sexta-feira, 25 de junho de 2010

GOVERNO DO ESTADO DECRETA PONTO FACULTATIVO NO DIA 29/06

GOVERNO ESTADUAL PUBLICA DECRETO Nº 21.715, DECRETANDO PONTO FACULTATIVO NO ESTADO
Decreta ponto facultativo nos Órgãos e Entidades da Administração Direta, Indireta, Autárquica e Fundacional do Estado, e dá outras providências.

O GOVERNADOR DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE, no uso das atribuições que lhe confere o art. 64, inciso V, da Constituição Estadual,D E C R E T A:
Art. 1º Fica declarado ponto facultativo nos Órgãos e Entidades da Administração Direta, Indireta, Autárquica e Fundacional do Estado, no dia 29 de junho, terça-feira, excetuando-se as atividades ou serviços considerados essenciais.
Art. 2º Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.
Palácio de Despachos de Lagoa Nova, em Natal, 24 de junho de 2010,
189º da Independência e 122º da República.
IBERÊ PAIVA FERREIRA DE SOUZA
Paulo César Medeiros de Oliveira Júnior
fonte:jane



Parabéns amiga Graça,

pela chegada de André,

Luciana está vibrando

eu bem sei, mais pelo

o que conheço da vovó

muito querida, ela está

com a corda toda, e a

manhã em André ta por cima.

MENSAGENS POÉTICAS DO ADEMAR MACEDO


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A saudade senta ao meio
de quem vive da esperança
de ver retornar ao seio
algo mais que uma lembrança!
(Josias Alcântara/ES)


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Estou me distanciando
do melhor da minha idade,
com meu coração lembrando
desse tempo, com saudade.
(Tarcísio Fernandes/RN)


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2010 > Bragança Paulista/SP
Tema > CAMINHADA > Venc.
Nas curvas da caminhada,
tento a paisagem mudar.
Se não pode ser mudada,
mudo meu jeito de olhar!
(Vanda Fagundes Queiroz/PR)


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MENINICE.

– José Lucas de Barros/RN –
Cada dia, mais distância,
cada instante, mais saudade...
Como ficou longe a infância!
Amigos da mocidade,
agora não mais os vejo
em nossa velha cidade!
Meu coração sertanejo
bate ao compasso do sino
das festas do lugarejo.
Se eu fosse outra vez menino,
mesmo assim pouco faria
pra reverter o destino.
Pra meus pais,
mais alegriapediria, com certeza,
a Deus e à Virgem Maria,
e um grande alívio à pobreza
que os perseguiu duramente.
Quanto a mim, não é surpresa
afirmar, de boa mente,
que quase tive o que quis,
no meio de minha gente.
Botando os pontos nos is,
fui moleque bom de estrada,
fui menino, fui feliz!
Assim, digo a minha fada:
pode manter meu destino!
Não precisa mudar nada.
Basta, na vida futura,
que não me falte a ternura
de um coração de menino!


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Eu quero ver retratada,
por sobre os meus cacarecos,
a minha vida encenada
num teatro de bonecos.
(Ademar Macedo/RN)


...E Suas Trovas Ficaram:
Debaixo de nossa cama,que tu deixaste vazia,o meu chinelo reclamao teu chinelo - Maria.
(Anis Murad/RJ)


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Fui fazer uma faxina no armário
Que há anos é depósito de ilusões,
Encontrei amarelas as canções
Que saíram do meu mundo imaginário;
E das peças que já foram vestuário
Tinham umas mofadas, outras pretas,
Estouradas encontrei doze canetas
Que narraram meus amores infantis;
Numa caixa entreguei para os garis
As tristezas entulhadas nas gavetas.
(Wellington Vicente/PE)


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G O L.

– Edmar Japiassú Maia/RJ –

As algazarras, fartas de emoções,
e os choques das torcidas diferentes,
nas guerras de refrões intermitentes,
envolvem ansiosas multidões...

