  particular a Natal e região metropolitana.
A ciranda poética foi lindamente apresentada, entremeando o show do nosso Presidente ZÉ MARTINS, com a banda fibra de coco.
Ao final, todos dançaram e cantaram de mãos dadas formando uma grande ciranda e, em clima de harmonia ao som de Zé Martins e Banda Fibra de Coco.


A FAMOSA FOTO HISTÓRIA, NO FINAL DA FESTA DE POSSE E ANIVERSÁRIO DA SPVA/RN - BIÊNIO 2013-2015.

sábado, 29 de junho de 2013

GRANDES PERSONAGENS DO SERTÃO - O LIVRO DE FRANCISCA NÓELIA



Saiu um livraço sobre o povo, a cultura a riqueza do Seridó: “Grandes Personagens do Sertão – A História dos Esquecidos pela História (Ed. Travessia, R$ 20,00), de Francisca Noélia de Oliveira, uma professora que durante 26 anos trabalhou como extensionista rural da Emater percorrendo as comunidades rurais de Currais Novos.

Trata-se daqueles textos deliciosos, sem qualquer pretensão acadêmica, recheado de sabedoria de quem escreve sobre o que viveu. Graças a Senhora Santana Noélia escreveu e publicou esse livro que lemos de uma sentada só (ou melhor, de uma deitada só numa rede, de preferência embaixo de um alpendre, como tive o prazer de fazer no último sábado).

Para além de ser um acerto de contas da autora com as suas memórias pessoais – e nós escrevemos principalmente para ir “em busca do tempo perdido”, como fez o francês Marcel Proust – “Grandes Personagens do Sertão” é um hino de amor ao Seridó, sua gente, seus costumes e sua história (com “h” minúsculo, pois a autora, acertamentadamente, fez a opção de se debruçar, de novo como os franceses da “Nova História”, sobre o cotidiano e a vida privada dos anômimos.

Dividido em três partes (Personagens e Coisas do Sertão; Poemas; e Ditos, Provérbios e Bencãos), o “Livro de Noélia”, como está se tornando conhecido por toda a gente em Currais Novos, terá lançamento oficial durante a Festa de Santana, no mês de julho próximo, mas o sucesso e a propaganda boca-a-boca certamente fará a autora esgotar a tirarem inicial de 500 exemplares rapidamente.

A saga da publicação do livro é um capítulo a parte. Vítima da falta de financiamento público ou particular, a autora fez um empréstimo bancária e encontrou, numa sobrinha que mora em Manaus e tem uma editora, o caminho mais fácil para ver impresso suas letras. Quantos escritores não “morrem na praia” nesse cenário onde é mais vantajoso financiar shows de bandas de forró de mau-gosto? Graças a Deus Noélia foi em frente e nos brindou com essa maravilha de livro!

Não dá pra dizer, daqui pra frente, que sabemos algo sobre o Seridó sem ler “Grandes Personagens…” Se para o escritor Oswaldo Lamartine, o especialista por excelência sobre o Seridó, essa região do Rio Grande do Norte “foi o que nos restou de civilização”, Noélia vem agora mostrar, por meio de histórias do cotidiano recolhidas no seio da sua família de origem rural, entremeadas por outras aprendidas nas suas andanças como extensionista pelos velhos sítios e fazendas, que estamos num lugar onde nunca houve, de fato, espaço para a barbárie.

Vamos ao conteúdo: imagine o que era viver no sertão entre a virada do século 19 até meados dos anos 90. Noélia nos conta, numa linguagem simples, gostosa de ler, detonadora daquele sentimento de saudade e constatação de “que era assim mesmo”, como eram os costumes, o modo de viver, a moda, a culinária, as crendices populares, o peso da religião, os embates sociais entre ricos e pobres e principalmente o amor que nós, os sertanejos, temos pela Mãe Terra.

Veja esse trecho, que belo: “Mexer com a terra, sentir o cheiro de terra molhada, colocar sementes e entupi-la com os pés, cuidá-la, adubá-la com carinho e depois colher seus frutos. Essa é a maior alegria e riqueza dos agricultores. (…) A terra é tão importante que te dá a vida e te acolhe na morte, te guardando em seu seio, para a eternidade”. Antes de ser moda, a ecologia já fazia parte da vida de Noélia.

