terça-feira, 22 de novembro de 2011
segunda-feira, 21 de novembro de 2011
O PISO SALARIAL PROFISSIONAL DO MAGISTÉRIO PÚBLICO
Infelizmente, por enquanto, o piso, no geral adotado, tem sido o do MEC, que afronta o artigo 5º da Lei do piso. TRATANDO-SE DE UM PISO ILEGAL, QUE DOA PARA ESTADOS OS MUNICÍPIOS TODO O AUMENTO DE RECURSOS DO FUNDEB DO ANO DE 2009. REPASSES DO FUNDEB DO ANO DE 2009 É PARA SER GASTO NO ANO DE 2009, NÃO COM DESPESAS DO ANO DE 2010.
Há municípios e estados da Federação que não pagam ainda nem o piso do MEC e que ousam reajustar o piso de acordo com o INPC, ignorando completamente a Lei do Piso, enriquecendo ilicitamente, apropriando-se das verbas do FUNDEB de forma ilegal e imoral. A regra tem sido VIOLAR!
PROJETO MUSICANDO TEM APRESENTAÇÃO NO TEATRO MUNICIPAL DE SÃO GONÇALO DO AMARANTE/RN - DIA 28/11/2O11 - CONVITE
Projeto Musicando
CONVITE
Dia 28/11/11 no teatro Municipal de São Gonçalo
O projeto MUSICANDO é um trabalho realizado nas escolas do município de São Gonçalo do Amarante através de oficinas e Festivais de Musica. Tem como objetivo estimular o aprendizado do aluno a partir da arte musical. Para isso, oferecemos oficinas de iniciação musical através de violão e canto, tendo como culminância a realização de um festival em novembro de cada ano onde visa descobrir e revelar alunos que cantam, compõem e tocam algum instrumento musical. O festival musicando tem parcerias com a secretaria municipal de educação, a Fundação de Cultura Dona Militana e a Prefeitura Municipal de São Gonçalo do Amarante, esta, sempre estimulando os alunos da rede pública municipal com premiações de instrumentos musicais. Este ano a premiação será de três violões para os alunos vencedores, 1º, 2º e 3º lugar.
PROGRAMAÇÃO
14:30 – Abertura
14:40 – Palavra da Autoridade
14:40 – Festival de Música
16:00 – Apresentação de alunos da Escola Élia de Barros
16:15 – França D’lima
16:30 – Jmarcos
16:45 – Antônio de Pádua e João Vitor
17:00 – Resultado do Festival
FUNDAÇÃO CESGRANRIO DIVULGA GABARITO CONCURSO PARA PROFESSOR DO ESTADO/RN.
A fundação Cesgranrio responsável pelo concurso de professores para a rede estadual do RN,divulgou na manhã desta segunda-feira (21) o gabarito das provas do concurso público, as provas foram realizadas na manhã deste domingo (20) em quatro cidades pólo do Rio Grande do Norte. De acordo com a Secretaria Estadual de Educação, apenas 4,8% de candidatos faltaram – dos 31.791 aptos a fazerem as provas. 1.512 não compareceram.
Clique aqui e confira o gabarito das provas.
O concurso foi organizado pela Fundação Cesgranrio, e o governo do Estado, está abrindo 3.500 vagas para professores da sua rede de ensino.
A convocação para a Avaliação de Títulos está marcada para o dia 10/01/2012, a entrega de Títulos para os dias seguintes (11 e 12/01/2012) e os Resultados Finais, após todas as avaliações, para o dia 28/02/2012.
O concurso visa preencher as vagas atualmente existentes e das que vierem a surgir ou forem criadas durante o prazo de validade do Concurso Público. Os cargos são para Professor (a) nos componentes curriculares de: Arte, Biologia e Ciências, Educação Física, Filosofia, Física, Geografia, História, Língua Espanhola, Língua Inglesa, Língua Portuguesa, Matemática, Química, Sociologia, Pedagogia para os anos iniciais do Ensino Fundamental e no cargo de Especialista – Orientador Pedagógico.
fonte: site do Jornal Tribuna do Norte. on line
GOVERNO DO ESTADO ANUNCIOU CALENDÁRIO DE PAGAMENTO PARA NOVEMBRO/DEZEMBRO - 2011.
O governo do estado anunciou pagamento das folhas de pessoal dos meses de novembro, dezembro e a 2ª parcela do 13º.
De acordo com o calendário anunciado o governo estadual pagará o mês de novembro nos dias 29 e 30 de novembro.
O pagamento da folha do mês de dezembro ocorrerá nos dias 29 e 30 de dezembro.
Já o pagamento da 2ª parcela do 13º será feito no dia 16 de dezembro.
mais detalhes: www.janeayresouto.com
E.E. CAPITÃO MOR GALVÃO EM CURRAIS NOVOS/RN - IN FOCO!
Nos idos anos 70 - minha mãe, Professora Aposentada Nenzinha Macedo, fazia parte do corpo docente desta escola.
Capitão Mor Galvão: uma escola tem história e vida
Professor Francisco Cândido (BERTO)*
Como educador, sem querer aprofundar a questão, me veio à mente uma grande curiosidade no sentido de indagar a história, como seria a educação em 1911? Essa foi à data da fundação da Escola Capitão Mor Galvão.
