domingo, 27 de maio de 2012

CÂMARA DE VEREADORES DE NATAL TEM SESSÃO SOLENE PARA PRESTAR HOMENAGEM AOS 30 ANOS DA UNIÃO METROPOLITANA DE ESTUDANTES SECUNDARISTAS/UMES - RN



Por iniciativa do Vereador George (PCdoB), a Câmara Municipal de Natal realizou hoje (24) Sessão Solene em Homenagem aos 30 anos da União Metropolitana dos Estudantes Secundaristas. A sessão foi marcada pelo reencontro de diversas gerações que fizeram parte e ajudaram a construir a história vitoriosa de uma das principais entidades municipais do Brasil.
Fundada em 1982, a UMES tem um legado de conquistas ao longo de suas três décadas. A meia-passagem municipal e intermunicipal, gestão democrática municipal e estadual, dentre outras, são reivindicações que as diretorias da União Metropolitana dos Estudantes Secundaristas encamparam ao longo dos últimos 30 anos. Algumas lideranças destacadas em Natal, como o Vereador Júlio Protásio (PSB), iniciaram sua trajetória no movimento secundarista. Júlio foi diretor da UMES no início da década de 90.
Estiveram presentes à Sessão Solene ex-diretores e ex-presidentes, como Ridalvo Felipe, Silvânio Medeiros, Ismênio Bezerra e Gabriela Terto. Além do Vereador George Câmara, a Vereadora Júlia Arruda (PSB) e o Vereador Júlio Protásio estiveram presentes e saudaram a UMES pelo seu aniversário na Sessão Solene. Representam o governo municipal e estadual, respectivamente, o Diretor de Eventos da Ativa, Bruno Anderson, e Manassés Duarte, Subsecretário Estadual de Juventude.
O presidente da Associação Potiguar dos Estudantes Secundaristas (APES), Pedro Sérgio, entregou uma placa da Câmara Municipal, assinada pelo presidente do Legislativo de Natal, Edivan Martins (PV), ao presidente da UMES, Whanderley Costa. Em sua fala, Whanderley agradeceu a homenagem à UMES e apresentou os desafios da entidade para o futuro. “A história recente de Natal confunde-se com a nossa história. A UMES ajudou a moldar as últimas décadas da cidade, com muita capacidade de se mobilizar e discutir o município. Vivemos um novo momento, vigoroso, e seguiremos trilhando o caminho de novas vitórias através dessa que é a entidade municipal de estudantes secundaristas que mais acumulou conquistas durante sua trajetória”, discursou o presidente da UMES.
Ao final da Sessão Solene, os estudantes que lotaram a galeria da Câmara Municipal até às 21h comeram o bolo e cantaram parabéns pelos 30 anos da UMES Natal.
Fotografia: Canindé Soares
Por e-mail: informativo tá nas ruas, ta na rede.

UNIDADE E OTIMISMO RECONDUZ O CAMARADA WANGLE ALVES À PRESIDENCIA DA UNIÃO DE JOVENS SOCIALISTA DO RN - A FAMOSA UJS.



O 3º dia e último dia do Congresso Estadual da União da Juventude Socialista do RN começou bem cedo depois de uma longe noite de partidas de war, oficinas, música e bate-papo sobre os desafios que a UJS terá pela frente. Com a condução de Pedro Sérgio, Marianna e Renata Holy, a plenária final iniciou com a apresentação dos debates promovidos pelos grupos de discussão e aprovação de resoluções.
Os 4 grupos da UJS apresentaram os temas de Mídias Sociais, Copa 2014, Educação e Mulheres. Dentre as resoluções aprovadas, estão a realização do Seminário sobre o Aborto, regulamentação da mídia e pela democratização da comunicação, meia-entrada na copa e por 10% do PIB para a educação.
Segundo Thásya Monique, presidenta do Grêmio Estudantil da Escola Estadual Floriano Cavalcante, “a UJS avançou muito com a incorporação do debate sobre o protagonismo feminino e pela participação da organização em atividades e debates que tenham como o tema o fim do machismo e a construção de uma sociedade livre de preconceitos e dominação”.
Após a aprovação consensual das propostas de resolução, foi eleita a nova Direção da UJS, que contempla as frentes de atuação de todo o Estado. Em clima de otimismo e de muita unidade, após a organização de Direções Municipais em duas dezenas de municípios, foi reconduzido à presidência da UJS/RN o estudante de História da Universidade Potiguar e membro da Direção Nacional da UJS, Wangle Alves.
Sob grande emoção, Wangle, em sua fala, relembrou os desafios assumidos ao ser eleito presidente em 2010 afirmando que a gestão que encerrou superou todas as metas definidas e que a partir de agora começam novos desafios para que a organização coletivamente consiga avançar ainda mais nos sonhos e perspectivas para a luta por um RN e um Brasil melhores.


enviado por e-mail.

