quinta-feira, 14 de novembro de 2013

O QUE É PEDAGOGIA?


 
nPedagogia vem do grego
nPaidós = criança e gogein = conduzir
nAssim, a pedagogia referir-se-ia apenas à educação das crianças.
nPor essa razão alguns autores preferem falar em andragogia (do grego: adragos = adultos) para se referir aos esforços sistemáticos destinados à formação de adultos.
nPor pedagogia entende-se hoje o conjunto de doutrinas, princípios e métodos de educação tanto voltados tanto para a criança quanto para o adulto.

domingo, 3 de novembro de 2013

2ª ETAPA DO FÓRUM DE GESTORES DE ENSINO MÉDIO DO RN: O PROTOCOLO DO REDESENHO CURRICULAR DA ESCOLA MARIA ARIOENE DE SOUZA - CAMPO REDONDO

republico na íntegra do blog escolaemas.blogspot.com

Os dias 30 e 31 de outubro foi marcado na história da educação, por dias de extremas discussões no que se trata do currículo do ensino médio das Escolas Públicas do estado do RN.
A gestora Mônica Araújo, a Coordenadora Francisca Reinaldo e a professora Marta Araújo estiveram participando nestes dias 30 e 31 em Natal de uma discussão em torno do redesenho do currículo do ensino médio das escolas estaduais do RN. Elas abordaram questões sobre a Mandala do Conhecimento das principais ações e projetos desenvolvidos na escola EEMAS.
Esse contexto tem conduzido a Escola Estadual Profª Maria Arioene de Souza, situada na Rua Pedro Cândido Sobrinho, 38, Centro, na cidade de Campo Redondo/RN a redesenhar o seu currículo escolar tendo como parâmetros a Constituição Federal de 1988, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional nº 9.394/96, a Resolução nº 02/12 do Conselho Federal de Educação no que se refere às Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Médio.

Assim, este Documento trata de um primeiro esboço elaborado pelos profissionais da educação deste Estabelecimento de Ensino no sentido de traçar o currículo escolar na interface das políticas publicas, das pesquisas educacionais e das práticas escolares.

A VOZ POÉTICA DE GILMAR LEITE - SÃO JOSÉ DO EGITO/PE


             Poeta

O poeta é um ser louco na razão
Que navega nos mares dos amores;
Faz mil voos como rápidos condores
E mergulha no fundo da paixão.

Muitas vezes prefere a solidão
Sem temer os punhais dos dissabores;
Faz a vida vencer terríveis dores
Quando o verso floresce da emoção.

Os seus braços estão sempre estendidos
Dividindo os afetos mais floridos,
Com as flores fraternas da união.

Solidário, sem grades nem conceito,
Tem as portas abertas do seu peito
Ofertando com amor o coração.

                               Gilmar Leite

quarta-feira, 30 de outubro de 2013

CENTENÁRIO DE VINICIUS DE MORAIS

 

Centenário de Vinícius

Nasceu no Rio de Janeiro
Destacou-se no Brasil
Um dos bons que já se viu
Por esse país inteiro
Com versos lindos, faceiro.
Diversos temas legais
Isso em termos gerais
Que dispensa comentário

Saudemos o centenário
De Vinicius de Morais


Ed Santos

Poeta Atleta
Diretor Financeiro da SPVA/RN

O CORDEL DE HOMENAGEM AO VATE ZÉ SALDANHA IN MEMORIAN


ZÉ SALDANHA:ETERNAS SAUDADES
Foto: ZÉ SALDANHA:ETERNAS SAUDADES

Autor: Henrique José da Silva

Nossa cultura popular
Perdeu um poeta exemplar
De beleza tamanha.
Nós tivemos o prazer
Dessa figura conhecer:
O poeta Zé Saldanha.

Eu que sou cordelista
Admiro esse artista
Esse grande menestrel.
Em dizer aqui me arrisco
Gosto de Antonio Francisco
E Zé Saldanha do cordel.

Nasceu em Santana do Mato
Eu digo e não é um fato
Lá na fazenda Piató.
Em 23 de fevereiro
Nasceu esse guerreiro
Que da família é o xodó.

Mil novicentos e dezoito
Nasceu esse homem afoito
Já cheirando a poesia.
Sua primeira publicação
Foi o ‘’o preço do algodão’’
Que fez com toda alegria.

Com 17 anos somente
Esse rapaz valente 
Entra no mundo do cordel.
Sua inspiração é divina
E até hoje nos facina
Até os anjos lá no céu.

Lá no século passado
Seu cordel foi publicado:
Trinta e cinco era o ano.
200 livretos publicou
E muitos cordéis deixou
Esse grande ser humano.

Como Patativa do Assaré
Zé Saldanha também é
Um dos seus seguidor.
Fez muitas poesias matuta
E também mostrou a luta
Do nosso bravo agricultor.

Com 93 anos de idade
Patativa deixou saudade
E para o céu ele viajou.
E agora foi a vez do Zé
Que partiu com muita fé
Mas, suas poesias nos deixou.

