terça-feira, 29 de novembro de 2011

Transcrevo na íntegra a reportagem sobre, a L4 do jornalista Leílton Lima que também é produtor do programa EXTRA CLASSE DO SINTE/RN.A reportagem de Alex Costa é oportuna e interessante.Eis a matéria veiculada no Jornal o Poti - 27 de novemro de 2011.

O sucesso do bem

O jornalista Leílton Lima faz da L4 Comunicação um reflexo dos valores cultivados na vida.

Alex Costa // alexcosta.rn@dabr.com.br

A resistência da L4 Comunicação no mercado potiguar de prestação de serviços comprova a qualidade do atendimento ao cliente, fruto do pioneirismo da empresa, desde 1996, no segmento no Rio Grande do Norte. A interação dos serviços feitos em cooperação por vários profissionais é plenamente administrada por Leílton Lima, jornalista ousado que sempre soube o que fazer na vida. "Nunca temi as dificuldades e procurei ultrapassá-las com honestidade. É o caminho mais difícil no meio empresarial, porém é melhor dormir com a consciência tranqüila", afirma Leílton.


Leílton Lima: "Sou roteirista, editor e até mesmo repórter, se precisar. // Ana Amaral/DN/D.A Press.
Nascido no dia 11 de março de 1967, hoje, aos 44 anos, Leílton contempla uma trajetória de luta e de busca pelo sucesso. A maternidade Januário Cicco, em Natal, foi o prédio que contemplou o seu nascimento, porém seus pais residiam em Japecanga, pequeno povoado nos limites de Parnamirim, São José do Mipibu e Macaíba. "Em Natal eu só fiz nascer. Por toda a minha infância, a realidade de Japecanga passou a ser a minha realidade: isolamento e vida totalmente agrária", conta.

Canaviais extensos e riachos recheados de tainhas fizeram parte de grande parte do cenário da primeira infância de Leílton. O jornalista retrata que tinha tudo para seguir a carreira do seu pai, o seu José, que era pedreiro e trabalhava com olaria. A mãe, dona Maria Luzinete, era professora estadual e ensinava na única escola do remoto povoado: Escola Isolada Hélio Ferreira. "Japecanga era tão longe que até o nome da escola fazia jus à distância", brinca.

Na sala de aula, o pequeno Leílton acompanhava a mãe nas aulas dos "meninos maiores", alunos do 1º ao 3º ano. "Minha mãe ensinava às três turmas. A escola não tinha estrutura e eu comecei a estudar cedo, aos seis anos de idade. Eu já sabia muita coisa. Ver mamãe ensinando desde pequeno me fez aprender todos os dias algo novo e a busca pelo conhecimento era, e é até hoje, incessante", realça. O intelectual: era assim que todo mundo conhecia o menino que sabia ler qualquer tipo de livro e fazia a leitura bíblica durante as missas.

O tempo cumpriu o seu curso e Leílton cresceu. Não havia mais como estudar em Japecanga, uma vez que só havia turma até a 3ª série. Sua mãe acertou com um tio do garoto para levá-lo para passar um tempo com ele para que o menino pudesse progredir nos estudos. "Eu até repeti um ano em Japecanga, porque não podia ficar parado# sem estudar. Fui morar então com meu tio em Parnamirim, única alternativa para poder continuar", explica.

Os seis meses que passou em Parnamirim, Leílton não era mais um menino intelectual exclusivo. Havia outros que também eram e ele se tornou um garoto comum, vindo de um pequeno povoado. Porém, o estímulo pela escrita e leitura o fizeram ganhar reconhecimento em redações e contos que escreveu para a disciplina de português. Para ele, escrever é algo íntimo e flui do âmago do seu ser.

Após esse período, Leílton se muda para Natal. Seus pais compraram uma casa nova e o jovem Leílton estuda em Natal, na Escola Estadual Nestor Lima. "Toda a família chegou querendo vencer na vida e eu tinha a ideia forte de que a educação era a escada que eu precisava subir para alcançar novos limites", frisa.

Aliou-se a movimentos estudantis, escrevia poesias inteligentes de conteúdo revolucionário, era líder de jovens da Igreja Católica que frequentava. Aos 15 anos, Leílton usufruía do que havia aprendido e despontava o seu talento num caráter forjado. Assim é Leíton: alguém que sempre quis mudar o mundo, com sede de justiça e senso de liberdade. Um jovem que pensou em ser padre, mas que descobriu que não daria certo, porque perguntava demais. Sobrou apenas uma opção: jornalismo.

Segundo ele, a profissão não possuía o status que tem hoje. Mesmo assim, o adolescente passou no primeiro vestibular na Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), vencendo os paradigmas de ser um aluno de escola pública e sonhando mudar o mundo à sua volta através da comunicação.

"Comecei minha carreira jornalística no jornal Dois Pontos, passando pela rádio 96FM e pela Rádio Rural. Acabei tendo minha monografia veiculada na rádio com o programa Extra Classe, que até hoje tem um quadro na TV Ponta Negra. Sou roteirista, editor, até mesmo repórter se precisar. Sou jornalista de TV por necessidade", comenta.

Em 1990, Leílton Lima assume o Sinte-RN como assessor de imprensa graças ao seu trabalho de monografia, que frisava a educação. Começaram o jornal corporativo Extra Classe, trabalho que foi destaque e passou pelos olhos de outros sindicatos. "Foi a partir daí que nasceu a L4. Tudo o que bebi na UFRN foi colocado em prática na minha carreira. Sou diagramador, fotógrafo, radialista, redator de TV e até publicitário", enfatiza.

Há 15 anos fazendo essa conexão interpessoal entre clientes e ambientes, a L4 permanece sob os olhares do primeiro capital da empresa: uma máquina de escrever, que está colocada sob uma pilastra no escritório da L4. Divorciado e pai de três filhos, Leílton Lima reforça que o caminho certo a se trilhar é aquele onde todas as partes ganham alguma coisa, a partir da honestidade, integridade e justiça. "Sou a prova viva de que é possível ter sucesso fazendo o bem. A vida é uma caixa de surpresas que devemos abrir com a confiança de que estaremos ganhando algo bom", finaliza.


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