terça-feira, 28 de setembro de 2010

VIAGEM AO CÉU EM UM AVIÃOZINHO DE PAPEL


Jaécio Carlos Edições apresenta o mais novo lançamento da sua linha
editorial: VIAGEM AO CÉU EM UM AVIÃOZINHO DE PAPEL, livro infantil da
professora e poeta, Flauzineide Moura Machado, que será lançado em setembro.
 
Este é o quarto trabalho da editora. Veja em anexo os outros
lançamentos deste ano.
 
Março: Os quatro pilares femininos da televisão: Debora Oliveira e
Clarissa Marinho
Junho: Sentimentos Inversos: José Luiz Sá Bezerra
Agosto: Canastra - o jogo dos amores: Suzana Galvão
Setembro: Viagem ao céu num aviãozinho de papel
 
Atenciosamente,
 
Jaécio Carlos
Editor / 9444.6831 - 8863.3963


POETA ACACI RETORNA DE CAXAMBU

Olá Amigo (a).

A estada em Caxambu
foi uma coisa divina.
Deus abriu uma cortina
de um show da natureza,
e eu senti sua grandeza
no verde dos matagais,
nas curvas dos bambuzais,
no vermelho dos tiês,
na florada dos ipês,
e no canto dos sabiás.

Lá no hotel caxambu
fiz um show de poesia
e com muita alegria
eu fui homenageado,
depois de condecorado
falei das coisas daqui:
O Pico do Cabugi,
a beleza do arrebol,
e do lindo por do sal
na beira do Potengi.


Cheguei a Parnamirim/RN na madrugada deste sábado 25/09, ainda guardando na mente aquelas lindas imagens da natureza de Caxambu, nos ouvidos, o som harmonioso do violão de sete cordas de Reinaldo de Vitto do Bandolim de Gilberto Silva e do Vozeirão de Epaminondas Gonçalves, cabras da peste lá de Uberaba, no paladar, o sabor gostoso do queijo mineiro e, no coração, a energia maravilhosa do povo mineiro, uai!

Um abraço

Acaci

MENSAGENS POÉTICAS DO ADEMAR MACÊDO

Trova do Dia:

Voltei a ter confiança
neste mundo tão ruim,
ao descobrir a criança
que ainda habitava em mim!

(Renato Alves/RJ)

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Trova Potiguar:

Na trova, de longe venho
e, apesar de toda a lida,
inda me falta o desenho
da trova de minha vida.

(José Lucas de Barros/RN)

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Uma Trova Premiada:

1987 - São Paulo/SP
Tema - ROSA - M/H.
Pretender que o sofrimento
não cruze os nossos caminhos,
é esperar o surgimento
de uma rosa sem espinhos.

(Dorothy Jansson Moretti/SP)

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Uma Poesia livre:

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...E Suas Trovas Ficaram:

Ando perdido a buscar-te
e busco, em vão, te esquecer.
Tenho medo de alcançar-te,
por medo de te perder!

(Albano Lopes de Almeida/RJ)

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Estrofe do Dia:

Poeta canta o que pensa
das coisas de um casarão,
onde a sombra do oitão
chega sem pedir licença;
o queijo feito na prensa
riquíssimo de proteína,
a tocha da lamparina
triste no canta da mesa
-Não há quem negue a beleza
da poesia nordestina.

(Pedro Ernesto Filho/CE)

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Soneto do Dia:

MENTIR... EU SEI.
– Miguel Russowsky/SC –

A mentir me ensinou a poesia
por uma estrada torta... mas singela.
E meu talento, aproveitando dela,
lhe põe roupas douradas de magia.

E uma esperança, em linha paralela,
dá-lhe mil ilusões por companhia.
E as duas hoje estão em harmonia
teimando em me dizer: - A vida é bela!

Minha imaginação tem vôos altos...
Consinto... pois nem há quem os restrinja
e costumo mentir sem sobresaltos

Ardilososo, em silêncio e sem alarde,
mesmo que a primavera não me atinja,
sei sonhar, sei mentir. Eis o meu charme.

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

MENSAGENS POÉTICAS DO ADEMAR MACÊDO

Trova do Dia:

Meu pai, colono de raça,
desbravador do sertão,
não deixou busto na praça,
mas deixou marcas no chão!

(Pedro Ornellas /SP)

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Trova Potiguar:

Adotando os bons conselhos
das faculdades morais,
os filhos serão espelhos
da retidão de seus Pais.

(Djalma Mota/RN)

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Uma Trova Premiada:

2006 - Amparo/SP
RESPEITO
Pai, abençoa seu filho,
dê-lhe respeito e conforto,
o orvalho não perde o brilho
nas folhas de um galho torto!

(Campos Sales/SP)

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Uma Poesia livre:

AS MÃOS DO MEU PAI.
– Mario Quintana/RS –
As tuas mãos tem grossas veias como cordas azuis
sobre um fundo de manchas já cor de terra
— como são belas as tuas mãos —
pelo quanto lidaram, acariciaram ou fremiram
na nobre cólera dos justos...

Porque há nas tuas mãos, meu velho pai,
essa beleza que se chama simplesmente vida.
E, ao entardecer, quando elas repousam
nos braços da tua cadeira predileta,
uma luz parece vir de dentro delas...

Virá dessa chama que pouco a pouco, longamente,
vieste alimentando na terrível solidão do mundo,
como quem junta uns gravetos e tenta acendê-los contra o vento?
Ah, Como os fizeste arder, fulgir,
com o milagre das tuas mãos.