Ela surgiu no período da educação onde a escola pública era profundamente elitista, portanto, destinada a classe social mais favorecida.
Nesse sentido, os professores eram, na grande maioria, recrutados das elites dominantes, trazendo o patrimônio cultural herdado dos grandes clássicos da literatura mundial e contemporânea. Colégios como o das Damas, os Liceus, os Ateneus, as Escolas de Belas Artes, eram os preferidos das elites e de seus apadrinhados. Essa burguesia trazia consigo o padrão cientifico e cultural das classes dominantes.
O currículo, ou seja, o que ensinar (o conteúdo), era claramente definido. Podemos criticar a didática, a disciplina, o caráter autoritário da gestão escolar, mas o que transmitir aos alunos estava muito claro nos programas elaborados pela elite da sociedade com o irrestrito apoio das Igrejas.
Em 1911, estava em vigor a Lei Orgânica de Rivadávia Correia, estabelecendo o ensino livre e retirando do Estado o poder de interferência no setor educacional.Era uma lei baseada nas ideias do ensino livre.
A Reforma Rivadávia da Cunha Correia permitiu aos estabelecimentos de ensino secundário a realização de exames reconhecidos oficialmente. Estabelecia a liberdade total do ensino secundário e superior, quer do ponto de vista didático, quer do administrativo. Diz à história que essa “liberdade” foi a anarquia. Novos decretos orientarão a educação brasileira, destacando o celebre Código Epitácio Pessoa.
Nessa altura, resolvi mergulhar no passado para trazer fatos que bem materializassem esse tempo da educação.
Certa vez, o ex prefeito José Dantas de Araújo, de boas e saudosas memórias, me interrogou:
- Por que, no tempo do antigo Capitão Mor Galvão, a professora Dona Zilda, de Natal, vinha dar aulas aqui, vestindo os trajes mais sofisticados da época, calçando os melhores sapatos, usando as melhores e mais caras joias, inclusive se hospedando no Tungstênio Hotel?
E para encurtar a história eu dizia para ele, na condição de seu Secretario Municipal de Educação e cultura:
- Os tempos são outros. Você concorda, Senhor Prefeito?
Após essas lições de história, fui dormir. Eram quase 2h da madrugada, fria e tranquila. No dia seguinte, resolvi escrever um poema dedicado a essa escola que um dia foi o grande desafio da minha vida: implantar o ensino de 1 grau, numa escola desacreditada pela comunidade e alvo de chacotas do tipo “ Capitão Mor Galvão, entra burro e sai ladrão”
A escola de outrora
Comemora o centenário de uma escola
Que no decorrer da vida plantou tanto bem
E o mestre sobre muitos, estendeu a estola
E hoje povoa as moradas verdejantes do além.
Pelos bancos dessa escola já passaram tantos...
Foram homens e mulheres ávidos de saber
Não irei incomoda-los em seus sonos santos,
Pois descansam nos jardins do eterno viver.
Hoje, abro o meu relicário coração balão
E reencontro a saudade do amor que ficou,
Voando nas asas azuis e brancas da imaginação
Levo a porção do amor que em meu peito ficou.
No centenário da vida dessa escola em festa
Visualizo a floresta que atavia o altar da paz
Erguido com os acordes dessa esfuziante seresta,
Perpetuando o saber que nem o mal desfaz.
Como seu ex aluno e ex diretor
Guardo histórias de aprendiz e mestre
Escritas com o abecedário do amor.
A ti, minha escola, um buque de flor silvestre.
* Ex vereador, poeta e escritor.
detalhes: www.educaçãoecidadania.blogspot.com
A EXPRESSÃO POÉTICA DE LÚCIA HELENA PEREIRA - ESCRITORA POTIGUAR/CEARÁ MIRIM-RN
Onde pétalas se abriam ao amanhecer, espargindo aromas mil,
Lá, eu via flores azuis, amarelas - crisântemos dourados,
Voando ao léu em pétalas partidas, esvoaçadas.
Até onde me levem as flores, quero alcançar o vôo da águia cinza,
Num horizonte cheio de gaivotas perdidas,
Criando azuis num infinito de solidão,
Aportando numa praia qualquer,
Desesperadamente doentes.
Preciso curar as aves, remendar as pétalas das flores
Que se esgarçam ao vento e se debatem,
Como asas de pássaros infelizes,
Sem árvores, rios, sem espaço!
Até onde me levem as flores quero conhecer montanhas
Escalar nuvens e grandes cumes,
Conhecer e amar as planícies esquecidas
E não enxergar mais nada, só o azul celeste
Banhando-me em nuvens cristalinas e perfumadas.
Quero o vento do norte apontando caminhos,
Quero o cheiro da madrugada despindo meus desejos,
Quero a linguagem silenciosa das mariposas - acasalando,
Proliferando a espécie.
Até onde me levem as flores quero um punhado de luz,
Incandescente, avermelhada, espalhando fagulhas
Sobre minhas feridas e curando os meus ais!