A rosa
Sempre perfeita e tão bela,
Sua essência exalando,
Tão macia e singela,
Surgiu de uma semente,
Que o solo envolveu.
Mesma linda indefesa,
Embelezando a natureza,
Não escapa da destruição
.É a todo instante arrebatada
,Do seu “ninho” é tirada,
Para servir a tantos,
Que nem vêem seus encantos,
Querem apenas ornamentar.
Às vezes, sua sorte é pior,
São roubadas por viventes,
Que insensíveis,
intransigentes,
A usam sem pudor,
Vão rasgando suas pétalas,
Sem nenhum sentimento,
Apenas por instinto,
Em nome do amor.
“Mal-me-quer, bem-me-quer...
”Coitada da rosa!
A mesma que inspira o poeta,
Acabou inspirando o destruidor.
O que me conforta
É saber
Que sendo ela,
Obra da natureza,
Às vezes morre,
Para dar vida
A um corpo morredor!
Flauzineide de Moura Machado
Cônsul Poetas Del Mundo-Capim Macio-Natal/RN
Membro da AJEB e da SPVA/RN
www.divulgadoraliterocultural.blogspot.com
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