terça-feira, 21 de dezembro de 2010

DO POETA HISTORIADOR AMÉRICO PITA

PARA GERALDA EFIGÊNIA
DO AMIGO AMÉRICO PITA


A minha amiga secreta
que além de grande poeta
é nossa amiga leal
este poema te ofereço
nesta noite de NATAL.

Seus poemas tem um encanto
que nos faz lembrar o canto
dos belíssimos rouxinóis
pois ativam nossas almas
só as pedras não batem palmas
por que não são como nós.

Ela é formada, é doutora,
poetisa, educadora
que encanta todo poeta
a vocês eu peço vênia
pois é Geralda Efigênia
a minha amiga secreta.

RECADINHO DA ARTE EDUCADORA KACIANNI FERREIRA


Bom dia,

Tendo em vista a proximidade do período natalino, época em que,
de forma tradicional as pessoas se presenteiam,
estamos sugerindo que os livros sejam incluídos na opção de presentes.

A dica é direcionada a autoridades, empresários,

profissionais liberais e demais cidadãos.

Em suma, já que nessa época a maioria das pessoas se presenteia,

que o livro passe, também, a ser encarado como mais uma opção.

Livro é arte, cultura, conhecimento e entretenimento.

Como sugestão, envio capa + release do meu livro lançado em abril/2010,

"Brincadeiras e brinquedos: da educação infantil a melhor idade", pela

Editora Vozes, R$ 16,00.

Esta obra promove a importância do brincar como recurso para a aprendizagem.

Oferece a educadores, professores, pais e animadores possibilidades de diversas

brincadeiras, jogos e dinâmicas.

Propõe ainda a construção de brinquedos, peças utilitárias

e instrumentos musicais a partir de materiais recicláveis ou fáceis de encontrar.

As práticas adotadas propõem um estímulo à socialização e favorecem

o desenvolvimento físico, cognitivo, afetivo, social e moral de crianças,

jovens e adultos.

Com muita criatividade e simplicidade, este livro é um recurso motivador e

interdisciplinar a diversos profissionais das áreas de educação,

como: ensino de arte, artes visuais, música, teatro, dança, educação física,

pedagogia, cultura de um modo geral, além de saúde, terapia ocupacional,

arteterapia, serviço social, meio ambiente, ecologia, religião, turismo,

recreação e outras.

Editora: Vozes

Autora: Kacianni Ferreira

Páginas: 104

Valor: R$ 16,00

O livro pode ser encontrado nas principais livrarias do país.

Quem estiver em Natal, procurar na Siciliano, Potylivros, Paulinas,

Paulus e Cooperativa Cultural (UFRN).

Ficarei muito honrada em contar com seu apoio e divulgação.

Um forte abraço,

Kacianni Ferreira

Arte Educadora / Escritora

Para saber mais, acesse o blog: brinquedoscomsucata.blogspot.com

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

PARA QUEM COMO EU, TORCE PELO POTYGUAR DE CURRAIS NOVOS


Hino do Potyguar de Currais Novos-RN

Letra: Maestro Francisco Caçote
Intérprete: Chaguinha

Potyguar meu querido Potyguar
No esporte tu és uma glória
Quando entra no campo do jogo
Seus atletas lutam pela vitória

Com garra suando a camisa
com o apoio de sua torcida
Potyguar tu és grande e forte
No futebol do Rio Grande do Norte

Potyguar! Potyguar!
Mostra seu valor
Potyguar! Potyguar
Com bravura e amor!

TRANSCREVO NA ÍNTEGRA RELATO SOBRE A POESIA POPULAR/REPENTE - uma aula de literatura popular

ROSÁFICO SALDANHA, É HISTORIADOR E ESTUDIOSO SOBRE A POESIA POPULAR, FILHO DE ZÉ SALDANHA, UM GÊNIO DO CORDEL, SABE TUDO SOBRE O GÊNERO ,ESSE PROFESSOR QUERIDO. AGRADEÇO A LEMBRANÇA DO MEU QUERIDO PAI, JOSÉ MILANEZ QUE SIGO COM ORGULHO OS CAMINHOS QUE ELE TRILHOU. Geralda Efigênia

Cantador de viola: É o mesmo que poeta popular, violeiro, improvisador, que faz versos cantados na hora, ao som de uma viola. O nosso cantador é oriundo do Trovadorismo luso que produzia cantigas entoadas ao som de flauta, viola e alaúde, chamado de Jogral ou trovador. Cantava em festas, duelos, brigas dos cavaleiros e romances. O jogral chegou ao Brasil com os colonizadores. Ao chegar à geografia dos trópicos isolados do Nordeste, os poetas prosadores de Portugal, incorporaram sua cultura e seus queixumes às cantigas indígenas e às cantorias lamentosas africanas. Tanto o repentista nordestino como o gaúcho ainda são chamado de trovadores. No passado, um andrajoso errante, caminhando léguas através dos sertões ardentes para desafiar a inteligência dos companheiros. O seu público era o homem simples do sertão: vaqueiro, aboiador, almocreve e povaréu. Exposição brilhante de inteligência criativa.

