FERNANDO PESSOA 
Para Carlos Morais dos Santos e Selma Calazans 
Eu sabia que ia te encontrar 
Afinal, acreditas no além E, às vezes, não! 
Amas infinitamente 
O finito Aqui estou na Baixa do Chiado Bairro que amas E, às vezes, não! 
Fui visitar o lugar 
Onde nasceste E o café - A Brasileira – Onde todas as tardes Escreves tua obra 
Poeta, 
Tua poesia vai além do Tejo 
Certa vez falaste: 
“deve haver ilhas ao Sul/ Onde viver custe menos ao pensamento/ E não precisas/ Contar os dias da semana” (Eduardo Gosson) (Lisboa, 29.07.2016)  | 
domingo, 21 de agosto de 2016
domingo, 14 de agosto de 2016
LITERATURA NO RN: INFORMAÇÕES, CONVITE E MUITO CARINHO
EVENTOS IMPERDÍVEIS!!!
CONSELHO  REGIONAL  DE  ODONTOLOGIA DO RN - CRO/RN
e  PROGRAMA  
QUARTA   CULTURAL  - ANO 12
- Poesia, Música e muito mais!
SARAUTERAPIA:
Terapia em forma de SARAU.  Na 1ª e 3ª
quarta feira.
O QUE É SARAU? - Reunião, à tarde ou à noite, com apresentações
de 
Poesia, Música, contação de
causos, muita descontração e humanismo. 
LOCAL:  O  muito  confortável
 auditório  do  CRO/RN:
         Rua Cônego Leão Fernandes, 619, que liga a Av.
Rodrigues Alves à Rua Mossoró.
 PRÓXIMO:  17. 08. 16   –  Das 18 às 21 horas   IMPERDÍVEL!  
TODOS
 SERÃO  SEMPRE  MUITO
 BEM-VINDOS!   INGRESSO:
Um abraço!
Apresentação:  S P V A / RN  -  Sociedade dos Poetas Vivos e Afins do RN.
Coordenação Geral:  S B D E -  Sociedade Brasileira de Dentistas Escritores.
OBS: Gravação
de alguns saraus passados: http://original.livestream.com/sarauterapia
Estão  todos 
convidados  também  para o SARAU da 
SOCIEDADE  DOS 
POETAS  VIVOS  E 
AFINS  DO  RN - SPVA/RN
e  PRÓXIMO:  27. 08. 16 - Último sábado - 17 às 19
horas na 
LIVRARIA   Av.
Salgado Filho, defronte ao Hospital Walfredo Gurgel.
BOAS INFORMAÇÕES SOBRE LITERATURA, CULTURA & ARTE:
Acessem: www .vivicultura.blogspot.com / .espacodocordel.gmail.com (Acaci) / .spvarn-culturageral.blogspot.com .geraldaefigenia.blogspot.com / .franciscomartinsescritor.blogspot.com / .casadocordel.blogspot.com.br .janiasouzaspvarncultural.blogspot.com /.reviver2003.blogspot.com / culturapauferrense.blogspot.com.br Facebooks: Ozany Gomes / Nobel Cultural
terça-feira, 9 de agosto de 2016
FLIPIPA/RN COMEÇA NESTA QUARTA FEIRA
PROGRAMAÇÃO
 •Amanha dia 10/08 (quarta-feira) | Pré-abertura
.Assembleia Cultural Itinerante/Tenda dos Autores
.Assembleia Cultural Itinerante/Tenda dos Autores
19h – Apresentação do Coral Infanto-juvenil do PETI – Programa de Erradicação do Trabalho Infantil – Grupo é formado por crianças e jovens assistidos pelo PETI, o coral e orquestra são mantidos pela prefeitura de Tibau do Sul. Desde 2013, jovens praticam suas habilidades artísticas em grupos artísticos tendo a regência do maestro Quefrem Lemuel Mendonça dos Santos. Atualmente tem 24 integrantes entre meninos e meninas, utilizando diversos instrumentos como flauta doce, violino, violão e cajon.