ELEIÇÕES NO SINTE/RN - 21 DE JUNHO: VOTE CHAPA 2


sábado, 26 de maio de 2012

IRMANO-ME A DOR DO CONFRADE EDUARDO GOSSON - PRESIDENTE DA UBE/RN



NOTA DE FALECIMENTO DE FAUSTO GOSSON
(1983-2012 )




Com profunda tristeza, comunico o falecimento do meu filho -FAUSTO GOSSON - ocorrido hoje, 26-05-2012, na UTI do hospital PAPI, onde estava internado desde segunda-feira, dia 21 de maio, vítima de uma overdose.
O velório será no Centro de Velório da Rua São José, próximo ao Corpo de Bombeiros, em Lagoa Seca.
O sepultamento transcorrerá amanhã, dia 27, às 10h, no Cemitério do Alecrim.
O corpo do meu filho será liberado por volta das 13/14 horas desta tarde de sábado.
Agradeço a quantos comparecerem a esta ato de fé e caridade cristã e peço desculpas pelos atropelos das notas anteriores, alheias à minha vontade, porém movidas pelo estresse e sofrimento.

Abaixo transcrevo as últimas palavras do meu filho.

Natal/RN, 25 de maio de 2012

EDUARDO GOSSON


PALAVRAS DO MEU FILHO FAUSTO:

“QUERO DORMIR ETERNAMENTE” (*)
Para meu filho Fausto, morto pelas drogas
“Aquele que é limpo de mãos e puro de coração,
Que não entrega a sua alma à vaidade, nem
Jura enganosamente”
Este receberá a benção do Senhor e a justiça
Do Deus da sua salvação” (Sl 24: 4-5)

Meu filho Fausto
Porque em vida
Foste puro, justo e bom
Deus, na hora extrema,
Resgatou-te das trevas
Sim, meu filho
Quero dormir eternamente
Junto de ti
Porque agora dormes
com Deus.

(*) Estas foram as últimas palavras pronunciadas por meu filho Fausto, antes de ir para a UTI, segunda-feira, 21.05.2012.

Eduardo Gosson
 
transcrevo na íntegra noticia divulgada pela escritora membro da UBE/RN - Lúcia Helena - www.outraseoutras.blogspot.com

CAIO BRUNO NOS INFORMA POR E-MAIL



Ajudando a divulgar a nossa literatura .

    Caros amigos, convidamos a todos para o  lançamento do livro,
Nei Leandro de Castro ; 50 anos de atividades literárias.

Será dia 29 de Maio (terça feira ) no solar bela vista, a partir das  18 horas. Na ocasião o Nei Leandro ira autografar a obra para todos vocês.


    Este é o primeiro livro de uma serie que iremos lançar anualmente em homenagens aos escritores potiguares vivos.

Grato pela atenção
Por favor divulguem para os amigos
A literatura potiguar agradece



A FÁBULA DO JORNALISTA PÚBLIO JOSÉ - NATAL/RN

O URUBU E COLIBRI
                                                                                                                                                             
 
 
      Públio José – jornalista
(publiojose@gmail.com)
 
OBS: Qualquer semelhança com a realidade política, jurídica e parlamentar brasileira, não é mera coincidência.