Bandeiras tremulando são freqüentes,
com gritos libertando mil tensões...
E em saltos, socos no ar e palavrões,
explodem as paixões dos descontentes...

Na verde arena correm, agitados,
heróis de barro que, robotizados,
tentam saciar do povo a enorme sede...

E o caldeirão fervilha perigoso,
ao pressentir o instante, glorioso,
em que, afinal, a bola estufa a rede!

quinta-feira, 24 de junho de 2010

HOMENAGEM DA ESCRITORA RIZOLETE FERNANDES PARA DONA MILITANA - CANCIONEIRA POTIGUAR


DONA MILITANA: CHEIRO DE ANCESTRALIDADE
Rizolete Fernandes
O mundo cultural nem tinha absorvido a perda, na semana que passou, de José Saramago, o grande nome da literatura portuguesa e nós aqui do Rio Grande do Norte já acrescentamos outra dor à tristeza generalizada. Estou falando da partida, no sábado, 19, da romanceira Dona Militana Salustino. Descoberta do folclorista Deífilo Gurgel, do Amarante, Dona Militana era considerada a maior expoente viva do folclore em terras brasileiras, memória dos romances ibéricos entre nós. Em 2005, recebeu das mãos do Presidente da República a Medalha do Mérito Cultural, cobiçada distinção que a colocou de vez no rol dos grandes nomes da cultura no país. Apesar da notoriedade, era humilde, de pouca fala e tinha no cachimbo um companheiro inseparável, o que lhe acarretaria problemas de saúde e, no ano passado, uma internação hospitalar. Conheci-a por ocasião do lançamento em Natal do livro “Mulheres Negras do Brasil”, do qual ela faz parte. Transcorria 2007 e a líder feminista carioca, Schuma Schumaher, autora da obra (em conjunto com Érico Vital Brazil) estava presente ao evento, promovido pelo Coletivo Leila Diniz, que eu então presidia. Nessa condição, compus a mesa coordenadora dos trabalhos da solenidade, para a qual havia sido especialmente convidada nossa romanceira, que sentou, ao lado da filha Benedita, bem à nossa frente. Prestava atenção em tudo. Terminada a primeira parte e, antes de passar à exposição de fotografias montada no mesmo espaço, a platéia seria brindada com os cantares da senhora artista de 82 anos, à época. Mas ela não atenderia de imediato ao convite da mesa, nem aos apelos de Benedita para iniciar a apresentação. Já se ouvia um discreto coro de “canta, canta!”, mas a filha de seu Atanásio Salustino, entre assustada e como se não entendesse, permanecia calada. Aguardava-se. Um misto de ternura e compreensão me envolviam quando fui em sua direção, pus a mão em seu ombro e num impulso lhe disse ao ouvido: só cante se quiser, está bem? Ela me olhou com um olhar de quem se sente acolhido e na mais inocente simplicidade perguntou: é? Reafirmei com a cabeça para, em poucos segundos, ouvi-la emocionar o público com o repertório do seu cancioneiro. Durante todo o tempo da apresentação, permaneceria apoiada em meu braço. Quando terminou e antes das dezenas de braços que a procuravam, enlacei-a demoradamente, ocasião em que senti o cheiro forte nela entranhado, do seu cachimbo. Algo se passou nesse instante, que definirei como que uma bacia de lembranças da infância entornada sobre minha cabeça, uma invasão ruidosa dos olores exalados pela fumaça de cachimbos antepassados. Do meu pai, que depois de anos pitando os seus, de diferentes tamanhos, modelos e cores, houve por bem substituí-los pela praticidade do charuto artesanal, não eliminando o ritual do corte do fumo de rolo que eu gostava de presenciar; das tias e tios sempre com seus pitos à boca, dando baforadas a torto e a direito a embaçar rostos infantes; e até do meu avô materno que, segundo relatos, pitou com voracidade e dos longes onde já pairava, continuou espargindo sobre a neta que não chegou a conhecer, aromas imaginários de nostalgia. Fumaças essas mais tarde esmaecidas em mim, pela ação dos ventos litorâneos, na correria diária da luta pela vida, mas ali evocadas repentinamente, face aos eflúvios daquela fumante que eu enlaçava com ternura. Submergi numa onda de pranto. Acorreram amigas querendo saber o que se passava, pressurosas na oferta de consolo. Respondi com evasivas na hora. Como iria lhes explicar que chorava por estar sentindo cheiro de ancestralidade? Cheiro doravante cada vez mais tênue. Já seu canto, registrado, vai perdurar.

