quinta-feira, 27 de junho de 2013

ESCRITORAS CAPIXABAS TEM LANÇAMENTO DE ANTOLOGIA NO IV ENCONTRO DE ESCRITORAS


Parabéns escritoras capixabas, Parabéns  Acadêmicas da AFESL, Parabéns Silvana daqui do meu Rio Grande do Norte fico torcendo pelo sucesso de todas vocês
republico na íntegra.

Com a cobertura da TV Brasil,  durante o primeiro dia do IV Encontro de Escritoras Capixabas, a  
AFESL lançou o segundo volume da Antologia Caminhos Literários no Espírito Santo.
Trata-se do livro Patronas e Acadêmicas, organizado pela acadêmica e vice presidente da AFESL Ester Abreu Vieira de Oliveira.
O livro com 422 páginas faz um resgate histórico de todas as mulheres escritoras que passaram pela Academia Feminina Espírito santense de Letras, desde as suas fundadoras até os dias atuais. Nele podem ser lidas biografias, textos poéticos e em prosa de patronas, acadêmicas já falecidas, acadêmicas correspondentes e das atuais ocupantes de cada uma das 40 cadeiras da AFESL.
Leitura obrigatória para todos que desejam conhecer e divulgar a história da literatura feita por mulheres no Espírito Santo.
Nem só de acadêmicas foram os lançamentos, no segundo dia do IV Encontro de Escritoras Capixabas, a escritora e historiadora Isabela Basílio de Souza Zon lançou a obra O Templo e a Forca -  a história de uma insurreição imaginada.
Foi também lançado o CD Zumbidos do artista Nélio Torre que antes do lançamento fez  brilhante apresentação acompanhado por seu grupo musical.
Agora, amigos(as) é só aguardar 2014 quando novamente voltaremos com mais um Encontro de Escritoras Capixabas promovido anualmente pela AFESL.
Abraços fraternos!
Vitória, 27 de junho de 2013.

segunda-feira, 24 de junho de 2013

A HISTÓRIA DA SPVA EM VERSOS, AUTORIA DE ROSA REGIS - PRESIDENTE DA ACADEMIA DE CORDEL DO RN

ZÉ MARTINS E BANDA FIBRA DE COCO

A HISTÓRIA DA SPVA CONTADA EM CORDEL PELA PRESIDENTE DA ACADEMIA DE LITERATURA DE CORDEL DO RN - CORDELISTA E PROFESSORA ROSA REGIS

PRESIDENTE DA ANLIC ROSA REGIS
UMA HISTÓRIA DE AMOR
À CULTURA POTIGUAR - SALVE A SPVA, 16 ANOS DE POESIA.

VIVA A NOSSA POESIA!
VIVA A SPVA!

Aos meus queridos leitores
Que gostam de poesia
Venho trazer pra vocês
Uma história de alegria
Que se não fosse os poetas
Ela não existiria.

A história do surgimento
De uma Sociedade
Que acolhe sempre em seu seio
Com carinho e com bondade
Os poetas e os amantes
Da poesia, em verdade.

No ano 97
Do Século Vinte nasceu,
Aos 12 do mês de junho,
Essa menina, e cresceu
Sadia e aconchegante
Pra quem nela sempre creu.

Primeiras horas da noite,
Hora da Ave-Maria,
Em uma reunião
Essa garota nascia
Em meio aos poetas que
A brindaram com alegria.

Na Sede do Sindicato
Dos Vigilantes – Natal,
Nasce a SPVA
Que como primordial
Objetivo ela tem
Algo muito especial:

Difundir a poesia
Em todo e qualquer lugar,
Principalmente naqueles
Mais difíceis de acessar
Onde a cultura demora
Demais para lá chegar.

É entidade civil
Conforme declaração
Da Câmara Municipal
Que diz, com convicção,
Que não tem fins lucrativos
Qualquer que seja a ação.

Já no primeiro momento,
Quando da reunião,
O que deu início a mesma,
Como primeira questão,
A criação do Estatuto
Lhes mereceu atenção.

