quarta-feira, 30 de novembro de 2011

DIA 10 DE DEZEMBRO, MORADORES DO RESIDENCIAL BERTIOGA ELEGERÁ NOVA DIRETORIA.



José Gonçalo Fiel Filho, morador do Bloco M Apto..203, Contador, com escritório de Contabilidade próprio. Casado com, Maria Ivoná Lopes de Araujo Fiel que é Professora, trabalha na Secretaria de Educação (SEEC) na Subcoordenadoria de Ensino Médio (SUEM).

Segundo Gonçalo, o que motivou o casal a morar no Cond. Residencial Bertioga foi à possibilidade de ter maior segurança, além da excelente localização do condomínio

O mesmo reside no Condomínio Bertioga, desde Junho de 2010, aonde vem, desde então participando assiduamente de todas as Assembleias. Atualmente é Presidente do Conselho Consultivo e membro da Comissão de Obras, paulatinamente o mesmo vem tendo contato com o desenvolvimento dos trabalhos, das nuances administrativas, aproveitando todas as oportunidades, visando adquirir maiores experiências, para poder melhor atuar em prol do desenvolvimento do seu condomínio, já que vive buscando sempre participar de todos os movimentos existentes, para melhor representar os interesses do condonimos.

Encontrar uma solução satisfatória para as questões em debate é a razão a qual pretende ser eleito. No seu entender este equilíbrio, este direito e este respeito pelo próximo terá de ser ampliado, no mínimo no seio de comunidade, a qual tem como foco principal agregar qualidade de vida a todos, democratizando e buscando a participação de um maior grupo nas soluções do dia a dia, harmoniosamente. Caso seja eleito, afirma Gonçalo, que pretende seguir o determinado na Convenção Condominial e Legislação em vigor. Fará, após ampla discussão em assembleia, adequações na Convenção e no Regimento Interno, onde todos os itens destes sejam adequados a nova realidade vivenciada pelo condomínio, principalmente com a realização de obras físicas a serem iniciadas no ano de 2012.

Pretender ser Síndico é dispor de tempo a favor de todos, é ter boa vontade para enfrentar as criticas e ideias contrárias, de forma positiva e polida, é ser democrático e ter a humildade de sempre rever os seus conceitos e a inteligência e oportunismo de aproveitar as boas ideias de quem quer que sejam. Ser Síndico é ter a atitude no fazer, não se deixando ficar refém do medo de errar. Ser Síndico é um constante exercício de cidadania. Para isso, contaremos com o suporte da Empresa que presta Assessoria ao Condomínio, além, claro, do seu voto.

Outro aspecto importante é a formação de grupos de trabalho nas diversas áreas, sendo que estes não necessariamente terão de ser preenchidos por Conselheiros, mas sim por todos os interessados, cabendo ao Síndico desenvolver e fomentar esta participação, já que está comprovado que ninguém governa um Condomínio deste tamanho sozinho, sem a participação de todos. De certo o competente gestor conta com a participação ativa de todos que fazem a comunidade Bertioga. Portanto, dia 10 de Dezembro, vote sem medo de errar, vote em quem tem competência para administrar, Gonçalo, como solução!

terça-feira, 29 de novembro de 2011

A EXPRESSÃO POÉTICA DE IVAM PINHEIRO - CURRAIS NOVOS/RN


POETIZAR



Mais que sutil aura da tarde,

as horas a clarear tão certas.
E antes que sonhar bem cedo
o ledo segredo de mil coisas
imantadas pelo reluzir do dia.


E quando da lua, a noite arde

no crepitar das horas abertas,
o que nos causa frio e medo,
também se escreve na lousa
refletindo felicidade e alegria.


Oh! Poesia de douta palavra,

que se juntem rimas que há.
Saúde e sonhar de felicidade,
e saudável luz da linda lavra:
Amar, desejo sem fim na idade.
Agrado de Deus em mor poesia.

A GÊNESE DA EDUCAÇÃO NO BRASIL


José Luiz de Paiva Bello
Rio de Janeiro, 1998.



