Meu peito chora
ante a impotência de outrora
ver os erros cometidos
e não poder fazer
pelo mundo afora.
Meu peito chora,
diante da impossibilidade
de vislumbrar o real do irreal,
a soberba dos malfeitores a
a arrogância dos ignorantes.
Meu peito chora
meu coração dispara,
ante a injustiça praticada
contra o analfabeto
que de nada sabe,
nem sequer se sofre.
Meu peito chora
pelo meu grito sufocado
diante da impotência
de nada poder fazer,
de nada poder falar,
de não pode dominar.
Meu peito sangra de dor,
meu coração está dilacerado
ante o silêncio dos justos,
conivente com os malfeitores
com essa casta que causa horrores.
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