PO B R E F O L H A
ADELLE DE OLIVEIRA
Pobre folha de livro alva e singela,
Negou-te amparo o pérfido destino.
Em vez de um sonho argênteo, cristalino
Que te adornasse de um fulgor de estrela
Em vez da frase comovente e bela
Meigo produto de um sentir divino,
Ou de um poeta o verso diamantino
Que as rimas de ouro a perfeição revela.
Eis sobre ti a minha humilde pena:
Pesares, mágoas, infortúnios, tudo
Hás de agora sentir, oh folha amena.
Tenho pena de ti, foge-me a calma,
Em vez de transparências de veludo,
Tiveste a sorte de abrigar minh’alma.
.
A POETISA ADELLE DE OLIVEIRA É TIA MATERNA DO ESCRITOR CIRO JOSE TAVARES.
ADELLE DE OLIVEIRA
Pobre folha de livro alva e singela,
Negou-te amparo o pérfido destino.
Em vez de um sonho argênteo, cristalino
Que te adornasse de um fulgor de estrela
Em vez da frase comovente e bela
Meigo produto de um sentir divino,
Ou de um poeta o verso diamantino
Que as rimas de ouro a perfeição revela.
Eis sobre ti a minha humilde pena:
Pesares, mágoas, infortúnios, tudo
Hás de agora sentir, oh folha amena.
Tenho pena de ti, foge-me a calma,
Em vez de transparências de veludo,
Tiveste a sorte de abrigar minh’alma.
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A POETISA ADELLE DE OLIVEIRA É TIA MATERNA DO ESCRITOR CIRO JOSE TAVARES.
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