segunda-feira, 9 de abril de 2012

domingo, 8 de abril de 2012

AULA DE LITERATURA INFANTIL - A VOZ POÉTICA DE RITA DE CÁSSIA NASCIMENTO - LAGOA DE PEDRAS/RN

APRENDEMOS MUITA COISA
DO PROFESSOR O PAPEL,
TRABALHAR LITERATURA
EM FORMATO DE CORDEL

TORNOU-SE DA TURMA UM HÁBITO
FALAR DE LITERATURA,
ENCENAR, MUSICAR
DECLAMAR E TER POSTURA.

MAS AGORA VOU DIZER
QUEM DISSO TUDO É CULPADA;
QUE NOS LEVOU A FAZER VERSOS
FOI A PROFESSORA GERALDA.

* Cássia é acadêmica do curso de pedagogia da
Universidade Estadual Vale do Acaraú - Polo de Lagoa de Pedras/RN
Coordenação da Profa. Jacinira.

sábado, 7 de abril de 2012

INSTITUTO PADRE MIGUELINHO: 2012 ANO DO SEU CENTENÁRIO!


Imponente, garboso e varonil.
Es dotado de inegável importância
Na história seu nome e  brasão
É escola que tem renome e tem vitória.

Teu patrono um mártir importante
Um humanista cheio de sonho e luz
A Escola Padre Miguelinho é cultura
Educa, seus educando com competência.

Desde 1912, vem essa escola fazendo história.
Formando cidadãos para exercer a cidadania
E com zelo vem educando com precisão
Com orgulho vem trazendo o saber
Sem, contudo lhes trazer submissão.


Cem anos se passaram... E com solidez
A escola tem se tornado cada bem melhor
Aos potiguares o saber tem indicado
Engrandecendo cada dia a sua vida.

No Alecrim está cravada a sua história
Muitos potiguares tão bem a completou
Luiz Soares foi seu primeiro diretor
Escola Miguelinho és digna de louvor.

Centenária ela agora se transformou
Muita gente dessa história participou
Escola briosa, Altiva e gloriosa
O RN tem sempre contemplado.
Pois ela é luz é destino e é vitória
É escola de mui grande valor
Eu também faço dessa história, e dela
Falo com bastante ardor.

Instituto Padre Miguelinho
Cem anos...
Formando gerações e disseminando saberes.

sexta-feira, 6 de abril de 2012

AS REFLEXÕES SOBRE A PÁSCOA DO COMPETENTE CIRURGIÃO DENTISTA E ESCRITOR RUBENS AZEVEDO.

Concordo com o meu amigo Rubens Azevedo - Presidente da Sociedade de Dentistas Escritores/SPDE.

Para reflexão e aplicação prática imediata:

Aproveitemos esta semana da Páscoa para refletir sobre o seu verdadeiro significado.
Sejamos realistas e coerentes, deixando de lado os badalados e tão disputados ovos de chocolate - cada vez mais caros, logicamente, pois o consumo aumenta na mesma proporção.
Mas ovos de quê? De coelho? Ele não é ovíparo... Nem bota ovo nem se reproduz através dele...
Não importam as lendas etc... Mas, sim, o verdadeiro sentido da efeméride.
Jesus esteve encarnado entre nós há mais de 2 mil anos, trazendo-nos mensagens de amor, de paz, de perdão incondicional, alterando os paradigmas até então vigentes, isto é, a lei do "olho por olho, dente por dente".
No entanto, passado todo esse tempo, ainda não conseguimos desenvolver, pelo menos em parte, o que Ele tenta nos passar e, principalmente, morreu por isso, isto é, nos deixar essas metas a serem atingidas, independente da religião que cada um escolha, exercendo assim o seu inalienável direito ao livre arbítrio.
Portanto, tanto nesta época quanto no Natal, aproveitemos o Seu exemplo para refletir sobre a grandiosidade dessas mensagens, esforçando-nos para justificar o sacrifício Dele. Nesse sentido, FELIZ PÁSCOA!
Sejamos CRISTÃOS, quer dizer, seguidores dos ensinamentos de Jesus, o Cristo, o ungido!
Que assim seja!
Saúde e paz a todos!

COLÓQUIO GLOBALIZAÇÃO E MULTICULTURALISMO

CONVITE




Colóquio Globalização e Multiculturalismo, evento que integra a programação do VII FÓRUM TMÁTICO SOCIEDADE E EDUCAÇÃO, que se compõe de eventos cíclicos durante todo o ano de 2012, no âmbito das comemorações dos 20 anos do Grupo de Pesquisa Cultura, Politica e Educação da UFRN.





Palestrante: Profª Drª. Maria da Conceição Pereira Ramos-Universidade do Porto (Portugal)
Coordenação: Profº Dr. José Willington Germano-UFRN
Profª Dra. Vania de Vasconcelos Gico
Data: 13 de abril de 2012
Local: Auditório do Laboratório de Comunicação Social da UFRN (Labcom)
hora: 8 às 12h


VOCÊ NÃO PODE PERDER!


