FERNANDO PESSOA
Para Carlos Morais dos Santos e Selma Calazans
Eu sabia que ia te encontrar
Afinal, acreditas no além E, às vezes, não!
Amas infinitamente
O finito Aqui estou na Baixa do Chiado Bairro que amas E, às vezes, não!
Fui visitar o lugar
Onde nasceste E o café - A Brasileira – Onde todas as tardes Escreves tua obra
Poeta,
Tua poesia vai além do Tejo
Certa vez falaste:
“deve haver ilhas ao Sul/ Onde viver custe menos ao pensamento/ E não precisas/ Contar os dias da semana” (Eduardo Gosson) (Lisboa, 29.07.2016) |
domingo, 21 de agosto de 2016
domingo, 14 de agosto de 2016
LITERATURA NO RN: INFORMAÇÕES, CONVITE E MUITO CARINHO
EVENTOS IMPERDÍVEIS!!!
CONSELHO REGIONAL DE ODONTOLOGIA DO RN - CRO/RN
e PROGRAMA
QUARTA CULTURAL - ANO 12
- Poesia, Música e muito mais!
SARAUTERAPIA:
Terapia em forma de SARAU. Na 1ª e 3ª
quarta feira.
O QUE É SARAU? - Reunião, à tarde ou à noite, com apresentações
de
Poesia, Música, contação de
causos, muita descontração e humanismo.
LOCAL: O muito confortável
auditório do CRO/RN:
Rua Cônego Leão Fernandes, 619, que liga a Av.
Rodrigues Alves à Rua Mossoró.
PRÓXIMO: 17. 08. 16 – Das 18 às 21 horas IMPERDÍVEL!
TODOS
SERÃO SEMPRE MUITO
BEM-VINDOS! INGRESSO:
Um abraço!
Apresentação: S P V A / RN - Sociedade dos Poetas Vivos e Afins do RN.
Coordenação Geral: S B D E - Sociedade Brasileira de Dentistas Escritores.
OBS: Gravação
de alguns saraus passados: http://original.livestream.com/sarauterapia
Estão todos
convidados também para o SARAU da
SOCIEDADE DOS
POETAS VIVOS E
AFINS DO RN - SPVA/RN
e PRÓXIMO: 27. 08. 16 - Último sábado - 17 às 19
horas na
LIVRARIA Av.
Salgado Filho, defronte ao Hospital Walfredo Gurgel.
BOAS INFORMAÇÕES SOBRE LITERATURA, CULTURA & ARTE:
Acessem: www .vivicultura.blogspot.com / .espacodocordel.gmail.com (Acaci) / .spvarn-culturageral.blogspot.com .geraldaefigenia.blogspot.com / .franciscomartinsescritor.blogspot.com / .casadocordel.blogspot.com.br .janiasouzaspvarncultural.blogspot.com /.reviver2003.blogspot.com / culturapauferrense.blogspot.com.br Facebooks: Ozany Gomes / Nobel Cultural
terça-feira, 9 de agosto de 2016
FLIPIPA/RN COMEÇA NESTA QUARTA FEIRA
PROGRAMAÇÃO
•Amanha dia 10/08 (quarta-feira) | Pré-abertura
.Assembleia Cultural Itinerante/Tenda dos Autores
.Assembleia Cultural Itinerante/Tenda dos Autores
19h – Apresentação do Coral Infanto-juvenil do PETI – Programa de Erradicação do Trabalho Infantil – Grupo é formado por crianças e jovens assistidos pelo PETI, o coral e orquestra são mantidos pela prefeitura de Tibau do Sul. Desde 2013, jovens praticam suas habilidades artísticas em grupos artísticos tendo a regência do maestro Quefrem Lemuel Mendonça dos Santos. Atualmente tem 24 integrantes entre meninos e meninas, utilizando diversos instrumentos como flauta doce, violino, violão e cajon.