Meu primeiro contato com a autora se deu no início dos anos 1980. Ela chegava na zona rural onde morávamos falando de igual para igual com todos. Montou um grupo de jovens em companhia da sua colega Marluce Soares e ensinou aos jovens a forma correta de lidar com a terra, fazê-la produzir mais. Às nossas mães, ensinou receitas fabulosas de doces caseiros – muitas das quais fez a fama da minha mãe, Dona Branca, ultrapassar divisas estaduais nesse Brasilzão. Isso não está dito no livro, pois a modéstia é uma das suas características. Mas é como se estivesse. Faz muita falta, hoje, na zona rural, figuras como Marluce e Noélia, que eram nossas grandes referências de sabedoria em busca de dias melhores – como chegaram.

Até hoje. Apesar de todas as facilidades trazidas pelos programas sociais, perdeu-se uma coisa que aquelas duas moças nos ensinaram: orgulho de ser “do sítio”. O livro, de certa forma, vem resgatar isso e deve ser, obrigatoriamente, objeto de leitura em todas as nossas escolas.

Voltando ao conteúdo, em textos curtos, que formam subcapítulos independentes dentro dos três principais e podem ser lidos ao nosso bel prazer, é possível saber, por exemplo, que nas fazendas do Seridó as únicas coisas que precisávamos comprar eram pó de café, querosene para as lamparinas, fósforo e tecido para fazer roupas. Todo o restante produzíamos em casa, desde o sabão, a vassoura, os móveis, até o domínimo das técnicas de conservação de alimentos como a carne e o queijo. Pode parecer pouco, mas na Europa Feudal isso não mais existia.

O Seridó era, e continua sendo, um mundo civilizado, bem longe das franjas o mar, com um sistema de justiça próprio, onde não havia lugar para mentiras e a palavra dada valia mais do que a letra lavrada. A separação entre o mundo dos adultos e das crianças, as brincadeiras junto à natureza, a descoberta do sexo, o respeito aos mais velhos, os ritos da vida e da morte, a geografia das casas e condução do lar aparecem no livro como se entremeado pelas anedotas, as histórias engraçadas, os apelidos que as pessoas colocavam nas outras e as chamadas pilérias (brincadeiras que até hoje funcionam como um códio próprio, entre os seridoenses, quando alguém quer falar algo em privado).

Pois então, quando você passar por Currais Novos agora procure, na Papelaria A Mina de Ouro, o livro “Grandes Personagens do Sertão”, de Francisca Noélia de Oliveira.

NOVO ACORDO ORTOGRÁFICO: ALGUMAS CONSIDERAÇÕES





Países que o português é língua oficial: Brasil, Portugal, angola, Moçambique, cabo verde, São Tomé, Príncipe, Guiné Bissau e Timor- Leste.
A língua portuguesa é, portanto falada por uma comunidade que ultrapassa 230 milhões de pessoas.
Lusófono é o termo utilizado para esses países de língua portuguesa oficial. Entretanto temos que observar que existem, algumas pequenas diferenças  nas pronuncias das vogais “e” e “o” tônicas como abertas ou fechadas.
No caso do Brasil, a tendência é pronunciar essas vogais como fechadas, já em outros países, a exemplo de Portugal, a pronuncia é aberta.

O QUE MUDA?

O país que adota a pronúncia fechada para as vogais (“e” e “o”) usa o acento circunflexo e o que opta pela pronuncia aberta usa o acento agudo.

EXEMPLO

BRASIL
PORTUGAL
fêmur
Fémur
fênix
Fénix
ônix
Ónix
sêmen
Sémen
vômer
Vómer
xênon
xénon



BRASIL E PORTUGAL NÃO UTILIZA A MESMA ORTOGRAFIA.

A ortografia portuguesa e brasileira é baseada na proposta de Gonçalves Viana e cada país segue normas próprias.


