sexta-feira, 24 de outubro de 2014

VI ENCONTRO POTIGUAR DE ESCRITORES – VI EPE


VI ENCONTRO POTIGUAR DE ESCRITORES – VI EPE
29, 30 e 31 de Outubro de 2014

VI ENCONTRO POTIGUAR DE ESCRITORES – VI EPE
29, 30 e 31 de Outubro de 2014
PROGRAMAÇÃO OFICIAL
NOITE
Quarta-feira, 29.10.2014
19h – Credenciamento dos participantes
20h – Abertura Solene
(Roberto Lima de Souza Presidente da UBE/RN, Diógenes da Cunha Lima Presidente da ANL ; Valério Mesquita Presidente do IHGRN e José Willington Germano Presidente da Cooperativa Cultural- UFRN
20h30 – Concerto de violão clássico com Alexandre Atmarama
MANHÃ
Quinta-feira, 30.10.2014
09h – A singularidade Poética de Ferreira Itajubá
 Nelson Patriota e  Lívio Oliveira
Moderadora: Rizolete Fernandes
10h30 – O papel das Academias  na difusão da  Literatura Potiguar
Diógenes da Cunha Lima, Cícero Macedo,   Ciro Tavares  e  Zelma Furtado
Moderadora: Conceição Maciel
12h -   INTERVALO
TARDE
15h  2º Fórum Potiguar do livro, da leitura e das bibliotecas: Planos  estadual e municipais
Betânia Ramalho Leite – SEEC, Justina Iva - SME, Cláudia Santa Rosa - IDE  e Vandilma Oliveira - SEMEC
Moderadora : Geralda  Efigênia
16h30 – Bartolomeu Correia de Melo no Contexto Literário regional e nacional
 Arnaldo Afonso,  Manoel Onofre Jr. e Tarcísio Gurgel
Moderador: Nelson Patriota
18h– Sessão  de autógrafos do livro ROSA VERDE AMARELOU de Bartolomeu Correia de Melo (in memoriam), pela esposa Verônica Melo, contendo a obra completa do autor. Edições Bagaço,  Recife.
Sexta-feira, 31.10.2014
MANHÃ
9h – Porque sou Poeta
Carlos Morais dos Santos, Roberto Lima de Souza e Diulinda Garcia
Moderador:  Alexandre Abrantes
10h - Recital Poético
Roberto Lima, voz e violão; Alexandre Abrantes (participação especial) e Eduardo Gosson ,declamações
10h30   -  O Máximo com o Mínimo: Poetrix, Haicai e Aldravia
Gilvânia Machado, Aluizio Matias dos Santos e José de Castro
Moderadora: Valdenides Dias
12h - INTERVALO
TARDE
15h -– Ariano Suassuna  no Contexto Cultural brasileiro
Carlos Newton Júnior – Recife/PE
   16h30 -  Sarau Lítero-Musical de encerramento
Grupo Poesia Potiguar e  Cia (Currais Novos-RN)
Sociedade dos Poetas Vivos e Afins - SPVARN
18h - Sessão de autógrafos do livro  JORNAL DA SAUDADE: NATAL NO MEU TEMPO DE MENINA, comemorativo do Centenário da Escritora Nati Cortez (in memoriam).
Local do VI Encontro Potiguar de Escritores - VI EPE:
Academia Norte-Rio-Grandense de Letras – ANL - Rua Mibipu, 443 –Petrópolis - Natal/RN

Organização: União Brasileira de Escritores – UBE/RN
Academia Norte-Rio-Grandense de Letras – ANL
Instituto Histórico e Geográfico do RN – IHGRN
Cooperativa Cultural da UFRN
. Certificado:
Os participantes receberão Certificado no encerramento do Encontro.
Livraria:
A Cooperativa Cultural da UFRN montará um stand de vendas de livros de autores potiguares

quinta-feira, 23 de outubro de 2014

GOVERNO DO RN TRANSFERE FERIADO


Argumentando que atende pedido do funcionalismo público, a governadora Rosalba Ciarlini determinou que o feriado do Dia do Servidor, comemorado na próxima terça-feira (28), seja transferido para a sexta-feira (31).

O Decreto será publicado no Diário Oficial do Estado desta sexta-feira (24).
VEJA MAIS: 
www.janeayresouto.com