20h - Tema 1: Cultura popular - Militância e tradição: Mestre Pedro Benedito e o Coco de roda. Emblemático tirador de coco da região de Pernambuquinho, Tibau do Sul, Pedro Benedito é também uma das importantes vozes que ecoam os ritmos ancestrais das dunas e tabuleiros da região litorânea. É tirador de cipó e artesão.
21h - Tema 2: “A Sanfona do litoral potiguar”: Com mestre Pio Sanfoneiro | Marcos Lopes
Pio Sanfoneiro - Conhecido como mestre Pio do Acordeão, integra o grupo "Os 3 Iguais", um trio de pé de serra composto pelo mestre Pio, seu filho César e seu irmão Barbosa Neto. Entoam xotes, arrasta-pés e baião de tradição regional.
Marcos Lopes – Agrônomo e apaixonado pela cultura sertaneja, conhecido por ser o criador do Forró da Lua e do Museu do Vaqueiro, ambos na Fazenda Bonfim (São José de Mipibu). O local é referência quando o assunto é cultura sertaneja e já recebeu lendas como Dominguinhos, Marinês, Chiquinha Gonzaga. Estudou acordeão no Conservatório de música e tem como atividade de lazer tocar em feiras, mercados e espaços culturais ao lado de mestres sanfoneiros.
fonte: francisomartins.blospot,com
sábado, 6 de agosto de 2016
quinta-feira, 4 de agosto de 2016
SEDUC/RN DESENVOLVE PROJETO PARA MONITORAMENTO, ORIENTAÇÃO E AVALIAÇÃO DAS ESCOLAS DE ENSINO MÉDIO
-
A Secretaria de Estado da Educação e da Cultura (SEEC), por meio da Subcoordenadoria de Ensino Médio (SUEM), em parceria com Núcleo de Educação e Tecnologia (Neadtec) e a Subcoordenadoria de Avaliação Escolar (Suave), desenvolve Programa de Monitoramento, Acompanhamento, Orientação e Avaliação do Ensino Médio nas escolas da rede estadual.O programa tem o objetivo de analisar os planos de ação e os projetos de integração do currículo do Ensino Médio, tendo com base o Plano Estadual de Educação (PEE) e as Diretrizes Curriculares Nacionais de Ensino Médio (DCNEM-2012). Este Programa já está em andamento nas escolas da rede estadual e tem como público alvo os coordenadores pedagógicos do ensino médio.O programa de monitoramento e avaliação do ensino médio está dividido em 3 fases, no qual a primeira fase compreende a divulgação nas escolas, seguido da realização de encontros presenciais nas 16 Diretorias Regionais de Ensino (Direcs), reunindo coordenadores pedagógicos e técnicos da SUEM/SEEC para orientações sobre o acompanhamento das ações de orientação curricular. Na última fase serão realizadas visitas as escolas para acompanhamento das ações.Com a inserção do programa espera-se elevar os índices do ensino-aprendizagem dos estudantes nas 286 escolas de ensino médio no Estado.
domingo, 31 de julho de 2016
TESES EQUIVOCADAS SOBRE OS DIREITOS HUMANOS
Três Teses equivocadas
sobre os Direitos Humanos
Oscar
Vilhena Vieira
É
muito comum encontrar pessoas que associam os direitos humanos com
a defesa do crime ou ao menos dos criminosos. Esta associação não
é fundada num simples equívoco, pois como os criminosos também
são humanos, eles têm direitos. Se houve algo de revolucionário
trazido pela Declaração Universal de 1948, foi a idéia de
universalidade dos direitos. Por universalidade entenda-se a
proposição de que todas as pessoas. independentemente de sua
condição racial. econômica, social, ou mesmo criminal, são
sujeitos aos direitos humanos. Neste sentido bandidos também têm
direitos humanos.
A
afirmação. no entanto, é falaciosa, quando busca forjar a idéia
de que o movimento de direitos humanos apenas se preocupa com o
direito dos presos e suspeitos, desprezando os direitos dos
demais membros da comunidade.
