segunda-feira, 28 de junho de 2010

NEIDINHA MOURA A PÉROLA DA POESIA POTIGUAR!


Falar de Neidinha não é dificil,

é fácil,é sublime.

Neidinha é essa pessoa iluminada,

abençoada, culta, sensata.

É amiga,

é companheira,

é cumplice,

é cumpridora do seu dever,

mulher forte, organizada e guerreira,

Mulher sábia!

Mulher que dignifica o ambiente que pisa,

Mulher abençoada por Deus,

e seguidora,serva desse Deus, que

é também autor da minha fé.

Neidinha você é tudo isso e muito mais,

você é uma pérola, virtuosa

que Deus nos presenteou com sua amizade.




SEU POEMA IMORTALIZADO NO ESPAÇO CULTURAL CANTO DO MANGUE

Flauzineide recebeu homenagem na Praça da Cultura no Canto do Mangue em 2009 e presta homenagem a sua terra natal escolhendo este poema para fazer parte do acervo da praça.


És Meu Cantar

Por mais que busque

Viver o presente

São fortes as lembranças

Do meu lugar.


Meu passado,

Minha praia,

Minha infância,

Minha gente,

Minha mente vibra feliz a recordar.


São fortes as lembranças

Do meu mar,

De minha terra querida,

Do sal do meu lugar,

Do sol da minha praia,

Das noites de luar.


Por mais que busque

O presente,

É na lembrança

Que acalento

A saudade

De minha terra querida,

Areia Branca, tu és meu cantar!

sábado, 26 de junho de 2010

ESCRITOR MCGARCIA PARTICIPA DE LANÇAMENTO DE LIVRO NA XXI BIENAL INTERNACIONAL DO LIVRO EM SÃO PAULO/SPI



CAPA DA ANTOLOGIA LITERÁRIA NA QUAL O POETA M. C. GARCIA ESTARÁ PUBLICANDO HAI KAI, TROVAS, VERSOS LIVRES... NA XXI BIENAL INTERNACIONAL DO LIVRO DE SÃO PAULO DE 12 A 22 DE AGOSTO DE 2010


Veja mais detalhe no Blog abaixo:
http://mcpoe.garcia.zip.net/

sexta-feira, 25 de junho de 2010

GOVERNO DO ESTADO DECRETA PONTO FACULTATIVO NO DIA 29/06

GOVERNO ESTADUAL PUBLICA DECRETO Nº 21.715, DECRETANDO PONTO FACULTATIVO NO ESTADO
Decreta ponto facultativo nos Órgãos e Entidades da Administração Direta, Indireta, Autárquica e Fundacional do Estado, e dá outras providências.

O GOVERNADOR DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE, no uso das atribuições que lhe confere o art. 64, inciso V, da Constituição Estadual,D E C R E T A:
Art. 1º Fica declarado ponto facultativo nos Órgãos e Entidades da Administração Direta, Indireta, Autárquica e Fundacional do Estado, no dia 29 de junho, terça-feira, excetuando-se as atividades ou serviços considerados essenciais.
Art. 2º Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.
Palácio de Despachos de Lagoa Nova, em Natal, 24 de junho de 2010,
189º da Independência e 122º da República.
IBERÊ PAIVA FERREIRA DE SOUZA
Paulo César Medeiros de Oliveira Júnior
fonte:jane



Parabéns amiga Graça,

pela chegada de André,

Luciana está vibrando

eu bem sei, mais pelo

o que conheço da vovó

muito querida, ela está

com a corda toda, e a

manhã em André ta por cima.

MENSAGENS POÉTICAS DO ADEMAR MACEDO


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A saudade senta ao meio
de quem vive da esperança
de ver retornar ao seio
algo mais que uma lembrança!
(Josias Alcântara/ES)


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Estou me distanciando
do melhor da minha idade,
com meu coração lembrando
desse tempo, com saudade.
(Tarcísio Fernandes/RN)


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2010 > Bragança Paulista/SP
Tema > CAMINHADA > Venc.
Nas curvas da caminhada,
tento a paisagem mudar.
Se não pode ser mudada,
mudo meu jeito de olhar!
(Vanda Fagundes Queiroz/PR)


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MENINICE.