20h - Tema 1: Cultura popular - Militância e tradição: Mestre Pedro Benedito e o Coco de roda. Emblemático tirador de coco da região de Pernambuquinho, Tibau do Sul, Pedro Benedito é também uma das importantes vozes que ecoam os ritmos ancestrais das dunas e tabuleiros da região litorânea. É tirador de cipó e artesão.
21h - Tema 2: “A Sanfona do litoral potiguar”: Com mestre Pio Sanfoneiro | Marcos Lopes
Pio Sanfoneiro - Conhecido como mestre Pio do Acordeão, integra o grupo "Os 3 Iguais", um trio de pé de serra composto pelo mestre Pio, seu filho César e seu irmão Barbosa Neto. Entoam xotes, arrasta-pés e baião de tradição regional.
Marcos Lopes – Agrônomo e apaixonado pela cultura sertaneja, conhecido por ser o criador do Forró da Lua e do Museu do Vaqueiro, ambos na Fazenda Bonfim (São José de Mipibu). O local é referência quando o assunto é cultura sertaneja e já recebeu lendas como Dominguinhos, Marinês, Chiquinha Gonzaga. Estudou acordeão no Conservatório de música e tem como atividade de lazer tocar em feiras, mercados e espaços culturais ao lado de mestres sanfoneiros.
fonte: francisomartins.blospot,com 
sábado, 6 de agosto de 2016
quinta-feira, 4 de agosto de 2016
SEDUC/RN DESENVOLVE PROJETO PARA MONITORAMENTO, ORIENTAÇÃO E AVALIAÇÃO DAS ESCOLAS DE ENSINO MÉDIO
- 
A Secretaria de Estado da Educação e da Cultura (SEEC), por meio da Subcoordenadoria de Ensino Médio (SUEM), em parceria com Núcleo de Educação e Tecnologia (Neadtec) e a Subcoordenadoria de Avaliação Escolar (Suave), desenvolve Programa de Monitoramento, Acompanhamento, Orientação e Avaliação do Ensino Médio nas escolas da rede estadual.O programa tem o objetivo de analisar os planos de ação e os projetos de integração do currículo do Ensino Médio, tendo com base o Plano Estadual de Educação (PEE) e as Diretrizes Curriculares Nacionais de Ensino Médio (DCNEM-2012). Este Programa já está em andamento nas escolas da rede estadual e tem como público alvo os coordenadores pedagógicos do ensino médio.O programa de monitoramento e avaliação do ensino médio está dividido em 3 fases, no qual a primeira fase compreende a divulgação nas escolas, seguido da realização de encontros presenciais nas 16 Diretorias Regionais de Ensino (Direcs), reunindo coordenadores pedagógicos e técnicos da SUEM/SEEC para orientações sobre o acompanhamento das ações de orientação curricular. Na última fase serão realizadas visitas as escolas para acompanhamento das ações.Com a inserção do programa espera-se elevar os índices do ensino-aprendizagem dos estudantes nas 286 escolas de ensino médio no Estado.
 