CONVITE DA ESCRITORA CEARENSE ROSA FIRMO






Rosa Firmo tem a honra de convidar para o lançamento de
“O Rosário de Quitaiús” (Memórias sócio-histórica do Distrito de Quitaiús) de sua autoria.
A obra e a autora será apresentada pelo escritor Dimas Macedo.
Cerimonialista: Liduína Bezerra Nogueira
No programa:
Apresentação musical: Tenor Alvarus Moreno e Coro lírico, cantora Reina Isabel.
Participação dos quitaiuenses:
Socorro Oliveira (flauta), Egídio Oliveira e Francisquinha de Nonato e outras atrações.
Mostra: Paisagens de Quitaiús.
Coquetel.
Dia: 01 de julho de 2010 – (quinta-feira) Hora: 19: h
Local: Associação dos Fazendários - Rua 25 de Março, nº 537.
Ao lado do Colégio Justiniano de Serpa. Estacionamento, 425.
Fone: 3254-1072

sexta-feira, 18 de junho de 2010

CANTINHO DO POETA ADEMAR MACEDO


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Nos laços presos ás tranças
da cigana envelhecida
entrelaçam-se as lembranças
das tranças todas da vida...
(Divenei Boseli/SP)


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Quem conta muita vantagem,
pelo pouco que produz,
não pensa naquela imagem
de Cristo morto na cruz.
(Marcos Medeiros/RN)


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2007 > Ribeirão Preto/SP
Tema > ÁRVORE > M/H.
Ao ver, de uma árvore, o corte,minha angústia é paralela...Eu sinto as dores da morte,na dor dos gemidos dela !(Francisco Macedo/RN)


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COPO VAZIO
– Marivaldo Ernesto/PB –
Um copo que cai é um corpo vazio
cheio de sede, cheio de ilusão.
É vida sem razão,morrendo a prestação.
É porre sem ressaca de ser,
na solidão do meu eu vadio,
vazio.
Bebo a saudade de você,
nesta multidão sem rosto.
Mutilando sonhos sedentos.
Bebo minha esperança
num copo vazio, cheio de loucura.
cheio de amor.

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Uma mensagem de luz
que trouxe uma fé tamanha
foi a que disse Jesus
lá no sermão da montanha...
(Ademar Macedo/RN)


...E Suas Trovas Ficaram:
Saudade, quase se explica
nesta trova que te dou:
saudade é tudo que fica
daquilo que não ficou.
(Luiz Otávio/RJ)


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Sou sertanejo vibrante,
sou forte como um gigante,
sou amante deste chão;
sou força que implementa,
sou tudo que representa
as coisas do meu sertão.
(Hélio Pedro/RN)


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O VERSO ÚNICO.

– José Antonio Jacob/MG –

Escrevo porque sinto muita pena
Da frase ingênua que me sobe à fala
E que articulo com a voz pequena
Para ninguém ouvi-la e nem julgá-la.

Um dia ouvi de um poeta a voz serena,
Um cântico de amor - que não se iguala -
Num sarau divino em mansão terrena,
Depois de ouvi-lo abandonei a sala.

Ah, como eu queria estes versos bons,
De delicados e sonoros tons,
(Por que se umedeceu o meu olhar?)

Se existe o verso único e feliz,
O carinho é a poesia que se diz
Ao que ficou em casa a te esperar.

