domingo, 10 de fevereiro de 2013
LITERATURA DO RN: MAIS POBRE SEM PEDRO SIMÕES.
Pedro Simões!O intelectual, o leitor, pessoa dinâmica, ansiava sempre por justiça e pela cultura dos povos. Apesar de ser uma autoridade, uma pessoa importante no meio intelectual e político do Estado, era uma pessoa simples de fácil acesso, de riso dócil de alegria extremada.
Foi pouco o nosso convívio, a doença o tirou de cena prematuramente, mas a sabedoria do mesmo e o orador de retórica fluente e experiente, que arrancava delírios em quem estivesse a ouvi-lo, continuarão nas nossas mentes nos nossos corações.
Dorme em paz Pedro Simões, você foi um herói da cultura, um herói da literatura, seu legado será sempre lembrado pelos seus e, pelos que te conheciam no meio poético e literário.
Os sinos da igreja da sua Ceará Mirim, badalarão sempre tristes e creio que os seus conterrâneos sempre lembrarão quão grande e amigo você foi em vida.
poeta não morre, ele permanece vivo sempre, eternizado no seu fazer e dizer.
Geralda Efigênia
A HOMENAGEM DE ED SANTOS AO POETA ADEMAR MACEDO
Grande poeta
Garanto e não é segredo
Na trova, se há doutores
Partiu esse, Ademar Macedo
Um dos grandes trovadores
Na terra foi trovador
Sua missão cumpriu bem
Está junto do Senhor
Pra trovar no céu também
EdSantos*
Poeta Atleta Master
Diretor Financeiro da SPVA/RN
Garanto e não é segredo
Na trova, se há doutores
Partiu esse, Ademar Macedo
Um dos grandes trovadores
Na terra foi trovador
Sua missão cumpriu bem
Está junto do Senhor
Pra trovar no céu também
EdSantos*
Poeta Atleta Master
Diretor Financeiro da SPVA/RN
ENSAIO DO JORNALISTA PÚBLIO JOSÉ - NATAL/RN
CRER OU
NÃO CRER, EIS A QUESTÃO!
Um
dos personagens de Shakespeare, contagiado pelo conteúdo filosófico que
entremeia a obra do respeitável autor, sentenciou: “ser ou não ser, eis a
questão”. Você conhece a frase, não é verdade? A partir dessa bela e
sonora construção verbal, o mundo não foi mais o mesmo. Centenas e centenas de
estudos, teses, trabalhos acadêmicos de toda ordem, encenações teatrais e
cinematográficas foram centradas na tal afirmação. Sábios e filósofos gastaram
horas e horas de seu tempo – e muita massa encefálica – para refletir,
deduzir, aduzir e tentar concluir sobre tão profundo pensamento. Da África a
Oceania, do Oriente ao Ocidente, do Oiapoque ao Chuí, nos mais diferentes
rincões do planeta a afirmação shakespeariana ricocheteou na alma humana feito
relâmpago riscando os céus, adentrando e queimando o intelecto dos homens,
incomodando-os e transformando-se em um grande enigma.
Confesso que nunca parei para refletir com profundidade a respeito do seu
conteúdo. Mas, de certo tempo para cá, diante da fragilidade dos conceitos
produzidos pelo homem, diante da nossa pequenez em relação à grandeza que nos
cerca, diante do grande número de perguntas, a grande maioria delas sem
respostas, comecei a matutar sobre a questão. O que quis dizer o personagem,
além do contexto do diálogo teatral em si? Será que a frase transcende ao seu
tempo? Ou será que o conteúdo da frase está circunscrito ao período vivido
pelos personagens? Aparentemente a frase é enigmática, misteriosa, profunda.
Mas, afinal, para que serve o “ser ou não ser, eis a questão?” Ser
o quê? Ou não ser o quê? Másculo, sabido, inteligente, dominador, ditatorial,
sedutor, encantador, viril, político, competente, ter escrúpulo – ou não
ter? Ser rico, pobre, articulador, bem sucedido, bonito, feio, conquistador?
Ou será que o personagem debatia-se, já naquele tempo, diante do conflito de
conviver com a dura realidade do ter ou não ter, eis a questão? Como se
sabe, o ser humano é cíclico. Cíclico no ódio que nutre por alguém, cíclico nos
ciclos econômicos, políticos, sociais. O odiado de ontem é o idolatrado de hoje
– e vice versa. As grandes verdades de outrora não são hoje tão
verdadeiras assim. As grandes sentenças, inclusive do ponto de vista jurídico, sofrem
contínuas modificações, atualizações e revisões. A Terra já foi tida como
quadrada e o louco do Galileu quase que dança na fogueira da (santa?)