domingo, 31 de julho de 2016
TESES EQUIVOCADAS SOBRE OS DIREITOS HUMANOS
Três Teses equivocadas
sobre os Direitos Humanos
Oscar
              Vilhena Vieira
              
               
              
É
              muito comum encontrar pessoas que associam os direitos humanos com
              a defesa do crime ou ao menos dos criminosos. Esta associação não
              é fundada num simples equívoco, pois como os criminosos também
              são humanos, eles têm direitos. Se houve algo de revolucionário
              trazido pela Declaração Universal de 1948, foi a idéia de
              universalidade dos direitos. Por universalidade entenda-se a
              proposição de que todas as pessoas. independentemente de sua
              condição racial. econômica, social, ou mesmo criminal, são
              sujeitos aos direitos humanos. Neste sentido bandidos também têm
              direitos humanos.
              
              
A
              afirmação. no entanto, é falaciosa, quando busca forjar a idéia
              de que o movimento de direitos humanos apenas se preocupa com o
              direito dos presos e suspeitos, desprezando os direitos dos
              demais membros da comunidade.
              
              
Esta
              falácia começou a ser difundida no Brasil, no inicio dos anos
              oitenta, por intermédio de programas de rádio e tablóides
              policiais. Como os novos responsáveis pelo combate à criminalidade
              no início da transição para a democracia haviam sido fortes críticos
              da violência e do arbítrio perpetrado pelo Estado. houve uma
              forte campanha articulada pelos que haviam patrocinado a tortura
              e os desaparecimentos. para deslegitimar os novos governantes que
              buscavam reformar as instituições e pôr fim á práticas
              violentas e arbitrárias por parte dos órgãos de segurança. Era
              fundamental para os conservadores demonstrar que as novas lideranças
              democráticas não tinham nenhuma condição de conter a
              criminalidade e que somente eles eram capazes de impor ordem á
              sociedade. Mais cio que isso, os conservadores jamais toleraram
              a idéia de que os direitos deveriam ser estendidos ás classes
              populares de que, qualquer pessoa, independentemente de sua etnia,
              gênero, condição social ou mesmo condição de suspeito ou
              condenado, deveria ser respeitada como sujeitos de direitos.
              
              
Outro
              objetivo desse discurso contrário aos direitos humanos, não
              apenas no Brasil, foi, e ainda é, buscar criar um conflito dentro
              das camadas menos privilegiadas da população, eximindo as elites
              de qualquer responsabilidade em relação à criminalidade. Ao
              vilanizar os que comentem um crime, como se tosse um ato
              estritamente voluntário, dissociado de fatores sociais, como
              desigualdade. fragilidade das agências de aplicação da lei,
              desemprego ou falta de estrutura urbana, jogam a população vítima
              da violência apenas contra o criminoso, ficando as dites isentas
              de responsabilidades, pela exclusão social ou pela omissão do
              Estado, que impulsiona a criminalidade. Nesse contexto, associar a
              luta pelos direitos humanos à defesa de bandidos foi uma forma de
              buscar manter os padrões de violência perpetrados pelo Estado
              contra os negros e os pobres, criminosos ou não..
              
              
E
              evidente que, ao se contrapor a toda a forma de exclusão e
              (opressão, o movimento de direitos humanos não poderia deixar de
              incluir na sua agenda a defesa da dignidade daqueles que se
              encontram envolvidos com o sistema de justiça criminal. Isto não
              significa. porém, que o movimento de direitos humanos tenha se
              colocado, a qualquer momento, a favor do crime; aliás a luta
              contra a impunidade tem sido uma das principais bandeiras dos
              militantes de direitos humanos. No entanto, esta luta deve estar
              pautada em critérios éticos e jurídicos, estabelecidos pelos
              instrumentos de direitos humanos e pela Constituição, pois toda
              vez que o Estado abandona os parâmetros da legalidade, ele passa
              a se confundir com o próprio criminoso, sob o pretexto de combatê-lo.
              E não há pior forma de crime do que aquele organizado pelo
              Estado.
              
              
Por
              fim, é fundamental que se diga que o movimento pelos direitos
              humanos tem uma agenda bastante mais ampla do que a questão dos
              direitos dos presos e dos suspeitos. Não seria Incorreto dizer
              que hoje a maior parte das organizações que advogam pelos
              direitos humanos estão preocupadas primordialmente com outras
              questões, como o racismo, a exclusão social, o trabalho
              infantil, a educação, o acesso à terra ou à moradia, o direito
              à saúde, a questão da desigualdade de gênero etc. O que há de
              comum corre todas essas demandas é a defesa dos grupos mais
              vulneráveis. Embora os direitos humanos sejam direitos de todos,
              é natural que as organizações não governamentais se dediquem
              à proteção daqueles que se encontram em posição de maior
              fragilidade dentro de uma sociedade.
              
