Mirando o mar, admirando paisagens rememorando emoções...
tentando jogar fora de mim o que já me cansa a alma...
Nesse jogo de seduzir, esquecer e apagar lembranças,
fatos e concordâncias relaxou o meu espírito que esta
estava calvo, esquelético e patético.
Assim mirando o mar... Alimentei o meu ego, bem como o
superego, aumentei energias estabeleci sinfonias.
Virei à página do livro ora posto em minha frente.
Lancei ao mar o que embalou meu sono e sonhos
Nos últimos dias,
Numa sequencia de agonias,
Em que sentia o cérebro queimar
Como se estivesse com uma coroa de espinhos.
Agora tudo passou...
Apaguei da minha mente
o que tanto machucou afastou do meu coração
o que em muito assustou,
e, assim mirando o mar.
senti o animo voltar.
Um fôlego de alma
nova
Sentir no peito bater
sem dor e aliviada
Numa paz já esperada
E o encontro com Cristo
E a alma suavizada.
Assim sentir-me
mirando o mar...
Geralda Efigênia
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