quarta-feira, 15 de outubro de 2014
terça-feira, 14 de outubro de 2014
15 DE OUTUBRO - DIA DO PROFESSOR!
Ensinar
é muito mais que transmitir conhecimentos,
é mostrar
que caminho conduz para a vida,
e viver
é uma eterna aprendizagem.
É demonstrar
que há certa paciência
Por esperar
que a aprendizagem, atinja o amadurecimento
para
a colheita dos frutos advindos do que foi ensinado.
Ensinar é transferir conhecimento, como bem disse Paulo Freire,
ensinar rima com educar, e educar verseja
com amar.
com amar.
Amar
combina com conhecimento, e o
conhecimento advém
conhecimento advém
de quem
tem para doar.
Assim,
amar é igual a conhecimento,
Conhecimento passa a ser dividido com a
aprendizagem,
aprendizagem,
e aprendizagem
é sinônimo de ensinar
e ensinar é tudo que faz a educação caminhar,
e assim
sendo, posso dizer simplesmente:
Educa quem desperta no outro o desejo de aprender e,
aprender
lembra meu fazer, e meu fazer é ensinar,
logo, eu aprendo
quando também ensino,
E ensino
quando também aprendo, e por assim ser,
Dois
em um e vice e versa,
palmas para todo PROFESSOR.
palmas para todo PROFESSOR.
Geralda Efigênia
Professora Formadora
domingo, 5 de outubro de 2014
XVII SARAU LITERÁRIO NA ESCOLA MUNICIPAL PROFESSORA EMÍLIA RAMOS - NATAL/RN
A ESCOLA MUNICIPAL PROFESSORA EMÍLIA RAMOS
CONVIDA VOCÊ E SUA FAMÍLIA PARA PARTICIPAR CONOSCO DO:
XVII Sarau Literário
Natal: Enamorada do Rio, Noiva do Sol e
Amante do Mar
Atraente por suas
belezas
Turística por tradição
Agradável pelo seu clima
Linda por natureza.
(Professora Zuilma)
CONVITE
A Educação de Jovens e Adultos – 1º segmento – da
Escola Municipal Professora Emília Ramos, tem a satisfação em lhe convidar para
o seu XVII Sarau Literário, com o título “Natal: Enamorada do Rio, Noiva
do Sol e
Amante do Mar”.
O Sarau será realizado no dia 08/10/2014, às 19h e
30min., na própria Escola, localizada na Avenida Dantas Barreto, 419, Cidade
Nova, Natal/RN.
Contamos com a sua presença!
sábado, 4 de outubro de 2014
A EXPRESSÃO LITERÁRIA DO PÚBLIO JOSÉ - NATAL/RN
A ELEIÇÃO QUE JESUS PERDEU
Públio José – jornalista
De
um lado Barrabás. Do outro Jesus de Nazaré. Entre os dois o procurador
romano na Palestina, Pôncio Pilatos, representando o sistema
político-militar vigente na região. De Jesus muito se sabe – do ponto de
vista histórico. Já do seu legado espiritual pouco se tira proveito. A
respeito de Barrabás pouco ou quase nada é sabido. Uma nesga da história
narra Barrabás como um criminoso, culpado de sedição e homicídio, que
merecia morrer por crucificação segundo a lei romana. Outros
historiadores tentam colocar uma neblina de charme à sua biografia,
taxando-o de terrorista que promovera algumas ações na tentativa de
derrubar o governo romano na Palestina. De uma forma ou de outra alguém
que vivia ao arrepio da lei. Merecedor, portanto, de julgamento e
condenação, o que de fato ocorrera já que Barrabás estava na prisão tão
somente à espera da hora de ser crucificado.
Do ponto de vista eleitoral o cenário estava completo. Num
patamar superior – lembrando os palanques de campanha dos dias de hoje –
os dois candidatos. Junto a eles o TRE daquele tempo, representado na
pessoa de sua excelência Pôncio Pilatos. O período de campanha, embora
curto, fora muito bem trabalhado por um dos contendores e seus
correligionários. O outro candidato não teve o direito de falar nada,
embora anteriormente já tivesse feito inúmeros discursos sobre o seu
programa de governo, àquela hora totalmente esquecido. Pelo marketing
empregado, havia uma nítida vantagem para Barrabás sobre Jesus de
Nazaré. Os cabos eleitorais do bandido doutrinavam o povo sob intenso
frenesi. Havia pressa, uma vez que não era desejo da elite religiosa
permitir que o eleitorado viesse a raciocinar. Barrabás tinha que ganhar
– mesmo que condenáveis os métodos utilizados.