COMO FOI FEITO O ACORDO ORTOGRÁFICO?
O nosso Acordo Ortográfico está organizado em 21 bases, entretanto, apenas quatro não sofreram alterações.

   BASE
                                         TÓPICO
MUDANÇA
I
Alfabeto e grafia dos nomes próprios estrangeiros
Sim
II
Uso do h
Não
III
Grafemas consonânticos
Não
IV
Sequências consonânticas
Não
V
Vogais átonas
Sim
VI
Vogais nasais
Não
VII
Ditongos
Sim
VIII,IX,X,
XI,XII,XIII
Acentuação gráfica
Sim
XIV
Uso do trema
Sim
XV,XVI,
XVII
Uso do hífen
Sim
XVIII
Uso do apóstrofo
Sim
XIX
Uso de letras maiúsculas e minúsculas
Sim
XX
Divisão Silábica
Sim
XXI
Das assinaturas e firmas
Sim

Depois desse novo acordo não precisamos ficar falando diferente, mesmo que algumas palavras tenham perdido o acento gráfico, vamos continuar pronunciando-as como antes.

FONTE:
QUER SABER BEM MAIS?
PROCURE CONHECER NOVO ACORDO ORTOGRÁFICO COMENTADO E ILUSTRADO
Soares, Willy Paredes – organizador
     Novo Acordo Ortográfico: Comentado e ilustrado/Willy Parede  Soares – João Pessoa –PB
     MVC Editora, 2010.

FUNDAÇÃO JOSÉ BEZERRA GOMES EM CURRAIS NOVOS/RN CONVIDA...


sexta-feira, 28 de junho de 2013

ESSA VAI PARA QUEM FEZ INSCRIÇÃO NO MESTRADO PROFLETRAS!




Resultado PROFLETRAS

O Conselho Gestor do Mestrado Profissional em Letras (PROFLETRAS) divulga o resultado das provas objetivas nesta sexta-feira, 28, às 18h, no site do Núcleo Permanente de Concursos - COMPERVE (www.comperve.ufrn.br/). Foram disponibilizadas 33 vagas para o Campus Central da UFRN e 22 para o Campus de Currais Novos. Mais informações, no edital do PROFLETRAS, disponível em www.comperve.ufrn.br/conteudo/posgraduacao/profletras/201301/documentos/edital_201301_20130517.pdf ou pelo telefone 3211-9203.

fonte: agecom por e-mail.

"POR QUEM OS SINOS DOBRAM" - ARTIGO DO VEREADOR GEORGE CÂMARA -PCdoB/RN


"Nenhum homem é uma ilha, isolado em si mesmo..." (John Donne)