Esta
falácia começou a ser difundida no Brasil, no inicio dos anos
oitenta, por intermédio de programas de rádio e tablóides
policiais. Como os novos responsáveis pelo combate à criminalidade
no início da transição para a democracia haviam sido fortes críticos
da violência e do arbítrio perpetrado pelo Estado. houve uma
forte campanha articulada pelos que haviam patrocinado a tortura
e os desaparecimentos. para deslegitimar os novos governantes que
buscavam reformar as instituições e pôr fim á práticas
violentas e arbitrárias por parte dos órgãos de segurança. Era
fundamental para os conservadores demonstrar que as novas lideranças
democráticas não tinham nenhuma condição de conter a
criminalidade e que somente eles eram capazes de impor ordem á
sociedade. Mais cio que isso, os conservadores jamais toleraram
a idéia de que os direitos deveriam ser estendidos ás classes
populares de que, qualquer pessoa, independentemente de sua etnia,
gênero, condição social ou mesmo condição de suspeito ou
condenado, deveria ser respeitada como sujeitos de direitos.
Outro
objetivo desse discurso contrário aos direitos humanos, não
apenas no Brasil, foi, e ainda é, buscar criar um conflito dentro
das camadas menos privilegiadas da população, eximindo as elites
de qualquer responsabilidade em relação à criminalidade. Ao
vilanizar os que comentem um crime, como se tosse um ato
estritamente voluntário, dissociado de fatores sociais, como
desigualdade. fragilidade das agências de aplicação da lei,
desemprego ou falta de estrutura urbana, jogam a população vítima
da violência apenas contra o criminoso, ficando as dites isentas
de responsabilidades, pela exclusão social ou pela omissão do
Estado, que impulsiona a criminalidade. Nesse contexto, associar a
luta pelos direitos humanos à defesa de bandidos foi uma forma de
buscar manter os padrões de violência perpetrados pelo Estado
contra os negros e os pobres, criminosos ou não..
E
evidente que, ao se contrapor a toda a forma de exclusão e
(opressão, o movimento de direitos humanos não poderia deixar de
incluir na sua agenda a defesa da dignidade daqueles que se
encontram envolvidos com o sistema de justiça criminal. Isto não
significa. porém, que o movimento de direitos humanos tenha se
colocado, a qualquer momento, a favor do crime; aliás a luta
contra a impunidade tem sido uma das principais bandeiras dos
militantes de direitos humanos. No entanto, esta luta deve estar
pautada em critérios éticos e jurídicos, estabelecidos pelos
instrumentos de direitos humanos e pela Constituição, pois toda
vez que o Estado abandona os parâmetros da legalidade, ele passa
a se confundir com o próprio criminoso, sob o pretexto de combatê-lo.
E não há pior forma de crime do que aquele organizado pelo
Estado.
Por
fim, é fundamental que se diga que o movimento pelos direitos
humanos tem uma agenda bastante mais ampla do que a questão dos
direitos dos presos e dos suspeitos. Não seria Incorreto dizer
que hoje a maior parte das organizações que advogam pelos
direitos humanos estão preocupadas primordialmente com outras
questões, como o racismo, a exclusão social, o trabalho
infantil, a educação, o acesso à terra ou à moradia, o direito
à saúde, a questão da desigualdade de gênero etc. O que há de
comum corre todas essas demandas é a defesa dos grupos mais
vulneráveis. Embora os direitos humanos sejam direitos de todos,
é natural que as organizações não governamentais se dediquem
à proteção daqueles que se encontram em posição de maior
fragilidade dentro de uma sociedade.
Direitos humanos dificultam o trabalho das polícias
Durante
muito tempo acreditou-se que havia uma incompatibilidade entre
direitos humanos e segurança pública. E evidente que as
diversas garantias atribuídas aos suspeitos e aos réus em um
processo judicial tornam mais onerosos o trabalho daqueles que tem
por missão responsabilizar os criminosos. A investigação tem
que ser mais criteriosa, as provas têm que ser colhidas
cuidadosamente, as prisões só devem ser feitas com ordem
judicial ou em flagrante delito, ao réu deve ser garantida a
ampla defesa, o policiamento tem que se pautar em regras
determinadas, tendo como limite as diversas liberdades dos cidadãos.
