POSSE NA SOCIEDADE DOS POETAS VIVOS E AFINS/SPVA

Fala do presidente - M. C. Garcia

Em 14 de maio de 2011, às 17 horas, em um dia digno de aconchego festivo e calor humano proporcionado pela poesia, mesmo com o cair da tarde chuvosa e com a noite envolta numa temperatura mais para o frio, no Salão de Eventos do Residencial Portinari, cedido carinhosamente pela Senhora, Vivi, Vilmaci Viana e família, escritora e membro da SPVA, aconteceu sem o rigor das formalidades de praxe, mas num ambiente espiritual e poeticamente familiar, a Posse da nova Diretoria da Sociedade dos Poetas Vivos e Afins do RN, onde poetas, poetisas, parentes, amigos e visitantes partilharam do cerimonial, de um eclético sarau, em seguida, de um coquetel que na ocasião, era comemorado o aniversário da escritora Vivi.

TEXTO LIDO NA POSSE

Prezadas poetisas e prezados poetas, amigos e parentes convidados, agradeço ao Nosso Bom Deus e a todos que reservaram seus miríficos tempos para aqui estar.

Há certas coisas na vida que não contamos, mas que podem acontecer, no entanto, estamos sempre abertos a essas adversidades, digo, adversidade no sentido da coisa boa em que enaltece o nosso espírito e acaricia o nosso ser, esse é o exemplo de hoje estar aqui. Certamente, a minha disponibilidade, sapiência no universo da cultura e acima de tudo a consciência de cada um, que em sua consideração, me deu seu voto, corroboraram demasiadamente para este acontecimento quão importante.

Então, imbuído deste trinômio: disponibilidade, saber e cultura, acredito que estarei a disposição para buscar fazer o melhor e desenvolver as coisas pertinentes a essa instituição cultural que é – SPVA-RN.

Bem sei de que os desejos dos que edificam essa casa denominada SPVA são aflorados naquilo que fazem com maestria e gozo dentro dos seus estilos próprios, certamente, com respeito e zelo iremos juntos desenvolver o que é de mais salutar para o crescimento dessa instituição cultural.

Assim sendo, considero a SPVA um Habitat Multicultural, porque nele permeiam as mais diversas correntes e estilos literários, bem como, a mais eclética forma de arte que uma Sociedade de Poetas, até então, já pode abrigar, isto é, de forma quão complexa, diversa, múltipla que só o abençoado Sistema Democrático é capaz de abarcar com tanto equilíbrio, moderação e sabedoria.

A bem dessa realidade existente é que nesta Sociedade de Poetas, pode-se dizer, reina um certo Humanismo Artístico recheado de admiração mútua entre confrades e confreiras, isto é, em nome do fazer poético, porque aqui é uma sociedade aberta, onde todos são acolhidos enquanto humano ativo em seu potencial artístico, na música, na literatura de cordel, no conto, na crônica, no causo, na arte cênica, na arte plástica, ou seja, na sua importância ou desimportância de existir como arte até que, um dia, tenha o seu reconhecido valor, como sempre acontece com muitos artistas contemporâneos, enquanto vivos.

E, como um paradoxo perfeito que não contradiz nem nega, pelo contrário, mas que une e equilibra; a SPVA tem suas características próprias por ser uma entidade impar, dinâmica e diferente de todas as escolas literárias já existentes em nossa sociedade brasileira, ouso em dizer isso, porque ela se abre para todas as tendências, correntes e gostos. Não há espaço para o sectarismo, pois, se assim houver, terminará isolado, sozinho com seu potencial irrefletido; todos são bem-vindos, todos os grupos pertencem à Sociedade dos Poetas, ou, melhor dizendo, todas as “panelinhas” se encontram aqui porque estão contidas direta ou indiretamente, dentro de uma grande panela, que em outras palavras, atualmente pode ser chamada de globalização. Isto é, sem perder jamais o seu papel institucionalizante e jurídico cultural reconhecido nas instâncias municipal e estadual, por que não há presidente vitalício, pois a cada dois anos se é escolhido, democraticamente, pelo voto direto um novo presidente que pode ser reeleito por mais dois anos, e eis que, no momento de agora, não há uma reeleição, mas um vice-presidente que em breve assumirá, com semelhante filosofia a que já vinha sendo administrada por essa casa.

Assim sendo, urge que a SPVA, a qual vai fazer 14 anos de existência, agora em 12 de junho, se adapte as novas realidades, a priori, revendo seus estatutos, logicamente, através dos trâmites legais instituído por essa Sociedade de Poetas, para que se venha dentre em breve ter a aquisição de sua sede própria, ou, se possível, trabalhar juntamente a outras entidades culturais que também lutam por esse mesmo fim; e desta feita, venha desenvolver linhas que valorizem o artista, no sentido de que eles próprios se apresentem e mostrem os seus potenciais artísticos para a sociedade potiguar, onde para isso, a SPVA venha possibilitar meios e formas para a realização de cursos, oficinas, seminários, festivais, palestras voltadas ao fazer artístico-poético-cultural, dando portanto, o real valor a todos, de que a arte é poder transformador essencial do indivíduo, enquanto ser atuante na sociedade em que vive.