– José Lucas de Barros/RN –
Cada dia, mais distância,
cada instante, mais saudade...
Como ficou longe a infância!
Amigos da mocidade,
agora não mais os vejo
em nossa velha cidade!
Meu coração sertanejo
bate ao compasso do sino
das festas do lugarejo.
Se eu fosse outra vez menino,
mesmo assim pouco faria
pra reverter o destino.
Pra meus pais,
mais alegriapediria, com certeza,
a Deus e à Virgem Maria,
e um grande alívio à pobreza
que os perseguiu duramente.
Quanto a mim, não é surpresa
afirmar, de boa mente,
que quase tive o que quis,
no meio de minha gente.
Botando os pontos nos is,
fui moleque bom de estrada,
fui menino, fui feliz!
Assim, digo a minha fada:
pode manter meu destino!
Não precisa mudar nada.
Basta, na vida futura,
que não me falte a ternura
de um coração de menino!


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Eu quero ver retratada,
por sobre os meus cacarecos,
a minha vida encenada
num teatro de bonecos.
(Ademar Macedo/RN)


...E Suas Trovas Ficaram:
Debaixo de nossa cama,que tu deixaste vazia,o meu chinelo reclamao teu chinelo - Maria.
(Anis Murad/RJ)


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Fui fazer uma faxina no armário
Que há anos é depósito de ilusões,
Encontrei amarelas as canções
Que saíram do meu mundo imaginário;
E das peças que já foram vestuário
Tinham umas mofadas, outras pretas,
Estouradas encontrei doze canetas
Que narraram meus amores infantis;
Numa caixa entreguei para os garis
As tristezas entulhadas nas gavetas.
(Wellington Vicente/PE)


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G O L.

– Edmar Japiassú Maia/RJ –

As algazarras, fartas de emoções,
e os choques das torcidas diferentes,
nas guerras de refrões intermitentes,
envolvem ansiosas multidões...

Bandeiras tremulando são freqüentes,
com gritos libertando mil tensões...
E em saltos, socos no ar e palavrões,
explodem as paixões dos descontentes...

Na verde arena correm, agitados,
heróis de barro que, robotizados,
tentam saciar do povo a enorme sede...

E o caldeirão fervilha perigoso,
ao pressentir o instante, glorioso,
em que, afinal, a bola estufa a rede!