domingo, 19 de outubro de 2014

A EXPRESSÃO LITERÁRIA DO PÚBLIO JOSÉ - NATAL/RN


Públio José – jornalista

                                     
                   A cada eleição que o Brasil realiza, conforme constatam os números, mais cresce o universo dos que escolhem a opção pelo voto branco e nulo – além dos que simplesmente se negam a comparecer às urnas. O quadro é preocupante. No fragor das apurações, esse cenário aflora com tal intensidade nos comentários da imprensa, e na análise dos cientistas políticos, que chega até a enganar: “ah, dessa vez os políticos, as lideranças partidárias vão levar esse fenômeno a sério”. Ou: “agora, os políticos vão se emendar, prestar atenção ao protesto do eleitorado”. E por aí vai. Realmente, ano após ano, mais cresce o exército dos desencantados com o mundo político brasileiro, aí considerados os poderes Executivo e Legislativo. Mancha que, lamentavelmente, também vem colorindo com tom cada vez mais cinza o Poder Judiciário, seara de escândalos emergindo ultimamente com nefasta regularidade.
                        Hoje em dia, é raro o local em que a obrigação (alguns falam em direito ao voto, mas tal colocação é uma balela em função do voto no Brasil ser obrigatório) de votar seja vista com bons olhos. É o tipo da responsabilidade vista por quase todos como um fardo insuportável, algo de cheiro infecto e sabor nauseante. É bem verdade que na alma do eleitor – mesmo o mais humilde, o mais desinformado – bate a noção clara, nítida da importância do voto. O povão sabe que através do voto se acentuam as conquistas coletivas e as mudanças que se traduzem em benefícios gerais. Porém, o desencanto, o desalento, a constatação, enfim, de que uma geração de políticos dos mais diversos partidos está corrompendo sistematicamente o terreno da administração pública e as engrenagens do nosso sistema político/eleitoral, faz esgotarem-se mais rapidamente a cada eleição os limites do civismo e da paciência dos brasileiros.
                        Guardadas as devidas particularidades, é como a praga de gafanhotos que assolou o Egito nos tempos bíblicos e que – é perfeitamente mensurável – tanto prejuízo causou à economia e à qualidade de vida de um país que tanto dependia da atividade rural para viver e progredir. No caso do Brasil, a onda de descrédito na atividade política, nas instituições, nos governos representa também uma verdadeira praga de gafanhotos a corroer raizes, caules, galhos, folhas e frutos da terra, tornando mais improdutivo, a cada ano, o terreno onde a semente da democracia, da civilidade, da ética, das boas práticas administrativas deveria vicejar e produzir frutos benéficos a todos. A Bíblia não entra em detalhes sobre as consequências que os gafanhotos trouxeram ao Egito. Já em relação à democracia brasileira, o prejuízo é enorme. E não é bom aguardar os estragos desse malefício para que as providências sejam tomadas.  
                        Porque a realidade está aí. Em certos estados, o número de votos brancos e nulos ultrapassou o total de votos dados ao candidato que alcançou o primeiro lugar, enquanto em outros o total de votos brancos e nulos, adicionados ao crescente universo dos que se negam a ir às urnas, alcançou marca superior aos 40% do eleitorado – percentual inquietante, considerando-se o voto obrigatório. Terá conserto tal cenário? Como se observa, devagar e sempre, a praga de gafanhotos a atacar o sistema eleitoral – e, por extensão, a democracia brasileira – não é fenômeno que venha ser deixado ao largo. A incerteza gira em torno da nova geração que está chegando ao poder. Se empenhada em resgatar a confiança e o ânimo do eleitorado, ou se contagiada, viciada pelos métodos dos que estão aí, impunes, engordando à custa da corrução generalizada. Afinal, o Brasil terá inseticida suficiente ou não para tratar gafanhoto?                           


terça-feira, 14 de outubro de 2014

15 DE OUTUBRO - DIA DO PROFESSOR!






Ensinar é muito mais que transmitir conhecimentos,


é mostrar que caminho conduz para a vida,


e viver é uma eterna aprendizagem.


É demonstrar que há certa paciência


Por esperar que a aprendizagem, atinja o amadurecimento


para a colheita dos frutos advindos do que foi ensinado.


Ensinar é transferir conhecimento, como bem disse Paulo Freire,
 

ensinar rima com educar, e educar verseja 

com amar.


Amar combina com conhecimento, e o 

conhecimento advém


de quem tem para doar.


Assim, amar é igual a conhecimento,


Conhecimento passa a ser  dividido com a 

aprendizagem,


e aprendizagem é sinônimo de ensinar


e ensinar é tudo que faz a educação caminhar,


e assim sendo, posso dizer simplesmente:


Educa quem desperta no outro o desejo de aprender e,


aprender lembra meu fazer, e meu fazer é ensinar,


logo, eu aprendo quando também ensino,


E ensino quando também aprendo, e por assim ser,


Dois em um e vice e versa,

 palmas para todo PROFESSOR.


Geralda Efigênia

Professora Formadora
 


domingo, 5 de outubro de 2014

XVII SARAU LITERÁRIO NA ESCOLA MUNICIPAL PROFESSORA EMÍLIA RAMOS - NATAL/RN

 
A ESCOLA MUNICIPAL PROFESSORA EMÍLIA RAMOS
 
CONVIDA VOCÊ E SUA FAMÍLIA PARA PARTICIPAR CONOSCO DO:
XVII Sarau Literário
Natal: Enamorada do Rio, Noiva do Sol e
Amante do Mar
Natalina por fundação
Atraente por suas belezas
Turística por tradição
Agradável pelo seu clima
Linda por natureza.
(Professora Zuilma)
CONVITE
A Educação de Jovens e Adultos – 1º segmento – da Escola Municipal Professora Emília Ramos, tem a satisfação em lhe convidar para o seu XVII Sarau Literário, com o título “Natal: Enamorada do Rio, Noiva do Sol e
Amante do Mar”.
O Sarau será realizado no dia 08/10/2014, às 19h e 30min., na própria Escola, localizada na Avenida Dantas Barreto, 419, Cidade Nova, Natal/RN.
Contamos com a sua presença!