              
Direitos humanos dificultam o trabalho das polícias
Durante
              muito tempo acreditou-se que havia uma incompatibilidade entre
              direitos humanos e segurança pública. E evidente que as
              diversas garantias atribuídas aos suspeitos e aos réus em um
              processo judicial tornam mais onerosos o trabalho daqueles que tem
              por missão responsabilizar os criminosos. A investigação tem
              que ser mais criteriosa, as provas têm que ser colhidas
              cuidadosamente, as prisões só devem ser feitas com ordem
              judicial ou em flagrante delito, ao réu deve ser garantida a
              ampla defesa, o policiamento tem que se pautar em regras
              determinadas, tendo como limite as diversas liberdades dos cidadãos.
              Tudo isto sob o escrutínio judicial. Estas restrições, no
              entanto, paradoxalmente podem favorecer um sistema de segurança pública
              eficiente.
              
              
O
              trabalho da polícia está fundamentalmente estruturado em duas
              atividades: prevenção e repressão. Para que ambas as atividades
              possam ser minimamente eficazes, as polícias dependem de uma
              mesma coisa: informação.
              
              
Por
              mais que os meios tecnológicos venham auxiliando o trabalho das
              polícias, o que verdadeiramente favorece a antecipação da
              atividade criminosa é a boa informação. Informação confiável
              e rapidamente transmitida àqueles que têm poder para tomar decisões
              é o instrumento mais eficaz à prevenção policial da
              criminalidade.
              
              
Da
              mesma forma, sem informação fidedigna, a policia dificilmente
              inicia qualquer investigação Sem que alguém tenha visto uma
              pessoa rondando uma casa e esteja disposta a dizer isso à polícia,
              de nada servem computadores, rádios ou perícia técnica. Esses
              instrumentos só entram em campo quando há alguma forma de
              suspeita, o que se dá por intermédio de informação. Boa
              informação.
              
              
De
              que forma as polícias podem ter acesso a esse elemento tão
              precioso na realização do seu trabalho? Um primeiro modo é por
              intermédio da coerção ou da extorsão: tortura, violência,
              ameaça, ou dos famosos gansos, que são criminosos que vendem
              informações para as polícias. Estas informações, além de
              imoralmente conseguidas, normalmente são de baixa qualidade,
              pois as pessoas sob coerção tendem a falar aquilo que o algoz
              quer e não necessariamente a verdade. Por outro lado, a informação
              vinda de criminosos depende da garantia de que os mesmos
              permanecerão impunes.
              
              
Uma
              segunda maneira de se obterem informações é a voluntariedade.
              Quando a população confia em sua polícia, esta é procurada por
              quem tem alguma suspeita, ou por alguém que testemunhou algo e
              quer contribuir numa investigação. Quando a população teme ou
              desconfia da polícia, especialmente a população mais vulnerável,
              ocorre uma ruptura no fluxo de informações e consequentemente
              uma redução da eficácia policial.
              
              
Para
              que a população confie na polícia é necessário que esta
              respeite a população, e os termos desse respeito são dados
              pelas regras de direitos humanos e pelo padrão de honestidade dos
              policiais. Quando se sabe que a polícia viola sistematicamente os
              direitos de jovens, de negros e da população mais carente em
              geral, dificilmente esta irá confiar na policia, quando forem vítimas,
              testemunhas e mesmo portadoras de alguma informação relevante
              para coibir o crime. Quando a policia é desonesta, também fica a
              população temerosa de fornecer qualquer informação que pode
              lhe colocar em risco no futuro.
              
              
A
              percepção por parte da população de que a policia respeita os
              direitos humanos, é honesta e trata as pessoas de forma justa é
              indispensável na construção de boas relações com a
              comunidade, sem o que não há bom fluxo de informações.
              Destaque-se que não há polícia eficiente em qualquer lugar do
              mundo que não seja respeitadora dos direitos humanos. Nesse
              sentido os direitos humanos ao invés de constituírem uma
              barreira á eficiência policial, oferecem a possibilidade para
              que o aparato de segurança se legitime face a população e
              consequentemente aumente a sua eficiência, seja na prevenção,
              seja na apuração de responsabilidades por atos criminosos.
              
