É um tipo de poesia popular, originalmente oral, e depois
impressaem folhetos rústicos ou outra qualidade de papel, expostos para venda pendurados em cordas ou
córdeis, o que deu origem ao nome que vem lá de Portugal, que ainda tinha a tradição de pendurar folhetos em barbantes.
No nordeste do Brasil, herdamos o nome (embora o povo chame esta manifestação de folheto), mas a tradição do barbante não perpetuou. Ou seja o folheto brasileiro poderia ou não estar exposto em barbantes. São escritos em forma rimada e alguns poemas são ilustrados com
xilogravuras, o mesmo
estido de gravura usado nas capas. As estrofes mais comuns são as de dez, oito ou seis versos. Os autores, ou
cordelistas, recitam esses versos de forma melodiosa e cadenciada, acompanhados de viola, como também fazem leituras ou declamações muitos empolgadas e animadas para conquistar os
possíveis compradores.
Os
cordelistas repentistas, possuem um dom divino, não é todo mundo que tem condições de escrever versos no repente e ao mesmo tempo cantar.
Aqui no nosso Estado existem
repentistas famosos, podemos citar
Antonio Sobrinho, Sebastião da Silva dentre outros.
Para informações bem mais precisas a esse respeito, existe a Associação Estadual de Poetas
Populas/
AEPP, cujo presidente é o
renomado poeta trovador Dr. J
osé Lucas de Barros.
No passado também temos poetas
repentistas de fama apurada como:
Manoel Macedo Xavier que fazia dupla com meu pai de saudosa memória José
Milanez, Chagas Ramalho, pai do hoje famoso
cordelista José
Acaci.
Nesse ramo podemos destacar, que ainda vive, o mais antigo
cordelista em
atividade aqui do nosso
RN - o poeta popular José Saldanha.
fonte:
wikipédia