terça-feira, 20 de setembro de 2011

AGRADEÇO FELICITAÇÕES PELO ANIVERSÁRIO.

AOS AMIGOS QUERIDOS
EU QUERO AGRADECER
AS FELICITAÇÕES RECEBIDAS
PELA PASSAGEM DO MEU ANIVERSÁRIO.
A PARTIR DE HOJE POSTAREI AS MENSAGENS
QUE RECEBI, DAS
PÉROLAS QUE ME RODEIAM.

ESCRITORA SALIZETE FREIRE SOARES - CONVITE

Salizete Soares e o ilustrador André Neves compartilhando mais um momento literário com os amantes da leitura. Um momento de interação, leitor / escritor, você não pode perder, o encontro será no auditório da Paulinas - na Rua: João Pessoa - Centro/Natal - RN



ARTIGO - PÚBLIO JOSÉ

PORQUE OS MARGINAIS NUNCA VENCEM

Públio José – jornalista


A onda de violência que antes nos provocava espanto, algumas vezes até comoção, hoje praticamente não nos agride mais. De tanto se ver banalizada, tornada comum pela sua intensa rotatividade, já não causa mais impacto como antes. As exceções são raríssimas e já se perderam na poeira de nossas lembranças. Quando falo em violência não me refiro apenas àquela praticada por marginais que roubam, assaltam, seqüestram e matam. Enquadro também nessa seara os bandidos em todas as tonalidades: políticos, funcionários públicos, policiais, magistrados... Enfim, tudo aquilo que se costuma designar de “a máquina do estado”, necessária à nossa vida como seres civilizados, porém, juntamente com marginais e meliantes os mais diversos, causadora de inúmeras dores de cabeça a nós, que dela dependemos, pelo viés da corrução, do desserviço, do desvio de conduta, da mais cínica desonestidade.

Impressiona – e, pelo que se observa, contagia em assombrosa velocidade – a prosperidade, o bom desempenho da atividade criminosa no Brasil. E o pior é a constatação a que se chega: que o aparelho estatal de combate ao crime não vem dando conta de sua missão de reprimir este pavoroso estado de coisas. Ao contrário. Tanto do ponto de vista da logística (os marginais já estão bem mais armados e instrumentalizados do que a polícia, com exceção em uma região ou outra) quanto da eficiente infiltração do banditismo no aparelho do estado, através de suas numerosas vertentes. Isso acontece nas barbas das autoridades ditas competentes e em todos os escalões da vida pública brasileira – afinal, Correios, Caixa Econômica, Polícias, BNDES, Casa Civil, Congresso Nacional não nos deixam dúvidas. Aliado a tudo isso um clima de impunidade de fazer inveja ao mais ensaboado dos mafiosos.

Assim, no geral, a alma do brasileiro está sufocada num perigoso contexto de desalento, de inércia, de silenciosa resignação. Entretanto, será possível, apesar de tudo, alguma mudança, alguma perspectiva de melhora, pelo menos algum paliativo que nos devolva a esperança? Algo, enfim, que nos venha tirar desse estado de degradação? Sim, degradação. Políticos roubam e nada lhes acontece; perigosos marginais são livres pelas facilidades da legislação e pela incúria da Justiça, voltando a praticar horrores; funcionários públicos são flagrados recebendo propina, dinheiro vivo à mão, e são defendidos pelas maiores autoridades do país... Com que termo, então, se nomina tal fenômeno? Degradação é o que me ocorre. Afrouxamento de princípios, relativização de valores, adulteração de normas e entronização do império da vantagem – buscada e cultivada a todo custo. Sim, que nome se dá a isso?

De repente, um fiapo de idéia me ocorre, um leve pensar, uma breve sensação de conforto. Pela constatação de que, apesar de tudo, os marginais e os corrutos jamais vencerão. É questão numérica. Vejam: as residências são tantas que eles jamais darão conta de arrombar todas; a merenda escolar tem tonelagem tão grande que nunca será totalmente desviada; os jovens são tão numerosos que os traficantes nunca conseguirão drogá-los totalmente; os carros são tantos que os ladrões nunca conseguirão puxar todos; a população é tão numerosa que nunca será seqüestrada e/ou assaltada em sua totalidade; as repartições públicas são tantas que nunca serão totalmente corrompidas; o orçamento público, de tão gigantesco, mesmo sendo sistematicamente assaltado, nunca será zerado; Ah, grande consolo... Isso lá é idéia, cara pálida. Ah, Brasil... Cadê as autoridades? Auuutoooriiidaaadeeeees!!!

fonte: por e-mail

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

DIFUSÃO DA LITERATURA FEMININA POTIGUAR: APRESENTA MAIS UMA ESCRITORA POTIGUAR!

Flauzineide Neidinha Moura, a escritora que garimpa mulheres potiguares que escrevem, a mesma tem um acervo bastante significativo, é um trabalho pioneiro e exemplar.


MAIORES DETALHES EM: www.divulgadoraliterocultural.blogspot.com

Maria Avani Celestino Cirino, poetisa e cordelista potiguar de Caiçara do Rio dos Ventos/Rn, mais uma escritora que vem enriquecer nosso projeto Difusão da Literatura Feminina Potiguar. Seja bem vinda Avani!

Aqui Avani participando junto aos alunos, das comemorações que a E. E. Izabel Gondim prestou às escritoras potiguares por ocasião das comemorações de aniversário do bairro Rocas em Natal/RN.