              
Direitos humanos ameaçam nossa soberania
Não
              é incomum ouvirmos por parte de autoridades e de segmentos mais
              nacionalistas da população a queixa de que, a ação do
              movimento de direitos humanos é parte de uma conspiração
              internacional voltada a limitar nossa soberania; de que a Anistia
              Internacional, ou outras entidades internacionais de defesa dos
              direitos humanos, não dispõem de qualquer legitimidade para
              monitorar a atuação de nossas autoridades em relação as suas
              práticas no que se refere aos nossos cidadãos; de que essa é
              uma questão que só diz respeito ao Brasil, não devendo o Brasil
              ficar exposto internacionalmente.
              
              
Não
              é impróprio lembrar que o movimento de direitos humanos surge
              a partir da Segunda Guerra Mundial, que teve como produto a morte
              de mais de 45 milhões de pessoas. Um dos aspectos mais perversos
              dessa catástrofe humanitária é que a maioria das vítimas foi
              morta pelos seus próprios Estados. Foram alemães mortos pela
              Alemanha, Russos mortos pela Rússia. Evidente que esses
              nacionais exterminados pelo aparato bélico e de segurança de
              seus Estados eram discriminados, em face de suas religiões,
              etnias ou posições políticas. O fato é que isso demonstrou
              que os Estados não poderiam ser os únicos fiadores da segurança
              e da dignidade de seus cidadãos. A violação dos direitos de um
              brasileiro ou de um alemão não deve ser apenas um problema
              para os seus compatriotas. Se partimos do pressuposto de que temos
              direitos pelo simples fato de sermos humanos, a violação dos
              direitos de qualquer pessoa deve ser um problema de todos.
              Trata-se de uma agressão à toda a humanidade, e, portanto, é
              legítimo que pessoas de outras partes do mundo se preocupem com
              o que ocorre no Brasil ou na Alemanha.
              
              
Por
              outro lado, é necessário refletir um pouco sobre o significado
              de soberania e da sua abrangência. A soberania surge como uma
              doutrina de justificação do poder absoluto do Estado, não só
              face à comunidade internacional, mas também em relação a
              outros poderes domésticos. No inicio do século XVI era
              importante afirmar a autoridade do Estado face ao poder da igreja
              ou dos impérios, assim como dos senhores feudais. Com o tempo
              percebeu-se que a concentração do poder absoluta nas mãos do
              Estado havia se transformado numa ameaça constante aos seus próprios
              súditos, tanto que com as revoluções americana e francesa a
              soberania passa por um processo de domesticação, ou seja,
              busca-se a sua limitação por intermédio de constituições e
              declarações de direitos. Desta forma o exercício da soberania só
              será legítimo se capaz de respeitar os direitos das pessoas. A
              soberania passa então a estar a serviço das pessoas e não dos
              Estados. Com a democracia, completa-se a inversão do sentido da
              soberania, pois ela não mais é concebida como um atributo do príncipe
              mas do cidadão. É o cidadão que detém o poder sobre sua própria
              vida e que deve determinar ao Estado de que forma se comportar. li
              nesse momento que deixamos de ser súditos e passamos a cidadãos.
              
              
Nesse
              sentido, quando o nosso Estado viola o direito de um cidadão, é
              ele que está agindo contra a soberania popular. Se para buscar
              evitar essas práticas a comunidade internacional se mobiliza e
              denuncia um Estado, na realidade, a sua ação busca favorecer os
              cidadãos daquele Estado, ou seja, a soberania popular em
              detrimento da soberania absoluta. Assim, reagir à solidariedade
              internacional em nome da soberania só favorece aqueles que
              querem um ambiente de impunidade para que possam tranquilamente
              violar direitos humanos.
              
              
A
              gramática dos direitos humanos está fundada no pressuposto
              moral de que todas as pessoas merecem igual respeito umas das
              outras. Somente a partir do momento em que formos capazes de agir
              em relação ao outro da mesma forma que gostaríamos de que
              agissem em relação a nós é que estaremos conjugando essa
              gramática corretamente. Os argumentos de que direitos humanos são
              direitos de bandidos, de que atrapalham a atuação das polícias
              ou de que minam a soberania do Estado buscam destruir essa lógica.
              Aderir a qualquer desses argumentos significa assumir a proposição
              de que algumas pessoas tem mais valor, outras menos, e de que ao
              Estado e seus funcionários cabe fazer a escolha de quais deverão
              ser respeitadas e quais poderão ser submetidas à exclusão, à
              tortura, à violência e à discriminação.
              