Tudo isto sob o escrutínio judicial. Estas restrições, no
entanto, paradoxalmente podem favorecer um sistema de segurança pública
eficiente.
O
trabalho da polícia está fundamentalmente estruturado em duas
atividades: prevenção e repressão. Para que ambas as atividades
possam ser minimamente eficazes, as polícias dependem de uma
mesma coisa: informação.
Por
mais que os meios tecnológicos venham auxiliando o trabalho das
polícias, o que verdadeiramente favorece a antecipação da
atividade criminosa é a boa informação. Informação confiável
e rapidamente transmitida àqueles que têm poder para tomar decisões
é o instrumento mais eficaz à prevenção policial da
criminalidade.
Da
mesma forma, sem informação fidedigna, a policia dificilmente
inicia qualquer investigação Sem que alguém tenha visto uma
pessoa rondando uma casa e esteja disposta a dizer isso à polícia,
de nada servem computadores, rádios ou perícia técnica. Esses
instrumentos só entram em campo quando há alguma forma de
suspeita, o que se dá por intermédio de informação. Boa
informação.
De
que forma as polícias podem ter acesso a esse elemento tão
precioso na realização do seu trabalho? Um primeiro modo é por
intermédio da coerção ou da extorsão: tortura, violência,
ameaça, ou dos famosos gansos, que são criminosos que vendem
informações para as polícias. Estas informações, além de
imoralmente conseguidas, normalmente são de baixa qualidade,
pois as pessoas sob coerção tendem a falar aquilo que o algoz
quer e não necessariamente a verdade. Por outro lado, a informação
vinda de criminosos depende da garantia de que os mesmos
permanecerão impunes.
Uma
segunda maneira de se obterem informações é a voluntariedade.
Quando a população confia em sua polícia, esta é procurada por
quem tem alguma suspeita, ou por alguém que testemunhou algo e
quer contribuir numa investigação. Quando a população teme ou
desconfia da polícia, especialmente a população mais vulnerável,
ocorre uma ruptura no fluxo de informações e consequentemente
uma redução da eficácia policial.
Para
que a população confie na polícia é necessário que esta
respeite a população, e os termos desse respeito são dados
pelas regras de direitos humanos e pelo padrão de honestidade dos
policiais. Quando se sabe que a polícia viola sistematicamente os
direitos de jovens, de negros e da população mais carente em
geral, dificilmente esta irá confiar na policia, quando forem vítimas,
testemunhas e mesmo portadoras de alguma informação relevante
para coibir o crime. Quando a policia é desonesta, também fica a
população temerosa de fornecer qualquer informação que pode
lhe colocar em risco no futuro.
A
percepção por parte da população de que a policia respeita os
direitos humanos, é honesta e trata as pessoas de forma justa é
indispensável na construção de boas relações com a
comunidade, sem o que não há bom fluxo de informações.
Destaque-se que não há polícia eficiente em qualquer lugar do
mundo que não seja respeitadora dos direitos humanos. Nesse
sentido os direitos humanos ao invés de constituírem uma
barreira á eficiência policial, oferecem a possibilidade para
que o aparato de segurança se legitime face a população e
consequentemente aumente a sua eficiência, seja na prevenção,
seja na apuração de responsabilidades por atos criminosos.
Direitos humanos ameaçam nossa soberania
Não
é incomum ouvirmos por parte de autoridades e de segmentos mais
nacionalistas da população a queixa de que, a ação do
movimento de direitos humanos é parte de uma conspiração
internacional voltada a limitar nossa soberania; de que a Anistia
Internacional, ou outras entidades internacionais de defesa dos
direitos humanos, não dispõem de qualquer legitimidade para
monitorar a atuação de nossas autoridades em relação as suas
práticas no que se refere aos nossos cidadãos; de que essa é
uma questão que só diz respeito ao Brasil, não devendo o Brasil
ficar exposto internacionalmente.
