Clevane Pessoa de Araújo Lopes
A profissão de poeta não existe para as Leis Brasileiras. Mas os poetas resistem, subsistem, insistem em ser os emissários da Poesia. A abrangente Poiesis grega, era a a poética social, por excelência, na ágora, no agora. Os que escrevem Poesia, perversamente colocados na categoria de aluados, alienados,boêmios-e por que não loucos (talvez enlouquecidos pelas pressões, alcoolescidos pelas necessidades de preencher espaços,de estar com , para ser), cuja lucidez o passar inexorável do tempo costuma revelar, são pessoas capazes de captar tudo que transcende, enquanto registra tudo que existe.
Nesse fazer poético, muitos se vêem em dilemas: como levar o pão para casa, ser provedor da família ou de si mesmo, se não há um salário? Se o editor que entrega dinheiro para o autor escrever tranqüilo, no Brasil, acontece, em geral, somente para uns poucos ases reconhecidos ?Ou sabemos deles vendo filmes de outros países? Também quero, conforme todos os outros -poetas, um adiantamento, para adiantar meus livros...
Desconhecidos, mas reais, invisíveis trabalhadores da palavra. Recriadores do verbo. Os que falam o linguajar diáfano dos anjos. Os que gritam com o berro primal dos que guerreiam. Poetas. Leila Miccolis, a incanavel militante cultural (*), organizou uma listagem histórica:"Poetas, Quantos somos?" Gosto de estar lá, de encontrar ali, um registro de meu fazer poético. Somos muitos registrados, mas quantos não estarão? E quem é mesmo poeta? O apaixonado que fale bonito para impressionar a amada, ou dar vazão ao volume de águas da paixão no peito? Talvez.
Ser poeta não é nada passageiro, porém , saibam vocês. Ser poeta é ter vindo ao mundo com im/perceptíveis sinais de nascença. É um permanente estado de ser, estar, fazer. Os poetas se sabem. Farejam-se e se encontram. Somos uma casta, depurada e corajosa. Queiram os fazedores de leis ou não.
fonte: Neidinha
A profissão de poeta não existe para as Leis Brasileiras. Mas os poetas resistem, subsistem, insistem em ser os emissários da Poesia. A abrangente Poiesis grega, era a a poética social, por excelência, na ágora, no agora. Os que escrevem Poesia, perversamente colocados na categoria de aluados, alienados,boêmios-e por que não loucos (talvez enlouquecidos pelas pressões, alcoolescidos pelas necessidades de preencher espaços,de estar com , para ser), cuja lucidez o passar inexorável do tempo costuma revelar, são pessoas capazes de captar tudo que transcende, enquanto registra tudo que existe.
Nesse fazer poético, muitos se vêem em dilemas: como levar o pão para casa, ser provedor da família ou de si mesmo, se não há um salário? Se o editor que entrega dinheiro para o autor escrever tranqüilo, no Brasil, acontece, em geral, somente para uns poucos ases reconhecidos ?Ou sabemos deles vendo filmes de outros países? Também quero, conforme todos os outros -poetas, um adiantamento, para adiantar meus livros...
Desconhecidos, mas reais, invisíveis trabalhadores da palavra. Recriadores do verbo. Os que falam o linguajar diáfano dos anjos. Os que gritam com o berro primal dos que guerreiam. Poetas. Leila Miccolis, a incanavel militante cultural (*), organizou uma listagem histórica:"Poetas, Quantos somos?" Gosto de estar lá, de encontrar ali, um registro de meu fazer poético. Somos muitos registrados, mas quantos não estarão? E quem é mesmo poeta? O apaixonado que fale bonito para impressionar a amada, ou dar vazão ao volume de águas da paixão no peito? Talvez.
Ser poeta não é nada passageiro, porém , saibam vocês. Ser poeta é ter vindo ao mundo com im/perceptíveis sinais de nascença. É um permanente estado de ser, estar, fazer. Os poetas se sabem. Farejam-se e se encontram. Somos uma casta, depurada e corajosa. Queiram os fazedores de leis ou não.
fonte: Neidinha
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