sábado, 4 de outubro de 2014

A EXPRESSÃO LITERÁRIA DO PÚBLIO JOSÉ - NATAL/RN

A ELEIÇÃO QUE JESUS PERDEU
                                                                                                                                                             


      Públio José – jornalista



                            De um lado Barrabás. Do outro Jesus de Nazaré. Entre os dois o procurador romano na Palestina, Pôncio Pilatos, representando o sistema político-militar vigente na região. De Jesus muito se sabe – do ponto de vista histórico. Já do seu legado espiritual pouco se tira proveito. A respeito de Barrabás pouco ou quase nada é sabido. Uma nesga da história narra Barrabás como um criminoso, culpado de sedição e homicídio, que merecia morrer por crucificação segundo a lei romana. Outros historiadores tentam colocar uma neblina de charme à sua biografia, taxando-o de terrorista que promovera algumas ações na tentativa de derrubar o governo romano na Palestina. De uma forma ou de outra alguém que vivia ao arrepio da lei. Merecedor, portanto, de julgamento e condenação, o que de fato ocorrera já que Barrabás estava na prisão tão somente à espera da hora de ser crucificado.
                                 Do ponto de vista eleitoral o cenário estava completo. Num patamar superior – lembrando os palanques de campanha dos dias de hoje – os dois candidatos. Junto a eles o TRE daquele tempo, representado na pessoa de sua excelência Pôncio Pilatos. O período de campanha, embora curto, fora muito bem trabalhado por um dos contendores e seus correligionários. O outro candidato não teve o direito de falar nada, embora anteriormente já tivesse feito inúmeros discursos sobre o seu programa de governo, àquela hora totalmente esquecido. Pelo marketing empregado, havia uma nítida vantagem para Barrabás sobre Jesus de Nazaré. Os cabos eleitorais do bandido doutrinavam o povo sob intenso frenesi. Havia pressa, uma vez que não era desejo da elite religiosa permitir que o eleitorado viesse a raciocinar. Barrabás tinha que ganhar – mesmo que condenáveis os métodos utilizados.
                                 Esse paralelismo em torno dos fatos reais da condenação de Jesus serve para demonstrar como são irracionais, em certas ocasiões, as escolhas que fazemos em nossas vidas. Em sã consciência ninguém deixaria de votar em Jesus para sufragar o nome de Barrabás. Mas todos sabem o desfecho ocorrido naquele tempo. Por leviandade, emocionalismo e superficialismo gritante, cometeu-se uma das maiores injustiças já praticadas pela humanidade, fruto de um processo eleitoral cheio de vício e de técnicas deturpadas de persuasão coletiva. Embora não tendo a carga dramática da escolha que condenou Jesus à morte, o processo político vivido pelo Brasil atualmente tem uma importância crucial para a vida de milhares e milhares de pessoas. E da mesma forma que naquele tempo, processos cavilosos de comunicação e persuasão tentarão vender gato por lebre, fantasia por realidade.
                                 O direito de exercer o voto é algo realmente extraordinário. Através dele ciclos inteiros na vida da humanidade foram alterados. Pela força do voto – não somente o voto do ponto de vista eleitoral, mas todo processo de escolha que envolva um posicionamento, uma alternativa – o que era deixou de ser e o que não era passou a existir. Falo do voto muito além do contexto político. Das tomadas de decisão que temos de adotar diariamente, de pessoas que temos de escolher como companheiros, parceiros, sócios. Dos processos que tomamos parte e que envolvem outras vidas. As chefias nas empresas, o comando nos quartéis, a liderança que exercemos na vizinhança, na comunidade, no seio da família..... Em todo momento há a necessidade de votar, de escolher, de se direcionar. E todo processo de escolha deve ser visto e tratado com responsabilidade e equilíbrio, visando o bem comum.
                                 E Jesus? Ah, a Ele nós traímos diariamente. Há uma tendência generalizada de condenar as pessoas que condenaram Jesus. Assistindo aos relatos da Paixão de Cristo as pessoas choram, se emocionam – e julgam quem levou Jesus à cruz. Acontece que a todo instante um processo de escolha se estabelece diante de nós. Entre o que Ele nos ensinou e o que nosso querer determina. E agora, qual o procedimento a ser adotado? Viver a Palavra que Jesus Cristo nos deixou é o caminho a ser seguido. Perdoar, amar ao próximo, não corromper nem ser corrompido, defender o direito dos mais fracos, dos mais humildes. Mas, será que é assim? Ao agir diferente do Seu legado estamos ou não traindo-O como os escribas e fariseus fizeram naquele tempo? O período eleitoral de agora é também uma oportunidade de praticarmos o bem comum levando a sério o processo de escolha. Você confirma?