segunda-feira, 1 de outubro de 2012

MORRE ERIC HOBSBAWM, UM DOS MAIORES HISTORIADORES DO SÉCULO XX

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O historiador marxista britânico Eric Hobsbawm, considerado um dos pensadores imprescindíveis do século passado, morreu nesta segunda-feira 1º aos 95 anos. Dono de uma vasta obra, Hobsbawm tem como livro mais famoso a Era dos Extremos(1994), no qual narra sua perspectiva sobre o que chama de “breve século XX”, o período iniciado com o começo da Primeira Guerra Mundial, em 1914, até o colapso da União Soviética, em 1991. O livro foi traduzido para quase 40 línguas e recebeu muitos prêmios internacionais.
“Ele morreu de pneumonia nas primeiras horas da manhã em Londres”, afirmou a filha do historiador, Julia Hobsbawm. “Ele fará falta não apenas para sua esposa, Marlene, e seus três filhos, sete netos e um bisneto, mas também por seus milhares de leitores e estudantes ao redor do mundo”, completou.
Hobsbawm, que influenciou gerações de historiadores e políticos, é reconhecido também por sua história do “longo século XIX”, que para ele se deu entre o início da Revolução Francesa (1789) e o início da Primeira Guerra Mundial (1914). A história do “longo século XIX” foi publicada em três volumes – A Era da Revolução: Europa 1789-1848, A Era do Capital: 1848-1875 e Era do Império – 1848-1914.
Biografia
Nascido em 9 de junho de 1917 em uma família judaica de Alexandria, Egito, Hobsbawm foi criado em Viena no período entre as duas grandes guerras mundiais, antes de seguir para Berlim em 1931. Ele se mudou para Londres dois anos depois, quando os nazistas chegaram ao poder.
Depois de estudar História e obter o Doutorado na Universidade de Cambridge, Hobsbawm se tornou professor em 1947 no Birkbeck College de Londres, centro ao qual seguiu ligado por toda a carreira. Também foi professor convidado na Universidade de Stanford, no Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT) e na Universidade de Cornel.

5º ENCONTRO POTIGUAR DE ESCRITORES - EPE CONVITE

                                                    DE 29 A 31-10-2012

Por meio do Dr. Antonio Eduardo Gosson - Presidente, A UBE/RN, convida V.Sa; e familia para participar do 5º Encontro Potiguar de Escritores.
 

PROGRAMAÇÃO - CONVITE


TELEVISÃO UNIVERSITÁRIA DO RN COMPLETA 40 ANOS

 
A Televisão Universitária (TVU), que integra o complexo da Superintendência de Comunicação (COMUNICA) da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), abre para visitação a exposição alusiva às comemorações dos 40 anos de fundação da emissora.

A abertura acontece na próxima segunda-feira, 1º de outubro, às 18h, no Salão de exposição da Galeria Conviv’Art, no Centro de Convivência da UFRN. Nos dias 4 e 5 de outubro a visitação será das 8h às 19h30.

A exposição “TVU 40 anos contando nossa história” é uma iniciativa dos setores de Documentação e Acervo (SEDOC) e de Criação e Artes da Superintendência de Comunicação (COMUNICA).

O objetivo da exposição é apresentar vídeos e fotos de equipamentos antigos, ações e programas pioneiros e conquistas empreendidas por essa emissora ao longo desses quarenta anos em prol do desenvolvimento da educação no estado.

Durante a exposição, serão apresentados acervo de fotografias, tanto impressas como digitalizadas e projetadas, além de equipamentos, utensílios e outros documentos que, divididos em quatro painéis e módulos denominados de décadas 1970, 1980, 1990 e 2000, expressam os 40 anos de história da Televisão Universitária, retratando também um pouco da história do Estado do Rio Grande do Norte.

Televisão

A TVU é uma emissora de cunho educativo e foi fundada no dia 2 de dezembro de 1972. O canal figura como pioneira na educação a distância e se constitui como a mais antiga emissora de televisão do estado.

Na década de 1980, a TVU tornou-se um veículo difusor da cultura do estado, conseguindo se aproximar da classe artística.

Nos anos 1990, acompanhou as transformações e ampliações da UFRN, momento em que surgem também novas ferramentas de comunicação, como a Rádio Universitária FM e a Agência de Comunicação.

Nos anos 2000, transforma-se mais ainda em campo de estágio, especialmente da Comunicação Social e, hoje, exatamente esta semana, alcança, de maneira inédita entre as televisões universitárias do País, a concessão do canal digital a ser implementado nos próximos meses.
fonte: agenciade comunicação por e-mail

sexta-feira, 28 de setembro de 2012

A EXPRESSÃO POÉTICA DE ED SANTOS - SÃO PEDRO/RN

Este É o Meu País

Que lindo céu
Que doce mel
Que lindo mar
Que linda lua
Que bela rua
Que lindo lugar

Que lugar é esse?

