domingo, 23 de agosto de 2015




Nas rimas e nos versos
Faço meu porto seguro
Dou meu recado e escuto
A todo povo falar
Sou Geralda Efigênia
Sou poeta popular.

domingo, 16 de agosto de 2015

BOLETIM ADMINISTRATIVO DA SEEC/RN

Confira tudo aqui servidor estadual sua situação, se você deu entrada em algum processo.


Boletim Administrativo traz a publicação de Licença Prêmio, ADTS, Remoção de Servidores, Incorporação de Tempo de Serviço e Alteração da Gratificação de Representação de Gabinete para os Servidores da Administração Direta do Estado.
para conferir clique nos links abaixo:

CONVITE


quarta-feira, 29 de julho de 2015

VERSOS LIVRES



 REPENTES POÉTICOS


Eu quero um homem para conversar amenidades
Que me faça companhia
Na sauna, na sala no café da manha.
Eu preciso de homem que fale de igual pra igual
Que discuta comigo o preço do chinelo
O preço do algodão e que me diga
Palavras de carinho em qualquer hora e lugar.
Eu preciso de um homem
Pra ficar na varanda do meu apartamento
Olhando a lua comigo e comentando
Que queria estar comigo passeando  por lá...
Ah! eu preciso... eu quero um homem
Que  discuta politica, inflação alta,
Mas que também fala de amor,
Que cante e encante e que toque
Todos os instrumentos musicais
No meu corpo, na minha alma  no meu ouvido.
Eu quero um homem assim
E mais que isso...
Que seja estonteantemente meu.

sexta-feira, 24 de julho de 2015

A VOZ POÉTICA DE EDUARDO GOSSON - NATAL/RN

CANTO ÀS AMÉRICAS
Foi um sonho medonho,
Desses que a gente quer sufocar”
Chico Buarque de Hollanda

4h da madrugada
As gaivotas, temerosas, não
Querem levantar voo
Há perigos no Oceano Pacífico e na Cordilheira dos
Andes:
Allende volta,
Guevara também
Pablo Neruda
Escreve um novo Canto Geral
E poeta Diógenes um novo livro das respostas
Todos querem transformar
A América do Sul na
 América do Sim
Por que não?
(Eduardo Gosson)

quinta-feira, 23 de julho de 2015

GOVERNO DO RN CONVOCA PROFESSORES


Confira tudo aqui sobre essa convocação

O GOVERNADOR DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE, no uso da atribuição que lhe confere o art. 64, inciso XIX, da Constituição Estadual, combinado com o art. 8°, parágrafo § 9°, da Lei Complementar n° 122, de 30 de junho de 1994, e tendo em vista o que consta dos Processos  nº 140181/2015-6 e 140680/2015-5/SEARH,

quarta-feira, 22 de julho de 2015

ARTIGO

A DESTINAÇÃO DOS SEUS ESPAÇOS                                                                                                                                                                


      Públio José – jornalista



                     Na vida do apóstolo Pedro inúmeras passagens relatam sua rica convivência com Jesus. Entretanto, uma das mais significativas diz respeito ao início da caminhada do apóstolo com Jesus. Jesus chegara à praia e estava sem condição de falar à multidão porque “esta o apertava”. Olhando de um lado para outro, Ele divisou o barco de Pedro, naquelas circunstâncias a tribuna ideal, o púlpito perfeito. O texto bíblico não relata, mas Jesus deve ter pedido licença, permissão a Pedro para utilizar o seu barco como palanque. Naquele momento o espaço que pertencia a Pedro – o seu barco – era um elemento importantíssimo para o discurso que Jesus pretendia proferir. Pedro era tido como uma figura explosiva, sanguínea, e era de se esperar, pelo seu agir natural, que ele negasse a Jesus o seu espaço. Além do mais porque acabara de chegar de uma pescaria – pescaria, por sinal, totalmente infrutífera.
                     A lógica, portanto, indicaria uma recusa total de Pedro às pretensões do Mestre. A história nos informa que o futuro apóstolo estava passando por momentos empresariais dificílimos. Pedro devia impostos a Roma e o faturamento advindo da pesca, naquele tempo ainda feita em condições extremamente precárias, não vinha correspondendo às suas expectativas. Entretanto, Pedro acedeu. Abriu seu espaço físico para a pregação da palavra de Jesus. Este foi um momento importante, demarcatório na sua vida. No primeiro contato com Jesus ele aceitou interagir, colaborar. A narração está contida na Bíblia, em Lucas 5, do versículo 1 ao 13. Mas, o mais importante não foi somente Pedro emprestar seu barco a Jesus – foi também abrir coração e mente para o conteúdo do que Jesus falava e, conseqüentemente, aceitar, na sua lógica, a essência do discurso proferido.
                        Depois de ouvir a Jesus pela primeira vez Pedro nunca mais foi o mesmo. De início foi testemunha e alvo principal de um milagre promovido pelo Mestre. Após emitir a sua fala, Jesus – sabedor das extremas dificuldades empresariais que ele enfrentava – se volta para Pedro e lhe ordena que se faça ao largo e lance as redes ao mar. Ainda impactado pelo discurso que ouvira minutos atrás, Pedro faz uma declaração de fé ao afirmar: “Mestre, havendo trabalhado toda à noite, nada apanhamos, mas sob a tua palavra lançarei as redes”. O resultado é por demais conhecido. As redes ao serem trazidas à tona estavam abarrotadas de peixe, e, de tão pesadas, quase que se romperam, necessitando da ajuda de outros pescadores que estavam próximos. Foi um caso típico de superprodução inesperada.... Pedro, assim, sentiu na própria pele o resultado da abertura de seus espaços para Jesus.
                        Em nossas vidas nós também temos nossos espaços a administrar, a preencher. A questão é saber com que tipo de proposta, de discurso nossos espaços estão sendo preenchidos. A nossa residência é um espaço importantíssimo; nossa mente, a família, ambiente de trabalho, o ambiente social que habitamos – enfim, as áreas ao nosso redor que influenciamos, mas também os espaços, sob nossa responsabilidade, que sofrem influências externas, influências de outrem. Pedro poderia ter negado seu espaço a Jesus. E aí, o que teria acontecido? A pesca tão frutífera, que quase afunda o barco e quase rasga as redes, teria ocorrido? Certamente o Evangelho de Jesus teria de ter uma outra redação, um outro desfecho. Pedro cedeu seu espaço físico e mental para Jesus. É hora, então, de se perguntar: com que tipo de conteúdo nós estamos preenchendo nossos espaços físicos, mentais e espirituais?
                         Em certos ambientes só se fala em dinheiro; em outros é a ascensão social, política e empresarial que ocupa todos os momentos. Para certas pessoas o importante é curtir futilidades, superficialidades. Um grupo, extremamente numeroso, é integrado por gente que não pensa em outra coisa que não tenha um forte peso material. E a salvação? Poucos se preocupam em buscar uma explicação para esse fenômeno espiritual que irá marcar nossas vidas para a eternidade. Para a grande maioria o imediatismo é que importa, com a vantagem correspondente. Outros estão ocupando seus espaços com crimes, mortes, seqüestros, corrução. Para alguns o se prostituir é a atividade ideal, compensadora. Pedro destinou todos os seus espaços a Jesus. Deu-se bem, fez história. Resta saber, a essas alturas, se é positiva ou não a destinação que estamos dando aos nossos espaços. Não já está na hora de refletir?