Esse paralelismo em torno dos fatos reais da condenação de
Jesus serve para demonstrar como são irracionais, em certas ocasiões, as
escolhas que fazemos em nossas vidas. Em sã consciência ninguém
deixaria de votar em Jesus para sufragar o nome de Barrabás. Mas todos
sabem o desfecho ocorrido naquele tempo. Por leviandade, emocionalismo e
superficialismo gritante, cometeu-se uma das maiores injustiças já
praticadas pela humanidade, fruto de um processo eleitoral cheio de
vício e de técnicas deturpadas de persuasão coletiva. Embora não tendo a
carga dramática da escolha que condenou Jesus à morte, o processo
político vivido pelo Brasil atualmente tem uma importância crucial para a
vida de milhares e milhares de pessoas. E da mesma forma que naquele
tempo, processos cavilosos de comunicação e persuasão tentarão vender
gato por lebre, fantasia por realidade.
O direito de exercer o voto é algo realmente extraordinário.
Através dele ciclos inteiros na vida da humanidade foram alterados. Pela
força do voto – não somente o voto do ponto de vista eleitoral, mas
todo processo de escolha que envolva um posicionamento, uma alternativa –
o que era deixou de ser e o que não era passou a existir. Falo do voto
muito além do contexto político. Das tomadas de decisão que temos de
adotar diariamente, de pessoas que temos de escolher como companheiros,
parceiros, sócios. Dos processos que tomamos parte e que envolvem outras
vidas. As chefias nas empresas, o comando nos quartéis, a liderança que
exercemos na vizinhança, na comunidade, no seio da família..... Em todo
momento há a necessidade de votar, de escolher, de se direcionar. E
todo processo de escolha deve ser visto e tratado com responsabilidade e
equilíbrio, visando o bem comum.
E Jesus? Ah, a Ele nós traímos diariamente. Há uma tendência
generalizada de condenar as pessoas que condenaram Jesus. Assistindo aos
relatos da Paixão de Cristo as pessoas choram, se emocionam – e julgam
quem levou Jesus à cruz. Acontece que a todo instante um processo de
escolha se estabelece diante de nós. Entre o que Ele nos ensinou e o que
nosso querer determina. E agora, qual o procedimento a ser adotado?
Viver a Palavra que Jesus Cristo nos deixou é o caminho a ser seguido.
Perdoar, amar ao próximo, não corromper nem ser corrompido, defender o
direito dos mais fracos, dos mais humildes. Mas, será que é assim? Ao
agir diferente do Seu legado estamos ou não traindo-O como os escribas e
fariseus fizeram naquele tempo? O período eleitoral de agora é também
uma oportunidade de praticarmos o bem comum levando a sério o processo
de escolha. Você confirma?
domingo, 28 de setembro de 2014
A VOZ POÉTICA DE ROBERTO PINHEIRO DE ACRUCHE - RIO DE JANEIRO/RJ
TORMENTO
Ah!... Solidão
por que me invade o peito
nesta hora e desse jeito
estraçalhando o meu coração
já amargurado, sofrido, cansado
e sem esperanças?
São madrugadas e madrugadas
que vivo acordado
nesse quarto, isolado,
que assiste calado
o meu tormento,
o meu sofrimento,
num padecimento sem fim!
Ah!... Solidão
por que me invade o peito
nesta hora e desse jeito
estraçalhando o meu coração
já amargurado, sofrido, cansado
e sem esperanças?
São madrugadas e madrugadas
que vivo acordado
nesse quarto, isolado,
que assiste calado
o meu tormento,
o meu sofrimento,
num padecimento sem fim!
Ah!...Solidão
esse meu pobre coração
apaixonado chora,
embora, aquela que me adora
esteja tão próximo.
O que posso fazer em fim?
Se quem eu quero perto
deixa-me nesse deserto,
sonhando... sonhando...
com um amor abrasador
excessivo, ardente,
que invade totalmente
esse meu ser que agora vive
esse sentimento de dor.
Ah!...Solidão...
Aonde está o meu amor?
Roberto Pinheiro Acruche
esse meu pobre coração
apaixonado chora,
embora, aquela que me adora
esteja tão próximo.
O que posso fazer em fim?
Se quem eu quero perto
deixa-me nesse deserto,
sonhando... sonhando...
com um amor abrasador
excessivo, ardente,
que invade totalmente
esse meu ser que agora vive
esse sentimento de dor.
Ah!...Solidão...
Aonde está o meu amor?
Roberto Pinheiro Acruche
quarta-feira, 24 de setembro de 2014
JOSÉ MILANEZ UMA TRAJETÓRIA DE VIDA QUE EMOCIONA.
JOSÉ MILANEZ! UM LÍDER, UM POETA, UM CIDADÃO.
Filho de agricultor, vivenciou as dificuldades e injustiças comuns à classe trabalhadora.
Dotado
de uma inteligência invejável, cantou poesias, despertou vocações,
estimulou o cumprimento do dever, incomodou minorias, praticou o bem.