É o meu país
Sorrindo me diz
Uma linda criança
Que tem esperança
De um dia chegar
E poder desfrutar
Daquilo que é seu
Lhe pergunto eu
Querendo brincar
Esse é meu lugar?
E ela me diz
Tão cheia de amor
Seu nada senhor
Esse é o meu país

Que lindo céu
Que doce mel
Que lindo mar
Que linda lua
Que bela rua
Que lindo lugar

Tão cheio de campos
Coberto de matas
Tem ouro, tem prata
Tem paz, tem amor
Tem rios e peixes
Tem jardins em flor
Animais e plantas
Tem praia e farol
Céu azul e claro
Tem mar e tem sol
E com a criança
Eu volto a brincar
Esse é meu lugar
E ela me diz
Tão cheia de amor
Seu nada senhor
Este é meu país

Ed Santos*
Diretor Finaceiro da SPVA/RN.

quinta-feira, 27 de setembro de 2012

CESTA CULTURAL COM A SPVA/RN - CESTA DE ANIVERSÁRIO!

Não deixe de participar!
Na cesta especial
Cesta de aniversário
 Nesta Sexta em Natal!

Um ano de Cesta Cultural com a Sociedade dos Poetas Vivos e Afins do RN

PRESENÇA DA MULHER NA LITERATURA DO RIO GRANDE DO NORTE


A ANTOLOGIA DA ACDEMIA FEMININA DE LETRAS DO RIO GRANDE DO NORTE E MEMORIAL DA MULHER, INTITULADA "PRESENÇA DA MULHER NA LITERATURA DO RIO GRANDE DO NORTE"  SERÁ AUTOGRAFADA DIA 29DE OUTUBRO - DIA NACIONAL DO LIVRO, NO V EPE/UBE-RN.





                                                                           ZELMA BEZERRA
                                 PRESIDENTE DA ACADEMIA FEMININA DE LETRAS DO RN


A ANTOLOGIA LITERÁRIA, ORGANIZADA POR ZELMA BEZERRA E KACIANNE FERREIRA, SERÁ AUTOGRAFADA NO DIA 29-10 - DIA NACIONAL DO LIVRO - NA ABERTURA DO V EPE/UBE-RN, NA ANL, ÀS 19 HORAS.
PARTICIPANTES: Agueda Zerôncio, Aída Marinho, Aldenita de Sá Leitão, América F. Rosado Maia (in memoriam), Ana Amélia Fernandes, Ana Heloisa R. Maux, Anchella Monte, Anna Maria Cascudo Barreto, Antonieta Bettencourt Dutra de Souza, Celina Maria Bezerra, Cláudia Amélia Barros, Cléia Trindade, Cleudia Bezerra Pacheco, Conceição Flores, Conceição Maciel, Dione Maria Caldas Xavier, Dione Violeta de Medeiros, Diulinda Garcia, Diva Cunha, Elizabete Rose, Erileide Rocha, Evelin Bezerra, Fênix Serália Lycurgo, Francisca Freire da Costa, Geni Macedo, Geralda Efigênia M. da Silva, Gilda Avelino, Goreth Caldas, Graziela Costa Fonseca, Haidée Nóbrega Simões, Iracema Macedo, Isaura Amélia de S. Rosado Maia, Ivanilda Costa, Jacira Galvão Gondin Safieh, Jane Cortez Firmino, Jânia Souza, Kacianni de Sousa Ferreira, Lêda B. Gurgel de Melo, Lêda Marinho Varela da Costa, Lúcia Helena Pereira, Margarida Cavalcante, Maria Campos, Maria do Perpépuo Socorro Wanderley de Castro, Maria Eugênia M. Montenegro, Maria Isaura de M. P,inheiro, Marlúcia Galvão Brandão, Marize Castro, Nísia Pimentel Torres Galvão, Rita Gomes de Oliveira, Rosa Régis Ramos, Salésia Dantas, Sheila Maria Ramalho Batista, Socorro Dantas Moura, Maria do Socorro de Oliveira Evangelista, Socorro Trindade, Sônia Maria Fernandes Ferreira, Telma Sampaio Romão, Teresa da Cunha Tahim, Maria Vilmaci Viana, Vitória dos Santos Costa, Yasmine Lemos, Yvonne Rêgo de Miranda, Zélia Freire, Zelma Bezerra Furtado, Zenóbia Collares Moreira.
Crítica Literária: Altimar Pimentel - Augusto Severo Neto - Diógenes da Cunha Lima - Dorian Gray Caldas - Eduardo Gosson - Enélio Lima Petrovich (in memoriam) - Francisco Fausto - Franklin Jorge - Gilberto Avelino - Hanna Yousef Emile Safieh - Jurandyr Navarro - Lourival Bezerra Neto - Luiz Carlos Guimarães (in memoriam) - Luís da Câmara Cascudo (in memoriam) - Marcelo Lima - Marcio Dantas - Moisés Domingos Sobrinho - Nelson Patriota - Ney Leandro de Castro - Paulo de Tarso C. de Melo - Tarcísio Gurgel - Valério Mesquita - Veríssimo de Melo (in memoriam).
FONTE:WWW.VERSOSEDIVERSOS.BLOGSPOT.COM.BR