Não
é impróprio lembrar que o movimento de direitos humanos surge
a partir da Segunda Guerra Mundial, que teve como produto a morte
de mais de 45 milhões de pessoas. Um dos aspectos mais perversos
dessa catástrofe humanitária é que a maioria das vítimas foi
morta pelos seus próprios Estados. Foram alemães mortos pela
Alemanha, Russos mortos pela Rússia. Evidente que esses
nacionais exterminados pelo aparato bélico e de segurança de
seus Estados eram discriminados, em face de suas religiões,
etnias ou posições políticas. O fato é que isso demonstrou
que os Estados não poderiam ser os únicos fiadores da segurança
e da dignidade de seus cidadãos. A violação dos direitos de um
brasileiro ou de um alemão não deve ser apenas um problema
para os seus compatriotas. Se partimos do pressuposto de que temos
direitos pelo simples fato de sermos humanos, a violação dos
direitos de qualquer pessoa deve ser um problema de todos.
Trata-se de uma agressão à toda a humanidade, e, portanto, é
legítimo que pessoas de outras partes do mundo se preocupem com
o que ocorre no Brasil ou na Alemanha.
Por
outro lado, é necessário refletir um pouco sobre o significado
de soberania e da sua abrangência. A soberania surge como uma
doutrina de justificação do poder absoluto do Estado, não só
face à comunidade internacional, mas também em relação a
outros poderes domésticos. No inicio do século XVI era
importante afirmar a autoridade do Estado face ao poder da igreja
ou dos impérios, assim como dos senhores feudais. Com o tempo
percebeu-se que a concentração do poder absoluta nas mãos do
Estado havia se transformado numa ameaça constante aos seus próprios
súditos, tanto que com as revoluções americana e francesa a
soberania passa por um processo de domesticação, ou seja,
busca-se a sua limitação por intermédio de constituições e
declarações de direitos. Desta forma o exercício da soberania só
será legítimo se capaz de respeitar os direitos das pessoas. A
soberania passa então a estar a serviço das pessoas e não dos
Estados. Com a democracia, completa-se a inversão do sentido da
soberania, pois ela não mais é concebida como um atributo do príncipe
mas do cidadão. É o cidadão que detém o poder sobre sua própria
vida e que deve determinar ao Estado de que forma se comportar. li
nesse momento que deixamos de ser súditos e passamos a cidadãos.
Nesse
sentido, quando o nosso Estado viola o direito de um cidadão, é
ele que está agindo contra a soberania popular. Se para buscar
evitar essas práticas a comunidade internacional se mobiliza e
denuncia um Estado, na realidade, a sua ação busca favorecer os
cidadãos daquele Estado, ou seja, a soberania popular em
detrimento da soberania absoluta. Assim, reagir à solidariedade
internacional em nome da soberania só favorece aqueles que
querem um ambiente de impunidade para que possam tranquilamente
violar direitos humanos.
A
gramática dos direitos humanos está fundada no pressuposto
moral de que todas as pessoas merecem igual respeito umas das
outras. Somente a partir do momento em que formos capazes de agir
em relação ao outro da mesma forma que gostaríamos de que
agissem em relação a nós é que estaremos conjugando essa
gramática corretamente. Os argumentos de que direitos humanos são
direitos de bandidos, de que atrapalham a atuação das polícias
ou de que minam a soberania do Estado buscam destruir essa lógica.
Aderir a qualquer desses argumentos significa assumir a proposição
de que algumas pessoas tem mais valor, outras menos, e de que ao
Estado e seus funcionários cabe fazer a escolha de quais deverão
ser respeitadas e quais poderão ser submetidas à exclusão, à
tortura, à violência e à discriminação.
