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O circo fechou... e agora que o fracasso veio à tona o palhaço, triste, chora escondido atrás da lona...
(Maria Nascimento/RJ)
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Altruísta, de verdade,
do benfazer! É sequaz,
age, com serenidade,
sem ostentar, o que faz...
(Pedro Grilo/RN)
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2000 > Niterói/RJ
Tema > DELÍRIO > M/E.
Vão-se os dias... os milênios... e, no anseio do saber, cresce o delírio dos gênios, fazendo o mundo crescer! (Carolina Ramos/RN)
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DESENCANTO.
– Jaécio Carlos/RN –
Não sei
o tanto de medida
do teu amor
nem a espera
que me incomoda
eu sei
o quanto.
No pranto desmedido
meu barco navega
sem direção
na busca incessante
do teu porto.
O vento indisciplinado
não respeita
meus desordenados cabelos,
criando um ar cansado
desgastado
e
sofrido
no meu rosto.
Não sei
a medida do teu amor;
da minha boca
nascem palavras
de desencanto.
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Meu “Currículo” é comum, digo com toda alegria: não tenho curso nenhum mas sou formado em poesia! (Ademar Macedo/RN)
...E Suas Trovas Ficaram:
À noite, fecho as vidraças
do templo da mocidade,
para não ver quando passas
na procissão da saudade...
(Vasques Filho/PI)
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Se você é profundo na gramática,
tem talento em regência e concordância,
produz versos com métrica e elegância
conservando os princípios da temática,
tem ideia moderna, boa e prática,
utiliza um estilo todo seu,
perdeu conta dos livros que já leu,
sendo assim eu respeito os seus mandados
- Só aceito os meus versos criticados
por poetas mais sábios do que eu.
(Pedro Ernesto da Silva/CE)
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POEMA CÓSMICO.
– Martinho Ferreira de Lima/PB –
Quando na órbita da terra um ser levita, Pelo espaço sem fim em sombra imerso, Numa galáxia distante um outro habita, No limiar dos confins do universo;
Nesse recôndito lugar onde transita, Há um conceito de tempo bem diverso, Mas o exilado do cosmos, o eremita, Na escura solidão compõe um verso.
Perante o abismo imenso de beleza, Extasiado contempla a natureza, E vê os astros que brilham nas esferas;
Mas seu poema cósmico se faz triste; Nos humanóides da terra vê que existe, Um primitivo prazer de serem feras.
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