quarta-feira, 26 de setembro de 2012

ANTROPOLOGIA: VALE A PENA CONHECER -



Introdução
Em sentido estrito, é a história natural dos hominídeos, na sua diacronia espácio-temporal. Estuda portanto o homem atual (Homo sapiens sapiens), caracterizando-o no quadro de classificação dos animais. Investiga e descreve, assim, as raças humanas no que concerne às suas características físicas. Estuda também as espécies extintas do género Homo e dos seus parentes. É a antropologia dita física. Num sentido mais amplo, a antropologia inclui também o estudo das manifestações culturais dos grupos humanos naturais, de acordo com critérios psicológicos, sociais e linguísticos. Neste contexto de abordagem científica surge a antropologia cultural. Numa perspetiva global, a antropologia é a ciência que estuda o homem enquanto ser animado nos seus vários aspetos e na sua relação com a cultura, desde a pré-história até aos nossos dias. O objeto desta ciência do homem é a compreensão e estudo deste no mundo atual através de análises comparativas. A relação do indivíduo com o seu grupo, de forma parental ou meramente social, é atualmente uma das áreas mais abordadas pela antropologia moderna, fortemente apoiada nas ciências exatas e nos seus dados.
Há, no entanto, dois aspetos essenciais na antropologia: o natural e o cultural. Ambos têm entre si relações evidentes, tendo sido estudados conjuntamente durante muito tempo. Atualmente, são objeto de ciências independentes, ainda que conexas: a antropologia física, antropobiologia ou simplesmente antropologia, por um lado, e etnologia ou antropologia cultural, por outro.

Divisões da Antropologia
A antropologia física difere da anatomia e da fisiologia, pois se estas tratam especificamente da estrutura e funções do homem, aquela dedica-se ao estudo da diferença biológica entre os seres humanos e respetivas causas. Se a anatomia e a fisiologia são ciências do indivíduo, a antropologia física é a ciência dos grupos humanos. Esta divide-se em seis disciplinas: a genética humana, que estuda os mecanismos de transmissão hereditária dos diferentes caracteres, normais e patológicos, e as variações genotípicas das povoações humanas (genética das populações); a somatologia e a osteologia, ligadas à morfologia das diferentes partes do corpo, a primeira, e do esqueleto, a segunda; a antropometria, medidas e proporções do corpo humano; a antropologia fisiológica, relacionada com o crescimento, os grupos sanguíneos e outras características fisiológicas presentes nos grupos humanos. Numa abordagem mais sistemática da antropologia, surgem outras especialidades, como biotipologia (diferenciação biotipológica), a raciologia ou antropografia (descrição e classificação das raças humanas); e a paleontologia humana ou paleoantropologia (estudo dos hominídeos do passado, em termos de origem, evolução e classificação). Existe também a antropologia aplicada, pois são inúmeras as aplicações da antropologia física a diversos campos de atividade: a antropometria e a ergonomia (relação do homem com o seu ambiente de trabalho, importante para os aspetos laborais e administrativos). Uma das ideias que mais influenciou a antropologia física foi o evolucionismo de Darwin, a partir da sua obra A Origem das Espécies (1959), concebendo a evolução biológica (física) do homem como sujeita a um desenvolvimento biogenético dos grupos humanos.
A Antropologia Cultural ocupa-se das diversas formas de cultura que o homem desenvolveu ao longo do seu desenvolvimento biológico. Os vetores essenciais de abordagem são o desenvolvimento da cultura, os povos e a organização social. Desenvolve-se em quatro partes essenciais: a arqueologia, a etnologia, a antropologia social e a linguística. A arqueologia estuda os vestígios das várias culturas humanas, centrando-se, na antropologia cultural, principalmente sobre os povos primitivos, através da recolha e análise de materiais que possam fornecer dados para a reconstrução da sua vivência coletiva. Habitats, alimentação, reprodução, arte, religião, quotidiano, entre outras manifestações da vivência humana, são alguns dos campos de investigação da arqueologia enquanto auxiliar da antropologia cultural.
A etnologia é, para muitos autores, a essência da antropologia cultural. Caracteriza-se pelo estudo dos povos ou grupos étnicos, utilizando dados e resultados dos demais ramos da antropologia cultural. Tem como objeto a observação e compreensão da globalidade cultural de um povo, procurando-se analisar a atuação e comportamentos de cada indivíduo. Os grupos são assim descritos, coletiva e individualmente, em relação aos seus costumes, hábitos sociais, cultura material e instituições. Definem-se assim as áreas culturais, a capacidade de aproximação a outras ou a sua repulsa, a possibilidade de difundir novas ideias e hábitos. As relações históricas entre os vários grupos e respetivas culturas são também um enfoque levado em conta pela etnologia. A etnografia - descrição de uma comunidade ou povo - é uma subdisciplina da etnologia.
Quanto à antropologia social, estuda os diferentes aspetos da cultura e o comportamento de cada um deles em relação ao todo social. Por exemplo, a lei e a religião só podem ser entendidas enquanto inseridas num todo cultural e assim perspetivadas como objeto de estudo, nunca isoladamente. Também há investigadores que dão primazia à análise da influência de uma dada cultura sobre a personalidade de um indivíduo. Em resumo, a antropologia social define o comportamento do indivíduo como algo determinado pela sociedade a que pertence, procurando-se um denominador comum generalizável a todas as sociedades, comparando sistemas antigos e modernos. A antropologia social é um ramo essencialmente teórico, visando a definição de leis e regras, sendo auxiliar da história no que concerne ao estudo das instituições e sociedades, não tanto em relação aos povos. Confunde-se muitas vezes com a etnologia. Destacam-se na antropologia social nomes como Malinowski, Warner ou Firth.A linguística recolhe vocabulários, estuda a fonética e analisa a estrutura das línguas, fazendo parte da antropologia cultural pelo simples facto da linguagem ser um produto do Homem. O estudo das estruturas gramaticais a comparação dos vocabulários, por exemplo, conduz ao parentesco ou relacionamento entre línguas, culturas ou povos, como se pode verificar no estudo das línguas indo-europeias e na definição histórico-geográfica das mesmas.

