Esse poema é uma confissão de amor a cidade de Currais Novos - RN
Brasil e uma forma de publicizar e eternizar esse bem querer.
Currais Novos do meu coração,
Umbral sagrado do sertão do Seridó.
A ti uma coroa de flor de algodão
A ser depositada no Pico do Totoró.
Recorro ao doce encanto da rima
Para acariciar a vida dessa terra,
Exaltando um povo de alta estima
Que a bravura do amor encerra.
Respiro o seu ar cosmopolita
Nos traços de sua arquitetura,
No glamour da capital da xelita,
Nas raízes históricas de sua cultura.
Curvo-me para beijar esse chão
Em reverencia aos que aqui viveram,
Semeando no solo sagrado desse rincão
E esperando em Deus, um dia colheram. .
Abro o relicário do meu coração,
E dedilho nas contas da emoção
Uma oração de eterna gratidão
Pelos antecessores de minha geração.
Quem são seus benfeitores,
Os autores de sua história?
São analfabetos e doutores
Na visão dessa holografia.
Agora os conto, mas são tantos!...
Não caberiam na Serra do Chapéu.
Em vida foram verdadeiros santos
E hoje moram nas planícies lá do céu.
Em nome de Auleta e Joventino Pereira
Destaco os que construíram sua história
Com o perfume sagrado da roseira,
E as marcas de um passado de glória.
Homenageio a alma do poeta Zé Milanês,
A voz incansável dos fracos e oprimidos,
No seu tempo de agir, falava com altivez,
Semeando a cultura do bem aos desvalidos.
Sob o sol causticante do sertão do Seridó
Faço uma oração ao meu Senhor Jesus,
Bem no alto sagrado do Pico do Totoró,
Pela alma de Zé Dantas eu peço: Haja luz!
O coreto Guarani, o simbolismo,
Marco indelével de nossa cultura,
A efervescência do modernismo,
Abrigo de sua mais correta postura.
Canto um cântico a gratidão
Na imensidão de minhas lembranças,
Andanças nas festas de apartação
Num tempo de tantas bonanças.
O pôr do sol no Totoró,
O vôo da garça branca,
O canto alegre do curió
Que o coração destranca.
Na Praça, o Cristo é sempre Rei!
Outrora, o encontro da juventude.
No altar do Cristo um dia celebrei
A festa de fé, de amor e de liberdade.
Ah, como eu te amo minha cidade!
Berço de fé e manancial de cultura,
Terra de fartura e de farta liberdade,
Povo alegre, festeiro e de alma pura.
segunda-feira, 9 de setembro de 2013
A EXPRESSÃO POÉTICA DE FRANCISCA NOÉLIA - CURRAIS NOVOS/RN
O ROUXINOL
Um rouxinol vem cantar
todo dia na minha janela
não sei se me cumprimenta
ou debocha da minha cara.
Morro de inveja desse rouxinol
por que ele é tão lindo e tão livre
e eu sou presa a esta cidade
não posso extravasar
meus pensamentos e anseios.
Ah! Se eu fosse um rouxinol
canta quando quer,
vive onde quer,
ama quando quer.
Ah! Se eu fosse um rouxinol!
não chorava, não gemia,
não agonizava em dúvidas e dívidas.
Ah! Se eu fosse um rouxinol!
voltaria a minha terra
para viver no meu canto
Um rouxinol vem cantar
todo dia na minha janela
não sei se me cumprimenta
ou debocha da minha cara.
Morro de inveja desse rouxinol
por que ele é tão lindo e tão livre
e eu sou presa a esta cidade
não posso extravasar
meus pensamentos e anseios.
Ah! Se eu fosse um rouxinol
canta quando quer,
vive onde quer,
ama quando quer.
Ah! Se eu fosse um rouxinol!
não chorava, não gemia,
não agonizava em dúvidas e dívidas.
Ah! Se eu fosse um rouxinol!
voltaria a minha terra
para viver no meu canto
sábado, 7 de setembro de 2013
A VOZ POÉTICA DE DALUZ MACEDO -CURRAIS NOVOS/RN
POR DO SOL
Lá
Bem distante
Além
Do horizonte
Lá
Onde aos meus
olhos
A terra
Encontra o céu
O sol
Põe tons vermelhos
Na noite
Como um véu!
Lá
Além de mim e você
Só existe
O doce diálogo do
silêncio
Lá
Onde o crepúsculo
Funde-se com a
noite
Num misto
De amor e paz
Lá
Onde a felicidade
Se faz tão intensa
O universo criado
Transmite
A sua silenciosa
Sinfonia
A glória do
criador.
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