Foi só, no primeiro dia.
Porém a necessidade
De nova reunião
Vê-se, e, na realidade,
Só quatro dias depois
Reuniu-se a entidade.

E outras reuniões
Ocorreram desde então,
A cada duas semanas
Com ideais de ação,
E depois semanalmente,
Foi tomada a decisão.

Os locais eram diversos!
Mas o trabalho em conjunto
De um grupo que o ideal
Era o principal assunto,
Já não mostrava barreiras.
Era um trabalho adjunto.

CNTV e SESC,
Com os poetas irmanados,
Oferecem seu espaço
Para os encontros marcados.
Neste último tem início
Os poemas recitados.

A Quatro do mês de Agosto
Do ano Noventa e Sete
É lido Drumond de Andrade
Que ao Verdadeiro , remete
Sugeriu-se a poesia
Como uma próxima vedete.

Até a data citada,
De tudo que aconteceu,
Tércia Maria Maurício
De Queiroz fez/escreveu
As Atas que acompanham
Cada encontro que ocorreu.

Há um espaço vazio
Carente de informações;
Só algum tempo depois
Vão surgir novas ações
No tal livro que registra
Os atos e as pretensões.

Com pessoas diferentes
Aumentando a relação
Dos poetas registrados
E com participação
Em eventos variados
Ligados à Educação.

Em 2002 ocorre
Algo bom pra poesia
No Diário Oficial,
A Prefeitura anuncia
Que a “Poesia no Ônibus”
É uma nova Lei que cria.

E são muitas ocorrências
Que marcaram e marcam a vida
Da nossa SPVA
Tão amada, tão querida,
Posso citar mais algumas
Com a licença devida.

Finalmente ela encontrou
Um lugar para pousar:
Capitania das Artes,
Começando a se espalhar
Em Escolas, em eventos,
Com a poesia a reinar.

Voltemos no tempo um pouco
Para das gestões falar:
A primeira – Paulo Augusto,
Que vem nos presentear
Com o Jornal “Papo Expresso”
E o “Língua Solta” a falar.

Também com a “Estação da Lira”
Na última quinta do mês,
Que uniu muitos poetas
E homenagens lhes fez,
Ofertando-lhes diplomas
De forma muito cortês.

A segunda – Zé Martins,
Que teve a felicidade
De ver a SPVA
Ser dita uma entidade
Pública e registrada.
É nossa sociedade.

Cria a Ciranda Poética
Que torna o sábado melhor
Mais divertido e poético
Onde: lendo-se ou de cor
Recitam-se poesias.
Do poeta, o alta-mor.

A terceira – continua
O nosso querido Zé,
Que sabemos, com certeza,
Um grande poeta é!
Além de compositor
Um cantor de muita fé.

A quarta – foi Pedro Grilo
Que ainda continuou
Com a nossa “Estação da Lira”.
Na sua gestão criou
O “Poeta na Escola”.
Um projeto que vingou.

Aqui, o CRO
Com Rubens Barros agindo
Em favor da poesia,
Nos cria um espaço lindo!
Pra mostrar nosso trabalho.
Nos dando um prazer infindo.

Quinto – Geralda Efigênia.
No TAM conseguiu juntar
Uma quantidade grande
De gente a representar
A Nossa Sociedade
De Poetas potiguar.

No Dia da Poesia
Que a mesma, disputando
Com a Casa do Cordel
E a Fundação enfrentando,
Com o Show de Acaci
O auditório lotando.

Seminário de Poetas;
A Arte e a Poesia;
São Paulo do Potengi
À poesia se alia,
Levando a SPVA
Que, do poeta, é a via.
...
Saiu da Capitania
Durante a última gestão
Escorraçada que foi
Por um ser sem coração
Que não ama a poesia
Nem por ela tem paixão.

Sexta – M.C. Garcia
Que a Sexta Cultural
Criou, e que foi sucesso
No I.F. aqui em Natal,
Que nos deu seu auditório
Para o nosso recital.

Hoje – O sétimo mandato,
Outra vez com Zé Martins
Que é poeta e que luta
Pelos Vivos e Afins.
Esperamos que com ele
Já não haja épocas ruins.