Olhos fixos e face delirante, é raro a boa voz. Abusam do agudo, geralmente inchando as veias do pescoço e cantando sempre acima de uma afinação melopédica. A magia melancólica dos mestres da cantoria dominou os sertoess. O poeta popular é patrimônio da poesia cabocla, operário da rima e da métrica. Seus versos saem de seus lábios como águas das cascatas: rápidos e convulsos. O poeta nato sente correr a poesia em seu sangue. Tem inteligência e habilidade criativas, fala à língua do povo. Com suas palavras mágicas o poeta pincela a natureza e excita paixões. Ele não faz poesia, ele sente poesia vinda da alma. Na construção dos repentes utiliza um recurso muito comum: o sacrifício da coerência discursiva em prol da métrica. Esses poetas são donos de estilos, talento e imagens fortes que emprestam palavras sagradas às expressões, cor aos pensamentos e intensidade aos sentidos. Evocam templos de poesia, dando relevo à imaginação, em topografia viva.derramada em orações divinais. O malabarismo da palavra é o reflexo do coração e da alma: comovendo, consolando, afligindo, irritando, acalmando, enaltecendo. Predomina o sentimento, a emoção, o amor, angustia e a saudade, enquanto a viola de cordas vibrantes, chora. A alma do poeta é plenário do amor e púlpito de fortes emoções.

Cerca de 350 poetas populares nordestinos vivem da cantoria de viola, desenvolvendo 60 modalidades poéticas como: Martelo Malcriado, Martelo Alagoano, Galope a Beira Mar, Gabinete, Gemedeira, Mourão Voltado, Motes Decassílabos, Setessílabos, Sextilhas, Canções etc. O cantador antigo tinha que conhecer a História Sagrada, Lunário Perpétuo, Missão Abreviada, O Pavão Misterioso, Os Doze Pares de França etc. Qual o poeta que não sabia rudimentos bíblicos, geográficos, históricos e mitológicos?

Nem todos os dias nascem gênios, monstros sagrados e poetas renomados como: Fabião das Queimadas, Antônio Marinho, Pinto do Monteiro, Fco Romano, Josué Romano, Silvino Pirauá, Ugulino Nunes, Azulão (rival de Romano Elias), Romano Elias da Paz, Josué da Cruz, Inácio da Catingueira, Manoel Chudu, Diniz Vitorino, Daniel Ribeiro, Pedro Henrique, Manoel Macedo, Zé Milanez, Louro Branco, Domingos Tomaz, Onésimo Maia, José Alves, Manuel Calixto, João Liberalino, João Paraibano, Cotinha, Moaci Laurentino, Sebastião da Silva, Ivanildo Vilanova, Valdir Teles, Os Nonatos (Nonato Costa-CE, Raimundo Nonato-PB), Apolônio Cardoso, etc. Algumas famílias se destacaram pelo número de poetas: Os Batista (Dimas, Otacílio e Lourival - S. José do Egito), os Caetanos (5 cantadores, destacando-se Raimundo, Titico etc – PB), os Bandeiras (Pedro, João, Daudete, netos do cantador Manuel Galdino Bandeira) etc. Diz-se que quando terminava uma cantoria, Josué da Cruz repetia de cor todos os versos do companheiro. Vez por outra o RN produz pérolas poéticas como Ercílio Pinheiro, Sebastião Dias, Zé Cardoso e Severino Ferreira. Muitas gerações de cantadores originaram monstros consagrados como: João Melquíades, Romano da Mãe d’água, Manoel Cabeleira, os irmãos Lourival, Dimas e Otacílio Batista, Heleno Bezerra, Canhotinho, Diniz Vitorino, Geraldo Amâncio, João Furiba, José Faustino Vilanova, Josué da Cruz, Louro Branco, Manoel Galdino Bandeira, Oliveira de Panelas, Rogaciano Leite, Sebastião Dias, Severino Ferreira, Zé Duda etc.