              
Oscar
              Vilhena é professor de Direito da PUC-SP,
              
              
              
Diretor
              Executivo do ILANUD/BrasiI, Coordenador do Consórcio  Universitário
              pelos Direitos Humanos PUC-SP/Universidade de Columbia-NY/USP
sábado, 30 de julho de 2016
SERVIDORES DO RN TERÃO SEMINÁRIO DE EDUCAÇÃO CIDADÃ
TRANSCREVO NA INTEGRA DO BLOG JANEAYRE SOUTO
 
Os servidores estaduais da Educação terão uma importante oportunidade de
 aperfeiçoamento e de formação cidadã. Trata-se do I Seminário Estadual 
de Educação Cidadã que se insere no projeto Setembro Cidadão que reúne 
profissionais e alunos da Educação Estadual para discutir atividades 
voltadas para o exercício da cidadania no estado do Rio Grande do Norte.
 As inscrições são gratuitas para servidos públicos e podem ser 
realizadas até o dia 10/08 no  Núcleo Estadual de Educação para a Paz e 
Direitos Humanos - NEEPDH ou pelo telefone (84) 3232-1438.
O Seminário será realizado nos dias 1 e 2 de setembro de 2016, no auditório Master da Escola de Governo, Centro Administrativo – Candelária, Natal-RN, organizadas em forma de Conferências, palestras e mesas-redondas (veja a programação abaixo). O RN foi o pioneiro no reconhecimento da importância e trata-se de uma temática de movimento que contribui para a formação de uma nova cidadania, com eixos como gestão democrática e princípios de convivência. Isso implica que a educação seja do acesso de todos e, mais importante, tenha qualidade e respeite as diferenças culturais e regionais, sendo a cidadania, maior ferramenta democrática de que dispõe o povo brasileiro.
De acordo com o presidente da Comissão Estadual do Setembro Cidadão, João Maria Mendonça de Moura, a Lei Estadual 494/13 determina que o Governo do Estado, através da Secretaria de Estado da Educação e da Cultura - SEEC/RN, promova em setembro o mês da Educação e Cidadania e o 10/09 como o dia Estadual de Educação e Cidadania. Desde o início do ano letivo estamos trabalhando este tema na Rede Estadual de Ensino e o Seminário abre a programação alusiva esta reflexão".
O evento que tem o SINSP/RN como parceiro é realizado pela SEEC/RN, através do NEEPDH. Para maiores esclarecimentos através do e-mail coreseec@gmail.com e no telefone (84) 3232-1438.
PROGRAMAÇÃO
01 de Setembro/ Auditório Master da Escola de Governo
19h – Sessão solene de abertura (Prof.ª Dr.ª Cláudia Santa Rosa - Secretária de Educação e Cultura do RN)
20h – Conferência de abertura: “Setembro Cidadão, Surgimento, Objetivos e Pioneirismo do RN”
Conferencistas: Dr. Jarbas Bezerra de Melo (Juiz, Escritor, Professor da ESMARN); Dr. Lígia Limeira (Servidora do TRE/RN e Escritora)
Presidente da Mesa: Prof.º João Maria Moura – (SEEC/NEEPDH – Núcleo Estadual de Educação para a Paz e Direitos Humanos)
21h – Debate
21h30 – Coquetel
02 de setembro/Auditório Master da Escola de Governo
8h – Mesa-redonda (Com projetos exitosos de alunos da rede)
Coordenador da mesa: Secretária Adjunta da Educação Mônica Maria Guimarães
9h30 – Debate
*Apresentação cultura com alunos da rede
10h Palestra: “O estatuto da Criança e do adolescente e o seu papel na construção da cidadania”
Palestrante: Manoel Onofre Neto (Promotor de Justiça da Infância e da Juventude em Natal/RN)
Presidente da Mesa: Prof. Rosângela (Coordenadora da Coordenadoria dos Órgãos Regionais de Educação- CORE/SEEC)
11h30 – Debate
12h às13h30 – Almoço (livre)