Meus parabéns meu poeta,
Colega de criação,
Que Deus lhe dê paciência
E abençoe sua mão
Pra que aja com saber,
Conseguindo transcender
Ao praticar cada ação.

Rosa Regis
Natal, 21 de junho de 2013
18h:24min

domingo, 23 de junho de 2013

IV ENCONTRO DE ESCRITORAS CAPIXABAS - PROGRAMAÇÃO INFANTO JUVENIL


republico na íntegra - Obrigada Silvana Sampaio, acadêmica da AFESL pela bela e emocionante matéria.

Convicta da importância da  formação de novos leitores a AFESL realizou durante o IV Encontro de Escritoras Capixabas um belo trabalho junto às escolas da Rede Municipal de Vitória, que foi coordenado pela acadêmica Wanda Maria Alckmin tendo como participantes acadêmicas e convidados.
A graciosa contadora de histórias Gab Kruguer e seu adorável parceiro encantaram as crianças da EMEF Edna de Mattos Siqueira Gaudio durante o espetáculo realizado na Biblioteca Pública Estadual.
Outras  convidadas que fizeram sucesso junto às crianças da EMEF Maria Leonor Pereira da Silva  e do CMEI São João Batista foram  as contadoras de histórias da Biblioteca Municipal de Vitória participantes  do Grupo  Chão de Letras: Tiana Magalhães, Marta Samor e Alzira.
Ao final das duas apresentações todos quiseram posar para fotos com os contadores de histórias.
Foi uma festa!
Os convidados da AFESL que contribuíram para o enriquecimento e brilhantismo do IV Encontro de Escritoras Capixabas foram brindados com uma pequena lembrança do evento.
Além das apresentações na Biblioteca Pública Estadual, aconteceram também encontros nas escolas.
A acadêmica Neusa Jordem Almaça Possati, visitou a EMEF Maria Madalena de Oliveira Domingues onde foi realizado um bate papo com a escritora, seguido de tarde de autógrafos.
Também o Centro de Educação Infantil Maria Gorette foi visitado pela Acadêmica Wanda Maria Alckmin e pela acadêmica correspondente Denise Moraes onde contaram as histórias Papai Sol e Mamãe Lua, livros da autoria de Wanda Alckmin, dirigidos a faixa etária dos pequeninos.
Ainda não acabou!
Amanhã volto com mais notícias sobre o IV Encontro de Escritoras Capixabas.
Vitória, 22 de junho de 2013.

A EXPRESSÃO LITERÁRIA NACIONAL - CIRO JOSÉ TAVARES - BRASILIA/DF

Saudemos o dia de São joão da infância distante.

“Onde estavam os que há pouco
dançavam cantavam e riam
ao pé das fogueiras acesas?”

Manuel Bandeira, Profundamente

Cuidadoso guardou no álbum de sua infância,
o olhar posto no espaço e a comovida prece:
Não apareçam nuvens, cheias de relâmpagos e trovões,
venha das dunas brisa leve e deixe o céu escampo
pois queria ver a Via Láctea brilhar intensamente,
como um Cruzeiro de mentira, abrir os braços para o Sul,
pedir às Três Marias adormecer no colo da amada.
Crepitavam fogueiras e crepitavam ao redor do quarteirão,
misturadas ao chiado dos foguetes que rápidos subiam,
seguidos de estrelas brotando das pistolas de artifício.
Seguia a noite acesa pela luz do fogaréu,
quando nos largos terraços da casa grande
rabeca,fole,zabumba esquentaram o ambiente.
Vistosos ternos de zuarte dos rapazes,
belas namoradas, vestidos de chita rendilhados,
danças,murmúrios, promessas, beijos apaixonados,
foi então que tristonho percebeu a criança que era
e que na esteira do tempo nada mais havia,
casas quietas,chamas apagadas pelas invisíveis mãos da noite.
No álbum dos sonhos da infância apenas um registro:
Fugiram as fogueiras levadas por erráticos balões.

Ciro José, in As Fogueiras.