E é, ainda, a vida
que transfigura das tuas mãos nodosas...
essa chama de vida — que transcende a própria vida...
e que os Anjos, um dia, chamarão de alma...

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Uma Trova de Ademar:

Com minha alma enternecida,
confesso com todo amor;
eu tenho dois dons na vida:
ser “Pai” e ser “Trovador”!...

(Ademar Macedo/RN)

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...E Suas Trovas Ficaram:

Herdei de ti, pai querido,
essa força de condor
que te fez, sendo um vencido,
ter ares de vencedor.

(Lilinha Fernandes/RJ)

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Estrofe do Dia:

Meu pai que tudo me deu,
me educou, botou na linha,
sua vida fez a minha
meu corpo é parte do seu.
Seu sobrenome é o meu
eu sou sua imitação;
lhe copio em cada ação
imito até no andar;
meu pai tem sempre um lugar
dentro do meu coração.

(Raimundo Caetano/PB)

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Soneto do Dia:

CINQÜENTA ANOS DE SAUDADE...
– Francisco Macedo/RN –
Lembro... Parece que foi ontem e, no entanto;
meio século faz de um longo e triste dia,
quando meu pai partiu e para o céu iria
morar com Deus e nos deixando só o pranto!

Onze anos... E eu tão só, Chorando no meu canto,
curtindo a minha dor... Meu pai, como eu sofria!
Muito, muito eu pensei, no entanto não sabia
que esta tal orfandade em mim doeria tanto!

Mas hoje, exato, meio século depois,
desta cumplicidade que houve entre nós dois
que viverá eu sei, por toda a eternidade.

Hoje, dia dos pais, para uns de muita festa...
Não para mim, pois para mim apenas resta,
Dizer: Escute, pai! Meu grito de saudade!

domingo, 26 de setembro de 2010

AUZÊH FREITAS: A MULHER QUE TEM POESIA NAS VEIAS

POEMA DE CEICINHA CÂMARA PARA FLAUZINEIDE MOURA

Paraíso Celestial

Não fiques triste!
Apenas fechei os olhos.
Não chores!
Apenas deixei meu corpo fadigado.
Acabou meu sofrimento!
Sinta-me nos seus 5 sentidos.
Estou feliz!
Serei em sua memória
a mesma pessoa que fui ontem.
Creio que seja uma ótima idéia!
Já não tenho problemas...
Já não sinto dores.
Tenhas fé!
Apenas fechei a cortina do meu palco
e estou deslizando em plenitude,
em estado de graça,
numa viajem rumo ao "Paraíso Celestial"
onde permanecerei vivo
lembrando da sua amizade
em espírito de amor.

Ceicinha Câmara
Cearamirinense.
Radicada atualmente em Vila do Bispo.
Região Algarve - PORTUGAL
03 DE Setembro de 2010.

MENSAGENS POÉTICAS DO ADEMAR MACÊDO

Trova do Dia:

Do cais, aceno ao vazio,
enquanto o remorso chora...
Castigo, é alguém , no navio,
levando o perdão embora...

(Darly O. Barros/SP

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Trova Potiguar:

Chuva fina...e a brisa mansa
passa perfumando o prado...
como quem deixa a esperança
no cheiro do chão molhado!

(Prof. Garcia/RN)

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Uma Trova Premiada:

2009 . Ribeirão Preto/SP
Tema - CIGANO - 1º Lugar.
Sofredor desde menino
e tendo o sonho por meta,
quis saber qual seu destino,
diz-lhe o cigano:- Poeta!

(Carolina Ramos/SP)

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Uma Poesia livre:

TESOURO.
– Jania Souza/RN –
Amai vossos filhos como a flor mais bela e frágil
cultivada no jardim d vosso coração.
Não desistais de adubá-los com carinho
por mais árdua e infrutífera que seja a semeadura.
Lembra-te dos vossos dias de criança
quando a aurora da sabedoria se avizinha
sem esquecer a raridade única de cada diamante.
Perseveras no amor, se desejas mover montanhas.
A porta abre-se, a pedra fura-se.
Ao toque do amor nem a eternidade resiste.

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Uma Trova de Ademar:

Todo homem que se entrega
aos feitiços de um amor
sofre demais, porém nega
o tanto da sua dor...

(Ademar Macedo/RN)

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...E Suas Trovas Ficaram:

Tua ausência faz aflita,
triste e desesperançada,
a caminhada infinita,
em teus lábios começada.

(Fernando Vasconcelos/PR)

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Estrofe do Dia:

Há quem diga (sem razão)
que quem nasceu em agosto
é bastante acometido
de tristeza e desgosto;
sim, eu sou um leonino,
mas, por graça do Divino,
sou "sem pagar esse imposto".

(Tarcísio Fernandes/RN)

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Soneto do Dia:

“A DECLAMADORA”.
(Uma Homenagem a Divenei Boseli)
– José Teodoro Neto/SP –
Concentram-se os olhares da assistência,
o silêncio se faz entre os presentes.
Ela vai declamar. E com repentes
de ternura, de graça ou... com veemência,
quando o verbo lhe flui com tal ardência
que convence, que anima os mais descrentes
e alcança mesmo aos mais indiferentes,
declamadora que é, por excelência.

Mas fecho os olhos e, eis que me deparo
ao lado dela, num ambiente raro
onde se passa o tempo sem sentir.

E enquanto passeamos pela grama,
à sombra do arvoredo, ela declama
outros poemas para eu só ouvir.