quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

DETH HAAK, A POETISA DOS VENTOS E EMBAIXADORA DA PAZ NA ACADEMIA DE LETRAS DO BRASIL


A NOSSA AMIGA EMBAIXADORA DA PAZ, CONFREIRA
ESCRITORA , POETA DEL MUNDO E MEMBRO DA SPVA/RN
DETH HAAK FOI APROVADA
PARA ASSUMIR UMA CADEIRA
NA ACADEMIA DE LETRAS DO BRASIL.
A SOLENIDADE DE POSSE SERÁ EM AGOSTO.
PARABÉNS!
DETH O MUNDO É SEU HABITAR, ISSO É APENAS O INICIO DE BRILHO DA SUA TRAJETÓRIA DE LUTA , TANTO PELO SOCIAL BEM COMO A CULTURA, SUAS BANDEIRAS. PARABÉNS AMIGA, UM BEIJO NO SEU CORAÇÃO.
fonte: www,vivicultura.blogspot.com

A EXPRESSÃO POÉTICA DE VIVI VIANA


ESPERA
POEMA DA BELA VIVI


Na janela de tela

Ela espera.

A mãe,

O pai,

O tempo passar

Ela espera

Tão bela!

Tão singela!

A Julita espera.


vivi viana

SOLIDARIEDADE NO REINO DA TROVA!

Aos meus irmãos, os trovadores!

Nova Friburgo foi apresentada ao mundo! Mas bem poderia ter sido de outra forma. Seria gratificante se o fato da apresentação tivesse ocorrido por alguns de seus títulos, entre eles: a Cidade das Flores, a Suíça Brasileira, a Capital da Moda Intima, a Cidade Real, a Cidade Parque, o Sol da Poesia, o Berço dos Jogos Florais, a Cidade da Trova, a Meca dos Trovadores. Em todas estas denominações, nosso Município teria motivos de sobra para justificar a razão de tantos cognomes.

Entretanto, infelizmente, “A mais gentil, meiga e formosa Flor das Montanhas do Brasil” passou a ser conhecida, mundialmente, como “a maior catástrofe natural da história do Brasil e a décima do mundo”. É doloroso carregar o peso deste título! Nova Friburgo foi violentada em sua pureza!

Meus Irmãos Trovadores! Vocês que amam esta cidade não a reconhecerão neste momento. O povo chora por tantos irmãos perdidos na catástrofe. São vidas e mais vidas perdidas, numa perda irreparável. Parece que vivemos um “pós guerra”, tamanha a devastação. Onde a correnteza alcançou deixou destroços. Nossos sonhos foram por terra. Montanhas escorregaram, formando cascatas barrentas como jamais se viu; um panorama irreconhecível.

O momento é de tristeza,

os dias estão tristonhos...

ideais na correnteza

e barreiras sobre os sonhos!

A Flor das Montanhas...

Seus dias de sol, risonhos

Hão de florir sobre manhas

A brotar flores nos sonhos.