quinta-feira, 24 de junho de 2010

HOMENAGEM DA ESCRITORA RIZOLETE FERNANDES PARA DONA MILITANA - CANCIONEIRA POTIGUAR


DONA MILITANA: CHEIRO DE ANCESTRALIDADE
Rizolete Fernandes
O mundo cultural nem tinha absorvido a perda, na semana que passou, de José Saramago, o grande nome da literatura portuguesa e nós aqui do Rio Grande do Norte já acrescentamos outra dor à tristeza generalizada. Estou falando da partida, no sábado, 19, da romanceira Dona Militana Salustino. Descoberta do folclorista Deífilo Gurgel, do Amarante, Dona Militana era considerada a maior expoente viva do folclore em terras brasileiras, memória dos romances ibéricos entre nós. Em 2005, recebeu das mãos do Presidente da República a Medalha do Mérito Cultural, cobiçada distinção que a colocou de vez no rol dos grandes nomes da cultura no país. Apesar da notoriedade, era humilde, de pouca fala e tinha no cachimbo um companheiro inseparável, o que lhe acarretaria problemas de saúde e, no ano passado, uma internação hospitalar. Conheci-a por ocasião do lançamento em Natal do livro “Mulheres Negras do Brasil”, do qual ela faz parte. Transcorria 2007 e a líder feminista carioca, Schuma Schumaher, autora da obra (em conjunto com Érico Vital Brazil) estava presente ao evento, promovido pelo Coletivo Leila Diniz, que eu então presidia. Nessa condição, compus a mesa coordenadora dos trabalhos da solenidade, para a qual havia sido especialmente convidada nossa romanceira, que sentou, ao lado da filha Benedita, bem à nossa frente. Prestava atenção em tudo. Terminada a primeira parte e, antes de passar à exposição de fotografias montada no mesmo espaço, a platéia seria brindada com os cantares da senhora artista de 82 anos, à época. Mas ela não atenderia de imediato ao convite da mesa, nem aos apelos de Benedita para iniciar a apresentação. Já se ouvia um discreto coro de “canta, canta!”, mas a filha de seu Atanásio Salustino, entre assustada e como se não entendesse, permanecia calada. Aguardava-se. Um misto de ternura e compreensão me envolviam quando fui em sua direção, pus a mão em seu ombro e num impulso lhe disse ao ouvido: só cante se quiser, está bem? Ela me olhou com um olhar de quem se sente acolhido e na mais inocente simplicidade perguntou: é? Reafirmei com a cabeça para, em poucos segundos, ouvi-la emocionar o público com o repertório do seu cancioneiro. Durante todo o tempo da apresentação, permaneceria apoiada em meu braço. Quando terminou e antes das dezenas de braços que a procuravam, enlacei-a demoradamente, ocasião em que senti o cheiro forte nela entranhado, do seu cachimbo. Algo se passou nesse instante, que definirei como que uma bacia de lembranças da infância entornada sobre minha cabeça, uma invasão ruidosa dos olores exalados pela fumaça de cachimbos antepassados. Do meu pai, que depois de anos pitando os seus, de diferentes tamanhos, modelos e cores, houve por bem substituí-los pela praticidade do charuto artesanal, não eliminando o ritual do corte do fumo de rolo que eu gostava de presenciar; das tias e tios sempre com seus pitos à boca, dando baforadas a torto e a direito a embaçar rostos infantes; e até do meu avô materno que, segundo relatos, pitou com voracidade e dos longes onde já pairava, continuou espargindo sobre a neta que não chegou a conhecer, aromas imaginários de nostalgia. Fumaças essas mais tarde esmaecidas em mim, pela ação dos ventos litorâneos, na correria diária da luta pela vida, mas ali evocadas repentinamente, face aos eflúvios daquela fumante que eu enlaçava com ternura. Submergi numa onda de pranto. Acorreram amigas querendo saber o que se passava, pressurosas na oferta de consolo. Respondi com evasivas na hora. Como iria lhes explicar que chorava por estar sentindo cheiro de ancestralidade? Cheiro doravante cada vez mais tênue. Já seu canto, registrado, vai perdurar.

CONVITE DA ESCRITORA CEARENSE ROSA FIRMO






Rosa Firmo tem a honra de convidar para o lançamento de
“O Rosário de Quitaiús” (Memórias sócio-histórica do Distrito de Quitaiús) de sua autoria.
A obra e a autora será apresentada pelo escritor Dimas Macedo.
Cerimonialista: Liduína Bezerra Nogueira
No programa:
Apresentação musical: Tenor Alvarus Moreno e Coro lírico, cantora Reina Isabel.
Participação dos quitaiuenses:
Socorro Oliveira (flauta), Egídio Oliveira e Francisquinha de Nonato e outras atrações.
Mostra: Paisagens de Quitaiús.
Coquetel.
Dia: 01 de julho de 2010 – (quinta-feira) Hora: 19: h
Local: Associação dos Fazendários - Rua 25 de Março, nº 537.
Ao lado do Colégio Justiniano de Serpa. Estacionamento, 425.
Fone: 3254-1072