Cascudo, definiu tais poetas como "Representantes legítimos de todos os bardos menestréis", acrescentando: “O povo espera que o poeta o entenda, cantando-o no seu vocabulário”. La Fontaine, Demóstenes, Montesquier, Chateaubriand, Shakespeare, Lamartine, Rousseau ou Fontenelle, ficariam pasmos diante da convulsividade criativas de nossos poetas. Iriam sentir cheiro de sertão e do incenso agreste da jurema em flor. Paul de Saint-Victor, afirmou que a alma duma raça se resume em suas trovas alegres ou tristes, e que a história deriva de 3 grandes escolas: popular, clássica e filosófica. A última decorre das duas primeiras e a 2a, da popular, base de tudo.

A poesia popular é uma das riquezas folclóricas nordestinas, transformando os sertões em berço de grandes cantadores, principalmente PB, PE e CE. A poesia cabocla já foi motivo de estudos de Câmara Cascudo, Silvio Romero, Ariano Suassuna, Leonardo Mota, Gustavo Barroso, Rodrigues de Carvalho, João Cabral de Melo Neto, Joaquim Cardoso, Guimarães Rosa, Jorge Amado e José Lins do Rego. Como os cordelistas, Cassimiro de Abreu escreveu poesias em sete-pés. Afrânio Peixoto e Sílvio Romero descreveram estrofes e desafios sertanejos. Otacilio Batista Patriota, o uirapuru dos cantadores, fez parte da trindade poética mais famosa do Nordeste (Dimas, Lourival, Otacílio). Ouvindo os 3 irmãos, o poeta Manoel Bandeira exclamou: “Eu não sou poeta não!” Otacílio foi incluído no livro Os Cem Maiores Poetas Brasileiros do Século (séc XX), do jornalista José N. Pinto. Foi autor-compositor de “Mulher Nova Bonita e Carinhosa”, sucesso nacional cantado por Elba Ramalho, Zé Ramalho e Amelinha. Carlos Drummond de Andrade cognominou Leandro Gomes de Barros de “o rei da poesia do sertão”. Drummond escreveu no Jornal do Brasil em 1976: “Em 1913, certamente mal informados, 39 escritores, num total de 173, elegeram por maioria relativa Olavo Bilac príncipe dos poetas brasileiros. Atribuo o resultado a má informação porque o titulo, a ser conhecido, só podia caber a Leandro Gomes de Barros, nome desconhecido no RJ, local da eleição promovida pela revista Fon-Fon...” Leandro Gomes de Barros: (1868/1918), o 1º poeta a publicar cordel no Brasil por volta de 1889, é considerado o maior cordelista brasileiro. Sua produção é estimada em cerca de mil títulos. Agamenon Magalhães, em PE, gostava de cantadores a ponto de usá-los em seus comícios, como na campanha de 1950. Dizia que “os poetas humanizam as batalhas democráticas”. Chegou a promover um encontro de poetas no palácio, o que poucos governadores fizeram, com exceção de João Suassuna, PB ( déc de 20) e Cortez Pereira, RN (déc de 70, no RN). O professor Pedro Ribeiro dizia que gênio não tem pátria nem classe social. No Nordeste, nós temos um punhado de gênios derramando imaginação e modelando a natureza. Ninguém tem raciocínio tão rápido. Ás vezes tropeçam nas próprias palavras, devido à rapidez de raciocínio.

Escrito por lamp_dantas às 17h03

AS MENSAGENS POÉTICAS DO ADEMAR MACEDO

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Vamos cantar o Natal,

partilhando com o irmão

o nosso amor fraternal,

na ceia... do coração!

(Maria da Conceição Fagundes/PR)

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No Natal eu não confundo

o Cristo em sua missão,

braços erguidos p’ra o mundo

Oferecendo o perdão.

(Prof. Maia/RN)

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2002 > Garibaldi/RS

Tema > Natal > M/H

Vencendo o tempo e a distância

num clima de eternidade,

os Natais de minha infância

permanecem na saudade.

(Ivo dos Santos Castro/RJ)

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Que a festa da Cristandade,

– Na confraternização,

transmita a fraternidade

em cada aperto de mão!

(Ademar Macedo/RN)

...E Suas Trovas Ficaram:

O Natal dos sonhos meus

de esperança renovada

é tão repleto de Deus

que eu não preciso de nada!

(Adelir Machado/RJ)

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Eu só vou ter alegria

nessa festa de Natal,

havendo a paz mundial

em cada raiar do dia;

peço pela primazia

reforçando o meu pedido,

pra que ele seja atendido

vamos todos dar as mãos,

na ceia dos meus irmãos,

quero cristo renascido.