Inquisição quando apresentou uma verdade diferente. Até a Medicina também cria
e curte seus ciclos, apesar de trabalhar com a vida humana, matéria prima tão
cara a todos nós. Os celebrados regimes e dietas de vinte anos atrás hoje são
menosprezados e até evitados, enquanto novas fórmulas mágicas se sucedem
apregoando uma nova verdade. Sacou como somos cíclicos, sazonais, inconstantes,
periódicos?
Ultimamente tenho lido e ouvido os grandes arautos afirmarem que o homem é o
que crê. Nos cursos de auto-ajuda, em seminários de motivação, nas empresas
principalmente, a pregação agora gira em torno da necessidade de levantar sua
auto-estima. “Você é grande” berra o novo atalaia; “você
pode” esgrima o grande profissional desse emergente mercado. Agora, com
esse novo ciclo, temos três realidades distintas a analisar: a turma que defende
o ter ou não ter, eis a questão; os que, sonhadoramente, continuam a se
inclinar sobre a máxima shakespeariana do ser ou não ser, eis a questão;
e os que travam uma batalha contemporânea bastante intensa para fixarem na
mente popular que a vantagem está no crer ou não crer, eis a questão. E
agora, qual a sua opção? Você é pelo que tem, você é pelo que é
ou você é pelo que crê?
Tudo isso, aparentemente, pode até ser visto como uma questão banal, mas na
verdade a escolha representa uma grande diferença na sua qualidade de vida. O ter
é a celebração do materialismo, do consumismo, do egoísmo, de uma concepção de
vida baseada na concorrência exacerbada, no ganhar – sempre. O ser
é o caminho que lhe leva a concentrar todas as suas ações no seu próprio eu.
“Eu sou bom”, “eu sou caridoso”, “eu sou
isso”, “eu sou aquilo”... Já o crer é a construção de
uma vida lastreada na existência de um Ser superior, um Deus que, pela fé, se
revela amoroso, redentor, maior do que você, maior do que os seus problemas e
com quem você convive, se quiser, em perfeita harmonia – para vantagem
sua. Porque quando o homem não entende um processo, um fenômeno vem o conflito
interior, a angústia, a grande indagação. Nessas horas o ter pouco
adianta, o ser pouco esclarece, enquanto o crer acalenta,
tranqüiliza, revigora, fortalece – e explica. Eu já decidi: no crer
reside a grande diferença. Vai embarcar nessa também?
por e-mail
sábado, 9 de fevereiro de 2013
UFRN ABRE PROCESSO SELETIVO - SECRETARIA DE EDUCAÇÃO A DISTANCIA-SEDIS
A
Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) por meio da
Secretaria de Educação a Distância (SEDIS) e do Núcleo Permanente de
Concursos (COMPERVE), lança o Edital nº 001/2013 referente ao processo
seletivo de 91 vagas para o Curso Superior de Tecnólogo em Gestão
Pública, na modalidade EAD, para o semestre 2013.1.
As inscrições serão realizadas, exclusivamente, via internet no site da COMPERVE (www.comperve.ufrn.br), a partir das 8h do dia 18 de fevereiro até 23h59 do dia 4 de março.
As vagas estão distribuídas nos polos de Caicó, Currais Novos, Mossoró e em Natal, no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte (IFRN) e na UFRN. As provas serão aplicadas no dia 10 de março, com duração de três horas, exceto para portadores de necessidades especiais. O candidato somente poderá realizar as provas no polo da cidade que escolheu.
Mais informações no telefone 3215-3271 ou no edital, através do site:
www.sistemas.ufrn.br/shared/verArquivo?idArquivo=1358004&key=8f3fc6798b9f4f5a2c33934394c04f64.
As inscrições serão realizadas, exclusivamente, via internet no site da COMPERVE (www.comperve.ufrn.br), a partir das 8h do dia 18 de fevereiro até 23h59 do dia 4 de março.
As vagas estão distribuídas nos polos de Caicó, Currais Novos, Mossoró e em Natal, no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte (IFRN) e na UFRN. As provas serão aplicadas no dia 10 de março, com duração de três horas, exceto para portadores de necessidades especiais. O candidato somente poderá realizar as provas no polo da cidade que escolheu.