Oscar
Vilhena é professor de Direito da PUC-SP,
Diretor
Executivo do ILANUD/BrasiI, Coordenador do Consórcio Universitário
pelos Direitos Humanos PUC-SP/Universidade de Columbia-NY/USP
sábado, 30 de julho de 2016
SERVIDORES DO RN TERÃO SEMINÁRIO DE EDUCAÇÃO CIDADÃ
TRANSCREVO NA INTEGRA DO BLOG JANEAYRE SOUTO
Os servidores estaduais da Educação terão uma importante oportunidade de
aperfeiçoamento e de formação cidadã. Trata-se do I Seminário Estadual
de Educação Cidadã que se insere no projeto Setembro Cidadão que reúne
profissionais e alunos da Educação Estadual para discutir atividades
voltadas para o exercício da cidadania no estado do Rio Grande do Norte.
As inscrições são gratuitas para servidos públicos e podem ser
realizadas até o dia 10/08 no Núcleo Estadual de Educação para a Paz e
Direitos Humanos - NEEPDH ou pelo telefone (84) 3232-1438.
O Seminário será realizado nos dias 1 e 2 de setembro de 2016, no auditório Master da Escola de Governo, Centro Administrativo – Candelária, Natal-RN, organizadas em forma de Conferências, palestras e mesas-redondas (veja a programação abaixo). O RN foi o pioneiro no reconhecimento da importância e trata-se de uma temática de movimento que contribui para a formação de uma nova cidadania, com eixos como gestão democrática e princípios de convivência. Isso implica que a educação seja do acesso de todos e, mais importante, tenha qualidade e respeite as diferenças culturais e regionais, sendo a cidadania, maior ferramenta democrática de que dispõe o povo brasileiro.
De acordo com o presidente da Comissão Estadual do Setembro Cidadão, João Maria Mendonça de Moura, a Lei Estadual 494/13 determina que o Governo do Estado, através da Secretaria de Estado da Educação e da Cultura - SEEC/RN, promova em setembro o mês da Educação e Cidadania e o 10/09 como o dia Estadual de Educação e Cidadania. Desde o início do ano letivo estamos trabalhando este tema na Rede Estadual de Ensino e o Seminário abre a programação alusiva esta reflexão".
O evento que tem o SINSP/RN como parceiro é realizado pela SEEC/RN, através do NEEPDH. Para maiores esclarecimentos através do e-mail coreseec@gmail.com e no telefone (84) 3232-1438.
PROGRAMAÇÃO
01 de Setembro/ Auditório Master da Escola de Governo
19h – Sessão solene de abertura (Prof.ª Dr.ª Cláudia Santa Rosa - Secretária de Educação e Cultura do RN)
20h – Conferência de abertura: “Setembro Cidadão, Surgimento, Objetivos e Pioneirismo do RN”
Conferencistas: Dr. Jarbas Bezerra de Melo (Juiz, Escritor, Professor da ESMARN); Dr. Lígia Limeira (Servidora do TRE/RN e Escritora)
Presidente da Mesa: Prof.º João Maria Moura – (SEEC/NEEPDH – Núcleo Estadual de Educação para a Paz e Direitos Humanos)
21h – Debate
21h30 – Coquetel
02 de setembro/Auditório Master da Escola de Governo
8h – Mesa-redonda (Com projetos exitosos de alunos da rede)
Coordenador da mesa: Secretária Adjunta da Educação Mônica Maria Guimarães
9h30 – Debate
*Apresentação cultura com alunos da rede
10h Palestra: “O estatuto da Criança e do adolescente e o seu papel na construção da cidadania”
Palestrante: Manoel Onofre Neto (Promotor de Justiça da Infância e da Juventude em Natal/RN)
Presidente da Mesa: Prof. Rosângela (Coordenadora da Coordenadoria dos Órgãos Regionais de Educação- CORE/SEEC)
11h30 – Debate
12h às13h30 – Almoço (livre)
14h – Mesa-redonda (Com projetos exitosos de alunos da rede)