INSCRIÇÕES NO LOCAL DO EVENTO

fonte: informação recebida por e-mail.

MANDATO GEORGE CÂMARA/PCdoB - RN, REALIZA AUDIÊNCIA PÚBLICA SOBRE A IMPLEMENTAÇÃO DO ENEM/SISU NA UFRN

Vereadores e Estudantes debatem ENEM/SISU na Câmara de Natal

Na próxima segunda-feira (9), a Câmara Municipal de Natal (CMN) realiza Audiência Pública para debater sobre “o Exame Nacional do Ensino Médio – Enem/Sistema de Seleção Unificada – SISU como novo sistema de acesso à UFRN”. O debate foi proposto pelo vereador George Câmara (PCdoB) e ocorre às 14h30min no plenário da Casa legislativa. É esperada a presença de representantes da UFRN e Comperve; Secretarias Estadual e Municipal de Educação; UNE, DCE/UFRN, UBES, UMES e APES; diversos Grêmios Estudantis; Colégios e Cursinhos estaduais e privados.

A Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) recentemente propôs ofertar metade das vagas previstas em seu próximo vestibular (2013) via ENEM/SISU. A intenção da UFRN é que no vestibular 2014 o total das vagas a serem conquistadas sejam disputadas por meio do Sistema de Seleção Unificada (SISU), que se vale das notas do Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM). A decisão sobre ambas as adesões, no entanto, se dará durante a reunião do Conselho Universitário, previsto para o próximo dia 17 de abril. Na avaliação da UFRN, a mudança não implica desqualificar o vestibular tradicional pelo ENEM, mas fortalecer o instrumento de acesso ao ensino superior.

De acordo com dados da Comperve, das 31 mil inscrições que a UFRN acolheu no vestibular 2012, cerca de 20 mil inscritos concorreram as 385 vagas destinadas através do Enem. Neste sentido, é correto afirmar que o ENEM/SISU diminuirá a desigualdade entre o número de estudantes oriundos da escola pública e privada que chegam às universidades públicas.

Segundo o vereador George Câmara (PCdoB) a ideia é realizar um debate sobre os diversos aspectos do exame, buscando ouvir as mais diferentes opiniões, muitas vezes divergentes, mas que devem ser confrontadas: “na opinião de entidades estudantis nacionais como a União Nacional dos Estudantes – UNE e a União Brasileira dos Estudantes Secundaristas – UBES, o ENEM/SISU deve ser adotado integralmente. Já as instituições privadas de ensino, em especial os Cursinhos colocam o Exame como prejudicial ao sistema educacional. Temos que avaliar quem realmente está com a razão”, declara George. A opinião de George é a de que se faz necessária a ampliação do ENEM/SISU, já que para ele, o exame proporciona oportunidades iguais aos estudantes mais humildes, pois garante que mesmo as famílias de baixa renda que não disponham de recursos para pagar colégios ou cursinhos, tenham a perspectiva de verem seus filhos ingressarem na educação superior pública de qualidade.

Para quaisquer esclarecimentos favor entrar em contato através dos telefones:

Mandato Comunista: (84) 3201-1336

Vereador George Câmara: (84) 9983-6468

Assessoria de Comunicação: (84) 9138 8141 (Arthur Varela)

fonte: grupo linguagens e versos - facebook

quinta-feira, 5 de abril de 2012

ESTÃO ACABANDO COM O MAGISTÉRIO - ARTIGO DE AURÉLIO MUNHOZ - CARTA CAPITAL


A mais nobre das profissões no rol das gloriosas ocupações que integram o universo da Educação está a um passo de entrar em colapso. O magistério nunca esteve tão desmotivado e nem nunca foi tão vilipendiado como tem sido na 6ª maior economia do planeta.

Não que o drama da classe seja novidade. Professor é desrespeitado desde sempre. Mas esqueçamos as barbaridades cometidas contra o magistério no passado para nos concentrar em apenas um dos problemas centrais da categoria no Brasil de hoje: os baixos salários dos professores.

Foto: Galeria de JD Hancock/Flickr

O novo piso do magistério, anunciado no mês passado pelo MEC (Ministério da Educação), recomenda aos estados e municípios pagar um salário mensal de 1.451 reais aos professores por um regime de 40 horas semanais de trabalho. Note-se que este valor é apenas uma recomendação. Não uma exigência.

Mesmo sendo baixo para uma categoria desta importância, o piso proposto é inatingível à grande maioria das 5,5 mil prefeituras brasileiras.

Levantamento divulgado em março no Paraná, estado onde o cenário de crise da Educação é menor, revelou um dado assustador: 51% dos 399 municípios do Estado já concederam reajustes salariais ao magistério em 2012.