(Marcos Medeiros/RN)

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NATAL FELIZ.

Amilton Maciel/SP

O Dia de Natal em casa de meus pais,

No tempo em que ainda eu era pequenino,

Não tinha luxo algum, mas sempre era divino,

De tanto amor, igual....ao que não vi jamais!

Na sala, em um presépio, tinha o Deus-Menino

Cercado de José, Maria e, ainda mais,

O burro e a vaquinha, meigos animais,

Que então deram calor ao palco natalino...

Ao lado da pequena e humilde estrebaria,

A luz da velha lamparina cintilava,

Tal qual meu coração e os dos meus dez irmãos!

E ali, após as orações, papai dizia

Feliz Natal! E com amor mamãe nos dava

As guloseimas feitas pelas suas mãos!


domingo, 19 de dezembro de 2010

SPVA/RN PRESENTE NO NATAL DO GRUPO DE APOIO A CRIANÇA COM CÂNCER



Ontem o GACC- Grupo de Apoio a Criança com Câncer, comemorou 20 anos de existência
e a SPVA-Sociedade dos Poetas Vivos e Afins do RN, prestigiou o evento iniciando um novo projeto cultural: "POESIA-ANALGÉSICO DA DOR" o qual tem por objetivo levar a poesia aos que sofrem em hospitais, abrigos, casas de apoio e etc. Foi um momento especial para todos que fazem aquela instituição. Parabéns a toda equipe, pelo trabalho de SOLIDARIEDADE que desenvolvem em busca de um mundo melhor.
Feliz Natal!

Tião


Flávio
um músico e tanto


As voluntárias do GACC


A equipe da SPVA


João Vítor
e sua flauta
um show apaixonante
contatos: 3208-6106
9911-7820



A Diretora do GACC, Angela recebeu um cartão de natal
da Presidente da SPVA/RN
Geralda Efigênia

Deputado Hermano Morais e Jânia Souza
ladeiam as meninas do GACC


o coral da UFRN
abriu a festa do GACC


Auzeh Freitas
a poeta da aurora boreal


Geralda Efigênia
poetisou
para as crianças do GACC


A presença do ilustre poeta
Ciro Tavares


Deth Haak
a poetisa dos ventos


Vivi, que também tem
a poesia como meio de integração social, foi
a responsável de levar a SPVA, para esse momento lindo e tocante.
Vivi, a poetisa que não escolhe cara nem nomes para ajudar, tem uma forma peculiar de ser,
gentil, amiga, carinhosa e muito, muito altruista. Parabéns Vivi, você é mesmo uma jóia que Deus colocou no mundo.

RECADINHO DO TROVAPOETA FRANCISCO MACEDO

Amigos (as)...

Ainda “embriagado” pelo sucesso do lançamento, tanto pela quantidade, quanto pela qualidade dos que compareceram, prestigiando este poeta e o evento, volto à sua presença para informar o seguinte:

Quem não pode comparecer e deseja adquirir os “Sonetos a Granel e Trovas Afins”, eles estarão à venda em toda a rede de Livrarias POTYLIVROS, no Café São Luiz e na Casa do Cordel, ao preço de R$ 25.00 (vinte e cinco reais)

Coloquei minha criatividade e sensibilidade poética neste trabalho que visa oportunizar a que você possa dar a quaisquer amigos (as) o melhor e mais marcante presente neste fim de ano. Como já diz o título, são Sonetos impressos em papel peso 40, formato (18x13) (“juntos e separados”), avulsos e acondicionados numa lindíssima caixa de madeira. (MDF) com Sonetos/Trovas Líricas/filosóficas e algumas reflexões de cunho social. Tudo em nome do Amor e do romantismo.

Se o objetivo é o presente neste Fim de Ano, o preço e o quantitativo são detalhes importantes: Então para você que mora fora de Natal/RN, pode adquiri-los via correio. O preço, já incluindo a despesa, fica R$ 33,00 (trinta e três reais) para a unidade. No caso de uma quantidade igual ou superior a 05 (cinco), assumiremos as despesas do correio, o que representa + ou - um desconto de 20%.

Para a venda virtual, basta depositar o valor para:

Francisco Neves de Macedo

Conta Corrente: 29.574-4

Agência: 2878-9

Banco do Brasil

Ficamos à disposição e no aguardo do seu e-mail

Um grande “Trovabraço” do seu poeta Macedo