Oi amigos e amigas! Como vocês sabem, adoro partilhar poemas recém-nascidos. Eis os primeiros poemas de 2011. Feliz ano bom procês! Revelações
minha armadilha de caçar pitombas
é breve como um cochilo,
livre igual atalho,
nuvem espumosa de amor:
no tempo da colheita,
descasco as fibras da saia
e me surpreendo com o tumor.
Poeira
pastam líricas
as vacas da minha infância
requebram
as alegrias das descobertas
e me apavoram
com seu sonho devagar.
Maquiagem
vira e volta
meu coração é feminino.
lanternas de papel
iluminam a inocência,
uma terra vermelha no peito.
quando escrevo,
volto e viro menino:
uma chuva borra as
árvores do papel.
minha armadilha de caçar pitombas
é breve como um cochilo,
livre igual atalho,
nuvem espumosa de amor:
no tempo da colheita,
descasco as fibras da saia
e me surpreendo com o tumor.
Poeira
pastam líricas
as vacas da minha infância
requebram
as alegrias das descobertas
e me apavoram
com seu sonho devagar.
Maquiagem
vira e volta
meu coração é feminino.
lanternas de papel
iluminam a inocência,
uma terra vermelha no peito.
quando escrevo,
volto e viro menino:
uma chuva borra as
árvores do papel.
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