Mesmo assim, não atingiram o valor. E o quadro deve piorar em 2013. Primeiro, devido à insuficiência das receitas das prefeituras. Depois, em função do efeito cascata que a correção do piso acarreta sobre as folhas de pagamento dos governos municipais devido à necessidade de repasse do valor aos professores aposentados e a todos os beneficiados pelos Planos de Cargos e Salários do Magistério – fato que, aliás, deve obrigá-los a superar o limite dos 52% de comprometimento de sua receita corrente líquida com pessoal, fixados pela LRF (Lei de Responsabilidade Fiscal).

Em estados mais pobres, o quadro é ainda pior. Seus governadores podem pedir ajuda à União para complementar os valores que as prefeituras pagam até atingir o piso. Mas apenas 1.756 municípios de nove estados do Norte e Nordeste (AL, AM, BA, CE, MA, PA, PB, PE e PI) que recebem recursos do governo por meio do Fundeb (Fundo de Desenvolvimento da Educação Básica e Valorização do Magistério) têm este direito garantido. Os demais penam em tirar da cartola soluções financeiras mágicas para honrar as exigências previstas na Lei do Piso.

Esta é uma das razões pelas quais, como denunciam os prefeitos, um dos pilares do problema é a insuficiência dos recursos para o financiamento da Educação. De acordo com o coordenador da Campanha Nacional pelo Direito à Educação, Daniel Cara, de cada 1 real arrecadado em impostos pelo Brasil, 57 centavos ficam com a União e apenas 18 centavos, com os municípios.

Isto não significa que os municípios não tenham culpa pelos baixos vencimentos pagos aos professores, mas que a política salarial do magistério não pode ser tratada apenas como uma questão econômica e de responsabilidade apenas das prefeituras. Há um componente fortemente político na solução dos baixos salários dos professores, que passa por uma ampla reforma tributária – seguida de uma distribuição mais justa de receitas entre os Entes Federados – para garantir o custeio dos aumentos de vencimentos que os professores merecem.

Mas o caos do magistério é extremamente grave por outra razão – e é neste aspecto que reside o eixo deste artigo. É que a consequeência direta do descaso imposto ao magistério é o desinteresse dos jovens pela carreira e a fuga dos profissionais que já atuam na área para outras atividades, mais rentáveis e menos desgastantes.

Os dados justificam esta preocupação. Estudo encomendado pela Fundação Victor Civita à Fundação Carlos Chagas revelou que somente 2% dos estudantes do ensino médio têm como primeira opção no vestibular cursos ligados ao magistério.

E isto não é tudo.

De acordo com o Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira), entre 2001 e 2006, o número de cursos de licenciatura cresceu 65%; o de matrículas, apenas 39%. As conseqüências do problema são palpáveis: ainda segundo o Inep, considerando-se apenas o Ensino Médio e as séries finais do Ensino Fundamental, o déficit de professores com formação adequada passa dos 710 mil no Brasil todo.

Como se percebe, a degradação das condições de vida do magistério é muito mais que a degeneração de uma categoria profissional. É sinal da grave crise enfrentada pela instituição Educação.

E não se diga que a culpa pelo problema é apenas dos governantes e legisladores que prometem – e nunca cumprem – posicionar a Educação como sua prioridade. A imprensa, o setor privado e a sociedade adotam rigorosamente a mesma atitude.

A mídia porque, ao invés de promover um debate sério e profundo sobre a Educação, prefere concentrar seu poder de fogo na divulgação sistemática da mediocridade e da cretinice, classificadas de notícias. “Notícias” que agradam ao andar de baixo mas que, acima de tudo, rendem mais reais porque possuem perfil marcado por apelo supostamente popular – futebol, sexo, escândalos, criminalidade e as costumeiras idiotices envolvendo celebridades midiáticas.

O setor privado porque, embora se defina como de vanguarda no ensino, guardadas as exceções de sempre, paga aos seus professores menos que a grande maioria dos profissionais com formação universitária e lhes oferece condições de trabalho nem sempre dignas. Com a diferença de que, pela pressão da lógica capitalista, cobra deles muito mais resultados que no setor público.

A sociedade também é responsável pelo problema. Ao invés de enfrentar este cenário com a seriedade que o tema merece, intensificando as cobranças tanto dos agentes públicos quanto dos privados, prefere desestimular seus filhos a seguir a profissão, rendendo-se à lógica pragmática do capital. Ou apenas se omitir do processo, quando entrega às escolas o ingrato papel (que é seu) de educar os próprios filhos.

O Brasil, que sonha em ser alçado ao seleto rol dos países desenvolvidos, está acabando com a carreira do magistério. Por analogia, está comprometendo seriamente a Educação e, o que é pior, o futuro que estamos reservando aos nossos descendentes. Triste que seja assim.

*Aurélio Munhoz é jornalista, sociólogo, consultor em Comunicação e presidente da ONG Pense Bicho. Pós-graduado em Sociologia Política e em Gestão da Comunicação, foi repórter, editor e colunista na imprensa do Paraná.

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