Mais informações no telefone 3215-3271 ou no edital, através do site:
www.sistemas.ufrn.br/shared/verArquivo?idArquivo=1358004&key=8f3fc6798b9f4f5a2c33934394c04f64.
fonte: agecom por e-mail
sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013
CAPES ABRE PRÉ-INSCRIÇÕES PARA FORMAÇÃO INICIAL PRESENCIAL DE PROFESSORES DA REDE PÚBLICA
republico na íntegra. |
Publicada por Coordenação de Comunicação Social da Capes |
As pré-inscrições para concorrer às
vagas dos cursos de licenciatura, na modalidade presencial do Plano
Nacional de Formação de Professores da Educação Básica (Parfor) poderão
ser realizadas no período de 11 de fevereiro de 2013 a 18 de março 2013. Os cursos ofertados por instituições de educação superior são inteiramente gratuitos. Podem se pré-inscrever professores que estejam exercendo a docência na rede pública de educação básica. Serão ofertadas aproximadamente 30 mil vagas pelas instituições de ensino superior parceiras da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes). Para saber os dados da oferta para 2013 e fazer as pré-inscrições, acesse a Plataforma Freire no endereço eletrônico http://freire.mec.gov.br. Na modalidade presencial, o Parfor oferece turmas especiais em cursos de: • Licenciatura – para docentes em exercício na rede pública da educação básica que não tenham formação superior ou que mesmo tendo essa formação queiram realizar o curso na disciplina em que atuam em sala de aula e para a qual tem graduação; • Segunda Licenciatura – para docentes em exercício há pelo menos 3 anos na rede pública da educação básica que atuam em área distinta da sua formação inicial; • Formação Pedagógica – para docentes graduados não licenciados que se encontram em exercício na rede pública da educação básica; A comprovação do exercício da docência é verificada no ato da pré-inscrição, assim os professores, para realizarem suas pré-inscrições, devem estar cadastrados no Educacenso na função "Docente" ou "Tradutor Intérprete de Libras". As pré-inscrições deverão ser validadas na Plataforma Freire pelas Secretarias de Educação Estadual ou Municipal à qual o professor estiver vinculado no período de 19 de março de 2013 a 15 de abril de 2013. É importante ressaltar que a pré-inscrição e a validação não garantem a matrícula do professor. A realização da matrícula depende de aprovação em processo seletivo definido pela IES e do atendimento as regras do programa para a formação das turmas. Em caso de dúvidas ligar para 0800 616161, opção 7, ou entre em contato por meio do Fale Conosco, opção Educação Básica/Plataforma Freire. |
quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013
A EXPRESSÃO LITERÁRIA DE CARLOS ROBERTO DE MIRANDA GOMES - NATAL/RN
- A AÇÃO INEXORÁVEL DO TEMPO -
CARLOS ROBERTO DE MIRANDA GOMES *
Aberlardo Barbosa - Chacrinha |
Sem maiores pretensões buscava algum
programa na televisão para aplacar a insônia e, na busca dos canais, de
repente tomou a telinha a figura emblemática de Abelardo Barbosa, o
“Chacrinha”, com suas roupas berrantes e a inseparável buzina.
Constatei que a “GNT” fazia uma homenagem aos programas do “Velho
Guerreiro”, trazendo cenas daquele tempo, entrecortadas com entrevistas e
depoimentos de personagens bizarras que com ele conviveram, de artistas
decaídos e outros ainda em atividade, e das suas famosas “Chacretes”,
funcionários e diretores d ´antanho.
No desenvolver do programa senti nostálgico o desfilar de vetustas
figuras, algumas já com evidentes sinais de declínio físico e, ou
mental, algumas até grotescas quando insistiram em vestir as fantasias
de outrora, tentarem repetir os passos da coreografia sob o som da
famosa música “Abelardo Barbosa, está com tudo e não está prosa ... oh
Terezinha, Ó Terezinha.... é um barato o Cassino do Chacrinha”.
Artistas dão os seus testemunhos, contam os seus dramas - alguns
causando espanto pelo estado físico, como Nelson Ned, Wanderley Cardoso,
Rosemary, Agnaldo Timoteo, com dificuldade para emitir suas vozes.
músicos e maestros deformados pela gordura, calouros idosos repetindo as
suas execráveis performances, como também artistas que souberam
envelhecer mantendo a postura adequada da sua idade, como Roberto
Carlos, Wanderléia, Gilberto Gil, Fábio Júnior, Alcione, Ney Matogrosso,
Beth Carvalho e outros.
Foi um programa de longa duração, que terminou com o testemunho do velho
“Russo” e uma canção pungente de Alceu Valença nominando os personagens
dos programas do Chacrinha, que acompanhei por muito tempo, dado o
inusitado e o estranho que dominavam as tardes de sábado e domingo, com a
Discoteca e o Cassino do Chacrinha.
Diz um ditado que “Recordar é Viver”. Mas nesse programa eu diria que
“Recordar é sofrer”.
Foi doloroso para mim. Tive que ser medicado para me acalmar. Triste
filme ou triste fim.
A velhice não merece esse vexame!
* Escritor, Advogado e membro da UBE/RN
veja mais aqui: www.ubern.blogspot.com
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