14h – Mesa-redonda (Com projetos exitosos de alunos da rede)
Coordenador da mesa: Subsecretario de Educação do RN Prof.º Marino Azevedo
15h30 – Debate
*cofee break
16h – Conferência de encerramento: “Cidadania e gestão de conflitos nas escolas”
Palestrante: Raimundo Silvio Dantas Filho (Promotor de justiça da Educação em Natal/RN)
Presidente da mesa: Fábio Ataíde (Juiz e professor da UFRN)
17h30 – Debate
18h – Encerramento com apresentação cultural
O Seminário será realizado nos dias 1 e 2 de setembro de 2016, no auditório Master da Escola de Governo, Centro Administrativo – Candelária, Natal-RN, organizadas em forma de Conferências, palestras e mesas-redondas (veja a programação abaixo). O RN foi o pioneiro no reconhecimento da importância e trata-se de uma temática de movimento que contribui para a formação de uma nova cidadania, com eixos como gestão democrática e princípios de convivência. Isso implica que a educação seja do acesso de todos e, mais importante, tenha qualidade e respeite as diferenças culturais e regionais, sendo a cidadania, maior ferramenta democrática de que dispõe o povo brasileiro.
De acordo com o presidente da Comissão Estadual do Setembro Cidadão, João Maria Mendonça de Moura, a Lei Estadual 494/13 determina que o Governo do Estado, através da Secretaria de Estado da Educação e da Cultura - SEEC/RN, promova em setembro o mês da Educação e Cidadania e o 10/09 como o dia Estadual de Educação e Cidadania. Desde o início do ano letivo estamos trabalhando este tema na Rede Estadual de Ensino e o Seminário abre a programação alusiva esta reflexão".
O evento que tem o SINSP/RN como parceiro é realizado pela SEEC/RN, através do NEEPDH. Para maiores esclarecimentos através do e-mail coreseec@gmail.com e no telefone (84) 3232-1438.
PROGRAMAÇÃO
01 de Setembro/ Auditório Master da Escola de Governo
19h – Sessão solene de abertura (Prof.ª Dr.ª Cláudia Santa Rosa - Secretária de Educação e Cultura do RN)
20h – Conferência de abertura: “Setembro Cidadão, Surgimento, Objetivos e Pioneirismo do RN”
Conferencistas: Dr. Jarbas Bezerra de Melo (Juiz, Escritor, Professor da ESMARN); Dr. Lígia Limeira (Servidora do TRE/RN e Escritora)
Presidente da Mesa: Prof.º João Maria Moura – (SEEC/NEEPDH – Núcleo Estadual de Educação para a Paz e Direitos Humanos)
21h – Debate
21h30 – Coquetel
02 de setembro/Auditório Master da Escola de Governo
8h – Mesa-redonda (Com projetos exitosos de alunos da rede)
Coordenador da mesa: Secretária Adjunta da Educação Mônica Maria Guimarães
9h30 – Debate
*Apresentação cultura com alunos da rede
10h Palestra: “O estatuto da Criança e do adolescente e o seu papel na construção da cidadania”
Palestrante: Manoel Onofre Neto (Promotor de Justiça da Infância e da Juventude em Natal/RN)
Presidente da Mesa: Prof. Rosângela (Coordenadora da Coordenadoria dos Órgãos Regionais de Educação- CORE/SEEC)
11h30 – Debate
12h às13h30 – Almoço (livre)
14h – Mesa-redonda (Com projetos exitosos de alunos da rede)
Coordenador da mesa: Subsecretario de Educação do RN Prof.º Marino Azevedo
15h30 – Debate
*cofee break
16h – Conferência de encerramento: “Cidadania e gestão de conflitos nas escolas”
Palestrante: Raimundo Silvio Dantas Filho (Promotor de justiça da Educação em Natal/RN)
Presidente da mesa: Fábio Ataíde (Juiz e professor da UFRN)
17h30 – Debate
18h – Encerramento com apresentação cultural
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