Amo de paixão a minha cidade!
Poeta Francisco Cândido
Currais Novos é “minha” cidade. É a cidade onde eu nasci. Aliás, eu
nasci mesmo foi na sua zona rural, o povoado Boa Vista e aos 14 anos eu
vim morar aqui, no bairro do Brejo, atual Professor Gilberto Pinheiro.
Amo de paixão essa cidade. Ela é linda, com ruas e avenidas largas,
espaçosas. Parece sempre nova, alegre, charmosa, contraditória e
ousada...
Amo as coisas estranhas
dessa cidade cosmopolita. É a capital da xelita. É a terra de
Sant’ana,mas o Cristo é o Rei de todos os curraisnovenses. É a princesa
do Seridó, mas para se morar ela é a rainha.
Amo a sofisticação da
cidade, amo as meninas que vestem as modas mais sofisticadas do mundo,
amo essa postura monárquica do curraisnovense que vence pelo seu
espírito empreendedor, inovador, profissional e amador...
Amo a
Currais Novos multicultural e multirracial e sua aceitação incondicional
e sem preconceito dos que chegam a ela e foram tantos, na época áurea
das minerações, do ouro, do ouro branco e dos encantos de seus carnavais
de outrora.
Enfim, amo tudo de Currais Novos. E por amor
aceito suas qualidades e seus defeitos, suas vantagens e desvantagens.
Quero escrever sobre ela, passar minhas emoções, compartilhar com outros
que lhe dedique idêntico amor.
Para quem escrever? Para
aqueles que também amam essa cidade feita de amor e de maldade porque
"Só quem ama é capaz de ouvir e entender estrelas", como disse o nosso
Olavo Bilac.
Um dia eu me deixei transbordar de tanto amor e, em
pensamento, subi na Pedra do Cruzeiro e escrevi esse poema, lembrando ao
seu povo, meus irmãos, que essa cidade sou eu:
Essa cidade sou eu
Por amor, desafiei a dor e a cidade.
Sem maldade, abri a porteira do curral.
Não quis ser o maioral da liberdade,
Mas bradei em alta voz: Fui! Tchau!...
Subi na pedra solitária do cruzeiro
E lá do alto à cidade alegre cantei.
Gritei e zoei para o mundo inteiro:
Em fim, essa cidade sou eu, te avisei!
Em espírito, visitei a mineração,
A solidão, impiedosa, bateu a porta
E minha alma ficou torta de aflição
A emoção desse lugar é o que importa.
Muito além, eu vi o meu Totoró,
Monumento a beleza da natureza,
Imponente e altaneiro como ele só,
Símbolo de incontestável pureza.
Totoró, meu xodó, tem dó de mim!
Leva-me para o alto de sua alteza.
Essa alegria em mim não pode ter fim
Manda embora essa áspera tristeza.
Do cruzeiro só não vi o meu amor.
Dormia um sono de princesa menina
Pequenina e sem o amor do seu amor,
No repouso me desejas e me anima.
Essa cidade sou eu, meu!
Mas ela também é você.
É do amor que não pereceu,
Vive na flor do muçambê.
Amo de paixão a minha cidade!
Poeta Francisco Cândido
Currais Novos é “minha” cidade. É a cidade onde eu nasci. Aliás, eu nasci mesmo foi na sua zona rural, o povoado Boa Vista e aos 14 anos eu vim morar aqui, no bairro do Brejo, atual Professor Gilberto Pinheiro.
Amo de paixão essa cidade. Ela é linda, com ruas e avenidas largas, espaçosas. Parece sempre nova, alegre, charmosa, contraditória e ousada...
Amo as coisas estranhas dessa cidade cosmopolita. É a capital da xelita. É a terra de Sant’ana,mas o Cristo é o Rei de todos os curraisnovenses. É a princesa do Seridó, mas para se morar ela é a rainha.
Amo a sofisticação da cidade, amo as meninas que vestem as modas mais sofisticadas do mundo, amo essa postura monárquica do curraisnovense que vence pelo seu espírito empreendedor, inovador, profissional e amador...
Amo a Currais Novos multicultural e multirracial e sua aceitação incondicional e sem preconceito dos que chegam a ela e foram tantos, na época áurea das minerações, do ouro, do ouro branco e dos encantos de seus carnavais de outrora.
Enfim, amo tudo de Currais Novos. E por amor aceito suas qualidades e seus defeitos, suas vantagens e desvantagens. Quero escrever sobre ela, passar minhas emoções, compartilhar com outros que lhe dedique idêntico amor.