Coordenador da mesa: Subsecretario de Educação do RN Prof.º Marino Azevedo
15h30 – Debate
*cofee break
16h – Conferência de encerramento: “Cidadania e gestão de conflitos nas escolas”
Palestrante: Raimundo Silvio Dantas Filho (Promotor de justiça da Educação em Natal/RN)
Presidente da mesa: Fábio Ataíde (Juiz e professor da UFRN)
17h30 – Debate
18h – Encerramento com apresentação cultural
O Seminário será realizado nos dias 1 e 2 de setembro de 2016, no auditório Master da Escola de Governo, Centro Administrativo – Candelária, Natal-RN, organizadas em forma de Conferências, palestras e mesas-redondas (veja a programação abaixo). O RN foi o pioneiro no reconhecimento da importância e trata-se de uma temática de movimento que contribui para a formação de uma nova cidadania, com eixos como gestão democrática e princípios de convivência. Isso implica que a educação seja do acesso de todos e, mais importante, tenha qualidade e respeite as diferenças culturais e regionais, sendo a cidadania, maior ferramenta democrática de que dispõe o povo brasileiro.
De acordo com o presidente da Comissão Estadual do Setembro Cidadão, João Maria Mendonça de Moura, a Lei Estadual 494/13 determina que o Governo do Estado, através da Secretaria de Estado da Educação e da Cultura - SEEC/RN, promova em setembro o mês da Educação e Cidadania e o 10/09 como o dia Estadual de Educação e Cidadania. Desde o início do ano letivo estamos trabalhando este tema na Rede Estadual de Ensino e o Seminário abre a programação alusiva esta reflexão".
O evento que tem o SINSP/RN como parceiro é realizado pela SEEC/RN, através do NEEPDH. Para maiores esclarecimentos através do e-mail coreseec@gmail.com e no telefone (84) 3232-1438.
PROGRAMAÇÃO
01 de Setembro/ Auditório Master da Escola de Governo
19h – Sessão solene de abertura (Prof.ª Dr.ª Cláudia Santa Rosa - Secretária de Educação e Cultura do RN)
20h – Conferência de abertura: “Setembro Cidadão, Surgimento, Objetivos e Pioneirismo do RN”
Conferencistas: Dr. Jarbas Bezerra de Melo (Juiz, Escritor, Professor da ESMARN); Dr. Lígia Limeira (Servidora do TRE/RN e Escritora)
Presidente da Mesa: Prof.º João Maria Moura – (SEEC/NEEPDH – Núcleo Estadual de Educação para a Paz e Direitos Humanos)
21h – Debate
21h30 – Coquetel
02 de setembro/Auditório Master da Escola de Governo
8h – Mesa-redonda (Com projetos exitosos de alunos da rede)
Coordenador da mesa: Secretária Adjunta da Educação Mônica Maria Guimarães
9h30 – Debate
*Apresentação cultura com alunos da rede
10h Palestra: “O estatuto da Criança e do adolescente e o seu papel na construção da cidadania”
Palestrante: Manoel Onofre Neto (Promotor de Justiça da Infância e da Juventude em Natal/RN)
Presidente da Mesa: Prof. Rosângela (Coordenadora da Coordenadoria dos Órgãos Regionais de Educação- CORE/SEEC)
11h30 – Debate
12h às13h30 – Almoço (livre)
14h – Mesa-redonda (Com projetos exitosos de alunos da rede)
Coordenador da mesa: Subsecretario de Educação do RN Prof.º Marino Azevedo
15h30 – Debate
*cofee break
16h – Conferência de encerramento: “Cidadania e gestão de conflitos nas escolas”
Palestrante: Raimundo Silvio Dantas Filho (Promotor de justiça da Educação em Natal/RN)
Presidente da mesa: Fábio Ataíde (Juiz e professor da UFRN)
17h30 – Debate
18h – Encerramento com apresentação cultural
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