E foi também com 93 anos
Que esse grande ser humano
Nos deixou com muita fé.
Não deixou nenhum inimigo
Foi se encontrar com o amigo
O Patativa do Assaré.

A cirurgia no instestino
Acabou com o destino
Desse grande trovador.
Deu uma grande complicação
Não resistiu a infecção
E partiu nosso sonhador.

Zé estava internado
A familia ao seu lado,
Em São Lucas,o hospital.
Desde o dia 10 de junho
Que ele enfrentou a punho
A morte,nossa maior rival.

A morte não perdoa ninguém
Leva até os poetas também
Para eles recitar no céu.
Aumentou eles lá em cima
E os anjos todos se anima
Pra receber este menestrel.

Em 75 Saldanha foi o autor
Para alegria do trovador
De uma bonita associação.
Onde reunia os repentistas
E também os cordelistas
Da cidade e do sertão.

Lá reuniam os aboiadores
E também os glosadores
Junto com seu amigo fiel:
O vate José Milanez
Que eu digo desta vez:
Foi outro grande menestrel.

Em Currais Novos morou
E uma filha aqui deixou
A nossa Rita Saldanha.
Do pai é admiradora
Rita é uma sonhadora
De uma força tamanha.


O cordel foi a sua paixão
Tirava do seu coração
As histórias de amor.
Era um poeta inspirado
O seu verso era bem rimado
Era um grande rimador.

Uma neta dele querida
Disse que a sua vida
Era só escrever cordel.
E disse que uma vez falou:
‘’minha neta,um dia eu vou
Levar meu cordel pro céu.’’

-Ele escrevia todo dia
Aqui tem várias poesia
Espalhado por todo canto.
Ele era muito ativo,
Acho que ele tá vivo.
Dizia sua neta em pranto.

Era um grande cordelista,
Era também humanista,
Um filósofo do saber.
Passava o dia no computador
Esse poeta sonhador
Só pensava em viver.
Mas, em dois mil e onze,
No dia 9 de agosto,
Morre o José Saldanha
Nesse mês do desgosto.
Tirando da nossa poesia
Todo o prazer e o gosto.

Mudei o esquema da rima
Pois o poeta pode mudar.
O poeta só não pode
É nunca deixar de rimar.
E também ele não pode
É nunca deixar de sonhar.

As onze horas do dia
Foi o seu sepultamento.
Apesar da dor da perda
Eu digo nesse momento:
Zé Saldanha nunca sai
Do nosso pensamento.

Saldanha foi enterrado
Com honras e tudo mais,
No cemitério em Natal
Chamado Morada da Paz.
Descance em paz poeta
Nas regions divinais.
Já fazem dois anos que ele
Partiu desse nosso mundo.
Mas, deixou a sua marca
E seu desejo profundo:
‘’aqui eu vou fazer cordel
A toda hora ou segundo.’’

E para a sua familia
Eu digo nesse papel:
Vocês vão ver Saldanha
Com Patativa no céu
Um dizendo pro outro:
Viva o nosso CORDEL.

Fim
Autor: Henrique José da Silva

Nossa cultura popular
Perdeu um poeta exemplar
De beleza tamanha.
Nós tivemos o prazer
Dessa figura conhecer:
O poeta Zé Saldanha.

Eu que sou cordelista
Admiro esse artista
Esse grande menestrel.
Em dizer aqui me arrisco
Gosto de Antonio Francisco
E Zé Saldanha do cordel.

Nasceu em Santana do Mato
Eu digo e não é um fato
Lá na fazenda Piató.
Em 23 de fevereiro
Nasceu esse guerreiro
Que da família é o xodó.

Mil novecentos e dezoito
Nasceu esse homem afoito
Já cheirando a poesia.
Sua primeira publicação
Foi o ‘’o preço do algodão’’
Que fez com toda alegria.

Com 17 anos somente
Esse rapaz valente
Entra no mundo do cordel.
Sua inspiração é divina
E até hoje nos fascina
Até os anjos no céu.

Lá no século passado
Seu cordel foi publicado:
Trinta e cinco era o ano.
200 livretos publicou
E muitos cordéis deixou
Esse grande ser humano.

Como Patativa do Assaré
Zé Saldanha também é
Um dos seus seguidores.
Fez muitas poesias matuta
E também mostrou a luta
Do nosso bravo agricultor.

Com 93 anos de idade
Patativa deixou saudade
E para o céu ele viajou.
E agora foi a vez do Zé
Que partiu com muita fé
Mas, suas poesias nos deixou.

E foi também com 93 anos
Que esse grande ser humano
Nos deixou com muita fé.
Não deixou nenhum inimigo
Foi se encontrar com o amigo
O Patativa do Assaré.

A cirurgia no instestino
Acabou com o destino
Desse grande trovador.
Deu uma grande complicação
Não resistiu a infecção
E partiu nosso sonhador.