A História da Educação Brasileira não é uma História difícil de ser estudada e compreendida. Ela evolui em rupturas marcantes e fáceis de serem observadas.
A primeira grande ruptura travou-se com a chegada mesmo dos portugueses ao território do Novo Mundo. Não podemos deixar de reconhecer que os portugueses trouxeram um padrão de educação próprio da Europa, o que não quer dizer que as populações que por aqui viviam já não possuíam características próprias de se fazer educação. E convém ressaltar que a educação que se praticava entre as populações indígenas não tinha as marcas repressivas do modelo educacional europeu.
Num programa de entrevista na televisão o indigenísta Orlando Villas Boas contou um fato observado por ele numa aldeia Xavante que retrata bem a característica educacional entre os índios: Orlando observava uma mulher que fazia alguns potes de barro. Assim que a mulher terminava um pote seu filho, que estava ao lado dela, pegava o pote pronto e o jogava ao chão quebrando. Imediatamente ela iniciava outro e, novamente, assim que estava pronto, seu filho repetia o mesmo ato e o jogava no chão. Esta cena se repetiu por sete potes até que Orlando não se conteve e se aproximou da mulher Xavante e perguntou por que ela deixava o menino quebrar o trabalho que ela havia acabado de terminar. No que a mulher índia respondeu: "- Porque ele quer."
Podemos também obter algumas noções de como era feita a educação entre os índios na série Xingu, produzida pela extinta Rede Manchete de Televisão. Neste seriado podemos ver crianças indígenas subindo nas estruturas de madeira das construções das ocas, numa altura inconcebivelmente alta.
Quando os jesuítas chegaram por aqui eles não trouxeram somente a moral, os costumes e a religiosidade européia; trouxeram também os métodos pedagógicos.
Este método funcionou absoluto durante 210 anos, de 1549 a 1759, quando uma nova ruptura marca a História da Educação no Brasil: a expulsão dos jesuítas por Marquês de Pombal. Se existia alguma coisa muito bem estruturada em termos de educação o que se viu a seguir foi o mais absoluto caos. Tentou-se as aulas régias, o subsídio literário, mas o caos continuou até que a Família Real, fugindo de Napoleão na Europa, resolve transferir o Reino para o Novo Mundo.
Na verdade não se conseguiu implantar um sistema educacional nas terras brasileiras, mas a vinda da Família Real permitiu uma nova ruptura com a situação anterior. Para preparar terreno para sua estadia no Brasil D. João VI abriu Academias Militares, Escolas de Direito e Medicina, a Biblioteca Real, o Jardim Botânico e, sua iniciativa mais marcante em termos de mudança, a Imprensa Régia. Segundo alguns autores o Brasil foi finalmente "descoberto" e a nossa História passou a ter uma complexidade maior.
A educação, no entanto, continuou a ter uma importância secundária. Basta ver que enquanto nas colônias espanholas já existiam muitas universidades, sendo que em 1538 já existia a Universidade de São Domingos e em 1551 a do México e a de Lima, a nossa primeira Universidade só surgiu em 1934, em São Paulo.
Por todo o Império, incluindo D. João VI, D. Pedro I e D. Pedro II, pouco se fez pela educação brasileira e muitos reclamavam de sua qualidade ruim. Com a Proclamação da República tentou-se várias reformas que pudessem dar uma nova guinada, mas se observarmos bem, a educação brasileira não sofreu uma processo de evolução que pudesse ser considerado marcante ou significativo em termos de modelo.
Até os dias de hoje muito tem se mexido no planejamento educacional, mas a educação continua a ter as mesmas características impostas em todos os países do mundo, que é a de manter o "status quo" para aqueles que freqüentam os bancos escolares.
Concluindo podemos dizer que a Educação Brasileira tem um princípio, meio e fim bem demarcado e facilmente observável. E é isso que tentamos passar nesta Home Page.
Cada página representa um período da educação brasileira cuja divisão foi baseada nos períodos que podem ser considerados como os mais marcantes e os que sofreram as rupturas mais concretas na nossa educação. Está dividida em texto e cronologia, sendo que o texto refere-se ao mesmo período da Cronologia. A cronologia é baseada na Linha da Vida ou Faixa do Tempo montessoriana. Neste método é feita uma relação de fatos históricos em diferentes visões. No nosso caso realçamos fatos da História da Educação no Brasil, fatos da própria História do Brasil, que não dizem respeito direto à educação, fatos ocorridos na educação mundial e fatos ocorridos na História do Mundo como um todo.
Estes períodos foram divididos a partir das concepções do autor em termos de importância histórica.
Se considerarmos a História como um processo em eterna evolução não podemos considerar este trabalho como terminado.


O texto completo sobre História da Educação no Brasil, sem a Cronologia, encontra-se neste


endereço:

História da Educação no Brasil

fonte: josé luiz - google