Deth Haak/ Natal/RN

Aquela paisagem de asseio matinal e aquele ar de brisa perfumada se perderam no cenário sombrio da desolação. O centro da cidade foi afetado em áreas onde jamais se poderia supor a ocorrência de riscos. Bem perto do Hotel São Paulo, muito conhecido por nossos trovadores, na Rua Cristina Ziede, houve uma monstruosa queda de barreira que devastou casas, atravessando a Rua Augusto Spinelli, destruindo uma antiga propriedade, se estendendo para um grande e conceituado estacionamento de carros. Esta região era tida como “nobre”, devido a sua localização central e arborizada. Um anexo do tradicional Colégio Anchieta, logo na entrada do portão principal, foi afetado. A terra desceu com tanta violência que invadiu uma rua em frente, onde os carros ficaram soterrados até o teto. O Hotel Dominguez, o preferido de Carolina Ramos, também sofreu danos com a enchente. Idem a Praça das Colônias em sua parte posterior aos estandes. A Praça do Suspiro virou um mar espesso de lama! O cenário é realmente o de final dos tempos! A Igreja de Santo Antônio, construída no Século XVIII, por um maestro português, sobrevivente de um naufrágio, foi invadida pela montanha de terra e junto um carro. Não consigo decifrar como pode ocorrer um enorme buraco no teto da igreja que ficou dividida ao meio, como se fossem blocos. A fachada não caiu, mas está como se fosse um protótipo de novela. Por trás, no trajeto do Teleférico, desceu uma gigantesca fileira da reserva florestal, e o que se vê é uma pedreira, de onde minam águas límpidas, como que chorando o desastre. Logo ao lado, a Praça dos Trovadores, “a menina dos olhos da trova”, foi soterrada, a partir do pórtico, devastando nosso histórico obelisco. O São Francisco de Assis, (presente de Izo Goldman), o busto de Luis Otávio, o quiosque com os painéis resistiram à tormenta, mas a nossa Fonte do Suspiro, “do Amor, Saudade e Ciúme” foi devorada pela fúria das terras. Hoje mesmo, domingo, dia 23, bem cedinho, às 7 da manhã, eu já estava lá, olhando de longe, com binóculo, (devido o difícil acesso) e a minha visão se turvou ao deparar com as máquinas fazendo o trabalho de desobstrução. Nunca poderíamos imaginar tamanha agressão com nossa cidade. E eu estou falando apenas dessas partes centrais que são familiares aos nossos irmãos. Para que vocês tenham ideia do volume de águas do Rio Bengalas, aqui na minha região, na parte baixa do meu bairro, a correnteza do rio encostou nos telhados dos abrigos dos pontos de ônibus. Muitas localidades destroçadas. Não há tradução literária que dê conta de transmitir o infortúnio! A palavra “escombros”, muito usada poeticamente, dói agora, no sentido verdadeiro!

Quando a vida vira “escombros”,

no sentido verdadeiro,

suportar peso nos ombros

é um milagre derradeiro!

Regurgita a natureza

A sanha dos predadores

Sem poupar a realeza

A plebe causando dores!

Deth Haak/ Natal-RN

Entretanto, Deus nos concedeu um “entretanto” e o Brasil se mobilizou em SOLIDARIEDADE! O mundo se consternou! Sem contar que nossos irmãos trovadores choraram as nossas dores, porque amam a sua “Meca” e a voz amiga de cada um deles tem sido a canção de alento a semear uma Esperança. Chega a ser bonita essa manifestação de ajuda, vinda de todas as partes do Planeta.

Onde um fio de comunicação leva a nossa desventura, há um retorno em auxílio de alguma forma. Governo Federal, Estadual, Marinha, Exército, Bombeiro, Cruz Vermelha, entidades, voluntários, centenas de outras lideranças se juntaram às forças municipais. É impossível descrever o envolvimento das pessoas, nos trabalhos de buscas, de salvamento, de limpeza, de informação, de tudo o que se pode imaginar de emergencial. A Praça do Turismo, local de chegada nos Jogos Florais, virou o Hospital de Campanha, numa apoteose da salvação. Contracenando com toda a destruição e sofrimento, a boa vontade do ser humano em se entregar à nossa luta. Caminhões e mais caminhões abarrotados de alimentos, roupas, material de limpeza, de higiene, remédios e etc. E a Água Mineral! Eu não sei de onde saiu tanta garrafa de água mineral. O Brasil deu um grande exemplo de solidariedade “em massa”.

E junto a tanta doação, a doação de carinho e de conforto. Pouco se teria realizado nestes primeiros dias de socorro, se não fosse o Amor, o instrumento principal de salvação!

Hoje, terça-feira, dia 25, às 7 da manhã, retornei ao Suspiro e consegui subir até a nossa Praça dos Trovadores, cujo cenário descrevo como um campo de limpeza. Vários homens puxando a lama; o excesso já foi retirado por tratores. O busto de Luis Otávio e a imagem de São Francisco apenas estão respingados pela terra. Já as placas com as trovas ficaram bem sujas pelo barro e assim que o espaço estiver em melhores condições, eu mesma faço questão de me juntar à equipe de trabalhadores, para a limpeza dos painéis.

