ROMANÇA
Ciro José Tavares
Amo-te, proibida cotovia do jardim.
Amo-te madrugadora ave da paixão.
Amo-te, nos ocasos, canto triste, alma de
saudades.
Amo-te no mistério do meio da noite.
Amo-te alvorada, na doçura do pólen das rosas no teu peito.
Amo-te na fugacidade da estrela cadente.
Amo-te para dizer adeus, porque amando estou morrendo em ti.
Verão de 2011.
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