Portanto, agora, neste ensejo, assumo a direção da Sociedade dos Poetas Vivos e Afins do RN – SPVA, por acreditar que irmanados do e no mesmo ideal de conquista e de ética naquilo em que sempre busquei e acredito fazer, certamente iremos atingir o verdadeiro escopo que esta entidade sempre buscou almejar.

“Aquele que quer servir; é preciso vir a ser.” – M. C. Garcia

MAURICIO CARDOSO GARCIA

Presidente da SPVA

14/05/2011

Fala da ex- presidenta - Geralda Efigenia

Presidente - M. C. Garcia / Vice-Presidente - Tiao / I Secretário - Roberto Noir / II Secretário - Evaldo I / Tesoureiro - Ed Santos / II Tesoureira - Geralda Efigenia / I Diretora de Eventos - Deth Haak / II Diretora de Eventos - Arlete Santos / Conselho Fiscal- Jania Souza, Auzhê Freitas e Pedro Grilo.

Cerimonialista - Vivi

Presidenta da Comissao - Arlete Santos

Vivi assinando a ficha de sócia da SPVA

Poeta Mário Damasceno assina ficha de sócio da SPVA

O presidente entrega broche da SPVA a poetisa Do Ceo

Prof. Janilson entrega broche da SPVA a poetisa Cinthia

fonte: www.spvarn-culturageral.blogspot.com

GÊNIA EFIGÊNIA - PRESENTE QUE RECEBI DE JORDAN AUGUSTO

A gênia Efigênia
Não é aquela do "Zorra Total"
A nossa gênia Efigênia
Ensina a 2ª série
Na escola Ary Parreiras
E é uma professora alto astral.
.
A nossa gênia Efigênia
Nos ensina a fazer versos
E mostrar isso na rima.
Nos ajuda a aprender
Sinônimo, Antônimo e Plural
E sistema de numeral
Que por sinal é legal.
.
A nossa gênia é assim:
Faz tudo parecer fácil
Quando ligo a TV
e vejo a gênia Efigênia,
Me lembro logo de você
Professora Efigênia,
gênia, gênia, gênia.

Autor: Jordan Augusto - versos feitos no ano de 2003, na execução do Projeto Poesia na Escola: A arte de ler e escrever versos, Jordan tinha 9 anos quando escreveu este em uma definição de apreço. Realizo-me, sempre que recordo dessa experiência exitosa.
A mesma encontra-se na ANTOLOGIA LITERÁRIA INFANTIL/RN- pag.14

FUTUROS PEDAGOGOS IN FOCO! POLO DE PARNAMIRIM

MAIS ALGUMAS FOTOS DA PÁSCOA DA TURMA DE PEDAGOGIA/POLO: PARNAMIRIM-RN

meus alunos queridos.

Pernambuco e RN se entre cruzam

Adriana, adorável criatura, espontânea e inteligente.

DIRETORES DO SINTE/ RN - PLANTÃO NA SEEC

Olha só quem encontrei na rampa da Secretaria de Educação.
Os amigos queridos:
Anselmo Pamplona
Diretor de Cultura
Larrúbia Tavares
Diretora Finaceira
Ambos são queridos, amigos e companheiros da Articulação Sindical/ARTsind

A EXPRESSÃO POÉTICA DE ADEMAR MACEDO

UM ROSÁRIO DE SAUDADE...

Mãe deixou um rosário de saudade

pendurado por cima do meu peito,
as orações, não rezei nem a metade
pois rezar pra saudade não dá jeito.
Quando vejo o rosário eu vejo ela
e a saudade que hoje eu sinto dela
é, para mim, uma dor e um mistério;
pois sempre que eu visito a sua cruz
tenho visto as pegadas de Jesus
junto a cova de mãe, no cemitério.

– Ademar Macedo/RN –

A EXPRESSÃO POÉTICA DE FRANCISCO NEVES DE MACEDO/IRMÃO DE ADEMAR

“O Filho de Nobília”,

Mamãe, quase uma santa, que diria,

nesta vida se fez, lição de amor,

sempre enfrentou a vida com fervor.

doando-se aos seus filhos dia a dia.

Ela encontrou na fé toda energia...

Vinte e um filhos, paixão e muita dor,

queria ter um filho trovador,

e Deus lhe deu o que tanto queria!

Eu me fiz o poeta da família,

sou simplesmente, “o filho de Nobília”,

neste dia mamãe, quero lembrar.

À minha mãe, no céu, a gratidão!

no verso que fiz por tua inspiração.

para entre muitas mães te eternizar.

(Macedo, Francisco Neves / Natal / RN)

A EXPRESSÃO POÉTICA DO PROFESSOR JANILSON DIAS DE OLIVEIRA

Yo soy

Soy dida, soy paz soy amor
Soy espíritu, soy materia
Soy planicie, soy cratera
Soy rosa, soy espina soy flor.

Soy la fuente que murmura
Soy una estrella candente
Soy el viento que susurra
Soy mago, soy brujo, sou vidente.

Soy la síntesis de los senrtimientos profundos
Soy la superación del dolor
Soy la fuerza que mueve el mundo
Soy vida, soy paz soy amor.