Cândido, o poeta
Nos acordes do violão
A noite chorava,
Nos versos dessa canção
Que o povo cantava:
"Diz lá pra Dina
que eu volto que seu guri não fugiu
Só quis saber como é... qual é?
Perna no mundo, sumiu
" Na dor da aflição
Nasceu esse poema
De tão confuso tema
Emergido do coração.
O poeta inclinou a face e chorou,
Transbordando de amor e dor,
Dedicou esse poema à pureza do amor
E por um tempo de paz ao mundo clamou.
Chorou a dor dos que acreditam na vida
Nas coisas do coração,
Dos que não têm guarida
E vivem oclusos na solidão.
Como o menino,
O poeta tinha um sonho imane
De um dia fugir daquele mundo pequenino
E de horizontes tão inane.
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