Para quem escrever? Para aqueles que também amam essa cidade feita de amor e de maldade porque "Só quem ama é capaz de ouvir e entender estrelas", como disse o nosso Olavo Bilac.
Um dia eu me deixei transbordar de tanto amor e, em pensamento, subi na Pedra do Cruzeiro e escrevi esse poema, lembrando ao seu povo, meus irmãos, que essa cidade sou eu:
Essa cidade sou eu
Por amor, desafiei a dor e a cidade.
Sem maldade, abri a porteira do curral.
Não quis ser o maioral da liberdade,
Mas bradei em alta voz: Fui! Tchau!...
Subi na pedra solitária do cruzeiro
E lá do alto à cidade alegre cantei.
Gritei e zoei para o mundo inteiro:
Em fim, essa cidade sou eu, te avisei!
Em espírito, visitei a mineração,
A solidão, impiedosa, bateu a porta
E minha alma ficou torta de aflição
A emoção desse lugar é o que importa.
Muito além, eu vi o meu Totoró,
Monumento a beleza da natureza,
Imponente e altaneiro como ele só,
Símbolo de incontestável pureza.
Totoró, meu xodó, tem dó de mim!
Leva-me para o alto de sua alteza.
Essa alegria em mim não pode ter fim
Manda embora essa áspera tristeza.
Do cruzeiro só não vi o meu amor.
Dormia um sono de princesa menina
Pequenina e sem o amor do seu amor,
No repouso me desejas e me anima.
Essa cidade sou eu, meu!
Mas ela também é você.
É do amor que não pereceu,
Vive na flor do muçambê.
Poeta Francisco Cândido
Currais Novos é “minha” cidade. É a cidade onde eu nasci. Aliás, eu nasci mesmo foi na sua zona rural, o povoado Boa Vista e aos 14 anos eu vim morar aqui, no bairro do Brejo, atual Professor Gilberto Pinheiro.
Amo de paixão essa cidade. Ela é linda, com ruas e avenidas largas, espaçosas. Parece sempre nova, alegre, charmosa, contraditória e ousada...
Amo as coisas estranhas dessa cidade cosmopolita. É a capital da xelita. É a terra de Sant’ana,mas o Cristo é o Rei de todos os curraisnovenses. É a princesa do Seridó, mas para se morar ela é a rainha.
Amo a sofisticação da cidade, amo as meninas que vestem as modas mais sofisticadas do mundo, amo essa postura monárquica do curraisnovense que vence pelo seu espírito empreendedor, inovador, profissional e amador...
Amo a Currais Novos multicultural e multirracial e sua aceitação incondicional e sem preconceito dos que chegam a ela e foram tantos, na época áurea das minerações, do ouro, do ouro branco e dos encantos de seus carnavais de outrora.
Enfim, amo tudo de Currais Novos. E por amor aceito suas qualidades e seus defeitos, suas vantagens e desvantagens. Quero escrever sobre ela, passar minhas emoções, compartilhar com outros que lhe dedique idêntico amor.
Para quem escrever? Para aqueles que também amam essa cidade feita de amor e de maldade porque "Só quem ama é capaz de ouvir e entender estrelas", como disse o nosso Olavo Bilac.
Um dia eu me deixei transbordar de tanto amor e, em pensamento, subi na Pedra do Cruzeiro e escrevi esse poema, lembrando ao seu povo, meus irmãos, que essa cidade sou eu:
Essa cidade sou eu
Por amor, desafiei a dor e a cidade.
Sem maldade, abri a porteira do curral.
Não quis ser o maioral da liberdade,
Mas bradei em alta voz: Fui! Tchau!...
Subi na pedra solitária do cruzeiro
E lá do alto à cidade alegre cantei.
Gritei e zoei para o mundo inteiro:
Em fim, essa cidade sou eu, te avisei!
Em espírito, visitei a mineração,
A solidão, impiedosa, bateu a porta
E minha alma ficou torta de aflição
A emoção desse lugar é o que importa.
Muito além, eu vi o meu Totoró,
Monumento a beleza da natureza,
Imponente e altaneiro como ele só,
Símbolo de incontestável pureza.
Totoró, meu xodó, tem dó de mim!
Leva-me para o alto de sua alteza.
Essa alegria em mim não pode ter fim
Manda embora essa áspera tristeza.
Do cruzeiro só não vi o meu amor.
Dormia um sono de princesa menina
Pequenina e sem o amor do seu amor,
No repouso me desejas e me anima.
Essa cidade sou eu, meu!
Mas ela também é você.
É do amor que não pereceu,
Vive na flor do muçambê.
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