Correntes da Antropologia
A antropologia cultural conheceu várias correntes de pensamento e metodologia até aos nossos dias, que acabaram por influenciar profunda e irreversivelmente outras ciências sociais e humanas. Assim, a primeira foi o evolucionismo cultural, para a qual todos os grupos humanos têm que atravessar necessariamente as mesmas etapas de desenvolvimento, e as diferenças que podem ser observadas entre as sociedades contemporâneas seriam apenas desfasamentos temporais, fruto dos diferentes ritmos de evolução. Já em fins do século XIX e meados do XX, surgiu o difusionismo, que aponta a novidade cultural como algo muito raro, sendo mais frequente a relíquia cultural, dando-se um grande enfoque à história nesta corrente antropológica. Daqui despontou o hiperdifusionismo cultural, a partir da escola de Viena (Graebner e Schmidt) e inglesa. Defende esta corrente que as culturas existentes descendem de um - ou poucos - centros difusores que teriam realizado todas as invenções culturais. Um desses centros era o Egito. Depois adveio o funcionalismo, de Malinowski e Boas, em que a cultura é um conjunto unitário que deve ser estudado na totalidade, composto como uma máquina de diferentes peças interligadas entre si. Só faz parte de uma cultura aquilo que nela tem uma função. Veio depois o estruturalismo, que muito influenciou a história. Foi o seu primeiro mestre Marcel Mauss e seus expoentes máximos Arnold Radcliffe-Brown e Claude Lévi-Strauss. Baseando-se em conceitos derivados da matemática formal e da linguística, os estruturalistas procuram conhecer e compreender uma determinada sociedade a partir do seu modelo estrutural. Este tipo de abordagem foi muito importante para o conhecimento dos sistemas de parentesco e para o estudo dos mitos. A tendência marxista também existe na antropologia ainda hoje, tal como o evolucionismo multilinear de certos antropólogos americanos.Ligadas à antropologia existem também a antropologia filosófica e a antropologia teológica. A primeira dedica-se ao estudo da essência do ser humano, a segunda a dimensão antropológica de toda a mensagem cristã, de forma a esclarecer a doutrina ao homem. Estão ambas muito presentes nas obras de Santo Agostinho: a primeira na sua conceção de "homem interior" (espírito, alma), a segunda na doutrina da graça, uma das vertentes da doutrina teológica do homem, para além das doutrinas da criação e da natureza humana de Cristo (cristologia).
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Como referenciar este artigo:
antropologia. In Infopédia [Em linha]. Porto: Porto Editora, 2003-2012. [Consult. 2012-09-26].
Disponível na www: .

fonte: infopédia -