Meus queridos e queridas, apenas fiz um panorama central de alguns acontecimentos, há muito mais a falar. A nossa realidade é a de uma cidade em caos, que tenta retomar seus primeiros passos, querendo semear no próprio chão devassado, a Esperança de um recomeço.

Nossa força é redobrada,

é preciso confiança,

pois recomeço é uma estrada

que tem nome de Esperança!

Lisa.lis.elisabeth

Travadora e beata

Roga, venha o consolo

E o verso aqui desata

Nó desfazendo o dolo!

Deth Haak/ Natal -RN


terça-feira, 25 de janeiro de 2011

A VOZ POÉTICA DE CLEMILSON DE SENA FELIPE


É sonho de criança

Um dia me disseram que as nuvens eram de algodão,

Que subindo a serra tocaria o céu com as mãos,

Que sonho de criança era sempre em vão,

Que amar é uma viagem ao som de uma canção.

.

Mas, um dia também me disseram,

Que as nuvens não eram de algodão,

Que subindo a serra não tocaria o céu com as mãos,

Que sonho de criança nunca é em vão,

Que amar é uma viagem sem o som de uma canção.

.

Outro dia me disseram que os longos cabelos de Rapunzel,

Eram cordas de seda que chegava a lua do menestrel,

Também me disseram que as bruxas eram rainhas do bem,

Que as pobres donzelas jamais fizeram mal a alguém.

.

Agora me dizem,

Tudo de antes ficou pra trás,

E digo a todos que podemos ter sonhos,

Sonho que podemos ver,

Sonho que podemos ser,

Criança para poder sonhar que as nuvens são mesmo de algodão

Que subindo a serra vou pegar o céu com as mãos,

Que sonho de criança nunca é vão,

Que amar é uma viagem que não encontra uma estação,

Que amar é sim,

Uma bela viagem,

Ao som de uma bela canção. Autor: (CLEMILSON DE SENA FELIPE)

A EXPRESSÃO POÉTICA DE CLEMILSON DE SENA FELIPE

Prof. Clemilson,

homem de voz mansa,

jeito calmo, olhar sereno.

Um amor de pessoa e um excelente poeta, mais um dos seus trabalhos inéditos!

A SAGA DE UMA FAMÍLIA NORDESTINA

Subtítulo: Uma história sem fim

Propósito: Desafiar o raciocínio do leitor para que ele imagine um fim para este poema.

Maltratado pelo sol numa seca secular,

Era meados de trinta ou mais pra lá ou mais pra cá,

Família grande oito filhos pra criar,

Vivia da lavoura há muitos anos,

Faltava chuva pra plantar.

Em casa não tem mais nada a farinha acabou,

Os meninos tão doentes, nunca mais viram o doutor,

Peço, clamo, choro em pranto,

Me ajude aqui meu senhor.

Meu jumento magricela,

Meu cachorro nem corre nem late mais,

Meu papagaio nem tagarela nem trela,

Fica triste enfomecido pendurado na janela,

Lamentando, jamais, jamais satanás.

Minha fiel companheira Ana Maria Salomé,

Olha chorando pra mim dizendo:

Em nome do coração mais sagrado,

Vamos embora daqui Rafaé.

Olho a minha Salomé,

Olho para os quatro cantos,

Os meus filhos arreados,

Da barriga escuto os roncos,

Valei-me minha senhora,

Valei-me padrinho ciço.

Arrumo minha carroça encho de gente e de bicho,

O papagaio imprensado reclama esgoelado,

Aqui tá pior que um funil,

Duque, pobre cachorro o latido já sumiu.

Pego a estrada enfrento a seca,

Vou indo no pé da cerca pra ver se vejo um preá,

A fome ninguém agüenta,

A cabeça aquece, esquenta.