 
                            Conta a fábula que o colibri morria de inveja do urubu. Acostumado a voar em baixas altitudes, via o urubu ganhar o espaço em longo bater de asas, desafiar grandes distâncias, planar sereno sobre montes, montanhas, conviver na companhia de brancas nuvens. “Como é majestoso o vôo do urubu”, pensava, diante da insignificância do contexto em que vivia. Parado, ficava a imaginar a beleza dos cenários, a diversidade geográfica, a imensidão dos espaços observados do alto. Olhava para si e se via pequeno, frágil, impotente pela diminuta estrutura corporal que carregava. “Como alcançar grandes altitudes, conhecer novos horizontes, almejar ter uma visão larga do mundo sendo tão pequeno?”, se indagava. Perguntas, perguntas e mais perguntas. E quase nenhuma resposta para apascentar a sua angústia interior. De fato, de concreto mesmo, só a tristeza pela distância que o separava do urubu.
                        Acalentava um grande desejo de, um dia, conhecer de perto tão fascinante personagem. “Ah, pensava, quantas histórias bonitas o urubu terá para me contar, quantas pessoas interessantes ele deverá ter conhecido como fruto de suas exuberantes expedições aéreas”. Enquanto cuidava da casa, do seu exasperante dia-a-dia, o colibri remoia uma vontade enorme de travar conhecimento com o urubu, de vê-lo de perto diante dos olhos. Mexe daqui, indaga dali, tenta dacolá, terminou conseguindo marcar uma audiência com o importante viajor dos altos ares. O urubu recebeu-o entediado. “O que quererá comigo ave tão insignificante? Porventura pensa que posso ficar aqui perdendo tempo com as bobagens que, com certeza, me trará? Esse povo miúdo abusa da nossa educação, da nossa boa vontade. Afinal, receber colibri para tratar de quê? Colibri, bahhhh!”
                        Indiferente ao clima abusado que iria encontrar, o colibri antegozava a grande conquista. E se preparava para o dia do grande encontro. Que durou poucos minutos. Após manifestar a sua admiração por tão grande deferência, o colibri não deu nem tempo ao urubu de raciocinar. Sapecou-lhe um convite para almoçar em sua casa. Sem ter outra resposta em mente, o urubu aceitou. Agendaram o futuro compromisso para dali a quinze dias. O urubu bateu suas grandes asas e se foi. O colibri ficou embasbacado. Deu-se umas beliscadas para ter certeza de que não estivera sonhando e voltou para casa – saltitante. Passada a euforia inicial, uma coisa lhe chamou a atenção: o mau cheiro que exalava do urubu. “Seria dele próprio ou fruto de uma coincidência? Ah, certamente algum animal morto por perto fizera aquela descortesia”. Pediria desculpas ao visitante no dia do almoço – conformou-se.
                        O preparo da refeição lhe deixou afogueado. Pesquisou as mais finas iguarias, os repastos mais saborosos. Com rigor planejou sua agenda para que nada atrapalhasse tão esperado momento. Mas malditas das malditas desgraças!!!! Ao acordar naquele dia encontrou o corpo de um burro morto, putrefato, em frente à sua casa. O fedor era insuportável, nauseabundo. Tentou de todas as maneiras resolver a questão. Chamou o serviço municipal de limpeza, ensaiou um mutirão com outros habitantes do bairro. Não houve jeito. A hora se aproximava e o cadáver do burro permanecia lá, inamovível, impregnando a região com um odor terrível. O urubu chegou e – interessante – nem reclamou do forte mau cheiro, enquanto o colibri se desculpava e se esmerava nos salamaleques. Para piorar a situação, nada agradava ao ilustre convidado. O urubu rejeitava as iguarias e os manjares postos à sua frente.
                        Aflito, o colibri pediu licença ao urubu e internou-se na cozinha para tentar um novo prato. Perdeu tempo na nova empreitada. Quando deu por si imperava na casa um grande silêncio. “Onde estará o visitante?”, afligiu-se mais ainda. Procura, procura e nada. “Vergonha, vexame! Com certeza ele foi embora”. O colibri não se perdoava a afronta feita ao urubu – e lastimava a amizade perdida. Desalentado, deu uma chegadinha no terraço da casa. Qual não foi sua surpresa ao flagrar o urubu inclinado sobre o burro morto, refestelando-se com a carniça fedorenta, engolindo, com sofreguidão, nacos e mais nacos do corpo do finado animal. Estupefato – e impotente – o colibri a tudo assistia. Terminada a refeição o urubu bateu suas longas asas e alçou vôo. Do colibri nem se despediu. Como herança deixou apenas uma forte fedentina no ar. E foi curtir a podre refeição na imensidão azul celeste.