domingo, 17 de julho de 2022
domingo, 30 de janeiro de 2022
BATE PAPO COM IVAN DOUGLAS O CRIADOR DO HIT PAPAI CHEGOU!
Nesse
mundo do meu Deus, de seres diversos, de pessoas com sentimentos singulares e
plurais, de crenças e descrenças diversas, acreditamos no sentido e no querer
das pessoas que lutam pelos seus sonhos. Podemos virar o dia, contar as horas,
falando de anseios, e até angustias de pessoas quaisquer que sejam elas.
Nesse
sentido, podemos imaginar, que cada pessoa tenha seu desejo particular de alçar
voos, há os que gostam da tranquilidade de ter um emprego seguro, e de receber
seu dinheiro no finalzinho do mês, e ainda ter
hora marcada para a volta pra casa, tem também, os que gostam de nadar
numa piscina de águas azuladas, e entender que é isso o que o torna feliz, há
ainda os que preferem as instabilidades da vida, correndo de um canto a outro,
imaginando ser assim, que é feliz na vida. Enfim, há várias maneiras de se
sentir felicidade e receber as bençãos de Deus nesta vida.
Esse contexto que elaboramos, serve
para retratar um pouco da vida de um grande músico nordestino que diz ser a
música, a sua maneira de ser feliz, assim se define o Ivan Douglas, nascido na Cidade de Pedreiras
no Maranhão, e pelo relato ouvido do cantor, foi a Cidade que marcou a sua
existência, e de onde são as reminiscências que o artista traz no peito, e
no processo criativo de sua memória
afetiva, que mora no seu coração, Ivan Douglas filosofa quando diz ser Pedreiras o lugar de suas primeiras palavras, e onde os seus pés pisaram na terra pela primeira
vez.
O artista Ivan Douglas de sotaque Maranhense,
brincalhão, atencioso, e quando se trata do seu fazer profissional, o mesmo
demonstra uma gigante alegria, afinal fazer o que ama, realmente torna o ser
humano feliz, Ivan não só contradiz essa máxima, como a enfatiza, e em tom
brincalhão diz que ama a cachacinha, hábito que trouxe do Nordeste, dizendo o
mesmo que todo nordestino ama uma cachacinha, e eu, não duvido nada disso,
embora eu mesma nunca tenha experimentado tal bebida.
O bate papo com esse artista brasileiro,
radicado em Guarulhos, Estado de São Paulo, flui normalmente e passamos a falar
sobre as formas de criação das suas músicas, e eu pergunto ao mesmo, como se dá
esse processo criativo, e na hora da escrita em quem o mesmo se inspira. A
resposta não me surpreende, lá estão novamente as memorias reminiscentes do
artista, ele fala da música papai chegou, onde lembra a chegada
de um pai em casa, depois de um dia fora trabalhando, e o mesmo diz que
vivenciou isso quando lembrava do seu pai chegando em casa e o próprio se
sentia feliz, por um momento também, um flash de memória, e relembrei quando
meu pai chegava em casa, e com certeza da alegria sentida conforme Douglas frisava.
O autor dessa belezura de letra e
música, o Papai Chegou enfatiza a expressão que hoje o “Papai” está
em evidência, e o mesmo faz uma rápida analogia ao termo papai, dizendo: hoje
em dia o papai está sendo visto como alguém que também é “gente fina”, na
expressão do termo pagante, o que banca despesas, (risos).
Uma outra música que está fazendo
sucesso nas rádios, se trata da música valeu boi, novamente o
artista recorre as suas memorias afetivas e relata as lembranças de um esporte
muito conhecido na região nordeste. As corridas de mourão que deram origem as
vaquejadas de hoje, era prática comum na região, e muito conhecida no meado dos
anos de 1940, em que alguns vaqueiros passaram a publicizar essas corridas. Essa
prática era organizada pelos coronéis e senhores de engenhos, os mesmos
organizavam os torneios de vaquejada, Ivan Douglas tem razão quando enaltece
esse esporte, que teve sua primeira vaquejada ocorrida no Ceará, na Cidade de
Morada Nova, e relato também que o meu Rio Grande do Norte, colaborou nesse
processo pois foi o pioneiro no primeiro passo para a prática da vaquejada.
Nesse cenário nasceu a música valeu
boi, um ritmo marcante, a voz sonante, melodiando com todo acorde do
toque que está fazendo sucesso no momento. Bela letra, e que me faz recordar a
minha querida Cidade de Currais Novos/RN, onde todo ano na festa de sua
padroeira Santana, o turista aprecia a vaquejada, sucesso no país inteiro. Como
se pode ver retratamos, um pouco da trajetória musical do nordestino radicado
em São Paulo, que também morou no Pará, que conhece como ninguém as regiões nordeste,
norte e a região sul porque que reside atualmente nela, mas também residiu no
Pará, e a região do seu nascimento, e do seu coração, pela fala toda é o
NORDESTE!
Profa. Ma. Geralda
Efigênia
Pesquisadora e Escritora
CARTA QUE NÃO ENVIEI
É êpa, quando você descobre a razão
falando com a sua emoção. A maioria das vezes não somos donos (as) do nosso
querer. A aqueles que dizem “querer é poder.”... bem queria que assim fosse, se
tudo bastasse do nosso querer, e o possuir o querer, nem sei como seriam as
coisas ou pessoas. Enfim querer nem sempre é sinônimo de poder.
Hoje dia de natal, uma data
significativa no calendário cristão, mas também desconhecida para muitos (as) o
seu verdadeiro significado, aí eu volto a entender o sentido do querer. Pelo
meu querer estaria viajando para um lugar distante de onde moro, batendo perna
por aí a fora, como não é poder, estou aqui a conversar comigo mesma,
experimentando sensações de alegrias e bem estar típico de quem está acabando
de conhecer alguém bacana, maravilhoso. É isso mesmo! Sempre ouvi falar de
Jesus Cristo, desde criança que sei sobre ele, ouvia os sermões da Igreja
Batista que frequentava, mas não o conhecia de fato. Esse ano de 2021 fui
apresentada ao mesmo pelo Espirito Santo no mês de outubro.
Jesus Cristo! Meu coração se
alegra só em falar o nome dele. Foi por meio de uma decepção, dessas de grande
proporção que eu o conheci. Foi um baque tão grande que tomei, que só Jesus
mesmo para dirimir a dor que mexeu com meu emocional, quase me
desestabilizando, nunca levei um tiro de pistola, mas imagino a sensação que é
sentida, já que leva a morte. A decepção é assim, leva a morte, seja a física
quanto a emocional. Não sei as outras pessoas, mas eu quando sou ferida de
morte emocional, (vou chamar assim as mortes que ocorrem nos relacionamentos)
eu entro numa fase de letargia que me leva ao fundo de um poço, e eu vivo tudo,
só então decreto a morte emocional.
Foi nesse episodio que de fato
me encontrei com Jesus, ele morreu para me dá vida, e vida em abundancia. Hoje
eu entendo bem a expressão usada no meio evangélico que fui criada, fulano ou
cicrano vai voltar para os caminhos do Senhor puxado pelo anzol. Mas eu estou
voltando puxada pelo Espirito Santo. Posso dizer que agora sim, tive um
encontro real, verdadeiro com Cristo e quão prazeroso tem sido sentir-me no seu
colo, só quem vive essa sensação de paz entenderá quem de fato passa a conhecer
Jesus Cristo e a experiencia com o Espirito Santo. Ressignificamos a fé, os
sentimentos e as emoções, hoje pautadas na comunhão de Deus, Filho e Espirito
Santo!