Esse texto, traduziu tudo que eu gostaria de dizer e não sabia como sistematizar, creio ter sido, por não militar na área religiosa, pelo menos até hoje, amanhã...
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O negócio da religião é simples de discernir e difícil dele sair de dentro da gente.
Na religião há uma bandeira, um time e uma torcida para cada uma delas.
Um ser religioso é um ser de rituais e costumes, aliados a um "respeito" a letra morta da
escritura – seja ela qual for: Cristã, Muçulmana, Budista, etc ... a quem ele proclama
defender.
O Deus da religião tem nome e é carente de adoração via "sacerdotes" em reuniões
coletivas.
Já o Deus em quem eu creio é aquele que é O NOME, o Deus que é!
O Deus que é discreto, simples, gentil e humilde – para a surpresa de muitos.
Sim, o Deus que não aceita adoração senão a da vida em misericórdia para com o
próximo.
Sim, o Deus humilde, pois Ele só se dá a conhecer aos que falam a língua universal do
AMOR – que é a essência dEle mesmo – e só busca adoradores que o adorem, não em um
"lugar", mas, no íntimo do ser, em espírito e em verdade; que o adorem na vida – mesmo
quando escrevem, falam, comem, bebem, e, principalmente, quando se relacionam com
outros seres humanos e com o Planeta.
Sim, o Deus humilde que quando vestiu cara de gente, só se fez discernir por quem
creu nEle, pois não havia aparência nenhuma exterior de poder ou pompa real.
Quem é da religião (do time da bandeira e da torcida) de qualquer uma delas, quando
vê um hindu amar como Gandhi ou um muçulmano como Yunus, se não for do mesmo
time, tende a sentir pena que alguém tão bom possa estar tão enganado.
Quando eu vejo alguém que ama o próximo, independente da etiqueta religiosa ou
cultural, eu ligo na hora com os personagens dos evangelhos a quem Jesus elogiou a fé –
a mulher sírio fenícia, o samaritano, o centurião romano, etc... e que não eram da "religião"
de Jesus ... rsrsrs. Como se Jesus tivesse "outra religião" que não a do AMOR.
Assim, querido(a), "escritura", para mim, é a história do relacionamento de um povo com
Deus. Palavra, é aquela que é impressa na nossa alma, e não em páginas de um livro.
É isso que eu discerni.
Por
Bento Souto - Blog do Bento http://blogdobento.blogspot.com/
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