O nosso Rio Grande do Norte é mesmo muito rico em todas as áreas só precisamos conhecê-lo mais, muito mais. Abro esse espaço aqui para falar no que se refere à literatura feminina potiguar, quase todo dia estamos encontrando mulheres que escrevem e contam suas histórias que são lindas e diversificadas, e assim vão caminhando por emoções, saudosismos e por ai vão contemplando vários estilos e assim, às vezes, sem querer, sem saber, e sem intenção, elas vão também contando a história do RN, cada uma fala de sua família, da praça de sua cidade de origem, de seus professores, de sua religião, de sua escola querida, da pessoa que cuidou de sua infância, de uma árvore que lhe deixou saudade, de sua prainha, de sua calçada, e por ai vão politizando, sentido saudade, contando e recontando suas histórias.... Se formos juntar as histórias dessas mulheres estaremos contando não um pouco, mas um muito de nossa história potiguar. É com prazer que compartilho com vocês um pouquinho da rica literatura de cordel da cordelista Avani Cirino, vamos saber mais dessa potiguar de Caiçara do Rio dos Ventos?

DONA LAGARTIXA

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

DANILO BEZERRA - ALUNO DA E.E.RONALD NEO JUNIOR/RN TEM ATUAÇÃO DESTAQUE NO EVENTO DE ANIVERSÁRIO DO IPEA.

A Secretaria de Estado da Educação e da Cultura por meio da Subcoordenadoria de Ensino Médio – (SUEM), parabeniza mais uma vez, a 14ª Diretoria Regional de Educação (DIRED) e todos que fazem a Escola Estadual Ronald Neo Junior que na pessoa de Danilo Bezerra, aluno do 3º ano do Ensino Médio, vencedor da etapa estadual no Concurso de Redação do Senado, pela brilhante representação no Evento de comemoração de aniversário do Ipea.

Matéria publicada na página do Instituto Econômico de Pesquisa Aplicada (IPEA)

14/09/2011 09:17

“Defenderei a cultura brasileira até o fim”

No aniversário do Ipea, Ariano Suassuna elogiou iniciativas de disseminação do conhecimento

Foto: Sidney Murrieta

http://www.ipea.gov.br/portal/images/stories/fotos_noticias/fotos_presidencia/110913_anivipea_suassuna2.jpg

Servidores, autoridades e estudantes prestigiaram a palestra de Suassuna

“Meti na cabeça que o povo brasileiro tinha me encarregado uma missão: de defender a cultura brasileira. Quis mostrar, então, que temos uma arte, uma dança, uma música de qualidade.” Foi assim, mostrando sua admiração pelo Brasil e seu povo, que Ariano Suassuna presenteou o público na comemoração dos 47 anos do Ipea, na tarde desta terça-feira, dia 13, na sede do Instituto, em Brasília.

Cerca de 300 pessoas, entre servidores e colaboradores do Instituto, convidados dos demais órgãos de governo e da sociedade, compareceram à palestra sobre Cultura e Desenvolvimento, que teve o patrocínio do Banco do Nordeste do Brasil (BNB) e foi transmitida ao vivo pelo portal www.ipea.gov.br. Antes, o público assistiu ao Coral do Ipea que abriu a cerimônia.

O escritor e membro da Academia Brasileira de Letras disse estar preocupado com a massificação da cultura. “Essa invasão cultural baseada no gosto médio é a pior coisa que pode existir. Minha preocupação é antiga. Quando era jovem, e olha que faz muito tempo, havia um desprezo generalizado pelo Brasil e pelo seu povo. Os próprios brasileiros tinham esse preconceito contra o que a gente chama de cultura e arte brasileira.”

Autoridades que não puderam comparecer aos 47 anos do Instituto mandaram cartas. A presidenta Dilma Rousseff também enviou mensagem ao Ipea, que foi lida no início da cerimônia. Em um dos trechos, a presidenta afirma que “o Ipea pensa o Brasil, tem compromisso com o país e com o povo brasileiro, e suas pesquisas e análises são referência para o debate das grandes questões nacionais. Os estudos produzidos por seu corpo técnico não subsidiam somente a formulação de políticas pelo Governo. Estão à disposição de toda a sociedade brasileira.”

O presidente do Instituto, Marcio Pochmann, participou da abertura do evento e destacou o Ipea como a maior instituição de produção do conhecimento para o desenvolvimento brasileiro.“Não só por auxiliar o poder Executivo, como foi o objetivo na sua fundação em 1964, mas também por estar conectada ao poder Legislativo e Judiciário”, afirmou.

Alcance do Ipea

No início da cerimônia, a platéia assistiu ao documentário “Rotas do Ipea” que contava a historia de Danilo Bezerra Vieira, um jovem de 16 anos que montou uma biblioteca comunitária em sua casa, no município de Almino Afonso, interior do Rio Grande do Norte. O estudante escreveu ao Ipea pedindo livros e recebeu as publicações.

Após o filme, para a surpresa do público, Danilo foi chamado a comparecer ao palco e defendeu: “O conhecimento deve estar ao alcance de todos, inclusive na realidade rural. Quem visa um país desenvolvido tem que começar com a educação. Eu acredito nisso e o Ipea também. Dei o pontapé com a biblioteca, porque acredito que essa é minha missão, assim como é do Ipea e de todos nós.” A ideia do jovem foi elogiada por Suassuna, que apontou a leitura como sua paixão desde a infância.

Disponível em: www.ipea.gov.br. Acesso em 15 de setembro de 2011.