A secretária de Estado da Educação, professora Betania Ramalho, recebeu
com frustração o resultado do Indice de Desenvolvimento da Educação –
Ideb, no Ensino Médio, em que o Rio Grande do Norte ficou na 24º posição
do ranking nacional, empatado com Mato Grosso e o Pará. Para ela, o
resultado não reflete o tamanho do esforço que a equipe da secretaria
tem feito para reverter essa herança de muitos anos de descaso.
"Dobramos o salário dos professores, a gratificação dos diretores das escolas, liberamos promoções e vantagens represadas, fizemos concurso e contratamos quase quatro mil professores, aumentamos o montante de recursos encaminhados diretamente para as escolas, adquirimos equipamentos tecnológicos e realizamos muitas formações para atualizar o currículo escolar. Fizemos o possível e o impossível, muitas vezes trabalhando doze horas por dia. Por esses e outros motivos, esse não era o resultado esperado", revelou a professora.
Segundo a secretária, os números do Ideb se contrapõem ao resultado de avaliações divulgadas anteriormente, como o PISA. “Os números vão de encontro ao último resultado do Programa Internacional de Avaliação da Educação – PISA, que avalia estudantes de 15 anos nas áreas de leitura, matemática e ciências e colocou o Rio Grande do Norte entre os 15 melhores do país, empatado com o Ceará. Essa mesma avaliação colocou o RN no terceiro lugar do país quando avaliados os cabeças da Matemática”.
Ao fazer uma análise sobre o que pode ter influenciado o resultado do Ideb, a subcoordenadora de Ensino Médio da SEEC, professora Aliete Bormann, ressalvou que diferentemente do que ocorre com a avaliação do Ensino Fundamental, em que todos os estudantes de 4º e 9º ano fazem as provas, quando se trata de Ensino Médio, a avaliação é amostral. “Isso significa dizer que das 290 escolas estaduais com Ensino Médio, apenas 50 tiveram seus alunos de 3º ano avaliados, o que corresponde a menos de 20% da rede.”
Aliete diz ainda que as escolas foram escolhidas aleatoriamente pelo Ministério da Educação. “Quando a secretaria recebeu a lista das escolas que seriam avaliadas, já fazíamos uma previsão de que o resultado não seria bom, pois o desempenho dessas unidades, em sua maioria, estava entre os mais baixos da rede. Por outro lado, as escolas que tradicionalmente apresentam os melhores resultados não foram avaliadas. Com isso, não buscamos justificar o resultado, mas certamente foi algo que influenciou.”
Outro ponto que deve ser analisado, além da retração no índice da rede estadual, que passou de 2.8 em 2011 para 2.7 em 2013, é a avaliação do Ensino Médio da Rede Privada do Rio Grande do Norte, que sofreu uma queda de três casas decimais. O Ideb das escolas particulares no estado passou de 5.1 em 2011 para 4.8 em 2013, refletindo o resultado geral do desempenho do país.
Para a secretária Betania Ramalho, um dos caminhos para reverter esse quadro é a flexibilização do currículo, reunindo o conteúdo por áreas de conhecimento e a utilização de ferramentas que possam tornar o ensino mais interessante ao aluno. “Já percorremos um bom trajeto nessa direção, mas esse é um trabalho cujo resultado não aparece em curto prazo, pois não é possível repor o conteúdo que um aluno de Ensino Médio perdeu durante a vida inteira em apenas três anos. Os resultados devem aparecer nas próximas avaliações, quando o crescimento registrado no Ensino Fundamental do Estado chegar ao Médio.”
"Dobramos o salário dos professores, a gratificação dos diretores das escolas, liberamos promoções e vantagens represadas, fizemos concurso e contratamos quase quatro mil professores, aumentamos o montante de recursos encaminhados diretamente para as escolas, adquirimos equipamentos tecnológicos e realizamos muitas formações para atualizar o currículo escolar. Fizemos o possível e o impossível, muitas vezes trabalhando doze horas por dia. Por esses e outros motivos, esse não era o resultado esperado", revelou a professora.
Segundo a secretária, os números do Ideb se contrapõem ao resultado de avaliações divulgadas anteriormente, como o PISA. “Os números vão de encontro ao último resultado do Programa Internacional de Avaliação da Educação – PISA, que avalia estudantes de 15 anos nas áreas de leitura, matemática e ciências e colocou o Rio Grande do Norte entre os 15 melhores do país, empatado com o Ceará. Essa mesma avaliação colocou o RN no terceiro lugar do país quando avaliados os cabeças da Matemática”.
Ao fazer uma análise sobre o que pode ter influenciado o resultado do Ideb, a subcoordenadora de Ensino Médio da SEEC, professora Aliete Bormann, ressalvou que diferentemente do que ocorre com a avaliação do Ensino Fundamental, em que todos os estudantes de 4º e 9º ano fazem as provas, quando se trata de Ensino Médio, a avaliação é amostral. “Isso significa dizer que das 290 escolas estaduais com Ensino Médio, apenas 50 tiveram seus alunos de 3º ano avaliados, o que corresponde a menos de 20% da rede.”
Aliete diz ainda que as escolas foram escolhidas aleatoriamente pelo Ministério da Educação. “Quando a secretaria recebeu a lista das escolas que seriam avaliadas, já fazíamos uma previsão de que o resultado não seria bom, pois o desempenho dessas unidades, em sua maioria, estava entre os mais baixos da rede. Por outro lado, as escolas que tradicionalmente apresentam os melhores resultados não foram avaliadas. Com isso, não buscamos justificar o resultado, mas certamente foi algo que influenciou.”
Outro ponto que deve ser analisado, além da retração no índice da rede estadual, que passou de 2.8 em 2011 para 2.7 em 2013, é a avaliação do Ensino Médio da Rede Privada do Rio Grande do Norte, que sofreu uma queda de três casas decimais. O Ideb das escolas particulares no estado passou de 5.1 em 2011 para 4.8 em 2013, refletindo o resultado geral do desempenho do país.
Para a secretária Betania Ramalho, um dos caminhos para reverter esse quadro é a flexibilização do currículo, reunindo o conteúdo por áreas de conhecimento e a utilização de ferramentas que possam tornar o ensino mais interessante ao aluno. “Já percorremos um bom trajeto nessa direção, mas esse é um trabalho cujo resultado não aparece em curto prazo, pois não é possível repor o conteúdo que um aluno de Ensino Médio perdeu durante a vida inteira em apenas três anos. Os resultados devem aparecer nas próximas avaliações, quando o crescimento registrado no Ensino Fundamental do Estado chegar ao Médio.”
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