Manifestação em Natal-RN no dia 20 de junho.
Com relação às mobilizações nas maiores cidades do país, convocadas por meio das redes sociais pelo Movimento Passe Livre, não me arriscaria a decifrar o seu conteúdo.
Como diz o escritor François Silvestre, trata-se de um “levante ainda longe de ser compreendido”. Mas uma coisa é certa: sua motivação vai muito além dos meros vinte centavos de aumento nas tarifas de transporte.
É bem verdade que diante de um sistema caro e de péssima qualidade, em cidades de trânsito congestionado, a luta pela redução do preço das tarifas e até mesmo pela sua gratuidade total é uma bandeira que poderá agregar multidões. Diante das necessidades na mobilidade urbana e acessibilidade das pessoas, o direito ao transporte público de qualidade se equipara ao direito à saúde e à educação, consagrados na Constituição Federal. Fazem parte do direito à Cidade.
Tomada isoladamente, essa luta se revela incompreensível. Como pode, de uma hora para outra, as ruas serem ocupadas por milhares de jovens estudantes, em sua maioria de classe média, reivindicando redução do preço da passagem em vinte centavos? Não sei se estamos nos dando conta do significado desses acontecimentos e muito menos quais seus possíveis desdobramentos.
Considerando, entretanto, as condicionantes históricas e o modelo de cidade que se formou no Brasil, nas últimas cinco décadas, arriscaria alguns palpites nestas linhas. Na cidade especulativa, excludente e desigual, semear ventos só poderá provocar tempestades. As pessoas estão vivendo num inferno nas grandes cidades, perdendo quase quatro horas por dia no trânsito, quando poderiam estar com a família, estudando ou tendo atividades esportivas ou culturais.
Para a Professora Ermínia Maricato, que atuou no Ministério das Cidades na gestão de Olívio Dutra, há uma crise urbana instalada nas cidades brasileiras, provocada por essa etapa do capitalismo financeiro. Nos últimos três anos, uma enorme especulação imobiliária elevou os preços dos alugueis e dos terrenos em média 150%. O capital financiou sem controle governamental a venda de automóveis, para enviar dinheiro ao exterior, transformando nosso trânsito num caos.
Contra o que lutam essas pessoas? Conscientemente ou não, lutam contra um modelo de cidade absolutamente esgotado. Cidade não é só casa, rua e bairro. É garantia do acesso aos serviços de saúde, à educação de qualidade, à segurança pública, aos espaços de lazer, de cultura, de esporte. Cidade é gente, é dignidade humana. Ou deveria ser.
Quando Ernest Hemingway escreveu o seu clássico “Por quem os sinos dobram”, inspirado na Guerra Civil Espanhola, ao parafrasear o grande poeta inglês John Donne, conclui a sua citação “... e por isso não me perguntes por quem os sinos dobram; eles dobram por ti.” Se perguntarmos pelo que esses jovens estão lutando, talvez não exista outra resposta: lutam por si. Não numa perspectiva individualista, mas coletivamente.
Lutam pelo seu futuro. Pelo direito às oportunidades, direito à dignidade. Pelo direito à Cidade. Por isso, saudamos os últimos acontecimentos: essa garotada nas ruas poderá fazer a diferença, em favor do Brasil e do nosso povo.
Para onde vai esse movimento, seguramente não sei. Não hesitaria em afirmar, porém, que essa juventude tem inteligência o suficiente para não ser massa de manobra de quem quer que seja. Nos momentos decisivos sabe separar o joio do trigo, se livrar das artimanhas da mídia conservadora, afastar os oportunistas e derrotar os inimigos do povo.
*George Câmara, petroleiro, advogado e vereador em Natal pelo PCdoB (26/06/13)

quinta-feira, 27 de junho de 2013

ESCRITORAS CAPIXABAS TEM LANÇAMENTO DE ANTOLOGIA NO IV ENCONTRO DE ESCRITORAS


Parabéns escritoras capixabas, Parabéns  Acadêmicas da AFESL, Parabéns Silvana daqui do meu Rio Grande do Norte fico torcendo pelo sucesso de todas vocês
republico na íntegra.

Com a cobertura da TV Brasil,  durante o primeiro dia do IV Encontro de Escritoras Capixabas, a  
AFESL lançou o segundo volume da Antologia Caminhos Literários no Espírito Santo.
Trata-se do livro Patronas e Acadêmicas, organizado pela acadêmica e vice presidente da AFESL Ester Abreu Vieira de Oliveira.
O livro com 422 páginas faz um resgate histórico de todas as mulheres escritoras que passaram pela Academia Feminina Espírito santense de Letras, desde as suas fundadoras até os dias atuais. Nele podem ser lidas biografias, textos poéticos e em prosa de patronas, acadêmicas já falecidas, acadêmicas correspondentes e das atuais ocupantes de cada uma das 40 cadeiras da AFESL.
Leitura obrigatória para todos que desejam conhecer e divulgar a história da literatura feita por mulheres no Espírito Santo.
Nem só de acadêmicas foram os lançamentos, no segundo dia do IV Encontro de Escritoras Capixabas, a escritora e historiadora Isabela Basílio de Souza Zon lançou a obra O Templo e a Forca -  a história de uma insurreição imaginada.
Foi também lançado o CD Zumbidos do artista Nélio Torre que antes do lançamento fez  brilhante apresentação acompanhado por seu grupo musical.
Agora, amigos(as) é só aguardar 2014 quando novamente voltaremos com mais um Encontro de Escritoras Capixabas promovido anualmente pela AFESL.
Abraços fraternos!
Vitória, 27 de junho de 2013.