MORRE JOSÉ SARAMAGO, ESCRITOR PORTUGUÊS E PRÊMIO NOBEL DE LITERATURA


Morreu nesta sexta-feira (18) o escritor português e prêmio Nobel de literatura José Saramago, aos 87 anos, na cidade de Tías, Lanzarote, Espanha, onde morava desde 1993.José Saramago havia tido uma noite tranquila e a morte ocorreu por volta das 8h desta sexta-feira, após tomar seu café da manhã ao lado da mulher, a tradutora Pilar del Río. Eles estavam conversando quando o escritor começou a sentir-se mal e logo depois faleceu. Nos últimos anos, ele foi hospitalizado em várias oportunidades, principalmente deivdo a problemas respiratórios.José de Sousa Saramago nasceu na aldeia portuguesa de Azinhaga, província de Ribatejo, no dia 16 de novembro de 1922, embora no registro oficial conste o dia 18. Filho dos camponeses sem terra José de Sousa e Maria da Piedade, mudou-se para Lisboa aos 2 anos, onde viveu grande parte de sua vida.O escritor deveria ter sido registrado com o mesmo nome do pai, mas o tabelião acrescentou o apelido pelo qual o chefe da família era conhecido na aldeia, Saramago, que também dá nome a uma planta que serve de alimento para os pobres em tempos difíceis.Saramago concluiu os estudos secundários em uma escola técnica, mas não pode cursar a universidade por dificuldades financeiras. Sua primeira experiência profissional foi como mecânico. Fascinado pela literatura desde jovem, visitava com grande freqüência a Biblioteca Municipal Central Palácio Galveias, na capital portuguesa. Foi só aos 19 anos, com dinheiro emprestado de um amigo, que conseguiu comprar pela primeira vez um livro.Além de mecânico, o escritor português trabalhou como desenhista, funcionário público, editor, tradutor e jornalista. Durante doze anos, foi funcionário de uma editora, onde ocupou os cargos de diretor literário e de produção.Publicou o seu primeiro romance, Terra do Pecado, em 1947. Em 1955, começou a fazer traduções de autores como Hegel, Tolstói e Baudelaire para aumentar os rendimentos. Seu próximo livro, Clarabóia, foi rejeitado pela editora e permanece inédito até hoje.O escritor só publicaria um novo livro, Os Poemas Possíveis, (1966), dezenove anos depois do primeiro. Entre 1972 e 1973, foi comentarista político do Diário de Lisboa, coordenando durante alguns meses o suplemento cultural do jornal. Em um espaço de cinco anos, publicou sem grande repercussão mais dois livros de poesia, Provavelmente Alegria (1970) e O Ano de 1993 (1975).O escritor fez parte da primeira diretoria da Associação Portuguesa de Escritores. Entre abril e novembro de 1975 foi diretor-adjunto do Diário de Notícias, quando os militares portugueses, reagindo ao que consideravam os excessos da Revolução dos Cravos, demitiram diversos funcionários. A partir de 1976, o escritor português passou a viver exclusivamente de seu trabalho literário.No ano seguinte, o autor voltou a escrever romances, gênero que o tornou mundialmente conhecido. A partir desta época, sua produção literária cresce consideravelmente, mas é em 1980 que Saramago dá uma grande guinada em sua produção literária, com a publicação de Levantado do Chão.Segundo diversos críticos, a obra marca o início do estilo que o consagrou, destacado por frases e períodos extensos, que as vezes ocupam mais de uma página e são pontuados de maneira anti-convencional. Os diálogos entre os personagens costumam aparecer inseridos nos próprios parágrafos que os antecedem, de forma a extinguir o uso de travessões em seus livros.Com a censura do governo português à apresentação do livro O Evangelho Segundo Jesus Cristo (1991) para o Prêmio Literário Europeu sob alegação de que a obra ofendia os católicos, o escritor mudou-se para a ilha de Lanzarte, nas Canárias.Em 1993, Saramago começou a