Foi
um desbravador de consciências do povo sertanejo, com suas produções
poéticas e belas, que encantou multidões, fazendo a leitura do mundo,
expressando em versos as desigualdades sociais, a natureza humana, a
soberania de Deus.
JOSÉ MILANEZ era:
SÍMBOLO DE DETERMINAÇÃO E DE LUTA.
Ainda
jovem, desafiou a si mesmo, desencadeando um processo de
questionamentos e estudos acerca do homem do campo, em termos de
expectativas e perspectivas e suas possibilidades de luta.
Tinha
um sonho: de contribuir para a conscientização do trabalhador rural, de
maneira mais efetiva e dinâmica, buscando instrumento que possibilite
aos mesmos, uma vida digna e de qualidade. O caminho para a concretização do sonho, era a organização desses trabalhadores num
sindicato de trabalhadores rurais. TRANSFORMOU O SONHO EM REALIDADE!
Em 1962 O SINDICATO DOS TRABALHADORES RURAIS em Currais Novos, era um sonho realizado.
Um empreendimento que deu certo!
Foram
anos de luta apra o reconhecimento de uma instituição que já nascia
vitoriosa pela força do povo, que acreditava em JOSE MILANEZ. Seu
liíder/poeta.
"Os momentos eram de luta, de conquistas, de união". Dizia ele. "O alvo, era o exercicio da cidadania".
Passo
a passo, JOSÉ MILANEZ, imprimia no sindicato, a sua marca. Que era a
marca do dinamismo, da honestidade, da justiça. Foram 14 anos
consecutivos, presidente daquela instituição. Na época, respeitada por
toda a classe de trabalhadores rurais, pela representatividade que possuía.
JOSÉ
MILANEZ, era um homem simples, pacato, que se impunha pelo seu trabalho
dignificante. Usava a verdade como arma para se defender daqueles que
dele divergiam; mas que reconheciam no mesmo uma pessoa obstinada,
talentosa, honrada. Que não media esforços, nem sacrificios, para
conquistar melhorias para o homem do campo.
Com um sorriso
franco, bem humorado e bem fundamentado nos princípios legais, JOSÉ MILANEZ conquistava a todos pelo entusiamo com que defendia suas
crenças, suas aspirações, seus valores...
Era um grande orador!
Formado
na faculdade da vida, na luta do dia a dia, era sempre convidado a
ministrar palestras sobre temas trabalhistas, tanto na Câmara Municipal,
como para os universitários curraisnovenses.
Tinha um
programa "Falando ao Trabalhador Rural" na Rádio Currais Novos, onde
falava com clareza e sabedoria das leis trabalhistas, especificamente ao
trabalhador rural.
JOSE MILANEZ - uma vida que se foi. Um
exemplo que permanece. Sua vida foi dedicada a uma causa justa. As
sementes foram semeadas e deram frutos.
Ainda em vida,
recebeu o título de cidadão curraisnovense, num preito de reconhecimento
que a cidade de Currais Novos lhe outorgou através da Câmara Municipal.
Após sua morte, tornou-se nome de uma das principais ruas da cidade.
É lembrado com saudades pelos trabalhadores rurais, pessoas que o conheceram e por amigos e familiares que não o esquecem.
JOSÉ
MILANEZ, também recebeu homenagens na cidade em que nasceu, Cerró Corá
também deu o seu nome a uma de suas ruas, prova de reconhecimento do
trabalho exemplar do seu filho. Um pouco do muito que foi meu pai.
Relato da Professora Mestre DARCI MACEDO, minha irmã.
terça-feira, 23 de setembro de 2014
A EXPRESSÃO POÉTICA DO ESCRITOR CIRO JOSÉ TAVARES - BRASILIA/DF
POR TODA NOITE
Ciro José Tavares.
Falamos longamente de nós
dois toda uma noite.
Apenas assistidos pela
quieta escuridão lá fora
e a lâmpada no teto
inflectindo pálida claridade nas paredes.
Se contarmos tudo ou quase
tudo amanhã dirão nossas lembranças.
Mas foi bom porque
finalmente descobrimos nossos âmagos.
Conheci teu pragmatismo
radical que fez doer e sepultar meus devaneios.
Não cogitamos do futuro
porque esse estava ali impossível entre nós dois.
Do passado vi brotar lágrimas
pelos sentimentais equívocos repetidos,
Loucuras praticadas que envergonham e são
inapagáveis na memória.
Quando no vento veio o primeiro
sopro da manhã tudo estava terminado.
Havia um toque de saudade
quando um ao outro prometemos esquecer,
guardar como segredo as
longas confissões feitas toda uma noite.
Se falamos tudo ou quase
tudo o tempo revelará no mistério das lembranças.
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