A carroça é uma festa,

Torta, tronxa não tem peça,

Parece até carnavá,

O burrico enfraquecido geme até pelo ouvido,

Nem sei se vamos chegar.

Caminhando sem destino,

Sem saber onde chegar,

Olhar meio horizontino,

Pra ver se vejo um lugar,

Me deparo com uma ladeira,

Ou melhor, subida inteira,

Valha-me deus como vou ultrapassar.

Jumentinho tá andando,

Parece dançar um tango,

Um pra qui dois pra culá,

Me ajude meu padrinho.

Se cair não vai mais se levantar.

Chego no pé da ladeira,

Que parece uma serpente,

Maldita, alta de pedra quente,

Olho desanimado,

Como se eu dissesse:

Senhor! tenha pena da gente!!

Os meninos descem todos,

Salomé fica de pé,

Tento animar roxinho,

Coragem, coragem jumentinho,

Aqui quem fala é Rafaé.

O bicho parece não ouvir,

Digo meninos ajuda aqui,

Sozinho roxinho não vai subir,

Aja força, empurra, empurra,

Roxinho só faz rinchar,

As pernas não tem mais força,

Roxinho vai desmaiar.

O animal solta um ronco,

Parecido com um trovão,

Da os primeiro passos,

Deixando riscos no chão,

E vai subindo a ladeira,

Os meninos já sem força começam a esmorecer,

Orlandinho é o primeiro parece que vai morrer,

Coitadinho tá doente não come nada há dias,

Nem gente tem pra socorrer.

Enquanto isso.

Ta lá roxinho,

Ta lá rafaé

Roxinho não agüentou,

Rafaé se ajoelhou, implorando,

Ajude nosso senhor.

Sem força para seguir,

Roxinho ficou pra trás,

Os meninos o cachorro,

E também o papagaio,

Seguiram com Salomé

Orlandinho bem doente,

Nos braços de Rafaé.

Sem o jumento companheiro,

O grupo seguiu a pé,

No meio daquela Caatinga,

Que só urubu se anima,

Oração e muita reza,

Eram alimentos da fé...

Autor: Clemilson de Sena Felipe


segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

A EXPRESSÃO POÉTICA DO DR. JOSÉ LUIZ - HOMENAGEM AO AMIGO CIANO


EXALTAÇÃO AO POETA E AMIGO CIANO

.
Relendo alguns dos teus mais lindos versos,
Lágrimas rolaram-me bem no fundo da alma.
Recordo-me do teu talento nos cantos dispersos
Que, auto proclama poeta mentiroso, com calma.
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O tempo que passa célere por caminhos diversos,
Deixou tudo imerso numa saudade que não acalma.
E dentro do peito, ainda sinto palpitares perversos,
Numa sentida angústia, que insiste e não espalma.
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Sem engano! Te aponto Ciano, como poeta talentoso.
Aqui, no sarau da SPVA era teu mundo de fantasias,
Onde exibias lampejos líricos, poéticos e glorioso.
.
Por engano, Deus te levou Ciano, num transe doloroso
Quis o destino, te levar ao céu, entre rosas e poesias.
Tives-te vida iluminada, com esplendor, com alegrias.

José Luiz - Dentista/Escritor membro da Sociedade Brasileira de Dentistas Escritores/SBDE/RN,presidida pelo também dentista, um homem de áurea boa Dr. Rubens Azevedo.

MULHERES QUE SABEM FAZER O DIFERENCIAL NA VIDA

Jania Souza, Lúcia Helena mulheres fantásticas,
juntas fazem grande show,e não têm medo de ousar
aliada a Vera Medeiros cantora espetacular, que brevemente encantará
o belo público potiguar, com sua voz maviosa e seu talento sem par.


Não as conhecia... mas encantei-me com a classe dessas moças fantásticas, cada uma com sua maneira de ser, abrilhantaram o evento de Ceicinha.