Zé estava internado
A família ao seu lado,
Em São Lucas,o hospital.
Desde o dia 10 de junho
Que ele enfrentou a punho
A morte,nossa maior rival.

A morte não perdoa ninguém
Leva até os poetas também
Para eles recitar no céu.
Aumentou eles lá em cima
E os anjos todos se anima
Pra receber este menestrel.

Em 75 Saldanha foi o autor
Para alegria do trovador
De uma bonita associação.
Onde reunia os repentistas
E também os cordelistas
Da cidade e do sertão.

Lá reuniam os aboiadores
E também os glosadores
Junto com seu amigo fiel:
O vate José Milanez
Que eu digo desta vez:
Foi outro grande menestrel.

Em Currais Novos morou
E uma filha aqui deixou
A nossa Rita Saldanha.
Do pai é admiradora
Rita é uma sonhadora
De uma força tamanha.


O cordel foi a sua paixão
Tirava do seu coração
As histórias de amor.
Era um poeta inspirado
O seu verso era bem rimado
Era um grande rimador.

Uma neta dele querida
Disse que a sua vida
Era só escrever cordel.
E disse que uma vez falou:
‘’minha neta,um dia eu vou
Levar meu cordel pro céu.’’

-Ele escrevia todo dia
Aqui tem várias poesia
Espalhado por todo canto.
Ele era muito ativo,
Acho que ele tá vivo.
Dizia sua neta em pranto.

Era um grande cordelista,
Era também humanista,
Um filósofo do saber.
Passava o dia no computador
Esse poeta sonhador
Só pensava em viver.

Mas, em dois mil e onze,
No dia 9 de agosto,
Morre o José Saldanha
Nesse mês do desgosto.
Tirando da nossa poesia
Todo o prazer e o gosto.

Mudei o esquema da rima
Pois o poeta pode mudar.
O poeta só não pode
É nunca deixar de rimar.
E também ele não pode
É nunca deixar de sonhar.

As onze horas do dia
Foi o seu sepultamento.
Apesar da dor da perda
Eu digo nesse momento:
Zé Saldanha nunca sai
Do nosso pensamento.

Saldanha foi enterrado
Com honras e tudo mais,
No cemitério em Natal
Chamado Morada da Paz.
Descance em paz poeta
Nas regions divinais.

Já fazem dois anos que ele
Partiu desse nosso mundo.
Mas, deixou a sua marca
E seu desejo profundo:
‘’aqui eu vou fazer cordel
A toda hora ou segundo.’’

E para a sua familia
Eu digo nesse papel:
Vocês vão ver Saldanha
Com Patativa no céu
Um dizendo pro outro:
Viva o nosso CORDEL.

Fim

quinta-feira, 24 de outubro de 2013

ODE AO INSTITUTO PADRE MIGUELINHO!



Imponente, garboso e varonil,
És dotado de inegável valor,
Na história seu nome é de glória
És escola de fama e de valor.
.
Teu patrono um mártir importante,
Humanista cheio de sonho e luz,
Padre austero, um herói sem cruz,
Miguelinho és digno de lembrança
E por isso também de muito amor!
.
Instituto Padre Miguelinho, desde 1912
Formando cidadãos com competências,
Para a vida lidar com precisão
Com orgulho levando o saber a todos
Sem lhes trazer submissão.
.
Um hino de vitória e de glória
A essa escola de esplendor
Miguelinho és força és história
Que Natal a possui com muito amor.
.
No Alecrim, está fincada a sua história
És dotado de inegável valor,
Na história seu nome é de glória
És escola de fama e de valor.
.
Teu patrono um mártir importante,
Humanista cheio de sonho e luz,
Padre austero, um herói sem cruz,
Miguelinho és digno de lembrança
E por isso também de muito amor!
.
Instituto Padre Miguelinho, desde 1912
Formando cidadãos com competências,
Para a vida lidar com precissão
Com orgulho levando o saber a todos
Sem lhes trazer submissão.
.
Um hino de vitória e de glória
A essa escola de esplendor
Miguelinho és força és história
Que Natal a possui com muito amor.
.
No Alecrim, está fincada a sua história
Luis Soares também a completou
Sendo seu diretor por muitos anos
Miguelinho és digno de louvor.

Autora: Profa. Geralda Efigênia
24/02/2010

A VOZ POÉTICA DO CIRO JOSÉ TAVARES - BRASILIA/DF



      
  


    O MANTO QUE ME AQUECE O CORAÇÃO
   

Aberto e estendido sobre os ombros o manto
da Academia Cearamirinense
de letras e Artes Pedro Simões Neto,
dá-me a sensação de orgulhosamente ostentar
um largo colar cravejado de ouro e esmeraldas.
Agasalha-me de telúricas lembranças,
o brilho do olhar deitado na extensão verdejante dos canaviais
e o louro do sol acobertando  tetos e ladeiras da cidade.
É esse manto sagrado que me queima, refulge e borda
entre  as estrelas o imaculado azul da Virgem Padroeira.