escrever um diário, Cadernos de Lanzarote, em cinco volumes. Dois anos depois, publicou o romance O Ensaio Sobre a Cegueira, que será transformado em filme em 2008, com direção assinada por Fernando Meirelles.No mesmo ano em que publicou Ensaio Sobre a Cegueira, recebeu o prêmio Camões e em 1998, foi laureado com o prêmio Nobel de literatura, o primeiro dado a um escritor de língua portuguesa."Estava no aeroporto prestes a embarcar quando chegou a notícia de que tinha ganho o Prêmio Nobel. Houve um momento de alegria, os meus editores de Madrid, que estavam comigo, abraçaram-me. Depois encaminhei-me na direção da saída e, por mais estranho que pareça, era um corredor muito comprido e deserto. Eu com a minha malinha de mão, com a minha gabardina no braço, passei de repente da alegria enormíssima da notícia que tinha recebido, para a solidão mais completa. Naquele momento a sensação que tive, claro que eu dava por mim numa grande alegria, era uma espécie de serenidade: pronto aconteceu", afirmou o escritor sobre o prêmio.Considerado por especialistas um mestre no tratamento da língua portuguesa, em 2003 o escritor português foi considerado pelo crítico norte-americano Harold Bloom como o mais talentoso romancista vivo. Seus livros foram traduzidos para mais de vinte línguas, como sueco, romeno e húngaro.Comunista ferrenho, Saramago teve sua carreira pontuada por polêmicas causadas por suas opiniões sobre religião, terrorismo e conflitos. Em entrevista ao jornal O Globo, Saramago criticou a posição de Israel no conflito contra os palestinos, afirmando que "os judeus não merecem a simpatia pelo sofrimento por que passaram durante o Holocausto".A Anti-Defamation League (ADL), um grupo judaico que defende direitos civis, caracterizou estes comentários como sendo anti-semitas.O ano de 2004 destaca-se pela publicação de Ensaio Sobre a Lucidez. No ano seguinte, Saramago escreveu As Intermitências da Morte, em que divaga sobre a vida, a morte, o amor e o sentido, ou a falta dele, da nossa existência, fazendo uma crítica a sociedade moderna.O escritor lançou também As Pequenas Memórias, em 2006, A Viagem do Elefante, 2008, e Caim, no fim do ano passado. O último retorna ao tema da religião em um romance que lembra seu controvertido O Evangelho Segundo Jesus Cristo (1991), obra que despertou forte polêmica em Portugal, país de grande tradição católica.No início do ano, José Saramago lançou uma nova edição do livro A Jangada de Pedra (1986), que teve toda a sua renda revertida para as vítimas do terremoto no Haiti.Atualmente estava preparando um livro sobre a indústria do armamento. "Não será sobre o Corão, mas será sobre algo tão importante quanto todos os corões do mundo: por que não há greves na indústria do armamento. Uma greve na qual os operários digam: 'Não construímos mais armas'", afirmou, em entrevista em novembro.Saramago no cinemaEm 2008, o cineasta Fernando Meirelles fez o filme Ensaio sobre a Cegueira (Blindness), baseado no livro homônimo do escritor, lançado em 1995. A produção abriu o Festival de Cannes do ano em que foi lançada.No elenco estão os veteranos Julianne Moore, Mark Ruffalo, Danny Glover, Gael García Bernal e a brasileira Alice Braga. O filme foi gravado em Toronto (Canadá), Montevidéu (Uruguai) e São Paulo (Brasil).FamíliaSaramago casou-se pela primeira vez em 1944 com Ilda Reis, com quem teve uma filha, Violante, que nasceu em 1947. O escritor permaneceu casado com Ilda por 26 anos.Após se divorciar, em 1970, iniciou um relacionamento com a escritora portuguesa Isabel da Nóbrega, que duraria até 1986.Em 1988, o prêmio Nobel de Literatura casou-se novamente com a jornalista e tradutora espanhola María Del Pilar Del Río Sánchez, com quem permaneceu até a sua morte.